Docente da FMABC orienta funcionários do Colégio Singular sobre prevenção à Covid-19

Postado por Eduardo Nascimento em 14/jan/2021 -

Ciclo de palestras realizado em janeiro integra cronograma de volta às aulas das unidades

 

Evento virtual com equipe do Colégio Singular e a Dra. Denise de Oliveira Schoeps, docente do Centro Universitário FMABC

A professora da disciplina de Clínica Pediátrica do Centro Universitário FMABC, Dra. Denise de Oliveira Schoeps, inaugurou um ciclo de palestras direcionado aos funcionários do Colégio Singular para a certificação dos protocolos de biossegurança em virtude da Covid-19, com vistas à programação de volta às aulas. As atividades ocorreram entre 12 e 14 de janeiro e foram transmitidas virtualmente pelo canal do colégio, Singular-Anglo, no YouTube.

A primeira palestra, ministrada pela professora da disciplina de Clínica Pediátrica do Centro Universitário FMABC, Dra. Denise de Oliveira Schoeps, foi sobre ‘Infecções Respiratórias na Infância’ e voltada às equipes administrativa e pedagógica. O objetivo da iniciativa é preparar funcionários da instituição para o retorno às aulas de forma segura, assim que liberado pelos órgãos governamentais.

Segundo a docente, a compreensão de como funcionam as vias aéreas superiores das crianças esclarece a forma como a Covid-19 infecta o organismo. O sistema de defesa das crianças começa se estruturar aos 2 anos e tem seu pico aos 8 anos, quando tem início o processo de involução. “A Covid-19 é um tipo de infecção das vias aéreas semelhante ao resfriado, doença mais frequente no ser humano. Nas crianças, ela se manifesta de forma menos grave pois elas apresentam um mecanismo de defesa que já combate outros tipos de coronavírus existentes”, afirma a professora. Dessa forma, na volta às aulas, será muito difícil identificar, pelos sintomas, se uma criança está com a Covid-19 ou com um resfriado – muito mais frequente em crianças.

A docente alerta os funcionários das instituições de ensino quanto à necessidade de seguir os protocolos de segurança a fim de evitar a transmissão, que geralmente ocorre pelo contato das mãos com o indivíduo contaminado, indiretamente por meio de superfícies e através de partículas aéreas, chamadas de aerossóis.

CICLO DE PALESTRAS

Os três encontros foram transmitidos ao vivo pelo canal do YouTube do colégio e estão disponíveis para acesso na plataforma. Além da palestra com a pediatra e professora da FMABC, no dia 13 foi a vez da médica infectologista e coordenadora do projeto, Eloisa Siqueira Ayub, formada pela FMABC, abordar o tema “Coronavírus – Atualização” junto aos colaboradores do colégio. Já no dia 14 o médico infectologista Marcelo Magri alertou sobre a importância do uso de máscaras, da prática de higienização das mãos e do distanciamento social.

O ciclo de palestras é parte de um programa completo que prevê visitas aos prédios para análise de necessidades, adequação dos espaços, criação de normas e procedimentos, prevenção de contaminação, treinamento das equipes administrativa e pedagógica, orientações para os alunos, protocolos de higienização e verificação das medidas adotadas.

Conflito entre direitos humanos no enfrentamento de pandemias é tema de estudo

Postado por Eduardo Nascimento em 14/jan/2021 -

Pesquisa publicada em revista britânica contou com a participação de professores do Programa de Doutorado do Centro Universitário FMABC

 

Professor da FMABC, Dr. Luiz Carlos Abreu é um dos autores da pesquisa

A garantia do direito à vida, à saúde e à dignidade humana é afetada pela forma como o sistema público elenca suas prioridades em tomadas de decisão. É sobre a relação entre esses direitos e como eles se chocam durante uma pandemia que trata o estudo intitulado “Collision of Fundamental Human Rights and the Right to Health Access During the Novel Coronavirus Pandemic”, ou “Colisão de direitos humanos fundamentais e o direito ao acesso à saúde durante a nova pandemia do coronavírus”.

O artigo acaba de ser publicado pela revista britânica Frontiers in Public Health, em 8 de janeiro, e tem participação dos professores do Programa de Doutorado do Centro Universitário FMABC, de Santo André, Dr. Luiz Carlos Abreu e Dr. Fernando Adami, além do aluno de Doutorado, Paulo Massetti.

O artigo reúne informações de casos de pandemias anteriores ocorridas em nove países entre 2003 e 2020: Singapura, Tunísia, China, Canadá, Reino Unido, Estados Unidos, Suíça, Portugal e Espanha. Os dados foram extraídos dos 195 artigos selecionados e publicados pela PubMed, uma base de dados de artigos de biomedicina disponibilizada pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.

“A principal constatação feita é a de que existe uma colisão de direitos na tomada de decisão frente uma pandemia, e que governos costumam decidir pela prevalência dos direitos individuais e coletivos à saúde em detrimento de outros direitos humanos fundamentais”, observa Dr. Luiz Carlos Abreu. Exemplo disso é o isolamento social para conter a transmissão da Covid-19, medida que restringe o direito à liberdade de ir e vir individual para beneficiar o direito individual e coletivo à saúde e à vida.

Para sustentar essa afirmação, foi feito o cruzamento de dados disponíveis de todos os países e tipos de surtos analisados na história recente, como Ebola (2013-2016), H1N1 (2009) e SARS (2002-2004). Os pesquisadores identificaram uma variedade de medidas de proteção à saúde pública utilizada para situações específicas, como isolamento de cidades inteiras, quarentenas mediante comprovação científica e restrições de viagem.

Também foram sistematizadas as condições para o estabelecimento de restrições de direitos classificadas como justas – por exemplo, o índice de risco significante aos indivíduos e as medidas de intervenções proporcionais para diminuir tais riscos. Na aplicação das medidas, o estudo sugere que as instituições públicas devam considerar as desigualdades sociais de uma população como variável importante a fim de torná-la mais efetiva.

Segundo Abreu, a discussão provocada pelo estudo é oportuna especialmente na fase de pré-vacinação no Brasil contra a Covid-19. Segundo levantamento do Datafolha de dezembro de 2020, 22% da população afirma que não tomaria a vacina. “Essa porcentagem cresce à medida que grupos persistem em defender a recusa à vacina como direito individual, enquanto que, para o poder público, a imunização de toda a população trata-se claramente de uma medida necessária para a saúde pública. A grande contribuição da pesquisa é, portanto, trazer luz ao debate sobre o comportamento social diante dos direitos individuais e coletivos, que se demonstra em casos de urgência de saúde pública”, resume o docente.

A íntegra do estudo, que contou com a participação de outros seis pesquisadores, pode ser acessada pelo link https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpubh.2020.570243/full.

Professora de Enfermagem da FMABC assume cargo de vice-presidente do Coren-SP

Postado por Eduardo Nascimento em 13/jan/2021 -

Gestão 2021-2023 tomou posse dia 4 de janeiro, na sede da entidade, em São Paulo

 

Erica Chagas Araújo, docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário FMABC e nova vice-presidente do Coren-SP

A docente do curso de Enfermagem do Centro Universitário FMABC, de Santo André, Erica Chagas Araújo, também coordenadora do Programa de Saúde do Idoso da Residência Multiprofissional e Aprimoramento em Enfermagem Médico-Cirúrgico da FMABC, é a nova vice-presidente do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP). A posse da nova gestão 2021-2023 foi realizada dia 4 de janeiro, no auditório da sede do órgão, em São Paulo.

Ao todo, a chapa “Ação e valorização” recebeu 80 mil votos e possui 42 integrantes, entre titulares e suplentes. Além da docente, a FMABC contará com outras duas representantes do Centro Universitário que atuarão como conselheiras da nova gestão. A ex-aluna Vanessa Morrone Maldonado, formada em 2005 e atualmente docente do curso de pós-graduação de Enfermagem Obstétrica no Hospital Israelita Albert Einstein; e Ana Paula Guarnieri, coordenadora geral dos programas de Residência Multiprofissional da FMABC e mestre em Reabilitação Gerontológica pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“É um orgulho ser eleita como vice-presidente do Coren-SP pelos próximos três anos. Participar das principais deliberações do Conselho, com tantos impactos sobre a atuação da autarquia e sobre o exercício da Enfermagem, além da segurança da assistência de saúde à população, é uma grande responsabilidade para a qual me preparei para assumir. Nossa gestão irá trabalhar continuamente pela valorização profissional, melhores condições de trabalho, tanto em lutas históricas como pela jornada de 30 horas semanais e pelo piso salarial, quanto acompanhando de perto todo o cenário deflagrado pela pandemia da Covid-19, além de manter um olhar sobre os profissionais recém-formados e o aprimoramento do aprendizado”, disse a docente.

Integrantes da nova diretoria do Conselho – Fotos: Coren/SP

A nova gestão trabalhará por meio de trabalho participativo e com atuação junto às instituições de saúde para fiscalizar o dimensionamento adequado dos profissionais nas unidades. Os conselheiros estarão presentes nas instituições de saúde para acompanhar o dia a dia da linha de frente das unidades e facilitar o acesso dos profissionais aos serviços do Coren-SP. Também serão criadas representações regionais e implementado o projeto Conselho Participativo, sendo cada conselheiro representante de uma região do Estado. O objetivo é favorecer o diálogo com toda a categoria paulista de forma transparente, organizada e acessível.

Além do acompanhamento constante da pandemia, a gestão 2021-2023 do Coren-SP atuará no combate a epidemias mais antigas, como a violência, o assédio moral, o adoecimento mental e outras patologias que afetam a saúde e a rotina profissional de profissionais da categoria.

Ensaio clínico inédito investiga possível cura da doença tropical lobomicose

Postado por Eduardo Nascimento em 13/jan/2021 -

Pesquisadores do Centro Universitário FMABC participam de pesquisa sobre doença cutânea que afeta habitantes da Floresta Amazônica

 

Dr. Gabriel Zorello Laporta, biólogo e pesquisador científico da FMABC

Após 22 anos em andamento, uma pesquisa que investiga a doença amazônica lobomicose se aproxima de possíveis hipóteses de cura. Também conhecida como lacaziose, a lobomicose é uma doença causada por fungos encontrados em águas tropicais que causa lesões nodulares na pele e afeta principalmente os habitantes da Floresta Amazônica, como os seringueiros. No Brasil, não existe um programa de controle da doença e as falhas nas indicações de terapias são consideradas comuns. O objetivo principal do estudo é tornar a doença de notificação compulsória e, futuramente, disponibilizar o tratamento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Resultados do ensaio clínico randomizado foram publicados em novembro do ano passado na mais tradicional revista científica do mundo sobre Medicina Tropical, a “The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene”, com participação de dois pesquisadores científicos do Centro Universitário FMABC, de Santo André-SP: o biólogo e pós-doutor em Epidemiologia e Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), Dr. Gabriel Zorello Laporta, e a aluna de doutorado Franciely Gomes Gonçalves, mestre em Ciências da Saúde pela FMABC.

A lobomicose foi detectada em vários países latino-americanos, como Colômbia, Suriname, Venezuela, Panamá, Costa Rica, Bolívia, México, entre outros. No entanto, o Brasil tem o maior proporção de casos, chegando a 70% dos cerca de 500 registrados na região amazônica até o momento. Ao todo, participaram do estudo 103 pacientes, posteriormente divididos em três grupos. Dois receberam diferentes combinações de medicamentos e o terceiro não foi submetido ao tratamento completo. Os resultados indicaram uma probabilidade significativamente maior de cura a partir do uso de poliquimioterapia (associação de medicamentos) indicada para casos de hanseníase, doença infecciosa conhecida popularmente como lepra. O tratamento com terapia de múltiplas drogas resultou na cura de 20 de 80 pacientes tratados, ou 25%. Em geral, os grupos foram acompanhados durante quatro anos, com tratamento medicamentoso, e mais dois anos após a conclusão do tratamento. Pacientes de todos os grupos foram submetidos a procedimentos cirúrgicos para extração das lesões, com posterior acompanhamento.

Em cada fase da pesquisa, as lesões eram fotografadas e passavam por biópsias. Durante o período do ensaio clínico, os pacientes apresentaram redução ou cessação da sensação de coceira (prurido), atrofia das lesões com diminuição do número de fungos, e até a cura, caracterizada pela remissão completa das lesões sem recidiva por dois anos após o término tratamento. A pesquisa foi conduzida pelo Serviço de Dermatologia da Secretaria de Estado da Saúde do Acre (Sesacre), onde moram os pacientes. A íntegra do estudo está disponível no link: http://www.ajtmh.org/content/journals/10.4269/ajtmh.20-0090.

HISTÓRICO

Assunto é tema do doutorado da aluna da FMABC, Franciely Gomes Gonçalves

A aluna Franciely Gomes Gonçalves, uma das autoras da pesquisa, é egressa do “Projeto Acre – Saúde na Amazônia Ocidental”, que tem como coordenadores acadêmicos o professor assistente da FMABC, Dr. Luiz Carlos de Abreu, além do Dr. Gabriel Zorello Laporta. A parceria é oriunda do convênio entre FMABC, Secretaria de Estado da Saúde do Acre (Sesacre) e a Universidade Federal do Acre (UFAC) e envolve o custeio para formação de 30 mestres e 10 doutores.

“Este estudo faz parte da tese de Franciely, que está cursando o doutoramento na FMABC, e conta a história de vida do médico irlandês William John Woods, que teve o insight sobre a cura da lobomicose. O ensaio clínico foi montado para servir como prova de conceito da terapêutica. Agora, o tratamento poderá estar disponível pelo SUS para atendimento da população atingida”, explica Laporta, que completa: “Tem sido um privilégio poder cumprir as atividades acadêmicas do convênio entre FMABC e Secretaria de Estado da Saúde do Acre na formação de mestres e doutores do Estado. Como coordenador acadêmico, junto ao professor Luiz Carlos de Abreu, já formamos cinco doutores e 25 mestres até o momento”, detalha o pesquisador. A parceria FMABC-Sesacre-UFAC teve início em 2015, quando foi publicada no Diário Oficial do Estado do Acre. O objetivo é formar novos professores e pesquisadores na área de Ciências da Saúde do Acre e fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão universitária na região do Juruá.

REFERÊNCIA

Historicamente, o precursor do trabalho de pesquisa sobre a lobomicose é o médico irlandês William John Woods, radicado há 40 anos em Rio Branco, capital do Acre. Ele cursou, durante décadas, todos os rios acreanos e afluentes, acompanhado de profissionais da saúde pública para identificar casos de hanseníase e realizar o controle da doença em todo o Estado. Seu foco é tratar especialmente de doenças tropicais negligenciadas. Por este trabalho, foi reconhecido pela Rainha Elizabeth, da Inglaterra, com o título “Sir” de Cavaleiro da Ordem do Império Britânico. Também acumula o título de Doutor Honoris Causa concedido pela Universidade Federal do Acre (UFAC).

Ambulatório Médico de Especialidades de Santo André revitaliza jardins da unidade

Postado por Maíra Oliveira em 08/jan/2021 -

Jardim da recepção central

Colaborador percorreu unidade trajado de Papai Noel em ação de Natal

Nos dias 21, 22 e 23 de dezembro o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Santo André fez uma revitalização completa dos jardins da unidade com objetivo de tornar o ambiente mais humanizado e aconchegante para pacientes, visitantes e colaboradores. Receberam as intervenções a área da recepção central, o local de descanso dos colaboradores, o jardim interno e os vasos com as plantas suculentas.

No mesmo mês, no dia 15, a Diretoria também preparou uma surpresa de Natal aos funcionários. Um colaborador se vestiu de Papai Noel e percorreu as dependências da unidade levando mensagens de esperança, união e otimismo. O objetivo da iniciativa foi proporcionar um clima mais alegre e descontraído, especialmente para funcionários da área assistencial, bastante exigidos física e mentalmente durante o ano devido à pandemia de Covid-19.

“Durante esse ano difícil de pandemia, acreditamos que os pequenos gestos e mudanças fazem grande diferença no dia a dia de todos e na melhoria da qualidade de vida”, observa o diretor-geral do AME-SA, Dr. Manoel Miranda.

Carreta da Mamografia de São Bernardo retoma atendimentos

Postado por Maíra Oliveira em 08/jan/2021 -

Unidade móvel percorrerá outras quatro regiões da cidade ainda em janeiro

 

Bairros Planalto, Taboão, Vila São Pedro e Finco também receberão o serviço – Foto: Ricardo Cassin/PMSBC

A Unidade Móvel de Mamografia “Amiga do Peito” da Prefeitura de São Bernardo iniciou dia 6 de janeiro novo ciclo de atendimentos preventivos junto à população. Até hoje, 8 de abri, a carreta fica estacionada na Avenida Taboão, no bairro Taboão, com oferta de 80 exames por dia, entre agendamentos e demandas espontâneas. No mês de janeiro, a unidade móvel percorrerá outras quatro regiões do município, facilitando o acesso ao exame.

Em funcionamento no município desde outubro de 2018, o equipamento permitiu a ampliação da oferta de exames de mamografia, sem fila de espera. “O câncer de mama é uma das doenças que mais matam no mundo. Este foi um investimento importante para que pudéssemos realizar 4.000 mamografias mensais. Antes da carreta eram apenas 2.500. Com a rapidez do diagnóstico, o tratamento é mais eficaz e tem maiores chances de cura”, destacou o prefeito, Orlando Morando.

Durante a pandemia, todos os protocolos sanitários exigidos pela Vigilância Sanitária estão sendo respeitados. Os equipamentos passam por uma rigorosa limpeza a cada paciente. Também é exigido o uso de máscara facial, com aferição da temperatura antes da realização do exame.

ATENDIMENTO

Mulheres entre 50 e 69 anos podem ir diretamente à Unidade Móvel da Mamografia para realizar o exame, sem necessidade de agendamento. Outras faixas etárias devem fazer o agendamento prévio na UBS da sua região. O atendimento da carreta ocorre das 8h às 17h.

De acordo com o secretário de Saúde e ginecologista, Dr. Geraldo Reple, a mamografia é um exame preventivo da Saúde da Mulher que deve ser realizado anualmente. “Todas as mulheres com indicação médica devem realizar o exame. Para a rotina, mulheres com mais de 40 anos devem realizar o procedimento todos os anos”, reforçou.

Confira as datas e regiões que a carreta realizará os exames em janeiro:

De 06 a 08/01 – Laboratório Municipal de Saúde Pública/UBS Taboão – Av. do Taboão, 4.311 (Taboão)

De 11 a 15/01 – UBS São Pedro – Rua da Comunidade, 100 (Vila São Pedro)

De 18 a 22/01 – UBS Planalto (Rua de baixo) – Rua Oragnof, 480 (Planalto)

De 25 a 27/01 – Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Rua Maria Adelaide Lima Quelhas, 100 (DER)

De 28 e 29/01 – UBS Finco – R. Fortunato Benevenuto Finco, 151 (Bairro dos Finco)

 

Profissionais do Hospital de Campanha de Santo André arrecadam 7 toneladas de alimentos

Postado por Eduardo Nascimento em 07/jan/2021 -

Doações serão destinadas ao Banco de Alimentos do município e distribuídas para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica

 

Profissionais da saúde de Santo André participam de campanha de arrecadação de alimentos – Fotos: Alex Cavanha/PSA

A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Saúde, arrecadou 7 toneladas de alimentos em prol das famílias carentes da cidade. A ação solidária ocorreu durante dez dias no mês de dezembro e foi realizada com a participação dos 600 profissionais que atuam na linha de frente do combate à Covid-19, nos hospitais de campanha da cidade.

A entrega dos insumos foi realizada dia 22 de dezembro, na sede do Banco de Alimentos, na Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), e foi recebida pela primeira-dama e presidente do Núcleo de Inovação Social, Ana Carolina Barreto Serra. “Que surpresa boa e que ‘presentão’. Os profissionais de Saúde, que estão se doando desde o início da pandemia, além de trabalhar e dar o sangue para cuidar do amor de alguém, ainda fazem esse gesto lindo. Não temos palavras para agradecer. Nosso muito obrigada”, disse emocionada.

Em 2019 uma campanha similar foi realizada por profissionais que atuam na rede municipal de Urgência e Emergência. “Em 2019, enquanto diretor de Atenção à Saúde, promovemos uma campanha similar com os profissionais da Urgência e Emergência e não esperávamos um número tão expressivo de doações. Em 2020, tínhamos a expectativa de receber mais do que as 4 toneladas de alimentos da edição anterior. A cada 2 kg de alimentos doados, os profissionais ganharam um número. Estes números serão sorteados e o gesto recompensado em prêmios doados pela iniciativa privada, portanto sem custos para a gestão. Os profissionais estão superanimados e agradecemos muito a todos que participaram desta Campanha de Natal”, disse o superintendente dos hospitais de campanha, Victor Chiavegato.

BALANÇO DE ARRECADAÇÕES

De janeiro a novembro de 2020, o Banco de Alimentos arrecadou 55,8 toneladas de itens alimentícios

De janeiro a novembro de 2020, o Banco de Alimentos arrecadou 55,8 toneladas de itens alimentícios, que foram distribuídos para 17 mil pessoas atendidas através de 111 entidades assistenciais do município.

C om as doações recebidas pelo Banco de Alimentos as entidades atenderam a um número maior de pessoas na pandemia. Foram recebidas cerca de 7 mil cestas básicas em doação, sendo destinadas às pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

A estimativa é que o ano feche com um número próximo a 60 mil toneladas. Em 2019, o número arrecadado ficou em 57,6 toneladas. Não houve queda significativa de doações nos dois primeiros meses do ano. Os principais doadores, como supermercados, trabalham normalmente neste período. O Banco de Alimentos visa constantemente o aumento de parceiros doadores.

Covid-19 pode ampliar os riscos de automedicação

Postado por Eduardo Nascimento em 07/jan/2021 -

Professor de Pneumologia do Centro Universitário FMABC faz alerta sobre os perigos do uso de medicamentos sem comprovação científica

 

Automedicação pode provocar reações alérgicas, convulsões e até a morte – Foto: Freepik

Enquanto a vacinação contra a Covid-19 não chega ao Brasil, uma preocupação é recorrente na Organização Mundial da Saúde (OMS) e comunidade científica em geral: os riscos à saúde da população com a prática da automedicação em meio à pandemia. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) calcula que 18% das mortes por envenenamento no Brasil podem ser atribuídas à automedicação.

Vários fármacos entram na lista de medicamentos especulados de forma precoce e errônea como supostamente eficazes para tratar ou prevenir a Covid-19. Entre eles estão antibióticos, anti-inflamatórios, antiparasitários, anticoagulantes, entre outros. Todos, sem exceção, podem causar danos irreversíveis à saúde, como reações alérgicas, convulsões, sedações, dependência ou até a morte.

Professor titular da disciplina de Pneumologia do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em Santo André, Dr. Elie Fiss faz importante alerta sobre o perigo que envolve a ingestão descontrolada de medicamentos sem recomendação médica. “Essa corrida para as farmácias em busca de medicamentos que supostamente seriam ‘salvadores da Pátria’ é um tremendo erro. Há um grande perigo de haver efeitos colaterais. A hidroxicloroquina, por exemplo, não tem efeito comprovado. A corrida para encontrar este remédio está fazendo com que muita gente que precisa dessa medicação não encontre. Tenho visto isso de perto, pessoas tomando hidroxicloroquina continuamente e sem qualquer controle”, ressalta o docente. No Brasil, a hidroxicloroquina e a cloroquina são medicamentos registrados pela Anvisa para o tratamento da artrite, lúpus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária.

Dr. Elie Fiss, professor titular de Pneumologia da FMABC

Outra droga que tem sido muito procurada precipitadamente e que, inclusive, foi alvo de muitas notícias falsas na internet, é o antiparasitário ivermectina, normalmente utilizado em dose única. A ciência ainda não conhece todos os efeitos a longo prazo provocados pelo uso contínuo, pois o medicamento não foi pesquisado e autorizado para ser administrada dessa forma. “Além disso, a dose que teria efeito viral in vitro, se fosse aplicada proporcionalmente para o ser humano, teria de ser muito maior, sem nenhum estudo que nos mostre eficácia e, principalmente, segurança contra os efeitos colaterais”.

Entre os anticoagulantes, a heparina é outro fármaco que deve ser administrado com prescrição médica e controle contínuo. Seu uso é indicado para tratamento da Covid-19 apenas no caso de pacientes que apresentem alterações nos exames de coagulação. Porém, não deve ser usado para combater infecções virais, tema que ainda carece de estudos. A utilização indiscriminada pode causar sérios danos à saúde.

Na classe dos corticoides, ganha destaque a dexametasona, de uso frequente e bastante conhecido pelos especialistas. Trata-se de outro fármaco que necessita de indicação médica para ser administrado. “Não adianta tomar corticoide preventivamente, pois não tem essa função. É indicado quando existem um processo inflamatório. Da mesma forma, a azitromicina é um antibiótico e tem efeito imunomodulador, ajudando a controlar a infecção. Se não existir infecção, vai favorecer as bactérias para que se tornem resistentes a esse fármaco. Se um dia o paciente realmente precisar tomar, são grandes as chances de não produzir o efeito esperado. Por isso, recomendamos fortemente que as pessoas não façam uso de automedicação. Todos esses medicamentos têm efeitos colaterais e devem ser usados com indicação médica, e não indicados por pessoas leigas nas redes sociais sem qualquer parâmetro científico”, finaliza o professor.

Duas unidades da FUABC conquistam Prêmio Amigo do Meio Ambiente

Postado por Maíra Oliveira em 05/jan/2021 -

Centro Universitário FMABC e Hospital Nardini de Mauá foram reconhecidos por projetos sustentáveis na área da saúde

 

O Centro Universitário FMABC e o Hospital de Nardini de Mauá conquistaram em dezembro o Prêmio Amigo do Meio Ambiente, concedido anualmente pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo às organizações que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS) em âmbito nacional e que se destacaram por iniciativas de proteção ao meio ambiente e sustentabilidade. A premiação ocorreu durante a 13ª edição do Seminário Hospitais Saudáveis (SHS), transmitida virtualmente entre os dias 7 e 10 de dezembro devido à pandemia de Covid-19.

O trabalho “Impacto da pandemia do Covid-19 na geração de resíduos no Centro Universitário FMABC” conquistou a premiação máxima do evento com o trabalho de conscientização implementado após análise comparativa e proporcional do índice de geração de resíduos infectantes observado nos períodos entre janeiro e setembro de 2019 e 2020. No ano passado, 20% do total de resíduos gerados no campus eram de origem infectante, considerando os grupos orgânico, reciclável, químico e perfurocortante. No mesmo período deste ano, o índice subiu para 27%, o que corresponde ao acúmulo de 16 mil kg. A alta é motivada pela quantidade de exames de Covid-19 realizada desde março no Laboratório de Análises Clínicas da FMABC, responsável pela análise diária de cerca de 900 amostras vindas de pacientes de 10 cidades da Região Metropolitana de São Paulo. Apenas no período mencionado foram feitos quase 77 mil exames no Laboratório da FMABC, onde atuam 350 funcionários diretos.

O estudo gerou ação imediata e a criação de um cronograma de visitas técnicas nas áreas geradoras de resíduos infectantes, com objetivo de impedir o aumento do indicador e promover a conscientização entre colaboradores assistenciais e administrativos. A iniciativa foi denominada Diálogos Semanais de Sustentabilidade (DSS), com foco na orientação contínua sobre o descarte adequado de resíduos e a prevenção aos riscos de contaminação.

Os colaboradores de cada setor do campus universitário passarão a receber, a partir de janeiro de 2021, treinamento periódico com orientações sobre como cada tipo de resíduo deve ser segregado, instruções sobre pesagem diária, além de serem informados sobre o alto custo do tratamento, a destinação final dos resíduos e os riscos ambientais da prática do descarte incorreto. Também serão criadas novas normatizações em relação à rotina do manejo de todos os tipos de resíduos gerados no campus, inclusive com fiscalização do cumprimento das atividades pertinentes ao Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde (PGRSS).  As ações serão coordenadas pelo supervisor de Meio Ambiente da FMABC, Danilo Correa Cordeiro.

A prática de gerenciamento dos resíduos de forma adequada busca aumentar a vida útil dos aterros sanitários; preservar a saúde pública e os recursos naturais; reduzir custo com o tratamento e destinação final dos resíduos infectantes e educar e conscientizar funcionários do campus sobre o descarte correto dos resíduos.

MAIS RESULTADOS

Apesar do aumento no índice de resíduos infectantes, a queda geral na emissão de resíduos foi expressiva em comparação aos dois períodos: 31,8 mil kg deixaram de ser gerados no período (de 90,6 mil para 58,8 mil, considerando todos os tipos de resíduos). A queda é motivada por fatores como o início do período de quarentena no Estado de São Paulo; a suspensão das aulas presenciais no campus; redução substancial da quantidade de atendimentos e consultas no Ambulatório de Especialidades da FMABC, além da implantação de regime de home office para cerca de metade dos 1.160 funcionários da FMABC.

Na edição de 2019 do Seminário Hospitais Saudáveis, a FMABC conquistou pela primeira vez o Prêmio Amigo do Meio Ambiente após implantação de projeto que alcançou economia de R$ 67 mil com o custo do tratamento de resíduos infectantes entre os anos de 2017 e 2018 no campus universitário.

 

Hospital Nardini aposta em redução do consumo de itens recicláveis 

 

Funcionários receberam copos personalizados para evitar consumo de descartáveis

O Hospital Nardini de Mauá conquistou o Prêmio Amigo do Meio Ambiente em 2020 com a apresentação de três iniciativas que buscaram a redução de consumo de material descartável e a geração de resíduos no meio ambiente. Com a implantação dos projetos, foi possível fortalecer a conscientização dos colaboradores quanto à necessidade de criar e manter uma cultura sustentável no hospital.

Uma das primeiras ações foi realizada no refeitório da unidade, em 2019, com o lançamento de uma campanha para coleta de materiais recicláveis feita em parceria com o setor de Nutrição. Foram removidos os forros de papel das bandejas de refeição e as embalagens plásticas dos talheres. Em paralelo, a unidade promoveu ações de conscientização junto a profissionais e usuários sobre o uso racional de copos plásticos e guardanapos no refeitório. Apenas no primeiro semestre de 2019, deixaram de ser descartados 947 quilos de papeis utilizados nas bandejas e 37 quilos de embalagem plástica para talheres. Entre janeiro e junho daquele ano, foram servidas na unidade 37.881 refeições para pacientes, funcionários e acompanhantes.

Em maio do mesmo ano, o setor de Gerenciamento de Resíduos do hospital criou uma campanha de Amigo Secreto para estimular a conscientização dos colaboradores quanto ao consumo responsável de copos descartáveis. Organizada por setores e a partir da mobilização de coordenadores, a proposta era presentear os colegas de trabalho com squeezes, copos ou canecas. A iniciativa deu certo. Em comparação com o ano anterior, a redução no uso de copos descartáveis caiu praticamente pela metade: de 63,2 mil copos para 32,1 mil. Já a economia foi de R$ 584,64. O levantamento foi realizado pelo sistema MV com base nos relatórios de consumos dos departamentos.

Por fim, em agosto do mesmo ano, o hospital produziu e distribuiu copos personalizados, com os nomes gravados, para todos os colaboradores do hospital. Os itens foram confeccionados com recursos oriundos do próprio material reciclado, mensalmente vendido a cooperativas de reciclagem. À época, o evento de entrega contou com palestras sobre a importância da preservação do meio ambiente, além da apresentação dos projetos sustentáveis promovidos no hospital desde 2013, como coleta de pilhas e baterias, óleo usado, reciclagem de papelão, plásticos, papel branco e galões de água.

Fundação do ABC organiza gincana ‘Natal Legal’ e beneficia mais de 80 crianças

Postado por Maíra Oliveira em 23/dez/2020 -

Iniciativa teve participação de colaboradores da FUABC, Central de Convênios e Centro Universitário FMABC

A Fundação do ABC, via Departamento de Recursos Humanos (RH), organizou neste ano a gincana ‘Natal Legal’ com foco na integração de funcionários e na assistência a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. O projeto teve participação de colaboradores da Mantenedora, Central de Convênios e Centro Universitário FMABC.

Os funcionários enviaram ao RH fotos de quando eram crianças e as imagens foram fixadas em uma árvore de Natal localizada no hall do prédio administrativo da FUABC. O colaborador que mais acertasse “nomes x fotos” venceria a gincana. Os formulários foram enviados por e-mail até 7 de dezembro e resultado foi divulgado no dia 21.

Na mesma árvore de Natal, era possível encontrar nomes de crianças e adolescentes a serem “adotadas” para que fossem presenteadas. Ao todo, foram beneficiados 86 jovens, que receberam roupas, calçados, brinquedos, livros e panetones. As doações foram destinadas às instituições Lar Assistencial Mãos Pequenas (Santo André); Lar Pequeno Leão (São Bernardo) e Instituição Beneficente Irmã Marli (São Caetano).

Os ganhadores da gincana interna foram: Jaqueline Michele Nascimento (FUABC), Thainara Alves da Silva (Central de Convênios) e Luana Pinheiro (FMABC).

 

Doações foram alocadas na árvore de Natal do prédio administrativo da FUABC