Egressos de Enfermagem elogiam formação na Medicina ABC

Postado por Eduardo Nascimento em 23/set/2016 -

Não foi por acaso que o curso de Enfermagem da Faculdade de Medicina do ABC conquistou nota máxima 5 na mais recente edição do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – o ENADE –, do Ministério da Educação. A qualidade do ensino, a formação ampla, o enfoque prático e a preocupação com a humanização no atendimento são marcas da graduação da FMABC, que têm impulsionado a carreira de boa parte dos egressos, tanto na área acadêmica, em cursos de pós-graduação e residência, como no âmbito profissional.

Ex-aluna Thaís Gassi, que se formou em 2015 no curso de Enfermagem

Ex-aluna Thaís Gassi, que se formou em 2015 no curso de Enfermagem

Entre os muitos ex-alunos que entram em contato para relatar a trajetória profissional está Thaís Gassi, que se formou em 2015 e atualmente cursa residência de Enfermagem Cardiovascular no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. “Gostaria de parabenizar a todo o corpo docente da FMABC. Agora, durante as aulas da residência, pude notar que coisas que aprendi na faculdade eram novidade para muitos dos residentes, como eletrocardiograma, ritmos de parada, fisiologia, medicamentos e síndromes isquêmicas, por exemplo. São coisas que fui preparada pelos professores de nossa instituição. Fiquei feliz também com meu desempenho na primeira avaliação de prática da residência. A enfermeira coordenadora do setor disse que recebi muitos elogios em relação à minha sistematização da assistência de enfermagem, especialmente na anotação, pois trabalho como enfermeira assistencial, assumindo cuidados integrais, e em relação à evolução e anotação de feridas, bem como na realização de curativos”, revela a ex-aluna, que acrescenta: “Reconheço que me esforcei para isso, porém, reconheço ainda mais que foi o corpo docente da Enfermagem que me deu toda a base, recursos e conhecimentos necessários para todas essas conquistas, desde a classificação na residência até minha atuação com enfermeira”, garante Thaís Gassi.

ENSINO DIFERENCIADO

Instalado na FMABC em 1999, o curso de Enfermagem se destaca pelo projeto pedagógico diferenciado, que privilegia a qualidade do ensino por meio de docentes altamente qualificados, de currículo abrangente e cuidadosamente estruturado. Além disso, são amplas as oportunidades de estágio supervisionado desde o primeiro ano da graduação, com incentivo à participação discente em projetos de pesquisa e de extensão.

“O curso de Enfermagem procura inovar suas ações pedagógicas continuamente, a fim de garantir formação austera e consistente. Há preocupação constante em atender às demandas de mercado, que exige um profissional qualificado tanto para a assistência como para a gestão, em todos os níveis de atenção”, afirma a professora do curso de Enfermagem, Ana Maria Marcondes Fiorano, que completa: “É uma enorme satisfação receber o carinho de volta dos alunos. Procuramos sempre manter uma relação próxima, pois estamos com eles em sala de aula e nos estágios. Compartilhamos experiências e trocamos conhecimentos. Convivemos intensamente por quatro anos e buscamos construir relações além daquela professor-aluno. Alguns permanecem conosco na pós-graduação e residência, outros como monitores ou dando continuidade em projetos de extensão. A cada bom resultado em processos seletivos que participam, temos a certeza de que estamos no caminho certo. Mas o melhor mesmo é perceber como são grandes nossos ex-alunos, excelentes profissionais e pessoas admiráveis. A gratidão e o reconhecimento são virtudes que nos tornam mais humanos, mais felizes”, considera Fiorano.

Captação de órgãos rende troféu a equipes do Hospital Irmã Dulce

Postado por Eduardo Nascimento em 23/set/2016 -

O emprenho do Hospital Municipal Irmã Dulce na captação de órgãos e de potenciais doadores foi reconhecido como um dos melhores no Estado de São Paulo e na região pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) da Escola Paulista de Medicina. Os resultados renderam um troféu às equipes de Praia Grande. A premiação visa registrar o desempenho dos colaboradores e incentivar a manutenção das ações.

Premiação foi entregue a equipes que atuam na Unidade de Terapia Intensiva Adulto

Premiação foi entregue a equipes que atuam na Unidade de Terapia Intensiva Adulto

A intensificação na identificação de possíveis doadores em morte encefálica teve início em maio de 2010, quando profissionais passaram por capacitação específica para a notificação e captação de doadores de órgãos e tecidos. Segundo a médica Maria Odila Gomes Douglas, assistente técnica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto e presidente da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Irmã Dulce, neste semestre o Hospital Municipal promoverá novo ciclo de capacitação de equipes. “Para continuarmos com resultados eficientes e obtermos o reconhecimento estadual, é preciso contarmos com uma equipe multidisciplinar qualificada”, garante.

As dificuldades peculiares a todos hospitais surgem no momento do diagnóstico de morte encefálica, em razão da situação emocional do familiar do doador, que muitas vezes não autoriza o procedimento. De acordo com a coordenadora de Enfermagem da UTI Adulto do HMID, enfermeira Maria Eliza Prado Monteiro, a conscientização da família é fundamental. Especializada em diagnóstico de morte encefálica e manutenção hemodinâmica de potenciais doadores, Eliza defende que uma ampla campanha seria importante. “O ideal é que já haja um entendimento da sociedade para que, quando algo ocorrer, esteja clara a vontade do doador para a família”, destaca.

Um doador falecido pode beneficiar mais de 12 pessoas com os seguintes órgãos: córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, ossos, pele e artérias. Para a retirada, é preciso que a morte encefálica seja confirmada em dois testes clínicos, além de confirmação por exames feitos por profissionais da Secretaria Estadual de Saúde. A doação só é autorizada quando existe consenso na família. Para isso, familiares passam por entrevista e assinam protocolo de doação. Finalmente, para ser doador não é preciso registrar a vontade em cartório nem fazê-la constar em documentos pessoais – basta avisar a família.

Alunos da Medicina ABC conquistam bicampeonato na “50ª Intermed”

Postado por Eduardo Nascimento em 16/set/2016 -

Após o título inédito de campeão geral na Intermed 2015, os alunos da Faculdade de Medicina do ABC acabam de conquistar o bicampeonato da competição, cuja 50ª edição ocorreu em Barretos, no interior de São Paulo, entre os dias 3 e 10 de setembro. Na sexta-feira, dia 9, a FMABC sagrou-se campeã geral antecipada, atingindo 117 pontos no total. Com 98 pontos, a Escola Paulista de Medicina ficou em segundo lugar, seguida pela Medicina USP, com 79 pontos.

FMABC sagrou-se campeã geral antecipada, atingindo 117 pontos no total

FMABC sagrou-se campeã geral antecipada, atingindo 117 pontos no total

Para sagrar-se campeã geral da maior e mais tradicional competição entre escolas médicas, a FMABC precisou superar outras 10 faculdades de medicina do Estado. “O primeiro final de semana da 50ª Intermed foi muito bom para nossa faculdade. Garantimos o primeiro lugar no atletismo feminino e vencemos jogos importantes, como o futsal masculino, que goleou Taubaté, a campeã de 2015. Ao longo da semana obtivemos resultados expressivos, como o segundo lugar geral na natação. Houve também muita emoção, com gol marcado restando menos de um segundo no futsal feminino, vitórias e derrotas nos pênaltis, placares apertados no basquete e partidas memoráveis no tênis de mesa e beisebol”, enumera o diretor de Marketing da Associação Atlética Acadêmica Nylceo Marques de Castro (AAANMC), José Maurício Terci de Abreu, que acrescenta: “Tudo isso, sem dúvidas, fez com que a Medicina ABC chegasse a incríveis sete finais e três títulos. As modalidades campeãs de 2016 foram o beisebol, com vitória sobre Ribeirão, que jogava em casa, o vôlei feminino, tetracampeão e que não perdeu nem sequer um set, e o futsal masculino, que se mostrou gigante ao longo da competição. No primeiro final de semana de competições, o atletismo feminino já havia sido campeão, com direito a muitos recordes”.

Ao longo da semana de jogos, estima-se que mais de 3 mil estudantes das 11 faculdades participantes estiveram em Barretos competindo ou simplesmente torcendo. Pelo menos 460 alunos e ex-alunos da Medicina ABC marcaram presença na Intermed – sendo 315 atletas, divididos nas cerca de 20 modalidades em disputa. Ao todo foram quatro medalhas de ouro (atletismo feminino, beisebol, vôlei feminino e futsal masculino), seis de prata (basquete masculino, futsal feminino, natação feminina, tênis de mesa feminino e masculino e xadrez) e uma de bronze (vôlei masculino). “Com tantos resultados expressivos, o caneco se tornou realidade e a FMABC sagrou-se bicampeã da Intermed. A AAANMC agradece e parabeniza a todos os atletas e ex-atletas que tornaram possível a conquista do tão sonhado bicampeonato. Que a temporada 2016-2017 seja repleta de treino, suor e vitórias. Agora, vamos com tudo em busca do tri”, garante o aluno José Maurício Terci de Abreu.

Nas redes sociais, o diretor da Faculdade de Medicina do ABC e professor titular de Cirurgia Torácica, Dr. Adilson Casemiro Pires, não conteve a emoção: “Eu achei que conhecesse de coração, mas não! É demais saber que vencemos a Intermed pelo segundo ano consecutivo. Saber que temos notas máximas no Enade, na avaliação do MEC e no Guia do Estudante. É muito orgulho para um coração que não cansa de bater pela FMABC”, declarou o diretor.

Além das três primeiras colocadas – FMABC, EPM e USP –, também competiram na 50ª Intermed a Faculdade de Medicina da Unesp-Botucatu, Faculdades de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Faculdade de Medicina da Fundação Lusíada de Santos, Faculdades de Ciências Médicas de Ribeirão Preto (USP), Faculdade de Medicina de Taubaté, Faculdade de Medicina da PUC-Campinas, Faculdade de Medicina Santo Amaro e Faculdade de Medicina de Sorocaba.

Hospital Irmã Dulce realiza neurocirurgia inédita com paciente acordado

Postado por Eduardo Nascimento em 16/set/2016 -

O Hospital Municipal Irmã Dulce de Praia Grande realizou pela primeira vez uma cirurgia cerebral em que o paciente foi mantido acordado durante a retirada de um tumor de seis centímetros na região temporal. O homem de 44 anos teve alta da Unidade de Terapia Intensiva em 26 de agosto. Realizado 10 dias antes, o procedimento permitiu ao paciente responder a perguntas e a estímulos com o crânio aberto, durante a execução, com objetivo de mapear os locais que podiam ser tocados, a fim de não comprometer áreas importantes do sistema nervoso central.

Feita com recursos do SUS, procedimento custaria em torno de R$ 100 mil em hospitais particulares devido à alta complexidade

Feita com recursos do SUS, procedimento custaria em torno de R$ 100 mil em hospitais particulares devido à alta complexidade

A cirurgia teve início às 10h, durou oito horas e envolveu mais de 10 profissionais. De acordo com o neurocirurgião Imero Silva Couto, o tumor estava próximo à região da linguagem e da comunicação, de modo que foi preciso usar equipamentos de neuronavegação e neuroestimulação para preservar a fala e a consciência. “Com a estimulação, foi possível realizar os testes e mapear o cérebro para avaliar a extensão do tumor e retirá-lo sem comprometer as regiões sensíveis”, ressaltou.

Segundo o médico, depois da operação havia a probabilidade de uma reação que expunha a vida do paciente a sério risco em razão de um possível inchaço do cérebro, o que demandaria outros procedimentos delicados. Para Couto, que coordena a equipe de Neurocirurgia no HMID, a cirurgia foi bem-sucedida, já que o paciente saiu conversando do Centro Cirúrgico, sem apresentar qualquer alteração de comportamento, da fala ou outro sentido, além de ter superado reações pós-cirúrgicas mais sérias.

ALTA PRECISÃO

Segundo a anestesista que participou da cirurgia, Lívia Albergaria, a técnica é empregada em poucos lugares no mundo, porque utiliza equipamento de alta tecnologia e, pelo risco e precisão dos comandos, representa um desafio para toda a equipe. “Foi feita uma craniotomia (abertura do crânio) com o paciente em sedação. Quando o cirurgião avisou que iria iniciar os testes, retirei a medicação para que o paciente pudesse ser acordado e conversar conosco. Não sentiu dor em momento algum. Depois dos testes, o paciente foi novamente sedado e voltou a dormir. No final da cirurgia, o acordamos e ele conversou normalmente, sem nenhuma sequela, um resultado pós-cirúrgico que impressiona”, destacou.

Paciente de 44 anos teve alta da Unidade de Terapia Intensiva e se recupera bem

Paciente de 44 anos teve alta da Unidade de Terapia Intensiva e se recupera bem

Os testes linguísticos para verificação da normalidade da fala envolveram perguntas sobre o nome completo, contagem progressiva e regressiva de um a 10, cálculos simples compatíveis com o conhecimento do paciente, repetições de frases e reconhecimento de objetos como relógio, celular etc.

Ainda conforme a anestesista, nos momentos da neuroestimulação, que utiliza sinais elétricos, quando se percebia que o paciente não conseguia articular bem a fala, marcava-se os locais a serem preservados. “A preocupação foi retirar somente o tecido que continha a neoplasia e não afetar nenhum tecido sadio. O paciente ficou o tempo todo confortável e não sentiu dores. Usei medicações que garantiram um campo operatório ideal para que o neurocirurgião realizasse seu trabalho com sucesso”, completou Lívia Albergaria.

Pela alta complexidade, um procedimento semelhante na rede privada demandaria custo estimado em mais de R$ 100 mil. No entanto, o diretor técnico do Complexo Hospitalar, Dr. Airton Gomes, ressaltou que a cirurgia foi realizada exclusivamente com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). “Com uma equipe técnica altamente especializada, foi possível oferecer assistência de alto nível ao paciente, assegurando que houvesse mínimo ou nenhum risco de sequelas neurológicas”, salientou.

Após deixar a UTI, enquanto se recupera, o paciente aguarda os resultados do anatomopatológico do tumor, que é um exame de tecidos para que se saiba o tratamento adequado pós-cirurgia: somente radioterapia ou quimioterapia com radioterapia.

O procedimento contou também com a intervenção do neurocirurgião Marcelo Duva. A enfermeira Elizabeth Beatriz Passio Machado, coordenadora do Centro Cirúrgico, comandou os trabalhos das equipes de Enfermagem que participaram da inédita cirurgia no HMID.

Medicina ABC tem primeiro doutorado fruto de parceria com Angola

Postado por Eduardo Nascimento em 16/set/2016 -

O primeiro doutorado fruto da parceria entre a Faculdade de Medicina do ABC e o Governo de Angola acaba de ser defendido. Sob orientação do Dr. Fernando Luiz Affonso Fonseca, a pesquisadora angolana Maria Teresa André da Conceição Vicente foi aprovada em 9 de setembro com o trabalho “Análise dos índices dos serviços de saúde prestados e qualidade nos serviços públicos e privados de Angola”. Além do orientador, a banca examinadora foi composta pelos doutores Marcelo Rodrigues Bacci, Ligia Ajaime Azzalis, Flávia de Sousa Gehrke e Renata Almeida de Souza Aranha e Silva.

Dra. Maria Teresa Vicente e orientador Dr. Fernando Fonseca

Dra. Maria Teresa Vicente e orientador Dr. Fernando Fonseca

A pesquisa teve como objetivo avaliar os índices de qualidade na gestão de saúde de Angola a partir da comparação entre uma instituição hospitalar pública e outra privada. Ao todo foram entrevistados 142 pacientes. Os resultados apontaram 50% de avaliação positiva na instituição pública angolana contra somente 7% no hospital privado. “Apesar da metade dos entrevistados elogiarem a instituição pública, acredita-se que este fato pode ser explicado devido ao baixo poder aquisitivo da população de Angola, sendo difícil para quem só consegue usar o serviço público, comparar com algum serviço de melhor qualidade”, considerou Maria Teresa Vicente, que completa: “O desenho deste estudo não permite uma generalização das evidências encontradas. Mesmo com a metade dos respondentes satisfeitos, a instituição pública não mostrou ter maior eficiência técnica que a instituição particular”.

O início dos trabalhos dos alunos angolanos no doutorado da FMABC ocorreu em 2012. “Foi uma jornada bastante intensa e desgastante para os pesquisadores, mas também de grande aprendizado. Inicialmente eles vieram para o Brasil e permaneceram por cerca de seis meses para realizar todos os créditos obrigatórios. Depois, retornaram para Angola para desenvolver a pesquisa de campo, com viagens periódicas entre os dois países para acertar detalhes dos trabalhos”, descreve o orientador Dr. Fernando Luiz Affonso Fonseca, que é vice-diretor da Medicina ABC.

UMA DÉCADA DE PARCERIA

A parceria entre a FMABC e o Governo de Angola teve início em 2007, quando as disciplinas de Oftalmologia e Ortopedia enviaram equipes à Capital Luanda para treinamento e capacitação de médicos locais. A partir de então outras atividades e missões foram desenvolvidas, como a do curso de Enfermagem, que em 2011 viajou ao continente africano para ministrar capacitação profissional em instrumentação cirúrgica.

Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher de SBC já funciona em novo endereço

Postado por Eduardo Nascimento em 16/set/2016 -

A dona de casa Maria Ivanir de Lima, 74 anos, foi diagnosticada com osteopenia, que é a perda gradual de massa óssea, situação comum em mulheres que já enfrentaram a menopausa. Sem tratamento, o quadro pode evoluir rapidamente para osteoporose, doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas. Dona Ivanir, que mora na Pauliceia, é acompanhada pelos especialistas em climatério do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), realiza exames periódicos e tem seguido à risca as recomendações dadas pela equipe. “Continuo muito ativa, me alimento direitinho, tomo a medicação. O atendimento é excelente. Toda cidade deveria ter um serviço como o nosso. O Caism ajuda as mulheres a viverem melhor”, comentou.

Na nova sede do Caism, Rodolfo Strufaldi e Odete Gialdi

Na nova sede do Caism, Rodolfo Strufaldi e Odete Gialdi

Dona Ivanir era uma das usuárias presentes na manhã de 13 de setembro, na abertura da nova sede do Caism. A unidade funciona agora na Rua Brasil, 350, no bairro Rudge Ramos. “Está muito melhor nesse novo endereço. É mais fácil de chegar, vai facilitar a vida da gente”, avaliou. Durante 26 anos, o Caism atendeu na Rua Barão do Rio Branco, 45, no bairro Santa Terezinha, bem próximo da Avenida Prestes Maia.

A mudança já estava nos planos da Secretaria de Saúde, que procurava um local de mais fácil acesso para instalar o serviço. “O Caism é um braço importante do HMU (Hospital Municipal Universitário) e, por isso, desejávamos que estivesse mais perto fisicamente, já que muitas mulheres são atendidas nos dois serviços e há profissionais que também atuam em ambos. Isso já estava previsto dentro da ampliação e reorganização que fizemos em nossa rede”, explicou a secretária de Saúde de São Bernardo, Odete Gialdi, em visita à nova sede.

Odete destacou o papel importante do serviço para a cidade e agradeceu o compromisso e a dedicação dos trabalhadores do Caism. “A mudança de endereço é simbólica, porque nos possibilita rever também a nossa forma de cuidar e melhorar sempre. Isso tem acontecido em toda a rede. Com a parte estrutural estabilizada, estamos investindo na qualificação dos processos de trabalho. E é por isso, e não apenas pelas obras que realizamos, que a população reconhece os avanços na nossa Saúde”.

O Caism é referência para os casos de média e alta complexidade encaminhados pela Atenção Básica e oferece atendimento em 14 subespecialidades médicas ligadas à saúde feminina, como oncologia ginecológica, mastologia e reprodução humana. Em média, são realizados de 3.800 a 4.000 atendimentos ambulatoriais por mês, além de 300 biópsias e 200 pequenas cirurgias. O centro também abriga o Programa de Atenção à Violência e Abuso Sexual (Pavas).

O coordenador médico do Caism, Rodolfo Strufaldi, que atua no serviço desde a inauguração há 26 anos, ressaltou que a nova sede possibilitará atender às usuárias com mais conforto. “Temos mais espaço, o número de consultórios aumentou de 18 para 23, o que beneficia também os nossos 60 trabalhadores. É um momento importante para a história do serviço, uma conquista”, afirmou.

Em 26 anos de atividades, o Caism já atendeu cerca de 160 mil mulheres. Os encaminhamentos são feitos pelas 34 Unidades Básicas de Saúde do município. O centro funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

Unidades da Fundação do ABC terão manual de padronização para a área de Enfermagem

Postado por Eduardo Nascimento em 09/set/2016 -

A Diretoria de Qualidade da Fundação do ABC programou para 16 de setembro o terceiro encontro entre representantes da área de enfermagem de todas as unidades mantidas pela FUABC. O objetivo da reunião é dar continuidade aos trabalhos para criação de um manual de procedimento operacional padrão (POP) para o serviço de enfermagem da FUABC.

A professora do curso de Enfermagem da FMABC, Simone de Oliveira Camillo

A professora do curso de Enfermagem da FMABC, Simone de Oliveira Camillo

No segundo encontro, em 4 de agosto, o curso de Enfermagem da Faculdade de Medicina do ABC apresentou o manual recém-criado para o Ambulatório de Especialidades do campus universitário. Trata-se de documento baseado na literatura científica e em outros protocolos, desenvolvido com participação direta da equipe de enfermagem que atua no ambulatório e que leva em consideração as opiniões, sugestões e a realidade do dia a dia de quem está à frente da assistência à população.

O objetivo da Fundação do ABC é utilizar o manual da FMABC como base e ampliá-lo, a fim de que se torne abrangente a todas as unidades mantidas da FUABC. “O manual que desenvolvemos retrata o padrão da enfermagem da Faculdade de Medicina do ABC. São 41 POPs, que foram discutidos exaustivamente pelas docentes, alunos de graduação e pela equipe de enfermagem do ambulatório. Essa participação efetiva de quem está na ponta do serviço foi fundamental, pois permitiu criar um manual em sintonia com a realidade do atendimento, o que favorece a aplicação na prática ao invés de ficar dentro de uma gaveta”, garante a professora do curso de Enfermagem da FMABC, Simone de Oliveira Camillo, que acrescenta: “Hoje temos um manual de enfermagem específico, que atende às necessidades do ambulatório da faculdade. A ideia agora é dar continuidade a esse trabalho, definindo POPs que sejam referenciais para todas as unidades mantidas pela FUABC e para o curso de Enfermagem”, afirma a docente, ressaltando a importância da educação permanente dos colaboradores e da revisão periódica dos POPs, a fim de acompanhar os avanços científicos na área da saúde e de manter o manual sempre atualizado.

Gerente assistencial da Diretoria Executiva de Qualidade da FUABC, Elizabeth Mendes Paulo

Gerente assistencial da Diretoria Executiva de Qualidade da FUABC, Elizabeth Mendes Paulo

Gerente assistencial da Diretoria Executiva de Qualidade da FUABC, Elizabeth Mendes Paulo destaca a importância da participação do curso de Enfermagem no processo de elaboração de um manual geral: “Faremos levantamento de todos os protocolos em andamento e das necessidades de cada unidade de saúde para municiar o curso de Enfermagem. A metodologia será a mesma utilizada pela faculdade, pela qual os coordenadores dos serviços de enfermagem contribuirão com seu conhecimento e experiências na execução dos protocolos. Os professores da faculdade terão papel fundamental no desenvolvimento do manual da Fundação do ABC, ao participarem das discussões e decisões, no refinamento e padronização de um modelo único, que englobe questões gerais e também pontuais, segundo necessidades específicas de cada unidade mantida pela FUABC”.

PADRONIZAÇÃO EM FOCO

O manual de procedimento operacional padrão de técnicas de enfermagem da Fundação do ABC será amplo e contará com a colaboração de profissionais de todas as unidades. “Identificamos que as unidades mantidas pela FUABC possuem manuais instituídos, mas que não são discutidos ou compartilhados com outros serviços”, revela Elizabeth Mendes Paulo, que planeja: “Queremos um manual único e abrangente, que qualifique a assistência de enfermagem e sirva de instrumento para acompanharmos de perto se o atendimento está sendo realizado conforme as orientações pré-definidas. Além disso, teremos subsídios para propor treinamentos e capacitações pontuais, de acordo com necessidades específicas identificadas”.

Para a professora Simone Camillo, desenvolver o manual é “olhar a realidade, o contexto e as condições disponíveis”. Para que o trabalho tenha sucesso e os POPs sejam, de fato, aplicados, a docente explica que é necessário promover treinamentos e orientações, pois “a educação continuada é fundamental nesse processo”.

A coordenadora do curso de Enfermagem da FMABC, Rosangela Filipini, ratifica: “Os procedimentos vão ao encontro da essência de nossa profissão, que é a de cuidar. Temos que começar por aí, ressaltando e resgatando essa essência, para que as equipes de enfermagem se sintam valorizadas”, afirma Filipini, que revela: “Já tínhamos a ideia de escrever um livro de diretrizes para o curso de Enfermagem. A necessidade da Fundação do ABC de desenvolver um manual de procedimento operacional padrão para a enfermagem amplia nosso horizonte e será ótimo envolver o curso, os docentes e os alunos em um desafio tão complexo, amplo e importante”.

A apresentação do manual de enfermagem do Ambulatório de Especialidades da FMABC contou com participação da chefe técnica da Subseção Santo André do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), Sheila Aparecida Lhobrigat Tetamanti, que apoiou a iniciativa da Fundação do ABC e ratificou a importância da implantação de protocolos institucionais, visando sempre a qualificação do trabalho das equipes de enfermagem.

Instituto Emílio Ribas do Guarujá organiza evento gratuito sobre “Aids e Sífilis”

Postado por Eduardo Nascimento em 09/set/2016 -

Parceria entre a Fundação do ABC e o Governo do Estado, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas II, no Guarujá, organizou em 31 de agosto ciclo de palestras educativas com o tema “Aids e Sífilis”. O evento das 9h às 12h teve lugar no Auditório da Câmara Municipal de Guarujá e recebeu 110 participantes entre profissionais da área da saúde, estudantes, agentes comunitários e conselheiros de saúde.

O médico infectologista do Emílio Ribas II, Dr. Marcos Montani Caseiro, e o professor de Infectologia da FMABC, Dr. Juvencio José Duailibe Furtado

O médico infectologista do Emílio Ribas II, Dr. Marcos Montani Caseiro, e o professor de Infectologia da FMABC, Dr. Juvencio José Duailibe Furtado

Entre os temas abordados estiveram as características principais das doenças, diagnóstico e tratamentos, entre outras informações. Dois convidados comandaram os trabalhos. Médico infectologista do Emílio Ribas II, Dr. Marcos Montani Caseiro iniciou as atividades com explanação sobre “A situação atual da Aids no cenário nacional”. Em seguida, o professor de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dr. Juvencio José Duailibe Furtado, abordou o tema “Sífilis: a doença, diagnóstico e tratamento”. O encerramento do evento foi marcado por mesa redonda e debate com os palestrantes.

SÍFILIS

No Estado de São Paulo, a sífilis em adultos aumentou 7 vezes no período entre 2008 e 2014, atingindo mais de 25 mil casos. Além disso, dados do Conselho Federal de Medicina e do Ministério da Saúde apontam que o índice de sífilis congênita – aquela transmitida da mãe para o filho na gestação – era de 1,7 casos para cada 1.000 nascidos vivos em 2004 e praticamente triplicou em 2013, passando a 4,7 casos por 1.000 nascidos vivos.

A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. A principal via de transmissão é a relação sexual desprotegida, mas o contágio também pode ocorrer ao longo da gravidez, da gestante para o feto, ou durante o parto, da mãe para o bebê.

Pessoas infectadas podem apresentar desde um mal-estar leve até graves sequelas neurológicas no decorrer da vida – caso a doença não seja tratada adequadamente. O tratamento é à base de antibióticos e varia conforme o estágio da doença. A penicilina integra a terapia convencional.

HIV/AIDS

A infecção pelo HIV é dividida basicamente em três fases. A primeira é a aguda, quando a infecção está no início e o paciente tem maior quantidade de vírus no organismo. Quando presentes, os sintomas duram cerca de seis semanas e geralmente não se faz diagnóstico nessa fase, em que a doença é altamente transmissível.

A segunda fase é a de latência. Caracteriza-se também pelo grande poder de replicação – apesar de menor do que na fase aguda. Não apresenta sintomas importantes e o paciente costuma ter boa qualidade de vida.

Por fim, a última fase é a de doença – ou seja, a Aids. É quando as defesas do organismo praticamente desaparecem e o paciente fica vulnerável a doenças oportunistas e potencialmente letais nessas circunstâncias, como tuberculose, pneumocistose, toxoplasmose e criptococose do sistema nervoso central, monilíase e herpes zoster.

AME Mauá orienta 2.000 pessoas em ação contra a dengue, Zika vírus e chikungunya

Postado por Eduardo Nascimento em 09/set/2016 -

O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Mauá realizou entre os dias 8 e 10 de agosto ação contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e Zika vírus. A ação coordenada pela Comissão de Gerenciamento de Resíduos teve apoio do Departamento de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fundação do ABC e consistiu na entrega de folder explicativo e de sementes da planta Crotalaria breviflora a pacientes, acompanhantes e a funcionários da unidade.

Sementes também foram plantadas no AME Mauá, no jardim em frente à entrada principal

Sementes também foram plantadas no AME Mauá, no jardim em frente à entrada principal

Pesquisas indicam que a crotalária atrai a libélula, que é considerada inseto predador do Aedes aegypti. A libélula adulta se alimenta do mosquito da dengue e também coloca seus ovos em água parada, a exemplo do Aedes. Entretanto, as larvas da libélula se alimentam das larvas do mosquito da dengue, eliminando o foco de transmissão no local.

Ao todo foram distribuídos 2.000 folderes, cada um com três sementes de crotalária. “Nosso objetivo foi orientar quanto ao combate do mosquito transmissor da dengue por meio do possível controle biológico, ou seja, utilizando um recurso natural em favor da prevenção”, explica a farmacêutica do AME Mauá e presidente da Comissão de Gerenciamento de Resíduos, Thaís Ferreira Landiose.

O folder entregue contém passo a passo para o plantio e cultivo da crotalária, que é uma leguminosa de flores amarelas. Além da distribuição de 6.000 sementes aos colaboradores e usuários do AME Mauá, algumas também foram plantadas na própria unidade, no jardim em frente à entrada principal.

INTEGRAÇÃO SUSTENTÁVEL

A ideia da campanha de orientação e distribuição de sementes no AME Mauá surgiu em uma das reuniões do Departamento de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fundação do ABC, que periodicamente reúne representantes de todas as unidades da FUABC para troca de informações e experiências, aproximando os gestores e promovendo a cooperação entre as mantidas. “Logo na primeira reunião, tomamos conhecimento do plantio de crotalária no campus da Faculdade de Medicina do ABC. Consideramos o trabalho bastante importante e buscamos adaptá-lo à realidade do AME Mauá, que está localizado em uma região com muito pouca área verde e que carece desse tipo de iniciativa”, destaca Thaís Landiose.

O plantio na FMABC ocorreu no início do ano e integrou a recepção dos calouros do curso de Gestão em Saúde Ambiental. Sob comando do coordenador e do vice de Saúde Ambiental, respectivamente, Odair Ramos da Silva e Rogério Alvarenga, docentes e discentes estiveram reunidos em 18 de fevereiro com os primeiranistas, no jardim em frente ao prédio Anexo II do campus universitário, onde plantaram as sementes da Crotalaria breviflora.

Equipes do AME Mauá e da FUABC durante ação contra o mosquito Aedes aegypti

Equipes do AME Mauá e da FUABC durante ação contra o mosquito Aedes aegypti

UNICAMP, FMABC E UNIFESP vencem 12º ‘Desafio Fleury’

Postado por Eduardo Nascimento em 09/set/2016 -

O Fleury Medicina e Saúde realizou em 20 de agosto, em São Paulo, a 12ª edição do Desafio Fleury – uma gincana cultural para alunos do sexto ano de Medicina do Estado de São Paulo. Dez instituições participaram do desafio e as vencedoras foram a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em primeiro lugar, seguida da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em segundo, e pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), em terceiro.

Competição de conhecimento entre alunos do sexto ano de Medicina distribuiu total de R$ 19,5 mil em premiações, além de tablets e cursos de especialização

Competição de conhecimento entre alunos do sexto ano de Medicina distribuiu total de R$ 19,5 mil em premiações, além de tablets e cursos de especialização

A premiação ocorreu no final do evento. A equipe da UNICAMP recebeu R$ 10 mil, dois iPads e dois cursos de Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS). Já a FMABC e a UNIFESP receberam R$ 5 mil e R$ 3 mil, respectivamente, além de dois cursos de ACLS para cada uma delas. Os valores em dinheiro destinam-se à formatura das turmas representadas pelas equipes.

Ainda, a UNIFESP ganhou a ação de engajamento promovida entre as faculdades. A premiação extra de R$ 1.500 era relacionada ao engajamento e curtidas de fotos que os participantes publicassem nas redes sociais.

O Desafio Fleury tem como objetivo compartilhar o conhecimento médico por meio de uma gincana interativa entre cursos de Medicina e estreitar o relacionamento da marca com os futuros médicos. Além das instituições vencedoras, participaram da prova neste ano a Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Faculdade São Camilo, Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA), Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo (Santa Casa), Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Ciências Médicas de Santos (FCMS) e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP).

Na gincana, cada instituição foi representada por equipe de dois alunos selecionados previamente, que responderam, via voto eletrônico, perguntas sobre medicina diagnóstica elaboradas por assessores médicos do Fleury Medicina e Saúde. Além dos dois principais representantes de cada equipe, outros alunos participaram da plateia e ajudaram suas equipes a responder as questões e conquistar pontos.