Presidente da FUABC e diretor da FMABC serão empossados dia 23

Publicado em: 17/01/2014

Indicado por São Caetano, Marco Antonio Santos Silva assume a Fundação do ABC, enquanto Adilson Casemiro Pires iniciará segundo mandato à frente da Faculdade de Medicina do ABC

Fundação do ABC e Faculdade de Medicina do ABC organizam em 23 de janeiro (quinta-feira) sessão solene para posse, respectivamente, de Marco Antonio Santos Silva e Adilson Casemiro Pires. O evento às 19h terá lugar no Anfiteatro David Uip (Av. Príncipe de Gales, 821 – Santo André), no próprio campus universitário.

Eleito em votação unânime do Conselho de Curadores da Fundação do ABC, o economista e administrador Marco Antonio Santos Silva será o novo comandante da FUABC para o mandato 2014-2015. Dentro da gestão tripartite da instituição, as prefeituras de Santo André, São Bernardo e São Caetano se revezam na administração a cada dois anos. Indicado pelo prefeito sancaetanense Paulo Pinheiro, o futuro presidente reconhece o grande desafio neste próximo biênio. “Trata-se de responsabilidade muito grande. Vou colocar minha experiência e tudo que conheço na área de gestão, a fim de colaborar com o crescimento da instituição”, adianta Marco Antonio Santos Silva, que buscará apoio e integração da FUABC junto aos hospitais parceiros e demais unidades mantidas: “Vamos ter que trabalhar em conjunto. As mantidas são a razão da existência da Fundação do ABC e sem coesão não chegaremos a nenhum lugar”.

Presidente da FUABC entre 2012 e 2013, Mauricio Mindrisz será o novo vice-presidente. Na Secretaria-Geral permanece Dr. Jurandyr José Teixeira das Neves, ex-aluno da Faculdade de Medicina do ABC e atual secretário-adjunto de Saúde de Santo André.

Economista e administrador pós-graduado em educação, Marco Antonio Santos Silva assumiu no início de 2013 a vice-Presidência da Fundação do ABC. Secretário de Governo do prefeito Paulo Pinheiro, o gestor da FUABC traz na bagagem quase 40 anos de experiência empresarial e 19 anos à frente da USCS – 15 anos como diretor e outros 4 como vice. Esteve à frente de todo o processo que permitiu transformar o instituto isolado IMES em Universidade de São Caetano do Sul.

Após passagem como vice-presidente da FUABC, Marco Antonio Santos Silva reconhece o papel estratégico da instituição junto às cidades parceiras: “A participação da Fundação do ABC é extremamente relevante e colabora muito na qualificação dos serviços municipais. Graças a essa qualidade, a instituição hoje se tornou imprescindível na gestão da saúde em todos os municípios em que atua”.

Com perfil filantrópico e dedicada integralmente ao ensino, pesquisa e à assistência à saúde, a Fundação do ABC disponibiliza praticamente 100% da capacidade instalada a serviço do Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje a FUABC é mantenedora de 15 hospitais, 3 AMEs e 2 pronto-socorros, além da Faculdade de Medicina do ABC e de uma Central de Convênios que administra mais 40 planos de trabalho específicos – incluindo todas as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) de Santo André, São Bernardo, Mauá e Franco da Rocha.

Em 2012, quando completou 45 anos de atividades, a instituição registrou quase 9 milhões de consultas e atendimentos, além de 16 milhões de exames e procedimentos. Hoje são mais de 15 mil funcionários nos quadros da FUABC e o orçamento previsto para 2014 é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão.

Investimento e qualificação docente
A votação expressiva que manteve o cirurgião torácico Adilson Casemiro Pires à frente da Faculdade de Medicina do ABC não deixou dúvidas. Alunos, corpo docente e comunidade acadêmica em geral mostraram-se satisfeitos com os rumos que a instituição tomou a partir de 2010, quando o médico assumiu a Diretoria e deu início à modernização da gestão, que passou – como o próprio diretor descreve – de administração “pessoa-dependente” para o modelo “processo-dependente”.

“Se um gestor ou até mesmo o diretor deixar hoje a faculdade, os trabalhos seguem. A instituição não para. Até então, a gestão estava vinculada às chefias dos setores. Tudo ficava centralizado nas mãos de poucas pessoas. Hoje temos administração moderna, baseada em processos, o que imprime agilidade à instituição, melhor divisão de tarefas e organização, assim como eficiência, que permitiu duplicarmos a receita em menos de 4 anos”, ressalta o diretor reeleito, que terá a seu lado para o mandato 2014-2017 o vice-diretor Dr. Fernando Luiz Affonso Fonseca, atual coordenador de Graduação e do curso de Gestão em Saúde Humana.

Pires foi reconduzido ao cargo em reunião extraordinária da congregação acadêmica da Faculdade de Medicina do ABC. O diretor teve 37 dos 38 votos – sendo que um foi em branco.

Entre os destaques do primeiro mandato estão a diversificação e aumento das receitas, assim como o equilíbrio das finanças da instituição. “Hoje atingimos equilíbrio econômico-financeiro e administrativo, mas não foi fácil colocar a ‘casa’ em ordem. Há 4 anos, a receita acadêmica representava cerca de 70% da receita total da Faculdade de Medicina do ABC. Éramos completamente dependentes das mensalidades dos alunos, com muito pouco recurso para investimentos e novos projetos. Hoje a receita acadêmica representa apenas 30% do total. Realizamos incentivo importante na área de pesquisa clínica e crescemos na prestação de serviços e na assessoria em saúde. Além disso, aumentamos a Pós-graduação e as parcerias com instituições nacionais e internacionais para capacitação profissional. Também iniciamos atendimentos no campus por meio de operadoras de saúde. Graças à essa diversificação de serviços, a instituição cresceu. Saímos de orçamento anual da ordem de R$ 30 milhões para administramos hoje cerca de 70 milhões.

Para os próximos 4 anos os esforços estarão focados na área acadêmica – principalmente na qualificação docente. “Buscaremos aperfeiçoar a qualidade dos saberes ensinados na FMABC. Continuaremos a investir em melhorias na ambiência e no parque tecnológico, assim como em novos
laboratórios e salas de aula. Mas nosso foco será mesmo na qualificação docente, pois queremos cursos ainda melhores. Também vamos aumentar as vagas do Programa de Residência Médica, que hoje conta com quase 400 médicos, e ampliar o Lato Sensu, com novos cursos e conhecimentos, em sintonia com os avanços nas áreas de saúde e com as necessidades observadas no mercado de trabalho”, adianta Adilson Casemiro Pires.

O projeto para adequação da instituição como centro universitário terá continuidade e entre as ações previstas para 2014 está o aumento de 50 vagas no curso de Medicina e a abertura de duas novas graduações: Tecnologia em Gestão Hospitalar e Tecnólogo em Radiologia.