Polícia Militar orienta colaboradores do Hospital Mário Covas sobre segurança preventiva

Publicado em: 15/09/2023

O Hospital Estadual Mário Covas (HEMC), gerenciado pela Fundação do ABC em parceria com o Governo de São Paulo, realizou em 12 de setembro uma palestra com Fábio Henrique Marotti, Comandante da 4ª Companhia – 10º Batalhão da Polícia Militar. O objetivo foi orientar colaboradores da instituição sobre segurança pessoal.

O encontro foi aberto pelo diretor-geral do HEMC, Dr. Adilson Cavalcante. “No hospital e na saúde, a prevenção é um assunto discutido diariamente, seja contra infecções, doenças, quedas ou acidentes de trabalho. Hoje falaremos de uma prevenção um pouco diferente: da nossa segurança, da precaução no nosso dia a dia. Então, nada mais apropriado do que trazer pessoas que entendem do assunto. Prevenir é sempre melhor do que tratar”, disse.

Segundo o Capitão da PM, Fábio Henrique Marotti, para a corporação é muito mais interessante que se tenha a prevenção, ou seja, que o crime não aconteça, do que agir posteriormente. “Isso evita gasto público e horas de trabalho. Consigo direcionar meus homens e mulheres para aquilo que realmente importa. Temos uma procura muito grande. Os nossos meios são finitos e as demandas, infinitas”, explicou.

O palestrante orientou que a segurança pública é, sim, um dever do Estado e um direito do cidadão, mas, ao mesmo tempo, uma responsabilidade pessoal de todos, como dita a Constituição Federal. A explicação guarda relação com a necessidade de as pessoas comunicarem as ocorrências de crimes às autoridades, contribuindo com o planejamento de ações de melhoria. Nestes casos, a elaboração de boletins de ocorrência faz a diferença. Isso porque, mesmo quando o crime não se concretiza, a tentativa também deve ser registrada, contribuindo para uma análise mais precisa das áreas de risco.

PREVENÇÃO PRIMÁRIA

Um dos tópicos mais importantes abordados foi o conceito de prevenção primária, definido como “conjunto de posturas ou iniciativas pessoais adotadas para não ser vítima de crimes”. São atitudes como não usar aparelhos eletrônicos em via pública. Os telefones móveis, por exemplo, são disparadamente os objetos mais roubados ou furtados por bandidos: o montante é maior do que todos os outros itens somados. Isso se dá pelo alto valor agregado do aparelho e por permitir fraudes em nome do seu proprietário.

Outra questão são os desafios que a comunidade enfrenta na percepção de segurança. Mesmo com índices de criminalidade em queda, muitas pessoas ainda se sentem inseguras. O comandante explica que a sensação de segurança é influenciada por vários fatores, incluindo a divulgação de notícias de crimes na imprensa e a sensação pessoal de vulnerabilidade. É fundamental que a população entenda as medidas de prevenção e a realidade das taxas de crime para ter uma visão mais precisa da segurança local.