Serviço da FMABC atende mais de 250 pacientes na área de doença de Parkinson

Publicado em: 12/04/2024

Ambulatório oferece atendimento gratuito a pacientes do Grande ABC

 

A FMABC mantém um serviço especializado no cuidado aos pacientes de Parkinson há mais de 18 anos

O dia 11 de abril foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde como a data para celebrar a conscientização contra a doença de Parkinson. Em número de casos, trata-se da segunda maior patologia degenerativa do sistema nervoso central, com uma estimativa de 4 milhões de pacientes no mundo e cerca de 200 mil deles no Brasil.

Caracterizada pelos tremores com o corpo em estado de repouso, rigidez muscular, instabilidade postural e lentificação dos movimentos, a doença não tem cura, e a expectativa é de que o número de casos seja ainda maior nas próximas décadas, por conta do envelhecimento da população.

No entanto, a doença de Parkinson conta com tratamento, que permite melhorar a qualidade de vida e uma rotina ativa para seus pacientes. Na região do Grande ABC, o serviço de referência é o Ambulatório de Distúrbios de Movimento do Centro Universitário FMABC, que atende mais de 250 pacientes com a doença.

O serviço é especializado no cuidado aos pacientes de Parkinson há mais de 18 anos, e atende os casos que são encaminhados pelas unidades básicas de saúde da região. Por conta disso, a integração entre os especialistas do ambulatório e os profissionais da atenção primária é considerada fundamental.

No ambulatório da FMABC os pacientes são atendidos por profissionais de diversas áreas, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e fonoaudiólogos. Essa abordagem multidisciplinar permite que o caso seja tratado em várias frentes em busca da desaceleração da doença.

Apesar das dificuldades trazidas pela doença de Parkinson, Dra. Margarete de Jesus Carvalho, coordenadora do ambulatório de Distúrbios de Movimento, explica que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado costumam trazer efeitos bastante positivos na vida dos pacientes.

“Apesar da doença não ter cura, é possível fazer com que ela não avance tão rápido. Os medicamentos correspondem a cerca de 40% do tratamento. O resto cuidamos com a abordagem multidisciplinar, que ajuda a determinar os próximos passos no cuidado ao paciente e faz com que ele consiga viver bem, apesar das limitações”, explica a neurologista.