UPA Central de Santos passa por reforma, ganha nova recepção e mobiliário

Publicado em: 20/12/2019

Secretário municipal de Saúde, Fábio Ferraz esteve em visita à UPA em 19 de dezembro

Os corredores, consultórios e salas da UPA Central de Santos receberam pintura e diversas melhorias que tornaram a unidade de urgência e emergência mais agradável e humanizada. A área de recepção foi remodelada com a ampliação e troca do balcão, as paredes ganharam adesivos com imagens de Santos e de munícipes e foram adquiridas e instaladas novas longarinas (conjuntos de cadeiras).

A pintura com tinta lavável contemplou também as salas de emergência, observação feminina e masculina, pediátrica e de curta permanência, entre outros espaços. Houve ainda a colocação de azulejos nas bancadas, novas pias em consultórios e troca de poltronas. No subsolo, foi construído um novo necrotério e está em fase de conclusão a central de material esterilizado (CME).

As benfeitorias tiveram início em novembro e a previsão para conclusão é final de janeiro, com investimento de R$ 59.500,00 nas reformas (material e mão de obra) e R$ 36.440,00 na compra de mobiliário, totalizando R$ 95.940,00.

NÚMEROS

A UPA Central de Santos foi inaugurada em janeiro de 2016 e conta hoje com total de 143 colaboradores. Somente no âmbito assistencial são 6 médicos clínicos no plantão diurno, 2 pediatras e 1 ortopedista, além de dentista, técnicos de gesso e de raio-x, auxiliares de farmácia e de saúde bucal, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

Em quase quatro anos de serviços prestados à população, a UPA Central de Santos contabiliza cerca de 750 mil consultas médicas, além de exames laboratoriais, de raio x e de eletrocardiograma, assim como procedimentos de inalação, sutura, imobilização e curativos, entre outros.

AMPLIAÇÃO DE SERVIÇOS

Desde 6 de novembro, a remoção de pacientes da UPA Central para exames ou transferências hospitalares é realizada por ambulância tipo UTI de uma empresa contratada. O investimento mensal é de R$ 24.500,00, incluindo condutor. Além disso, houve ampliação da equipe médica e de enfermagem para realização das remoções. “Com isso, a gente está conseguindo melhorar o tempo de atendimento e a satisfação dos usuários aqui da UPA”, destaca o secretário municipal de Saúde, Fábio Ferraz, que esteve em visita à UPA em 19 de dezembro.

Por dia, são realizadas de 14 a 15 remoções de pacientes na UPA Central (mais de 400/mês). Antes, o trabalho era feito pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que agora tem maior disponibilidade dos recursos para os chamados de urgência e emergência recebidos pela central 192.

“O início do serviço próprio de ambulância foi um grande avanço, pois passamos a ter maior agilidade nas transferências dos pacientes a partir de vagas cedidas pela Central de Regulação Municipal. Outro ponto importante foram mudanças recém-implantadas nos processos de trabalho, que têm garantido a redução expressiva do tempo de espera para os atendimentos, especialmente dos pacientes classificados como azuis, que são aqueles casos não graves”, detalha a gerente da unidade, Zilvani Guimarães.

A fim de ordenar os atendimentos, garantir qualidade, agilidade e segurança à assistência, a UPA Central de Santos trabalha com Sistema de Classificação de Risco – medida que visa assegurar que pacientes em sofrimento intenso, com risco de morrer ou com quadro clínico agravado sejam atendidos com prioridade. Ou seja, o atendimento não ocorre por ordem de chegada, mas sim conforme a gravidade do quadro clínico. Ao chegar à UPA, os usuários passam por avaliação prévia com enfermeiros capacitados e são classificados por cores, que determinam essa gravidade: vermelha (prioridade zero) = emergência; amarela (prioridade 1) = urgência; verde (prioridade 2) = não urgente; e azul (prioridade 3) = baixa complexidade.