Tendo como meta de governo a reestruturação da saúde de Jundiaí, o novo prefeito Pedro Bigardi visitou na manhã de 17 de janeiro as obras do Hospital de Clínicas de São Bernardo em companhia do secretário da Pasta, Cláudio Miranda, e do prefeito Luiz Marinho. O objetivo foi conhecer as ações que viabilizaram os investimentos no empreendimento, que será gerido por FUABC-FMABC e cuja primeira etapa será inaugurada em abril próximo.
“Nos encontros que fizemos com a população, detectamos a necessidade de reestruturar o sistema de saúde assim como fez São Bernardo, para depois construir um novo hospital”, disse Pedro Bigardi. “O modelo atende às expectativas do nosso município, com as devidas adequações. Além da reestruturação na saúde, a humanização do atendimento é um diferencial que está funcionando em São Bernardo e também será implantada em Jundiaí”, afirmou.
Sustentabilidade
Secretária de Planejamento da cidade do Interior, Daniela da Câmara elogiou o projeto de sustentabilidade do Hospital de Clínicas. “Há luz natural em todas as alas, com a preocupação de janelas instaladas nas UTIs que humanizam a estadia do paciente. Além do reaproveitamento da água e também o uso da energia gerada na freada dos elevadores”, comentou. O secretário de Saúde, Cláudio Miranda, destacou a amplitude das salas de cirurgia e da RPA (Recuperação Pós-Anestesia). O grupo foi integrado também pelo diretor Gerson Vilhena e pelo presidente da Câmara de Jundiaí, Gerson Sartori, além do secretário de Saúde de São Bernardo, Arthur Chioro.
O futuro HC tem 36 mil metros quadrados de área construída e conta com três blocos de 11 andares. Serão 293 leitos, dos quais 197 de internação para adultos e crianças, 60 de UTI, 29 leitos de recuperação anestésica e sete destinados ao hospital-dia, utilizado por pacientes que passam o dia na unidade em tratamento e retornam para casa. Por mês, o HC terá capacidade para cerca de 10 mil consultas e 1.500 internações.
Com 85% das obras concluídas, o hospital será especializado em atender casos graves, como de neurocirurgia, cirurgia vascular e traumaortopedia. A capacidade estimada é de realizar mensalmente 1.500 cirurgias, 80% das quais de alta complexidade.
