Postado por Akira Suzuki em 06/mar/2024 -
A Fundação do ABC e o Centro Universitário FMABC organizaram nesta quarta-feira (6 de março), das 8h às 14h, a primeira campanha para cadastro de doadores de medula óssea das entidades. A ação ocorreu em parceria com a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, uma das poucas instituições habilitadas a realizar o cadastro de interessados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Ao todo foram 243 novos doadores cadastrados. Até então, a maior campanha do gênero realizada junto à Santa Casa havia registrado 200 doadores.
Colaboradores que atuam no campus universitário, alunos, docentes, médicos residentes, público externo e demais interessados compareceram em massa à corrente do bem, que também contou com a participação do secretário de Saúde de Santo André, Gilvan Junior.
Além da parceria com a Santa Casa de São Paulo, a primeira campanha de doação de medula da FUABC-FMABC contou com apoio da Casa Ronald McDonald ABC, do Grupo de Assistência e Tratamento Oncológico Pediátrico do ABC (Grato-ABC), da Unidade de Apoio Administrativo da FUABC e do Insanos Moto Clube.
“Estamos felizes em conseguir trazer para o ABC uma campanha de cadastramento de doadores de medula óssea. Hoje os interessados precisam se deslocar até o Hemocentro da Santa Casa de São Paulo ou ao Hospital São Paulo da Unifesp, ambos na Capital. Nossa meta era de pelo menos 100 novos cadastros para o REDOME e alcançamos mais do que o dobro. Agradeço a toda a comunidade acadêmica, que se mobilizou e participou ativamente dessa iniciativa tão importante”, comemora o vice-Reitor da FMABC, Dr. Fernando Fonseca.
“Agradeço a FUABC, a FMABC e a Casa Ronald ABC por essa belíssima campanha, em que batemos o recorde com 243 cadastros de doadores de medula óssea. Estão todos de parabéns. Essa participação está contribuindo com um ato extremamente nobre, que é aumentar as possibilidades de pacientes com leucemia e outros tipos de cânceres de terem uma chance de cura através do transplante de medula óssea”, declarou Dr. Denys Fujimoto, médico hematologista da Santa Casa de São Paulo.
A parceria entre FUABC-FMABC e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo foi possível graças ao intermédio da colaboradora da Unidade de Apoio Administrativo da Fundação do ABC, Roberta dos Santos Pinto, que há cerca de 20 anos curou-se de um câncer, um linfoma de Hodgkin, e desde então mantém contato com obras sociais, ONGs e hospitais ligados à causa.
“Eu conhecia o trabalho da Santa Casa e pensei que seria bastante relevante desenvolvermos esse tipo de campanha aqui no ABC. Fico muito feliz que as tratativas deram certo. Foi uma linda campanha, em favor de muitos pacientes que aguardam por um doador de medula compatível”, acrescenta Roberta.
Além da campanha para cadastramento de doadores de medula óssea, FUABC e FMABC também organizaram um evento de sensibilização para alunos, colaboradores e demais interessados. No dia 28 de fevereiro, Reinaldo Gomes, presidente da ONG Instituto Augusto Abou na Luta contra o Câncer, esteve no campus universitário para uma palestra de esclarecimento sobre a importância da doação de medula óssea.
ATO DE AMOR
Para se tornar um doador voluntário de medula óssea é preciso ir ao hemocentro mais próximo habilitado no REDOME (confira a lista dos locais em https://redome.inca.gov.br) e coletar no braço uma pequena amostra de 10 ml de sangue para o exame de tipagem conhecido como HLA. Basta ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde e apresentar documento de identificação oficial com foto. O procedimento de coleta dura poucos minutos, mas pode salvar muitas vidas! Os candidatos a doação permanecem no cadastro nacional até completarem 60 anos e podem ser contatados em caso de um paciente compatível precisar da doação.
Conforme detalhado pelo REDOME, o transplante de medula óssea é um tratamento indicado para doenças relacionadas com a fabricação de células do sangue e com deficiências no sistema imunológico, entre as quais leucemias, linfomas e anemias graves. O procedimento é rápido, como uma transfusão de sangue, e dura em média duas horas. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente por células normais da medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.
O paciente, depois de se submeter a um tratamento que destruirá a sua própria medula, receberá as células da medula sadia de um doador. Estas células, após serem coletadas do doador, são acondicionadas em uma bolsa de criopreservação de medula óssea, congeladas e transportadas em condições especiais até o local onde acontecerá o transplante.
Postado por Akira Suzuki em 04/mar/2024 -
Equipe da Santa Casa de SP estará em 06/03, das 8h às 14h, no campus da FMABC para cadastrar interessados em fazer parte do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME)
A Fundação do ABC e o Centro Universitário FMABC organizam na próxima quarta-feira (6 de março), das 8h às 14h, a primeira campanha para cadastro de doadores de medula óssea das entidades. A ação ocorre em parceria com a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, uma das poucas instituições habilitadas a realizar o cadastro de interessados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Para se tornar doador é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade, boa saúde e portar documento com foto. Serão coletados 10ml de sangue do braço do candidato para análise e registro do material no REDOME. A coleta será aberta ao público e ocorrerá na Sala de Infusão do Prédio Anexo 3, no campus do Centro Universitário FMABC (Av. Príncipe de Gales, 821 – Santo André/SP).
Além da parceria com a Santa Casa de São Paulo, a primeira campanha de doação de medula da FUABC-FMABC conta com apoio da Casa Ronald McDonald ABC, do Grupo de Assistência e Tratamento Oncológico Pediátrico do ABC (Grato-ABC), da Unidade de Apoio Administrativo da FUABC e do Insanos Moto Clube.
“Estamos entusiasmados com a possibilidade de trazer para o ABC uma campanha de cadastramento de doadores de medula óssea. Hoje os interessados precisam se deslocar até o Hemocentro da Santa Casa de São Paulo ou ao Hospital São Paulo da Unifesp, ambos na Capital. Nosso objetivo é justamente facilitar o acesso para os moradores da região ao cadastro do REDOME e, especialmente, aos alunos do Centro Universitário FMABC, que estão na faixa etária compatível para o cadastramento como possíveis doadores”, informa o vice-Reitor da FMABC, Dr. Fernando Fonseca.
A parceria entre FUABC-FMABC e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo foi possível graças ao intermédio da colaboradora da Unidade de Apoio Administrativo da Fundação do ABC, Roberta dos Santos Pinto, que há cerca de 20 anos curou-se de um câncer, um linfoma de Hodgkin, e desde então mantém contato com obras sociais, ONGs e hospitais ligados à causa.
“Eu conhecia o trabalho da Santa Casa e pensei que seria bastante relevante desenvolvermos esse tipo de campanha aqui no ABC. Fico muito feliz que as tratativas deram certo. Tenho certeza de que teremos uma linda campanha, em favor de muitos pacientes que aguardam por um doador de medula compatível”, acrescenta Roberta.
Além da campanha para cadastramento de doadores de medula óssea, FUABC e FMABC também organizaram um evento de sensibilização para alunos, colaboradores e demais interessados. No dia 28 de fevereiro, Reinaldo Gomes, presidente da ONG Instituto Augusto Abou na Luta contra o Câncer, esteve no campus universitário para uma palestra de esclarecimento sobre a importância da doação de medula óssea.
ATO DE AMOR
Para se tornar um doador voluntário de medula óssea é preciso ir ao hemocentro mais próximo habilitado no REDOME (confira a lista dos locais em https://redome.inca.gov.br) e coletar no braço uma pequena amostra de 10 ml de sangue para o exame de tipagem conhecido como HLA. Basta ter entre 18 e 35 anos de idade e apresentar documento de identificação oficial com foto. É preciso estar em bom estado geral de saúde. O procedimento de coleta dura poucos minutos, mas pode salvar muitas vidas! Os candidatos a doação permanecem no cadastro nacional até completarem 60 anos e podem ser contatados em caso de um paciente compatível precisar da doação.
Conforme detalhado pelo REDOME, o transplante de medula óssea é um tratamento indicado para doenças relacionadas com a fabricação de células do sangue e com deficiências no sistema imunológico, entre as quais leucemias, linfomas e anemias graves. O procedimento é rápido, como uma transfusão de sangue, e dura em média duas horas. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente por células normais da medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.
O paciente, depois de se submeter a um tratamento que destruirá a sua própria medula, receberá as células da medula sadia de um doador. Estas células, após serem coletadas do doador, são acondicionadas em uma bolsa de criopreservação de medula óssea, congeladas e transportadas em condições especiais até o local onde acontecerá o transplante.
Postado por Akira Suzuki em 01/mar/2024 -
Gerenciado a partir de parceria entre o Governo do Estado de São Paulo e a Fundação do ABC, o Hospital Estadual Mário Covas (HEMC) lançou campanha de conscientização para reforçar a mensagem de que a prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Chikungunya e Zika vírus, é uma responsabilidade compartilhada entre todos: Poder Público, instituições e sociedade.
Como parte das medidas preventivas, o setor de resíduos do Hospital realiza verificações diárias em toda a instituição. Em colaboração com as áreas de manutenção e higienização, a equipe se dedica à limpeza de grades e áreas externas para evitar o acúmulo de água parada, eliminando potenciais focos de proliferação do mosquito.
A reprodução do Aedes aegypti ocorre em água parada, seja ela limpa ou suja, onde os mosquitos depositam seus ovos. Algumas medidas simples, mas eficazes, foram recomendadas pelo HEMC para ajudar na prevenção:
As informações sobre como combater o mosquito e eliminar seus focos foram divulgadas internamente por meio da intranet do Hospital Mário Covas, em protetores de tela dos computadores e pelo canal de TV interno, o TV Ser Mais, que atinge tanto o público interno quanto o externo. Também foi solicitado que cada setor realize a prevenção em suas próprias áreas, com a colaboração ativa dos funcionários.
A iniciativa do HEMC não busca apenas reduzir a presença do mosquito, mas também promover uma melhoria contínua na saúde pública da comunidade. Ao conscientizar e mobilizar seus colaboradores para a prevenção, o “Mário Covas” assume um papel ativo na luta contra a disseminação dessas doenças, reforçando seu compromisso com a saúde e a segurança dos pacientes, funcionários e da comunidade ao redor.
Postado por Eduardo Nascimento em 28/fev/2024 -
Na próxima semana, no dia 6 de março, o Centro Universitário FMABC receberá uma campanha para cadastro de novos doadores no REDOME
Nesta quarta-feira (28/02), o anfiteatro Dr. David Uip, no campus do Centro Universitário FMABC, sediou uma palestra comovente sobre a importância da doação de medula óssea. O evento fez parte da campanha Fevereiro Laranja da Fundação do ABC, que objetiva conscientizar sobre a prevenção e diagnóstico precoce da leucemia.
O palestrante convidado foi Reinaldo Gomes, presidente do Instituto Augusto Abou Contra o Câncer, entidade que presta assistência a crianças e famílias vulneráveis que enfrentam o tratamento da doença. Ele falou sobre sua experiência pessoal como pai de um jovem que faleceu aos 17 anos, vítima de complicações de uma leucemia agressiva (o nome do instituto é em homenagem a ele).
Em 2009, após dois meses de tratamento inicial, Guto, como era chamado carinhosamente pela família, soube que precisaria fazer um transplante de medula óssea. Sua irmã Laura, então com 10 anos, fez os exames, mas não era compatível. Também não foi encontrado um doador 100% compatível no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) / Instituto Nacional de Câncer (INCA).
A única chance era uma prima, cuja compatibilidade não era total. Embora as probabilidades fossem desfavoráveis, a princípio, Guto chegou a melhorar, mas acabou contraindo um vírus e veio a falecer pouco tempo depois.
DOAÇÃO SALVA VIDAS
A comovente história de Guto serviu para Reinaldo Gomes destacar a importância de doar medula óssea. “Você pode doar para mais de uma pessoa. Conheço alguém que já doou para três. É muito gratificante poder salvar vidas dessa forma”, afirmou.
Ele aproveitou a ocasião para desmistificar várias informações sobre a doação de medula óssea, como, por exemplo, a completa dissociação entre medula espinhal (que são os ossos da coluna) e medula óssea (o líquido que fica no interior do osso, o “tutano”).
O transplante também não requer nenhuma cirurgia. Gomes afirmou que o procedimento mais comum hoje em dia é feito por aférese, com uma agulha no braço, ou seja, é quase como uma doação de sangue, só que com duração mais longa.
CAMPANHA
Pensando em facilitar o acesso para o cadastramento no REDOME, principalmente para interessados da região do ABC Paulista, a Fundação do ABC e o Centro Universitário FMABC organizam na próxima quarta-feira (6 de março), das 8h às 14h, a primeira campanha para cadastro de doadores de medula óssea das entidades. A ação ocorre em parceria com a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, uma das poucas instituições habilitadas a realizar o cadastro no banco do REDOME.
Para se tornar doador é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade, boa saúde e portar documento com foto. Serão coletados 10ml de sangue do braço do candidato para análise e registro do material no REDOME. A coleta será aberta ao público e ocorrerá na Sala de Infusão do Prédio Anexo 3, no campus do Centro Universitário FMABC (Av. Príncipe de Gales, 821 – Santo André/SP).
Além da parceria com a Santa Casa de São Paulo, a primeira campanha de doação de medula da FUABC-FMABC conta com apoio da Casa Ronald McDonald ABC, do Grupo de Assistência e Tratamento Oncológico Pediátrico do ABC (Grato-ABC), da Unidade de Apoio Administrativo da FUABC e do Insanos Moto Clube.
COMPROMISSO E CONSCIÊNCIA
Reinaldo Gomes fez um apelo por informação e consciência. “Muita gente se cadastra por impulso, sem noção do compromisso. Depois, quando chamada para doar, acaba desistindo e isso pode custar uma vida. Então, se não estiver preparado, não se cadastre antes de entender direito o processo”, alertou. Ele lembrou de uma ocasião em que um paciente tinha três pessoas compatíveis cadastradas no REDOME, mas todas se recusaram a doar. A paciente faleceu.
O palestrante reforçou que é preciso cuidado e atenção também na hora de prestar assistência social. “Pergunte o que a família realmente precisa, ao invés de só doar o que você acha que ela precisa. Às vezes, basta uma garrafa de refrigerante ou um pacote de biscoito para alegrar uma criança doente. Faça sua doação com consciência e de coração”.
ASSISTÊNCIA
Além de esclarecer dúvidas e emocionar a plateia, Reinaldo aproveitou para divulgar o trabalho realizado pelo Instituto Augusto Abou. A entidade presta assistência a famílias de pacientes com câncer atendidos pelo SUS que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
O Instituto providencia desde itens básicos como alimentos e materiais de higiene até apoio para transporte, exames e medicamentos. Também promove ações especiais em datas comemorativas para levar alegria às crianças. Tudo é feito por meio de doações e trabalho voluntário.
Quem quiser conhecer mais, ajudar ou mesmo quem precisa de auxílio pode entrar em contato pelo Instagram @institutoaugustoabou.
Postado por Akira Suzuki em 28/fev/2024 -
Três hospitais gerenciados pela Fundação do ABC em São Bernardo acabam de dar início ao processo de certificação Qmentum 360°, um programa de acreditação internacional focado na melhoria contínua da qualidade e segurança em saúde. São eles: Hospital Anchieta, Hospital da Mulher e Hospital de Urgência. O Hospital de Clínicas, outra unidade gerenciada pela FUABC em parceria com a Prefeitura, já possui a certificação Qmentum desde 2019.
A acreditação é um processo isento e voluntário, voltado à melhoria contínua com foco na qualidade e segurança que trabalha a sustentabilidade das instituições de saúde e do sistema de saúde como um todo, de acordo com a Quality Global Alliance, empresa que é cocriadora da maior Aliança Global para o desenvolvimento e implementação de padrões mundiais de excelência em saúde com foco na pessoa.
O programa Qmentum 360° é considerado um dos mais completos sistemas de acreditação para redes de saúde, com atuação em mais de 36 países. A certificação avalia desde a governança e a gestão dos hospitais até os processos assistenciais, com foco na segurança, qualidade e experiência do paciente.
No Brasil, o Qmentum tem contribuído para o fortalecimento das redes de atenção à saúde, tanto públicas quanto privadas. O conceito de ecossistema de saúde é fomentado, seguindo o exemplo de outros países membros da Aliança Global Health Standards Organization (HSO). Dentro deste ecossistema e sob uma governança unificada, as instituições são reconhecidas conforme seu nível de maturidade, podendo ser classificadas nos níveis Gold, Platinum e Diamond – cada um refletindo um estágio de qualidade e comprometimento com a segurança do paciente.
O início do processo de certificação dos três hospitais foi celebrado com um evento em 27 de fevereiro no Hospital de Clínicas, que foi, por sinal, o primeiro equipamento municipal do Brasil a receber a acreditação da Qmentum nível Diamond. A distinção, conquistada em 2019 e revalidada em 2022, assegura o atendimento de requisitos internacionais de governança e boas práticas assistenciais, desde a identificação dos pacientes, administração de medicamentos, diretrizes de qualidade e segurança, higienização, protocolos, entre outros.
Assim, São Bernardo e a Fundação do ABC dão passos significativos na busca pela excelência em serviços de saúde, reafirmando o compromisso com a qualidade assistencial e a segurança dos pacientes.
Postado por Maíra Oliveira em 27/fev/2024 -
O auditório do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini de Mauá foi palco da cerimônia de formatura de sete novos médicos especialistas, que celebraram o encerramento de seus períodos de residência médica feitos na rede municipal de Saúde de Mauá, gerida pela Fundação do ABC em parceria com a Prefeitura. Os profissionais concluíram suas especializações nas áreas de Clínica Médica, Pediatria e Psiquiatria.
A mesa solene do evento foi composta pela diretora-geral do Hospital Nardini, Dra. Patrícia Veronesi; a supervisora do programa de Residência Médica em Clínica Médica e diretora-técnica do hospital no exercício da residência, Dra. Thais Luciane de Lana Sant’Ana; os supervisores dos programas de Psiquiatria e de Pediatria, respectivamente Dr. Adiel Carneiro Rios e Dra. Ana Paula Barbosa Pinto; o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mauá, Edilson de Paula, que representou o prefeito Marcelo Oliveira; a gerente de Educação Permanente de Mauá, Amanda Batista de Siqueira Santos, representando a secretária de Saúde, Célia Bortoletto; e o coordenador da Comissão de Residência Médica (COREME) de Mauá, Dr. André Torres.
A cerimônia, realizada em 23 de fevereiro, contou com as presenças de amigos e familiares dos residentes, e foi marcada por homenagens aos preceptores e aos novos especialistas. A residência médica é uma pós-graduação voltada a médicos, na forma de cursos de especialização. Consiste em treinamento em serviço sob a orientação de profissionais da área, denominado trabalho de preceptoria. Em Mauá, a residência existe desde 2014 e já foram formadas nove turmas no município.
“O Hospital Nardini continuará a ser campo de aprendizado e desenvolvimento. É o nosso compromisso junto à Prefeitura. Aproveito para destacar o trabalho da Dra. Adlin Savino Veduato (então diretora-geral da unidade), que fez com que vocês conseguissem estar aqui nesta noite e formados. É uma justa homenagem, pois ela conduziu todo o trabalho nos últimos anos. A partir de agora coloco o Hospital Nardini à disposição de todos. Parabéns aos formandos”, disse a diretora-geral do hospital, Dra. Patrícia Veronesi.
Na rede de Saúde de Mauá, os residentes vivenciaram o cotidiano dos profissionais da rede municipal de Saúde, passando por todos os serviços, como no próprio Hospital Nardini, nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Centro de Reabilitação e outros serviços.
“O sucesso não vem de forma gratuita. É daqueles que batalham e vocês são merecedores desse sucesso. O caminho dessa conquista foi repleto de desafios. Mas a sensação é de dever cumprido. Hoje é o dia de coroar todo esse esforço”, parabenizou o coordenador da COREME de Mauá, Dr. André Torres.
Os novos médicos especialistas formados na rede de saúde de Mauá são: Erick Hideo Sasada, Felipe de Morais Caproni e Mariana Rua Mongão (Clínica Médica); Claudia Cristina Gomes Teixeira, Kesia da Conceição Madeira Ferreira e Rodrigo de Castro Vaz Leal (Psiquiatria); e Andressa Ferreira da Silva (Pediatria).
O agora psiquiatra Rodrigo de Castro Vaz Leal destacou a importância da resiliência durante o período de aprendizado e estendeu agradecimentos aos professores. “Foram três anos de muitos esforços, renúncias e dedicação, mas com a certeza de que tudo valeu a pena. Sinto orgulho da nossa turma. Foram anos difíceis, com muitos desafios e conflitos. Erramos, mas ajustamos cada falha como fonte de aprendizado. Não chegamos aqui sozinhos. Nossos professores tiveram papel fundamental nessa jornada. Com eles aprendemos não apenas sobre princípios técnicos e científicos, mas sobre humanidade. Nosso muito obrigado a todos”, finalizou.
Postado por Maíra Oliveira em 26/fev/2024 -
Maicon Rocha de Almeida, 24 anos, submetido no mês passado à cirurgia de osseointegração no Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, iniciou em fevereiro seu novo processo de reabilitação na Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Diadema. O procedimento, inédito na Região Metropolitana de São Paulo, foi viabilizado após articulação entre os dois serviços gerenciados pela Fundação do ABC (FUABC). Recém-chegada ao Brasil, a técnica marca um avanço significativo no tratamento de amputações nas regiões do fêmur e da tíbia.
O paciente sofreu amputação de sua perna esquerda após ser atropelado por um ônibus em 2021. Meses depois, iniciou sua recuperação na Rede Lucy Montoro de Diadema utilizando uma prótese de encaixe, convencional. No entanto, ao longo dos meses, não se habituou ao dispositivo. Foram realizadas inúmeras revisões e ajustes pela equipe multiprofissional da unidade, mas Maicon ainda sentia instabilidade, desconforto e falta de firmeza.
Após articulação entre a equipe de Ortopedia do Hospital Estadual Mário Covas e o Lucy Montoro de Diadema, o paciente foi selecionado para receber o procedimento de osseointegração, que permite a integração entre a prótese e o coto remanescente do membro inferior, oferecendo uma solução aos pacientes que enfrentam dificuldades na adaptação das próteses convencionais. Agora, a perspectiva é voltar a andar em alguns meses, com mais autonomia, conforto e praticidade.
“Com a prótese anterior me sentia mais preso. Eu gosto de academia, fazer exercícios, e se emagrecia já tinha que trocar o encaixe. Ou, transpirava e chegava a machucar um pouco. Não sentia segurança. Quando me perguntaram se eu tinha interesse nessa cirurgia, logo topei. A perspectiva é de ter mais independência, poder sair mais, voltar ao trabalho e à vida normal. O atendimento como um todo tem sido perfeito, só tenho a agradecer a todos”, disse o paciente, que também recebe assistência psicológica na unidade.
Segundo o precursor da técnica no Brasil e chefe do Serviço de Ortopedia Oncológica do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), Dr. Antonio Marcelo Gonçalves de Souza, Souza — que operou o paciente junto à equipe de Ortopedia do HEMC — cerca de 50% dos pacientes que utilizam próteses convencionais não se adaptam ao equipamento e precisam de soluções alternativas. O paciente operado no HEMC foi o 13º no Brasil. As outras cirurgias foram realizadas em Recife, Belo Horizonte e Ribeirão Preto.
FISIOTERAPIA
O processo de reabilitação será dividido em três etapas. Em geral, os pacientes submetidos a essa cirurgia conseguem dar os primeiros passos com a prótese entre três e quatro meses após iniciar a reabilitação. “Até passarmos para a próxima etapa de fisioterapia focaremos em exercícios de ativação muscular dos membros inferiores e superiores, fortalecimento do tronco, mobilidade de quadril e trocas posturais. Em seguida, vamos iniciar com cargas parciais, com uso de bengalas e muletas. Por fim, trabalharemos atividades do dia a dia, como os treinos de marcha, até que adquira maior estabilidade”, explica o fisioterapeuta do Lucy Montoro, Carlos Navarro Rubio.
Durante o processo de cicatrização, Maicon continuará sendo atendido semanalmente no HEMC para realizar curativos. Já as sessões de fisioterapia ocorrem duas vezes por semana na unidade de Diadema.
Otimista com o tratamento recebido pelo filho desde 2022 no Lucy Montoro, a mãe do paciente não esconde a satisfação pela evolução do quadro de saúde. “O serviço é maravilhoso. A vida dele mudou após a reabilitação. Depois do acidente, não andava nem de muleta, só cadeira de rodas. Era muito dependente. Agora, após a nova cirurgia, está ainda mais animado, pois sabe que logo voltará a andar e sem desconfortos. Todo esse atendimento foi um divisor de águas na vida dele”, disse Rosa Evangelista da Rocha.
A facilidade de manuseio e a ampla mobilidade rotacional e motora estão entre as principais vantagens observadas nos pacientes após as cirurgias.
O PROCEDIMENTO
A técnica de implante intraósseo é relativamente nova e tem sido usada com mais frequência na Austrália. Mesmo para países como os Estados Unidos, representa uma abordagem inovadora na medicina ortopédica. Após longo período de testes, o procedimento foi aprovado para realização no Brasil em 2021, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para ser apto ao procedimento o paciente precisa atender a alguns critérios, como não ter problemas vasculares, não ser fumante, não ter histórico de infecções recentes ou radioterapias, além de não possuir peso corporal superior a 110kg.
Além do benefício direto ao paciente, o procedimento no Hospital Mário Covas é objeto de estudo acadêmico, com a equipe de Ortopedia do HEMC e a disciplina de Ortopedia e Traumatologia do Centro Universitário FMABC colaborando para a produção de um artigo científico. Publicações internacionais já destacam a melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes submetidos a este tratamento.
A cirurgia de osseointegração, sem custos para o hospital graças à doação da endoprótese, não apenas eleva o patamar de tratamentos realizados no HEMC, mas também estabelece um marco na medicina ortopédica da região, reforçando o compromisso da Fundação do ABC com a inovação médica e a excelência no cuidado aos pacientes.
Postado por Fernando Valini em 23/fev/2024 -
Postado por Akira Suzuki em 23/fev/2024 -
Em cumprimento ao cronograma de atividades divulgado no ano passado, a Diretoria Executiva de Projetos e Qualidade da Fundação do ABC organizou em 7 de fevereiro a terceira Oficina de Qualidade junto às unidades gerenciadas. O encontro, vinculado ao Programa Corporativo de Qualidade e Melhoria Contínua da Mantenedora, ocorreu na sala de videoconferência do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em Santo André, e reuniu cerca de 30 profissionais das unidades que atuam na área. O tema da oficina foi mapeamento de processos e riscos.
Ao todo, representantes de 13 unidades gerenciadas pela FUABC apresentaram resultados de iniciativas — concluídas ou em andamento — que foram ou estão sendo desenvolvidas nos serviços de saúde e que já agregaram melhorias às rotinas de trabalho nas áreas assistencial ou administrativa por meio do uso da ferramenta proposta aos participantes para mapeamento dos processos. O objetivo é estimular o compartilhamento de boas práticas entre os serviços e padronizar orientações a partir de critérios técnicos supervisionados pela área de Qualidade da FUABC.
Foram apresentadas ações relacionadas à diminuição de faltas, suspensões e cancelamentos de cirurgias; controle de infecção ligada ao uso de cateter venoso central; revisão e adequação da comunicação intersetorial; redução de tempo de espera para entrega de órteses e próteses aos pacientes; redução de tempo de espera para agendamento de consulta médica de retorno; qualificação das notificações de eventos adversos; implantação de software de gestão em saúde; queda da taxa de reinternação em ala de terapia intensiva, entre outras iniciativas.
Após a apresentação das unidades, a gerente de processos do Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário (CHSP), Elaine Rocha, ministrou uma palestra sobre o tema desta terceira oficina: mapeamento de processos e riscos aplicados aos serviços de saúde. A metodologia e as matrizes apresentadas permitem a padronização de processos de trabalho e a identificação de pontos críticos, a fim de promover aumento da qualidade e eficiência no serviço prestado.
Por fim, as equipes foram divididas em cinco grupos para entrega de exercício sobre a construção de um SIPOC, ferramenta de qualidade em formato de diagrama que auxilia no mapeamento de processos internos. Do inglês, a sigla significa Supplier (Fornecedor), Input (Entrada), Process (Processo), Output (Saída) e Customer (Cliente).
HOMOLOGAÇÃO DO SELO
A gerente corporativa de Projetos e Qualidade da FUABC, Gleice Girotto, formalizou agradecimento às unidades que participaram do projeto-piloto do Programa Corporativo de Qualidade e Melhoria Contínua da FUABC, casos do Complexo Hospitalar Municipal de São Caetano do Sul, AME Sorocaba, Hospital Municipal de Mogi das Cruzes e Ambulatório da FMABC. “Testamos e homologamos o nosso Selo Interno de Qualidade da Fundação do ABC junto à Presidência e ao Conselho de Curadores. Foram utilizados e aplicados mais de 900 critérios técnicos. Foi uma experiência muito rica e estimulante. A partir de agora, somos a primeira Organização Social de Saúde (OSS) do Brasil que possui um selo interno de Qualidade próprio, graças ao empenho de todo o grupo”, celebra Gleice, que destaca a relevância das atividades em grupo como ferramenta de melhoria contínua. “As oficinas têm contribuído amplamente para ampliarmos o conhecimento, a divulgação e o aperfeiçoamento de nossas práticas em gestão de saúde. Permanecemos à disposição das unidades para construirmos progressos com foco em eficiência, segurança e otimização de recursos”, finaliza.
Durante o projeto-piloto, foram identificadas diversas boas práticas replicáveis que estão em fase de estruturação para serem divulgadas aos demais serviços por meio de um Comitê de Qualidade com representantes de todos os contratos gerenciados pela FUABC. O agendamento da primeira reunião deste comitê será comunicado em breve a todas as unidades.
A oficina contou com a participação da coordenadora corporativa de Qualidade, Karen Amaral; do analista de Qualidade, Carlos Roberto Vieira David; e da analista administrativa, Milena Santos.
O PROGRAMA
O objetivo do novo Programa Corporativo de Qualidade e Melhoria Contínua da FUABC é dar suporte técnico às unidades de Saúde para que estejam aptas a buscar acreditações de qualidade, assim como estimular o compartilhamento de experiências exitosas e boas práticas. Para isso, foram criados selos internos de verificação de qualidade assistencial e administrativa instituídos pela própria Mantenedora. A expectativa é de que as acreditações nacionais e internacionais das unidades de Saúde sejam uma consequência da criação deste programa. O projeto conta com apoio da Presidência e da área de Governança Corporativa da Mantenedora.
Postado por Akira Suzuki em 23/fev/2024 -
Transexuais, travestis e pessoas não binárias de Santo André ganharam um novo espaço de atendimento desde o dia 2 de fevereiro, quando foi inaugurado o Poupatempo da Saúde, dentro do Atrium Shopping. Em três das 53 salas do empreendimento funciona o Travessias, ambulatório que atende exclusivamente pessoas com variabilidade de gênero.
Antes, o ambulatório trans de Santo André funcionava dentro do CME (Centro Médico de Especialidades) Xavier de Toledo com uma sala de atendimento. No total, são 262 usuários referenciados no serviço, sendo 133 mulheres trans, 103 homens trans, 22 pessoas não binárias e quatro travestis. Em 2023 foram atendidas 151 pessoas no ambulatório, número 71,5% maior do que os 88 usuários registrados em 2022.
“Com a entrega do ambulatório Travessias, voltado às pessoas com variabilidade de gênero, Santo André organiza os fluxos de cuidado, amplia os atendimentos, com novas salas e espaços, e dá visibilidade à essa população, com o devido acolhimento e cuidado que toda a nossa gente merece”, destaca o secretário de Saúde, Gilvan Junior.
Duas salas do Travessias serão destinadas ao atendimento individual e uma para atividades em grupo. O ambulatório vai oferecer acompanhamento médico com equipe multidisciplinar (psicologia, psiquiatria, endocrinologista, assistência social e enfermagem), avaliação e prescrição de hormonioterapia, encaminhamentos para cirurgias associadas ao processo transexualizador e para a rede socioassistencial.
“A entrega de uma sede para o ambulatório Travessias tem enorme significado quando se fala em visibilidade para transexuais, travestis e pessoas não binárias. Além de ampliar e qualificar o atendimento multidisciplinar, seguiremos com o compromisso de fortalecer nossas ações externas e em rede, visando a garantia de direitos à essa população”, explica o psicólogo Almir Brianez, da equipe do ambulatório Travessias.
O atendimento no Travessias é no sistema “porta aberta”, ou seja, a população trans pode se dirigir diretamente ao equipamento sem agendamento prévio. A rede de saúde de Santo André ainda conta com apoio e acolhimento a esse público nas unidades básicas de saúde, UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), no Centro de Especialidades Referência em Infectologia, nos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) e também com a equipe do Consultório na Rua.