Professor da FMABC assume órgão máximo da ortopedia

Postado por Fernando Valini em 02/jan/2013 -

Dr. Edison Fujiki promete participação ativa dos médicos paulistas na SBOT

A regional paulista da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia passou a ser presidida em janeiro último por Edison Noboru Fujiki, professor da Faculdade de Medicina do ABC. Dr. Fujiki promete uma SBOT-SP com gestão participativa e colaborativa, em busca de novos patamares científicos e profissionais. Ele fica à frente da entidade no biênio 2013-2014.

Com mais de 4 mil associados, a SBOT de São Paulo é a maior regional da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e há dois anos apoia, junto a outras entidades médicas, a valorização profissional e a melhoria dos honorários. “Iremos agir intensamente participando de reuniões com órgãos regulamentadores, elaborando planos de ação e lutando por melhores condições de trabalho. Mas, antes de tudo, o médico ortopedista precisa se conscientizar da importância do seu envolvimento com a regional. Ele precisará participar”, enfatizou, citando que a postura dos profissionais diante das operadoras de planos de saúde é o principal fator para a mudança.

A nova diretoria da SBOT paulista irá atuar também na disseminação de conhecimento. Reconhecida pela qualidade da educação continuada, a entidade pretende manter os cursos mensais realizados na sede, além de ampliar o calendário de eventos nas seccionais com apoio dos comitês de subespecialidade. “Precisamos levar conhecimento para todos os associados, principalmente para aqueles que vivem no interior do Estado, longe dos grandes centros. Pretendemos trabalhar ao lado dos comitês elaborando cursos e atividades educacionais nas oito seccionais”, acrescentou Dr. Fujiki.

O trabalho com residentes também será estimulado. Será mantido o tradicional evento ‘Encontro dos Residentes’ e criadas novas ações que favoreçam o jovem ortopedista. Já está em formatação novo curso mensal com enfoque na reciclagem dos médicos associados da SBOT-SP e também visando os residentes, com aspectos práticos e workshops. O evento será realizado no anfiteatro da Associação Paulista de Medicina (APM) todas as segundas quartas-feiras do mês.

Titular

Dr. Fujiki tornou-se novo professor Titular de Ortopedia e Traumatologia da FMABC a partir deste 5 de fevereiro, quando passou por processo seletivo interno. Ele substitui Dr. Carlo Milani, nomeado em 1º de novembro último Professor Emérito e que deixou o cargo máximo da disciplina após 11 anos de serviços à FMABC.

Dr. Edison Fujiki formou-se na Faculdade de Medicina da USP Ribeirão Preto em 1976 e cursou residência médica no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Em 1985 passou por seis meses de treinamento no Japão, na Universidade de Kyushu, estudando aspectos das doenças do quadril. Também traz no currículo Doutorado em Medicina (Cirurgia) pela Santa Casa de São Paulo e ampla experiência na área de cirurgia ortopédica e traumatológica, com linha de pesquisa focada nas alternativas biológicas ou reconstrutivas das afecções neuro-osteo-musculares (articulação e movimento), com ênfase em doenças do quadril. Possui 36 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais. É professor na Medicina ABC desde 1986, hoje atuando na graduação, residência médica e pós-graduação em nível de Mestrado e Doutorado, além de coordenar a área de Ortopedia do Centro Hospitalar Municipal de Santo André.

A função de professor Titular engloba a coordenação de todas as ações da disciplina, tanto no ensino como na pesquisa e na assistência. O Titular deve ter perfil de liderança, capacidade de articulação e habilidade para lidar com conflitos, além de ser capaz de captar recursos para a instituição por meio da área em que atua.

Hospital Bertioga integra ações contra a dengue

Postado por Fernando Valini em 02/jan/2013 -

Representantes da Vigilância Epidemiológica, Unidades Básicas de Saúde e Hospital Bertioga–FUABC se reuniram dia 29 de janeiro para traçar ações e metas no atendimento a casos de dengue este ano. Médicos, biomédicos, enfermeiros, assistentes sociais e agentes de saúde discutiram como garantir mais atenção aos pacientes e o acompanhamento integral e contínuo da evolução do quadro viral.

O diagnóstico feito na primeira consulta no Pronto Socorro do Hospital, a notificação e o encaminhamento do paciente para acompanhamento em sua UBS são passos fundamentais para o monitoramento adequado da circulação viral.

Durante a reunião, os profissionais apontaram a notificação dos casos como medida essencial para que a Vigilância Epidemiológica possa acompanhar o padrão de transmissão da doença em Bertioga. No fluxo de atendimento montado pelo grupo, está a coleta de sangue que deve ser feita no sétimo dia do diagnóstico positivo de dengue para ser investigado o sorotipo do vírus e, assim, serem adotadas medidas de controle e bloqueio do vetor.

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Riscos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 2,5 bilhões de pessoas – 2/5 da população mundial – estão sob risco de contrair dengue e que ocorram anualmente cerca de 50 milhões de casos. Desse total, 550 mil necessitam de hospitalização e pelo menos 20 mil morrem em consequência da doença.

A dengue é uma doença viral aguda de rápida disseminação, que pode se apresentar de múltiplas formas (dengue clássico, dengue com complicações, febre hemorrágica e síndrome do choque da dengue). É também uma hipótese diagnóstica que deve ser considerada em casos de síndrome febril aguda de curta duração.

Em 2012 foram registrados oficialmente 14 casos em Bertioga, número significativamente inferior ao obtido em 2011, com 46 registros, e 2010, quando ocorreram 783 infecções, segundo dados do Plano Regional de Intensificação das Ações do Controle do Aedes aegypti.

Fundação do ABC valoriza ações de sustentabilidade

Postado por Fernando Valini em 06/abr/2011 -

Logo Fundação Sustentável vai marcar ações em favor do meio ambiente

A Fundação do ABC lançou em março de 2011 logomarca exclusiva para marcar ações em favor da preservação do planeta. A exemplo de programas na iniciativa privada e prêmios na esfera pública que incentivam atitudes de sustentabilidade junto aos funcionários e à comunidade, a FUABC também quer levar seus colaboradores a ser cidadãos conscientes e agentes multiplicadores de boas práticas ambientais.

O logo Fundação Sustentável associa o símbolo da instituição à imagem de uma árvore e foi lançado dia 10 com a inauguração da Oficina de Reciclagem no campus em Santo André. O espaço foi planejado para transformar materiais reaproveitáveis em artesanato, uma parceria com o braço de ensino da FUABC, a Faculdade de Medicina do ABC. A princípio será uma fábrica de reciclagem de papel e os oficineiros serão os próprios pacientes SUS atendidos no Ambulatório de Especialidades da FMABC no campus, orientados por professores e alunos de áreas como hebiatria (jovens), terapia ocupacional, fisioterapia e gestão em saúde ambiental. A ideia é que a oficina se transforme também em fonte de trabalho e renda dos participantes.

Uma das diretrizes da Fundação do ABC em 2011 é que cada uma das 13 instituições nossas-unidades desenvolvam pelo menos dois programas envolvendo responsabilidade social ambiental. O selo pretende endossar ações não só na rede FUABC como também de fornecedores e clientes que apoiarem a causa.

Amigo do Meio Ambiente

Ações ambientais, aliás, pautam há tempos os trabalhos da FUABC e suas nossas-unidades. Hospital da Mulher e Hospital Mário Covas em Santo André conquistaram em 2010 o prêmio “Amigo do Meio Ambiente” concedido pelo Governo do Estado. No Hospital da Mulher, por exemplo, há campanha permanente de arrecadação de pilhas e baterias, além de todos os aparelhos com mercúrio terem sido substituídos por digitais. O Mário Covas foi contemplado em 2009 e 2010: a primeira vez pelo programa de descarte correto de resíduos infectantes que reduziu em 70% o volume de lixo, a segunda pelo plantio de 35 mudas no jardim externo do hospital. Cada departamento do HEMC apadrinhou passou a cuidar de uma árvore.

Na mantenedora Fundação do ABC houve a criação formal em 2010 de um Departamento de Sustentabilidade. As primeiras ações contemplaram a troca de papel branco por papel reciclado, além da substituição de copos plásticos por canecas inox, o que significa ao final de um ano quase 110 mil copos a menos enviados ao aterro sanitário. As árvores de Natal da FUABC e da FMABC foram confeccionadas com garrafas pet recicláveis e houve colocação de coletores de pilhas e baterias em todos os departamentos e na entrada principal da sede administrativa.

Março de 2011 foi batizado como “Mês do Consumo Consciente” na FUABC e na Central de Convênios. Além de palestra com o professor Rogério Alvarenga, do curso de Gestão em Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina do ABC, os funcionários foram alertados com mensagens diárias nos computadores sobre a importância de economizar água, luz e preservar os recursos finitos da natureza. Um concurso de frases também mobilizou os colaboradores. O oficial administrativo Elson Nascimento Queiroz venceu com “Dentre todos os combustíveis que movem máquinas no mundo inteiro, a água é o único combustível que move a vida”.

Com apoio também do curso de Gestão em Saúde Ambiental da FMABC,  houve lançamento de campanha de arrecadação de óleo usado de cozinha nos bairros vizinhos de Sacadura Cabral e Príncipe de Gales. Acordo com a Reisan, de Diadema viabiliza o reaproveitamento do óleo.

Lâmpadas mais econômicas

Também no Hospital Irmã Dulce há preocupação com gerenciamento de resíduos, por meio de coleta e venda de materiais recicláveis, por valor simbólico, a uma cooperativa de Praia Grande. A destinação adequada de lâmpadas fluorescentes é outra medida importante.  As lâmpadas fluorescentes usadas seguem para descontaminação por uma empresa especializada. O processo separa o vidro do mercúrio, que é reaproveitado, não entra em contato com o solo e evita contaminação. Por ser altamente poluente. Baterias e pilhas usadas também são armazenadas para a correta destinação.

Outro benefício ecológico foi a substituição de lâmpadas incandescentes de 60 e 100 watts por fluorescentes compactas. As fluorescentes com reatores de 40 watts deram lugar a lâmpadas de 32 watts, em ação promovida em conjunto com a Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL) por meio do Programa de Eficiência Energética em Prédios Públicos. Reatores eletromecânicos também foram trocados por outros que consomem menos energia, são mais eficientes e têm durabilidade maior, o que gera menos manutenções.

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