Mogi das Cruzes reduz número de óbitos entre junho e julho

Postado por Maíra Oliveira em 07/ago/2020 -

Foto: Divulgação/PMMC

As mortes em decorrência da Covid-19 em Mogi das Cruzes apresentaram queda de 23% entre os meses de junho e julho, de acordo com dados registrados pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde. Os registros incluem mogianos que faleceram na cidade, na Capital e também em outros municípios, seguindo as notificações realizadas pelos hospitais e os dados lançados nos sistemas oficiais de monitoramento. Os dados são registrados de acordo com a data do óbito, o que, muitas vezes, não corresponde à data de divulgação pois depende de confirmação.

No mês de junho foram registrados 87 óbitos de mogianos por Covid-19. Em julho o número baixou para 67. A redução atende às expectativas, mas ainda é tempo de cuidado e prevenção, uma vez que o vírus continua circulando e a pandemia não acabou. “Não podemos descuidar até que surja uma vacina eficaz contra a doença. Até lá, distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos devem fazer parte da rotina de todos”, reforça o secretário de Saúde, Henrique Naufel.

Desde o início da pandemia, a Prefeitura de Mogi das Cruzes tem adotado uma série de medidas para conter o avanço da contaminação e garantir atendimento médico para todos que precisam. Uma das primeiras ações foi a criação do Centro de Referência do Coronavírus no Hospital Municipal, em Braz Cubas, com Pronto Atendimento, exames e internação para pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19. O Hospital de Campanha, na Avenida Cívica, foi instalado para garantir retaguarda aos casos leves e moderados. Os dois equipamentos são gerenciados pela Fundação do ABC.

Atualmente, há 59 pessoas internadas pelo novo coronavírus no Hospital Municipal (34 em leitos de UTI e 25 em enfermaria) e 32 pacientes no Hospital de Campanha (todos em leitos de enfermaria). Em todo o município, incluindo hospitais públicos e privados, há 184 pessoas internadas, das quais 60 estão em terapia intensiva e 124 em leitos de enfermaria, o que representa 55% de ocupação em UTI Covid e 40% em Enfermaria Covid.

Mogi das Cruzes já registrou, desde o início da pandemia na cidade, um total de 4.397 casos de mogianos infectados pelo novo coronavírus, dos quais 2.411 já se recuperaram, 1.732 são casos ativos e, infelizmente, 254 vieram a óbito. Do total de óbitos, 85% das vítimas eram portadoras de doenças crônicas e 69% tinham 60 anos ou mais. O município ainda aguarda o resultado de 1.332 exames e investiga seis óbitos suspeitos de Covid-19.

Após 15 anos, paciente reencontra filha por intermédio do Hospital Ipiranga

Postado por Maíra Oliveira em 31/jul/2020 -

Paciente, que deu entrada como desconhecido, contou com empenho da equipe de Enfermagem para a busca de familiares

 

A filha Vanicleide Mota Deusdará e o pai, Adilson Deusdará – Foto: Reprodução

Uma história que começou angustiante teve final feliz e inesquecível para a família do paciente Adilson Deusdará, de 49 anos, que deu entrada sem documentos no Hospital Ipiranga dia 23 de junho, com diagnóstico de Covid-19. Desde abril, a Fundação do ABC, em contrato emergencial firmado com o Governo do Estado, gerencia no local um Centro de Triagem, 10 leitos de UTI e 30 de enfermaria.

Desconfortável em ver o registro como “desconhecido” na ficha de atendimento do hospital, a coordenadora de Enfermagem, Margarete Guedes Rodrigues, mobilizou esforços para ajudar na identificação do paciente. Em uma folha de papel, o paciente, que apresentava dificuldades na fala, escreveu seu nome. “Decidi procurar em uma rede social e achei três pessoas com o mesmo sobrenome. Mostrei a foto de todos, foi quando ele exclamou que uma delas era a filha dele e abraçou a enfermeira. Foi emocionante”, conta Margarete, que após a revelação entrou em contato com as três pessoas questionando se havia alguém desaparecido na família. Uma delas, Vanicleide Mota Deusdará, respondeu horas depois. “Fiquei muito emocionada. Foi quando soube da história da família. Pedi o telefone dela, dei o meu e mantivemos contato”, conta. A filha procurava o pai há 15 anos, desde que ele veio do Piauí para São Paulo e, com o passar dos anos, perdeu o contato com a família. Os três filhos ficaram no Nordeste com a mãe.

A área de Serviço Social do hospital foi acionada e providenciou novo contato da família com o paciente, agora por chamada de vídeo. A filha, então, informou o nome completo, nome da mãe, data de nascimento e enviou uma foto da certidão de casamento dos pais. “Após esse processo, mudamos todo o cadastro do paciente e desse dia em diante todos passamos a nos referir ao mesmo como Sr. Adilson. Foi uma alegria geral, difícil de explicar”, relata.

O paciente, que recebeu roupas e objetos pessoais comprados pela equipe de Enfermagem, apresentou boa evolução do quadro de infecção pela Covid-19. Dia 5 de julho, enfim, a filha que mora em Ribeirão Preto foi buscá-lo no hospital após a alta médica. “Me ligaram por chamada de vídeo novamente para nos despedirmos e agradeceram muito o empenho e a iniciativa dos funcionários. Foi um episódio inesquecível que com certeza ficará marcado na carreira de todos os envolvidos”, disse Margarete.

Ex-aluno da FMABC lidera ensaios clínicos sobre vacina da Covid-19 na Inglaterra

Postado por Maíra Oliveira em 31/jul/2020 -

Infectologista Pedro Moreira Folegatti é o autor de destaque em estudo da Universidade de Oxford publicado na revista The Lancet

 

Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

O infectologista Pedro Moreira Folegatti, formado em 2009 pelo Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em Santo André, é o principal pesquisador do estudo conduzido pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, sobre uma das mais promissoras vacinas contra a Covid-19. O artigo foi publicado pela conceituada revista The Lancet, em 20 de julho.

Paulista, 34 anos, líder clínico dos estudos do imunizante e responsável por coordenar o acompanhamento de cerca de 10 mil voluntários, Folegatti se especializou no desenvolvimento de vacinas para doenças emergentes após seis anos morando em terras britânicas.

“Minha formação toda foi no Brasil. Me formei em 2009 na Faculdade de Medicina do ABC e fiz residência em infectologia no Instituto Emílio Ribas. Trabalhei em diversos hospitais em São Paulo até setembro de 2014, quando me mudei para o Reino Unido para fazer um mestrado em saúde pública na London School of Hygiene and Tropical Medicine. Quando eu concluí o programa de mestrado, em 2016, surgiu a oportunidade de trabalhar para o Jenner Institute (da Universidade de Oxford) para um programa de influenza. Já estou aqui há quatro anos. Antes da pesquisa do coronavírus começar, a gente estava trabalhando com uma vacina parecida para a MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio, também causada por um coronavírus) e calhou de os resultados terem sido publicados na mesma época, quando as coisas começaram a explodir”, conta o ex-aluno da FMABC.

Em janeiro, muito antes da pandemia castigar a Europa, os Estados Unidos e o Brasil, Folegatti e os colegas já iniciavam a pesquisa da potencial vacina contra a doença, após publicação por parte dos chineses do sequenciamento genético do novo coronavírus. Os preparativos para os ensaios clínicos começaram no início de fevereiro. Desde então, a equipe tem trabalhado todo dia, inclusive madrugada adentro.

Segundo o pesquisador, a vacina é baseada num adenovírus (causador de resfriado) de chimpanzé, que é incapaz de se reproduzir dentro do corpo. Os cientistas, então, trocam esses genes por outros genes que vão levar proteínas de quaisquer outros vírus ou patógenos para onde se quer gerar proteção. No caso da Covid-19, são trocados os genes de replicação do adenovírus por genes que vão codificar proteínas da superfície do coronavírus atual. “A grande vantagem de usar essa plataforma é que a gente consegue produzir vacina mais rápido utilizando o mesmo molde e trocando só o antígeno, que é o pedaço que a gente espera que vá induzir uma resposta imune”, explica o infectologista.

A rotina tem sido desgastante. São, em média, quatro horas por dia de sono. Para amenizar a ansiedade pelo tão esperado resultado dos ensaios clínicos, o pesquisador encontra apoio na esposa e na filha, com quem vive na Inglaterra. “Elas têm um papel fundamental nesse processo para garantir a minha sanidade mental. A rotina é (trabalhar) sem hora para entrar, sem hora para sair, fim de semana, feriado. Eu acordo umas 6h, venho para o escritório, saio às 18h e continuo trabalhando em casa, madrugada adentro. Durmo uma média de quatro horas por noite”, relata.

A íntegra do estudo pode ser acessada pelo link: https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(20)31604-4/fulltext (com informações do jornal O Estado de São Paulo).

São Caetano amplia testagem contra a Covid-19 para idosos de todas as idades

Postado por Maíra Oliveira em 31/jul/2020 -

Os testes nos idosos ocorrerão até o dia 7 de agosto – Foto: Eric Romero/PMSCS

Primeira cidade do Brasil a testar os idosos em massa contra a Covid-19, São Caetano do Sul acaba de ampliar a faixa-etária da ação para todos os moradores a partir dos 60 anos – até então, o público era de 60 a 75 anos. A nova estratégia começou dia 29 de julho, no Drive Thru, localizado na Garagem Municipal (Avenida Presidente Kennedy, 2.100, bairro Olímpico).

Os testes rápidos são realizados de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, mediante agendamento no site coronavirus.saocaetanodosul.sp.gov.br. É indispensável a apresentação de documento pessoal e comprovante de residência (ou o Cartão São Caetano), e o uso de máscara. O morador deverá chegar com, no máximo, 15 minutos de antecedência, para evitar aglomeração. Os testes nos idosos ocorrerão até o dia 7 de agosto.

“A testagem em massa, somada a outras ações, nos permite o mapeamento da incidência do coronavírus em nossa cidade. E levar esta iniciativa aos idosos é uma estratégia fundamental dentro do nosso objetivo maior, que é salvar vidas”, ressalta o prefeito José Auricchio Júnior, lembrando que os integrantes da terceira idade são mais vulneráveis à doença.

Após o pessoal da terceira idade, a Prefeitura utilizará o Drive Thru para testar outros segmentos da população – detalhes serão divulgados oportunamente. São Caetano possui um dos maiores índices de longevidade do País (78 anos) e 21% de sua população é formada por idosos (cerca de 34 mil pessoas).

Somando os atendimentos no Drive Thru (que antes dos idosos atendeu 22.166 trabalhadores de diversos segmentos econômicos), no Disque Coronavírus, nos bloqueios de trânsito, no Inquérito Epidemiológico e nas habitações coletivas, além de servidores na linha de frente de combate à pandemia e pacientes dos hospitais, 55 mil pessoas já foram testadas, o que representa 34% da população da cidade. A manutenção dos programas e as novas estratégias deverão fazer a cidade atingir 40% da população testada em agosto.

São Bernardo moderniza rede de Saúde Bucal com a entrega de 42 consultórios

Postado por Maíra Oliveira em 31/jul/2020 -

Prefeito conferiu a instalação dos novos equipamentos na UBS Caminho do Mar; investimento no setor chega a R$ 1 milhão

 

Foto: Gabriel Inamine/PMSBC

Para modernizar o setor e trazer mais conforto aos pacientes em tratamento bucal, a Prefeitura de São Bernardo está instalando 42 novos consultórios odontológicos em sua rede de Saúde Bucal, que serão distribuídos em 9 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e 1 Centro de Especialidades Odontológicas (CEO).

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, destacou a qualidade dos novos equipamentos – os mais modernos no mercado atualmente. Uma aquisição que amplia o atendimento do usuário das UBSs no município. “Nosso objetivo é acolher melhor o paciente, dar tratamento de qualidade. E ao profissional, equipamentos que permitam desenvolver um bom trabalho, em prol do melhor resultado. Investir em Saúde, em profilaxia, é sempre um bom investimento. E vamos seguir trabalhando para isso”, declarou.

Na atual gestão foram instaladas 82 novas cadeiras, sendo 42 em julho deste ano e outras 40 no ano anterior. O investimento foi de aproximadamente R$ 1 milhão no setor. A aquisição atual, na ordem de R$ 532 mil, foi concedida ao município pelo Ministério da Saúde, pela implantação de 30 novas equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família, no último ano.

“Triplicamos a quantidade de equipes desde 2017. Hoje, são 102 equipes trabalhando na cidade. Com uma média de atendimentos de 3 mil procedimentos por unidade, por mês. Números que expressam o nosso comprometimento com a Saúde Bucal”, reforçou o secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple Sobrinho.

FUNCIONAMENTO

As novas cadeiras economizam água com o acionamento da pia por aproximação do rosto do paciente e o profissional não precisa mais tocar na lâmpada para acender o refletor, que também é acionado por aproximação das mãos.

ATENDIMENTOS DURANTE PANDEMIA

Os atendimentos odontológicos estão sendo retomados gradativamente seguindo os protocolos da Anvisa, Ministério da Saúde e Vigilância Sanitária, em virtude da possibilidade de dispersão de partículas de Covid-19 por aerossol durante o tratamento dentário. As urgências e emergências foram mantidas durante toda a quarentena.

RECONHECIMENTO

São Bernardo vem sendo reconhecida pelas boas práticas de políticas públicas na Saúde Bucal. Em 2019, foram duas premiações pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO). A conquista do 5ª melhor do País na área de Saúde Bucal, na categoria acima de 500 mil habitantes, sendo a melhor posicionada entre as cidades do Estado de São Paulo e única do Grande ABC a ser citada no ranking.

Em ambas as premiações, São Bernardo obteve excelentes resultados na implantação e execução de serviços básicos de odontologia na rede municipal de Saúde, tais como: Promoção de Saúde Bucal, Educação Permanente, Assistência Odontológica Básica e Especializada.

Docentes da MedABC participam do 2º Congresso Caipira de Educação Médica

Postado por Maíra Oliveira em 23/jul/2020 -

A coordenadora de ensino do Setor de Reprodução Humana da FMABC, Dra. Fabia Vilarino, e o professor de Psiquiatria, Dr. Sergio Baldassin

Coordenador do Fórum Nacional de Serviços de Apoio ao Estudante de Medicina (FORSA) e professor de Psiquiatria do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Sergio Baldassin participou entre os dias 25 e 27 de junho do 2º Congresso Caipira de Educação Médica, na área de Saúde Mental. O evento é organizado desde o ano passado pela FACERES (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto), no interior de São Paulo, e reúne especialistas na área de Educação em Saúde de todo o Brasil. O evento, gratuito, foi organizado no formato on-line devido à pandemia.

O debate também teve participação da coordenadora de ensino do Setor de Reprodução Humana da FMABC, Dra. Fabia Vilarino, que presidiu a mesa de discussão sobre saúde mental. O professor Baldassin abordou as atividades realizadas pelo FORSA durante a pandemia, do qual é coordenador. Foram promovidas diversas palestras virtuais sobre temas como o futuro da escola médica pós-pandemia, importância do autocuidado emocional e impacto das notícias midiáticas.

O serviço, destinado ao apoio psicológico de estudantes e residentes de Medicina, foi criado em 2015 e nasceu no Congresso Brasileiro de Educação Médica (COBEM), da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM). Atualmente são mais de 300 participantes ativos, com inserção de 100 escolas médicas em 21 estados brasileiros. A maioria são médicos, psicólogos e pesquisadores ligados ao tema.

 

 

Psiquiatra da FMABC debate pedofilia em ‘live’ com delegada federal do RJ

Postado por Maíra Oliveira em 23/jul/2020 -

Coordenador do Ambulatório de Transtornos da Sexualidade (ABSex) e professor de Psiquiatria da FMABC, Dr. Danilo Baltieri

Médico psiquiatra, coordenador do Ambulatório de Transtornos da Sexualidade do Centro Universitário Saúde ABC (ABSex) e professor de Psiquiatria da FMABC, Dr. Danilo Baltieri participou de ‘live’ com o tema “Pedofilia: punição ou tratamento médico?” com a delegada da Polícia Federal e chefe do grupo de repressão de crimes cibernéticos do Rio de Janeiro, Dra. Paula Mary.

O debate foi mediado pela professora da FMABC, Renata Aranha, e transmitido pelo YouTube em 16 de julho. O objetivo da discussão não foi culpabilizar ou vitimizar o agressor sexual contra crianças, mas propor soluções a este grave problema de saúde pública. “É importante deixar claro que nenhum especialista em agressores sexuais ao redor do mundo é contra a pena de prisão. Somos contra a falta de tratamento médico e psicossocial do transtorno pedofílico fora e dentro dos presídios. De cada 100 molestadores de crianças que estão presos, cerca de 20 podem ter diagnóstico de transtorno pedofílico, cujo tratamento é capaz de minimizar sintomas altamente perturbadores”, observou o professor. Segundo o especialista, que se dedica ao tema há 21 anos, para cada portador do transtorno pedofílico tratado voluntariamente há redução de cerca de uma a três crianças sexualmente abusadas ou exploradas.

Parceira do ABSex, a delegada Dra. Paula Mary considera que, para fortalecer a prevenção contra este tipo de atividade criminosa, é necessário incentivar um debate multidisciplinar envolvendo as áreas de Psiquiatria, Psicologia e Direito. “Precisamos fomentar estudos sobre o assunto e lançar luz ao debate. Boa parte dos estudantes de Medicina, Direito e Psicologia nunca ouviram falar de uma abordagem multidisciplinar sobre o tema. Estamos lidando com o mesmo problema, porém, sob ângulos diferentes. E nenhuma medida isoladamente é eficaz para que as crianças deixem de ser abusadas”, disse a delegada.

A nova parceria do ABSex com integrantes das forças policiais visa a qualificar o debate sobre o tema e especializar, cada vez mais, a abordagem dos tratamentos de transtornos pedofílicos no Brasil.

ABSEX

O Ambulatório de Transtornos da Sexualidade da FMABC funciona desde 2003 no campus universitário e completou 17 anos em atividade neste 2020. Vinculado à disciplina de Psiquiatria e Psicologia Médica, atende gratuitamente casos de transtorno da preferência sexual (pedofilia, sadomasoquismo e exibicionismo), disfunções sexuais (impotência, ejaculação precoce, falta de desejo ou orgasmo e dor sexual) e transtornos de identidade (travestismo de duplo papel). O tratamento é psiquiátrico – com utilização de psicoterapia –, psicoeducacional e à base de medicações. Também há terapia em grupo para orientação e educação sexual.

Com menor valor do País, Medicina ABC inicia exames de Covid-19 na rede particular

Postado por Maíra Oliveira em 23/jul/2020 -

Referência no atendimento ao setor público, Centro Universitário Saúde ABC amplia atuação e oferece quatro tipos de testes a pacientes e empresas particulares

 

Laboratório acumula mais de 45 mil exames realizados no SUS

O Centro Universitário Saúde ABC – Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) acaba de ampliar seu raio de ação, com objetivo de fortalecer ainda mais a rede de combate ao novo coronavírus. Referência no atendimento aos pacientes do setor público, com mais de 45.000 exames realizados via Sistema Único de Saúde (SUS), a entidade passou a atender no Ambulatório de Especialidades, em Santo André, pacientes e empresas particulares, interessadas na realização de testes de Covid-19.

De acordo com a equipe responsável pelo novo serviço, os valores cobrados são os menores de todo o País e a unidade conta com painel completo – ou seja, com todos os exames para detecção da Covid-19. Estão disponíveis: PCR, ELISA IgA; ELISA IgG; e Teste Rápido IgM/IgG. No dia da coleta é realizada breve triagem, quando o profissional de saúde responsável informa qual o teste mais indicado para o perfil. Nesse mesmo dia, o paciente já recebe login e senha para acessar o resultado, que fica disponível em no máximo 48 horas.

Os materiais coletados são encaminhados para o Laboratório de Análises Clínicas do Centro Universitário Saúde ABC – FMABC, que também funciona no campus de Santo André e, desde abril, está credenciado pelo Instituto Adolfo Lutz para realização de exames de Covid-19. Desde o início da pandemia, a unidade já realizou mais de 45.000 exames no SUS a partir de parcerias com diversas cidades, entre as quais São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Santo André, Ribeirão Pires, Mauá, Cajamar, Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato e Mairiporã.

A realização de exames para a rede particular na FMABC teve início no final de junho. Somente nos primeiros 20 dias foram cerca de 400 testes. Para mais informações e agendamento, basta entrar em contato pelo e-mail agendamento@fmabc.br.

 

REDE PARTICULAR | TIPOS DE EXAMES NA FMABC:

 

PCR | VALOR: R$ 152,00.

– Necessário pedido médico.

– O exame detecta a presença do vírus no organismo.

– Amostra coletada: raspado de nasofaringe.

– Resultado: 48 horas.

 

ELISA IGA – VALOR R$ 90,00

– Não há necessidade de pedido médico.

– Verifica a resposta imunológica do organismo em relação ao vírus.

– Indicado para pacientes que apresentaram sintomas nos últimos 6 dias ou que tiveram contato com alguém infectado nesse mesmo período.

– Amostra coletada: sangue.

– Resultado: 48 horas.

 

ELISA IGG – VALOR R$ 90,00

– Não há necessidade de pedido médico.

– Verifica a resposta imunológica do organismo em relação ao vírus.

– Necessário ter diagnóstico confirmado com PCR anteriormente.

– Amostra coletada: sangue.

– Resultado: 48 horas.

 

TESTE RÁPIDO IGM/IGG – VALOR R$ 185,00

– Não há necessidade de pedido médico.

– Verifica a resposta imunológica do organismo em relação ao vírus.

– Não é necessário apresentar sintomas. Serão colhidas informações gerais na hora do exame.

– Vantagem: obtenção de resultados rápidos para decisão de condutas.

– Amostra coletada: sangue.

– Resultado: 24 horas.

 

Uso de álcool contra a Covid-19 aumenta acidentes domésticos por queimaduras

Postado por Maíra Oliveira em 23/jul/2020 -

Sem escola e com mais tempo livre em casa, as crianças estão entre as principais vítimas

 

Professor da disciplina de Cirurgia Plástica da FMABC, Dr. Sidney Zanasi, orienta sobre prevenção

A pandemia causada pelo novo coronavírus e o isolamento social colocaram em evidência um tema secundário à Covid-19, mas que passou a ser cada vez mais frequente nos domicílios: os acidentes por queimaduras. Um dos públicos mais afetados é o infantil. Sem atividades presenciais nas escolas, as crianças passam mais tempo em casa, onde há maior quantidade de álcool para prevenção da doença. Essa junção de fatores, somada ao armazenamento inadequado, falta de supervisão e desconhecimento das medidas preventivas, tem aumentado sobremaneira os acidentes domésticos por queimaduras.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), desde o início da pandemia os centros de tratamento de queimados do Brasil atualizam uma lista, gerenciada pela própria SBQ, com a quantidade de internados por acidentes com queimaduras causados pelo uso de álcool 70%. Até 30 de junho foram contabilizados 387 casos graves no País, ascendendo o alerta para se manter, com ainda mais força, as campanhas de prevenção para os riscos de acidentes com fogo, álcool e demais agentes de queimaduras.

“Desde 2002, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda do álcool 70% líquido para o público em geral, uma vez que o álcool nesta forma é altamente inflamável e se espalha com maior facilidade em qualquer superfície, estando diretamente envolvido com numerosos casos de queimadura, principalmente nas crianças. No entanto, com o início da pandemia de Covid-19, a própria Anvisa, em março deste ano, revogou a medida e liberou temporariamente a comercialização do produto”, informa o professor da disciplina de Cirurgia Plástica do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dr. Sidney Zanasi.

De acordo com o especialista, essa mudança de política, somada aos novos hábitos da população durante a pandemia, tem ocasionado aumento de casos de queimados nos hospitais pelo uso do álcool. “As pessoas têm aplicado o álcool sem orientação adequada. Usam em casa, para higienizar objetos, passam no corpo todo e se aproximam de chamas na cozinha, por exemplo. Em outras situações, usam o álcool gel para higiene das mãos e, em seguida, acendem um cigarro”, exemplifica Dr. Sidney Zanasi, que alerta: “Muitas vezes, os adultos em regime de trabalho a distância – o home office – ficam impossibilitados de cuidar dos menores com rigorosa atenção ou até mesmo delegam isso a outra criança um pouco mais velha, facilitando, assim, os acidentes domésticos ligados ao álcool 70%. Portanto, nesse período de quarentena e de maior utilização de produtos à base de álcool, temos que redobrar atenção em relação às crianças, especialmente no ambiente doméstico”.

PERIGO EM CASA

Estima-se que 70% dos acidentes com queimaduras acontecem em casa. Deles, 40% acometem as crianças. A recomendação dos médicos é que, em casa, o álcool seja substituído por água e sabão para higienizar as mãos, e a água sanitária para limpar objetos. A Anvisa publicou nota técnica (nº 26/2020) recomendando os produtos saneantes que podem substituir o álcool 70% na desinfecção das superfícies, entre os quais o hipoclorito de sódio 0,5% e desinfetantes de uso geral com ação virucida.

A SBQ orienta que, no caso de acidente, a primeira medida é colocar a área queimada sob água corrente de temperatura ambiente. Para se deslocar até o hospital, deve-se cobrir a ferida com um pano limpo e úmido. É importante não colocar nenhum produto na lesão até que um médico possa avaliar.

Pesquisador do ABC preside simpósio internacional da Academia Brasileira de Neurocirurgia

Postado por Maíra Oliveira em 23/jul/2020 -

Dr. Paulo Henrique Pires de Aguiar

A Academia Brasileira de Neurocirurgia (ABNc) organizou entre os dias 16 e 18 de julho o “3º Web Simpósio Internacional sobre Novas Tendências em Epilepsia”, cujo presidente foi o pesquisador do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dr. Paulo Henrique Pires de Aguiar.

Com toda a programação on-line em função da pandemia do novo coronavírus, o evento reuniu 14 palestrantes internacionais das mais diversas partes do mundo, como Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Chile, Colômbia e Reino Unido. Pelo Brasil, foram destacados 29 experts em suas áreas, incluindo o professor de Psiquiatria e Psicologia Médica da FMABC, Dr. Gilberto D’Elia, que falou sobre “Alterações psiquiátricas em epilepsia”.

Destinado a médicos residentes, estudantes de Medicina, neurocirurgiões e demais profissionais da área, o evento contou com dezenas de apresentações com temas ligados aos tratamentos cirúrgicos, neurogenética, terapias disponíveis, discussão de casos e novas perspectivas para o tratamento da epilepsia.

A edição 2020 do Simpósio Internacional da ABNc teve como convidados homenageados os doutores Carlos Tadeu Parisi de Oliveira, Raul Marino Junior e Alessandra Moura Lima.