UPA Central de Santos atinge marca de 300 mil consultas médicas

Publicado em: 06/06/2017

A Unidade de Pronto Atendimento Central de Santos atingiu em 2 de junho a marca de 300 mil consultas médicas realizadas. Porta de entrada para casos de urgência e emergência no município, unidade é gerenciada pela Central de Convênios da Fundação do ABC desde a inauguração, em janeiro de 2016, quando substituiu com vantagens o antigo Pronto-Socorro Central.

Porta de entrada para casos de urgência e emergência do município, unidade é gerenciada pela Fundação do ABC desde a inauguração, em janeiro de 2016

Em quase um ano e meio de serviços prestados à população, a UPA Central de Santos contabiliza, além das consultas médicas, total de 297.606 exames laboratoriais, de raio x e de eletrocardiograma. No campo dos procedimentos, como inalação, sutura, imobilização e curativos, foram 50.477 no período. Em comparação com o PS Central, a UPA atende praticamente o dobro de pacientes. Em 2015, o antigo PS contabilizou 109.903 atendimentos, contra a média de 200.000 por ano na nova UPA.

Além da questão quantitativa, a Unidade de Pronto Atendimento Central tem batido todas as metas qualitativas, conforme números apresentados em 31 de maio, durante audiência pública na Câmara Municipal de Santos. “Conseguimos atingir as metas contratuais em 100% no primeiro quadrimestre de 2017, tanto em relação ao volume de pacientes atendidos como nas questões relacionadas à satisfação dos usuários. Toda a equipe da unidade está de parabéns, pois tem trabalhado muito para dar conta do grande volume de pacientes que têm buscado a UPA”, ressalta a gerente da unidade, Zilvani Guimarães, que detalha: “Quando assumimos a UPA, o planejamento era para realizar, em média, 600 atendimentos por dia. Entretanto, com o fechamento de hospitais na região, hoje a demanda na unidade está muito acima do pactuado e muitas vezes chegamos a atender entre 800 e 900 pacientes em um único dia”.

Cerca de 70% dos pacientes atendidos são munícipes de Santos. Os demais são usuários de cidades vizinhas, que buscam assistência no equipamento de saúde da Vila Mathias. Dados registrados em maio deste ano indicam que, do total de 17.211 atendimentos realizados no mês, 69% foram para pacientes de Santos, 18% de São Vicente, 2% para Cubatão, 2% para Praia Grande e 1% para o Guarujá.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Apesar do aumento de demanda observado nos últimos meses, a grande maioria dos atendimentos ocorre dentro do tempo preconizado pelo Sistema HUMANIZASUS de Classificação de Risco. A partir dessa metodologia de trabalho, os pacientes são classificados conforme a gravidade do caso. Dessa forma, os usuários não são atendidos por ordem de chegada, mas sim pela intensidade do quadro clínico – ou seja, são priorizados casos de sofrimento intenso, com risco de morte ou de ter o quadro agravado.

Ao chegar à unidade, os usuários passam por avaliação prévia com enfermeiros capacitados e são classificados por cores, que determinam a gravidade: vermelha (prioridade zero) = emergência; amarela (prioridade 1) = urgência; verde (prioridade 2) = não urgente; e azul (prioridade 3) = baixa complexidade.