Postado por Eduardo Nascimento em 04/out/2018 -

Alunos de Medicina, Fisioterapia e Nutrição percorreram as ruas e, de casa em casa, aferiram a pressão arterial da população
A Comissão de Extensão (COMEX) da Faculdade de Medicina do ABC e o Projeto Rondon organizaram em 22 de setembro ação de promoção à saúde no Morro da Kibon, em Santo André, com foco na prevenção da hipertensão arterial. Sob coordenação da docente Juliana Mora Veridiano, alunos dos cursos de Medicina, Fisioterapia e Nutrição percorreram as ruas e, de casa em casa, aferiram a pressão arterial da população, aplicaram questionário para levantamento dos hipertensos da região e passaram orientações sobre a importância da alimentação saudável, da prática regular de atividades físicas e do acompanhamento médico periódico.
As ações desenvolvidas são continuidade do projeto da COMEX denominado “Gênero, Saúde e Meio Ambiente”, iniciado em 2013 e atuante até 2016 em Paranapiacaba e no Parque Andreense. O objetivo central é apoiar a promoção da saúde e fortalecer a cidadania da população do Morro da Kibon, uma área de manancial e periférica de Santo André, localizada no Parque Guaraciaba, próximo à divisa com Mauá.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a hipertensão ocorre quando a pressão do sangue causada pela força de contração do coração e das paredes das artérias para impulsionar o sangue para todo o corpo ocorre de forma intensa, sendo capaz de provocar danos. Medida através de aparelhos como o tensiômetro ou esfigmomanômetro, a pressão pode ter variação relativamente grande sem sair dos níveis de normalidade. No entanto, valores iguais ou superiores a 14 (máxima) por 9 (mínima) são considerados como hipertensão.
Entre as principais causas para o desenvolvimento da doença estão obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento. De acordo com a SBC, o sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da enfermidade. O consumo exagerado de sal, associado a hábitos alimentares não adequados, também colabora para o surgimento da hipertensão.
Postado por Eduardo Nascimento em 04/out/2018 -

Iniciativa é fruto de parceria entre a Prefeitura de São Caetano e a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – Regional ABCDM, com apoio da Faculdade de Medicina do ABC
Mais de 500 alunos do Fundamental II, da Escola Municipal de Educação Fundamental (Emef) Leandro Klein, fizeram parte de uma ação histórica e pioneira no Brasil, em 27 de setembro, no Programa Coração de Estudante. A iniciativa, fruto de parceria entre a Prefeitura de São Caetano do Sul e a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – Regional ABCDM (Socesp), promoveu a capacitação em massa dos estudantes em ressuscitação cardiopulmonar e levou uma série de informações para a promoção da saúde dos jovens.
Lançado em 2007, o programa ganhou reforço neste ano de novas equipes das secretarias de Saúde, Esporte e Educação (fisioterapia, nutrição, enfermagem, assistência farmacêutica, agentes comunitários e dos médicos e socorristas do SOS Cidadão 156), além do apoio dos estudantes da Universidade de São Caetano do Sul (USCS) e Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).
“Este foi um trabalho brilhante com nossos alunos e acreditamos na importância singular do projeto para nossa cidade”, avaliou a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone. “Estamos orgulhosos pelo êxito da materialização do Coração de Estudante neste formato intersetorial. Sem dúvidas, é um marco para São Caetano”, completou.
Para a coordenadora do atendimento de emergência do SOS Cidadão 156, Alessandra Masiukewycz, os estudantes são grandes multiplicadores de informação e todo o conteúdo apresentado ao longo do dia será difundido ainda mais entre as famílias. “Nosso município tem um grande percentual de população idosa, que é a mais acometida por problemas cardíacos, e essa interação que promovemos tem como objetivo salvar vidas”, descreveu. “Falamos, entre outros temas, sobre o reconhecimento de uma situação de emergência, como acionar o SOS Cidadão 156, quais as informações devem ser passadas durante o chamado e, principalmente, sobre a importância de não passar trote para as corporações”, complementou.
Segundo a presidente da Socesp ABCDM e professora de Cardiologia da FMABC, Dra. Carla Lantieri, os jovens aprenderam as medidas preventivas para evitar as doenças cardiovasculares, de forma lúdica, e receberam todas as orientações para que tenham um estilo de vida saudável, associando a alimentação equilibrada e a atividade física regular. “Doenças do coração são as principais causas de morte no Brasil e no mundo. Com esse trabalho intersetorial e interprofissional, dentro dessa ação revolucionária que é o Coração de Estudante, sensibilizamos os alunos para que tenham mais consciência sobre a própria saúde e os preparamos para que saibam atuar em situações de risco”, resumiu Carla.
“O projeto ganhou vida porque teve total apoio da Prefeitura de São Caetano. O modelo que foi apresentado na Emef Leandro Klein servirá como referência para expandir por outras cidades, estados e, quem sabe, outros países”, enalteceu Fernando Costa, cardiologista e diretor do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
A estimativa é que, ao longo dos próximos meses, o Programa Coração de Estudante percorra todas as escolas de São Caetano.
CIRCUITO DA SAÚDE
O Programa Coração de Estudante deste ano contou com sete etapas. Além da dinâmica com os socorristas do SOS Cidadão 156, os alunos passaram por outras seis atividades:
– Sala de Ressuscitação Cardiopulmonar: aprendendo a salvar vidas. Disseminação da técnica da massagem torácica, com propósito de diminuir o número de mortes por parada cardíaca.
– Sala de Nutrição: alimentação saudável. Atividades lúdicas desenvolvidas por nutricionistas sobre o tema alimentação saudável, incluindo a preparação de lanches e explicação sobre o uso das plantas alimentares não convencionais (PANCs), aproveitamento de alimentos e qualidade da alimentação.
– Sala de Atividades Físicas: vida ativa. Os alunos passaram por atividades de alongamento, relaxamento e aprenderam sobre a prática de atividade física de forma consciente e responsável. A equipe da Assistência Farmacêutica abordou os riscos do uso de drogas, narguilé, álcool e uso incorreto de medicamentos. Um semáforo foi utilizado para sinalizar os riscos que alguns comportamentos trazem à saúde: vermelho/alto risco, amarelo/atenção e verde/hábitos saudáveis.
– Salas de Enfermagem: medida de pressão arterial. Profissionais da enfermagem realizaram a medição, pesagem, cálculo da circunferência abdominal dos alunos e aferiram a pressão arterial dos jovens. Aqueles que apresentaram alteração serão encaminhadas para acompanhamento médico.
– Salas de Educação Física e Fisioterapia: medidas antropométricas. Em pauta, cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), sobrepeso e obesidade, sedentarismo, atividades físicas, colesterol e glicemia.
– Sala dos Acadêmicos. Os estudantes responderam o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) sobre diversidade alimentar e consumo de ultraprocessados.
Postado por Eduardo Nascimento em 04/out/2018 -

Unidade promoveu ‘tour’ pela maternidade e apresentou como serão os atendimentos e os cuidados com o bebê
O Hospital da Mulher “Maria José dos Santos Stein” realizou em 28 de setembro o ‘Curso para Gestantes’. Oferecida desde 2009 gratuitamente para as munícipes de Santo André e usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), a iniciativa objetiva preparar as futuras mamães para o momento do parto, além de passar informações importantes sobre o pós-parto, cuidados com o bebê e orientações sobre aleitamento materno.
No total, 27 gestantes estiveram na unidade para sanar dúvidas e tirar a ansiedade vivida neste período. Além disso, puderam visitar a maternidade, o centro de parto e o pronto atendimento, a fim de conhecerem mais sobre o atendimento que receberão no momento do parto, assim como os cuidados que deverão ter ao deixarem o hospital.
Os cursos para gestantes e as visitas são coordenados pela equipe multiprofissional do Hospital da Mulher, composta por psicóloga, nutricionista, assistente social, enfermeira neonatal, obstetra, musicoterapeuta e fonoaudióloga. A próxima edição está prevista para 30 de novembro e as gestantes interessadas podem se inscrever pelo telefone (11) 4478-5000.
AMIGO DA CRIANÇA
O Hospital da Mulher de Santo André é modelo regional para atendimento às mulheres e recém-nascidos, certificado pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança – entregue pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) graças ao cumprimento dos 10 passos para o sucesso da amamentação. Na unidade, o bebê já mama na sala de parto. Terminados os procedimentos de rotina, a criança sai do centro cirúrgico com a mãe.
Postado por Maíra Oliveira em 04/out/2018 -

Treinamento teve participação de representantes da Secretaria de Estado da Saúde
Profissionais de saúde de Praia Grande estão mobilizados para o enfrentamento da mortalidade materno-infantil, que vem apresentando índices cada vez mais preocupantes em todo o Estado de São Paulo. Para fortalecer as ações já desenvolvidas no município, uma capacitação reuniu esta semana equipes que atuam na Atenção Básica e no Hospital Municipal Irmã Dulce. O objetivo é buscar informações que possam instruir e intensificar medidas de prevenção de mortes de gestantes e recém-nascidos.
Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados este ano, Praia Grande apresentou uma das maiores quedas no índice de mortalidade infantil na Baixada Santista desde 2015, quando a média para cada mil nascidos vivos no município era de 17,3 óbitos. O índice atual é de 13,8, registrado no ano passado.
O treinamento, organizado pelo Núcleo de Educação Permanente em Saúde da Secretaria de Saúde Pública, junto ao setor de Educação Continuada e à diretoria de Enfermagem do Complexo Hospitalar Irmã Dulce, foi acompanhado por articuladores do Departamento Regional de Saúde (DRS-IV) e da Secretaria de Estado da Saúde.
De acordo com o secretário da Saúde Pública, Cleber Suckow Nogueira, o prefeito Alberto Mourão está pessoalmente envolvido na campanha e pediu máximo empenho na busca de resultados positivos. “Nossa dedicação visa reverter os números de mortalidade materno-infantil na cidade. Além do comprometimento dos profissionais dos diversos setores da saúde e da parceria com o Estado, o rigoroso cumprimento de protocolos e fluxos permitirão sensível melhora nos próximos levantamentos”, disse.
O trabalho conjunto já em andamento em Praia Grande foi elogiado por representantes da Secretaria de Estado da Saúde. “Observamos que o município já realiza muitas ações para o enfrentamento à mortalidade materno-infantil como as capacitações, mapeamento, visitas às unidades, comitê de mortalidade e outras. Queremos nos aproximar mais das causas que motivam os índices negativos para saber o que ainda precisa ser feito por nossas mulheres e bebês e como as equipes constroem essa vinculação e compromisso com as gestantes, por exemplo”, destacou Cristiane Marchiori, doutora em Saúde Pública da Secretaria de Estado da Saúde.
De acordo com a subsecretária da Assistência de Saúde de Praia Grande, Dorian Rojas, a oportunidade de ouvir os agentes que lidam diariamente com a realidade ajuda a complementar as iniciativas atuais. “Somente com a mobilização da Atenção Básica, especialidades e do hospital atuando na prevenção é que vamos construir uma resposta para que tenhamos melhores resultados na produção do cuidado e redução do índice de mortalidade materno-infantil”, disse.
Postado por Maíra Oliveira em 03/out/2018 -

Docentes da Faculdade de Medicina do ABC, pesquisadores ingleses e brasileiros
A Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André, via Centro de Estudos de Saúde Coletiva do ABC (CESCO), acaba de oficializar parceria com a Universidade de Birmingham, da Inglaterra, para elaboração de estudo que irá avaliar a eficácia dos meios de diagnóstico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) na Atenção Primária – enfermidade que mata 40 mil brasileiros por ano e é causada principalmente pelo tabagismo. Com duração de três anos, a pesquisa terá início em novembro e envolverá 1.080 pacientes já acompanhados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de São Bernardo.
A iniciativa integra o projeto Breathe Well (Respire Bem), que será conduzido simultaneamente em centros acadêmicos de outros três países considerados subdesenvolvidos: China, Geórgia e Macedônia. O estudo será financiado pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde, do Reino Unido, ou National Institute for Health Research (NIHR). Segundo pesquisa da universidade, 90% das mortes por DPOC ocorrem em países de baixa e média renda.
A forma mais comum de diagnosticar a DPOC, popularmente conhecida como bronquite crônica ou enfisema pulmonar, é utilizando um espirômetro. O “exame do sopro” é feito por um médico e mede o fluxo e a velocidade do ar dos pulmões. O objetivo do estudo é avaliar novos métodos, de baixo impacto financeiro, para que as redes de saúde possam antecipar o diagnóstico da doença, hoje desconhecida por mais da metade dos brasileiros. Falta de ar, fadiga muscular e cansaço estão entre os principais sintomas.
“Atualmente, quando há suspeita de DPOC, todos os pacientes são encaminhados para a espirometria. Muitos, porém, nem de tratamento medicamentoso precisam. A doença é subdiagnosticada. Nosso objetivo é avaliar métodos de baixo custo eficazes para que os pacientes tenham rápido acesso ao diagnóstico precoce, podendo retardar a progressão da doença. Posteriormente, iremos comparar os resultados com os exames de espirometria”, explica a Dra. Sonia Maria Martins, professora do Departamento de Saúde da Coletividade da FMABC, médica de Família e Comunidade, coordenadora do Grupo de Trabalho de Problemas Respiratórios e Tabagismo da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e membro do International Primary Care Respiratory Group (IPCRG). A especialista é a pesquisadora principal do projeto no Brasil.
A docente coordena o estudo no País com o pneumologista e professor livre-docente da Universidade de São Paulo (USP), Dr. Rafael Stelmach, junto a outros pesquisadores brasileiros. “Existe trabalho constante sobre prevenção de diabetes e hipertensão na Atenção Primária, mas dificilmente há algo relacionado aos cuidados de saúde respiratória”, disse o professor, também líder acadêmico do projeto. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), fumantes habituais têm 90% de chance de sofrer da doença.
Em 25 de setembro, representantes da universidade britânica e da Faculdade de Medicina do ABC estiveram reunidos no campus universitário em Santo André para discussão do estudo. “Apresentar a FMABC para os pesquisadores e integrar a iniciativa é enriquecedor para a nossa instituição, especialmente pela possibilidade de estreitar a cooperação científica e acadêmica junto a um projeto de relevância internacional e em benefício da saúde da população”, disse a professora titular da disciplina de Saúde Coletiva da FMABC e responsável pelo CESCO, Dra. Vânia Barbosa do Nascimento.
Serão recrutados pacientes com idade acima de 40 anos, com hipertensão – doença geralmente associada à DPOC – e que sejam acompanhados pelas UBSs. Os pesquisadores utilizarão métodos como questionário clínico baseado em sintomas, pico de fluxo respiratório e microespirometria. Para execução do trabalho de triagem e rastreamento dos pacientes, todas as equipes das unidades passarão por treinamento. O estudo será conduzido sob três pilares: diagnóstico precoce, tratamento adequado e reabilitação pulmonar.
HISTÓRICO
A Universidade de Birmingham é especialista em pesquisas clínicas sobre saúde respiratória em diversas regiões do mundo. Pesquisadores britânicos avaliam que a conscientização sobre a DPOC é pequena, especialmente em países subdesenvolvidos, onde há pouco acesso ao tratamento e quase inexistem campanhas de prevenção. A instituição tem objetivo de construir parcerias acadêmicas com especialistas destas localidades para auxiliar no enfrentamento da doença, qualificar o manejo dos pacientes com DPOC, descobrir novas e acessíveis formas de tratamento e adaptar as abordagens terapêuticas nas comunidades de acordo com infraestrutura e necessidades locais.
DOENÇA
Não há cura para a DPOC, mas o tratamento pode aliviar sintomas, diminuir as chances de hospitalização e recuperar a qualidade de vida, uma vez que a patologia é progressiva e incapacitante. Mais da metade dos pacientes com DPOC, atualmente a quarta principal causa de morte do mundo, desconhece que tem a doença e não está em tratamento. A melhoria do acesso aos cuidados de saúde e a identificação de abordagens financeiramente eficazes para detecção precoce, combate ao tabagismo e práticas de reabilitação pulmonar para portadores de DPOC fazem parte das quatro prioridades globais da Organização Mundial da Saúde (OMS) em relação às doenças não transmissíveis.
Postado por Eduardo Nascimento em 02/out/2018 -

Na abertura do evento, atividade na área de “Atendimento de Suporte Básico”
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos organizou de 1º a 5 de outubro a terceira edição da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho, a SIPAT. Com atividades programadas todos os dias no período da manhã, a iniciativa buscou reunir os colaboradores para reforçar informações fundamentais para a prevenção de acidentes no ambiente de trabalho.
Entre os temas abordados ao longo da semana estiveram: “Atendimento de Suporte Básico”, “Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: SAMU”, “DST/HIV/Hepatites”, “Destaques da UPA Central de Santos”, “Fluxo de acidente de trabalho”, “Normas Regulamentadoras NR 32 e NR 06”, “Ergonomia, postura e saúde”, “Prevenção de acidentes com perfurocortante” e “Humanização na saúde”, além de dinâmica de grupo no encerramento das atividades.
A Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho é realizada com periodicidade anual e é uma das atividades obrigatórias da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), formada por representantes dos empregados e do empregador. “A SIPAT é uma ótima oportunidade para proporcionarmos maior integração entre as equipes, atualização profissional e para reforçar conceitos importantes, que contribuem muito na prevenção de acidentes na unidade de saúde e garantem maior segurança tanto para os usuários quanto para os profissionais”, ressalta a gerente da UPA Central de Santos, Zilvani Guimarães.
UPA CENTRAL
Inaugurada em janeiro de 2016, a UPA Central de Santos, na Vila Mathias, é porta de entrada para casos de urgência e emergência do município, com média diária de aproximadamente 550 atendimentos. Parceria entre Prefeitura e Central de Convênios da Fundação do ABC, a unidade realiza consultas nas áreas de Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria, Odontologia e Enfermagem. Também oferece exames laboratoriais, de raio X e eletrocardiografia, além de procedimentos cirúrgicos de urgência, inalações, suturas, curativos e administração de medicações.
Postado por Maíra Oliveira em 28/set/2018 -

Triagem e busca ativa de gestantes foram temas abordados no evento
O atendimento a gestantes em situação de vulnerabilidade psicossocial foi tema de capacitação, nesta semana, no Anfiteatro do Hospital Municipal Irmã Dulce. Participaram do evento profissionais da rede de Saúde de Praia Grande. A busca ativa de pacientes que deixam de fazer o pré-natal, feita por um consultório ambulante, e a triagem específica para moradores de rua foram temas mencionados no evento. Um dos objetivos é reduzir indicadores negativos por mortes maternas.
Além de preparar as equipes para assistência mais especializada no acolhimento de gestantes, o treinamento visa a qualificar o atendimento a toda população de rua. De acordo com o enfermeiro preceptor do Programa de Residência Multiprofissional, José Isaías Costa Lima, da Secretaria de Saúde Pública, a evasão de gestantes é fator preocupante. “Sabemos que os motivos são diversos, por isso promovemos série de ações envolvendo todos os setores da Prefeitura para proteger essa gestante”, destacou.
A interface com outros serviços e secretarias municipais é iniciada com ajuda de uma van, denominada Consultório na Rua, que realiza a abordagem de todos os moradores de rua. Quando necessário, o primeiro setor acionado é o Centro de Referência de Atendimento da Assistência Social (CRAS), que – dependendo da situação – faz o encaminhamento a outros serviços.
Segundo a assistente social do CRAS, Rita de Cássia Dias de Oliveira, caso haja algum morador de rua não referenciado, é feita a atualização. “São várias as situações que encontramos e para cada uma há diferentes direcionamentos. Se encontrarmos alguma criança com uma família na rua, por exemplo, envolvemos a Secretaria de Educação ou até mesmo o Conselho Tutelar. Em caso de violação de direitos, acionamos o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que lida com casos mais complexos”, disse.
Além das gestantes, o principal desafio dos profissionais que atuam nestas frentes de trabalho, em Praia Grande, é enfrentar a resistência de todos os que evitam o atendimento social ou de saúde.
Em recente entrevista, o prefeito Alberto Mourão anunciou a construção de três espaços para atendimento de moradores de rua na cidade. “Queremos minimizar um problema que não atinge somente Praia Grande, mas que é comum a outros municípios, convencendo estas pessoas em situação de vulnerabilidade a aceitarem a oportunidade de viver com mais dignidade”, salientou.
Os treinamentos com equipes de saúde para estas e outras questões são organizados pela enfermeira Liliana Vaz de Lima, diretora da Divisão do Núcleo de Educação Permanente em Saúde, junto ao setor de Educação Continuada, a cargo da enfermeira Fabiana Dourado, e sob coordenação da diretora de Enfermagem do Complexo Hospitalar Irmã Dulce, Renata Meroti.
Postado por Maíra Oliveira em 28/set/2018 -

Palestra foi ministrada pelo Dr. Jairo Cartum, coordenador do Ambulatório de Oncopediatria da FMABC
A Faculdade de Medicina do ABC sediou, dia 13 de setembro, treinamento para cerca de 30 médicos das 27 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Santo André, entre pediatras e generalistas. O assunto abordado foi oncologia infantil, em palestra ministrada pelo professor e coordenador do Ambulatório de Oncopediatria da FMABC, Dr. Jairo Cartum. O encontro aconteceu no prédio do Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia (CEPHO), no campus universitário de Santo André. Outros 20 médicos da rede participaram da mesma capacitação em agosto.
A iniciativa tem parceria com a Secretaria de Saúde, que tem cumprido cronograma de treinamentos com os médicos da Atenção Básica. Já foram abordados assuntos como saúde bucal, fibrose cística, infectologia e ortopedia. O tema da oncologia na infância foi pautado pela primeira vez. “Queremos informar às equipes que na FMABC existe um serviço de excelência e funcionante na nossa cidade, para onde muitos casos podem ser encaminhados após a suspeita da doença, segundo fluxo habitual”, disse Dra. Carla Dutra, pediatra que integra a equipe do Programa da Saúde da Criança e do Adolescente, vinculado à rede de Atenção Básica da Prefeitura.
Durante a capacitação, que durou cerca de duas horas, foram discutidos temas como diminuição da morbidade terapêutica, incidência por faixa etária, sobrevida por região do País, cirurgias, tipos de tumores e tratamento multidisciplinar. “O sintoma que se mantém deve ser investigado, desde dor abdominal até febre. O segredo é cuidar das intercorrências e ser rápido no encaminhamento. O objetivo maior atualmente é diminuir a morbidade terapêutica e consequentemente as taxas de óbito. Pois o importante não é apenas dar dias à vida, mas dar vida aos dias”, disse Cartum.
O encontro foi finalizado com a apresentação da residente em Nutrição da FMABC, Tamires Faccione, que palestrou sobre a dislipidemia, distúrbio que provoca aumento do colesterol ruim (LDL) e triglicérides no sangue. Novas capacitações aos médicos das UBSs estão previstas para novembro, com data e tema que ainda serão divulgados pela Prefeitura.
Postado por Maíra Oliveira em 27/set/2018 -
No Dia Nacional de Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, o Hospital da Mulher de Santo André vestiu a camisa em prol da conscientização. A ação envolveu colaboradores de diversos setores, que se vestiram de verde para sensibilizar funcionários e pacientes sobre a importância da doação de órgãos. O objetivo também foi destacar a importância do diálogo entre familiares sobre o desejo de ser doador.
A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) organiza anualmente a Campanha Nacional de Doação de Órgãos, com ações informativas e eventos sociais por todo o País.
Em referência ao “Setembro Verde”, a ABTO também promove o “Brasil Verde”, uma série de eventos em todas as capitais brasileiras que reforçam o debate sobre a importância da doação de órgãos.
Postado por Eduardo Nascimento em 27/set/2018 -
O Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), por meio da disciplina de Ginecologia, organiza em 4 de outubro a segunda edição do ‘Simpósio de Medicina, Saúde e Espiritualidade’. O evento das 17h às 20h terá lugar no Anfiteatro David Uip, no campus universitário da FMABC (Av. Lauro Gomes, 2.000, Vila Sacadura Cabral – Santo André), com inscrições gratuitas pelo site www.dgofmabc.com.br.
A abertura das atividades estará sob responsabilidade do professor titular de Ginecologia, Dr. César Eduardo Fernandes, e da docente da cadeira, Dra. Elizabeth Jehá Nasser. Em seguida, Dr. Auro del Giglio comandará palestra sobre “Espiritualidade e Humanismo para uma Educação Médica de Qualidade”. Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), o convidado traz no currículo doutorado em Medicina, na área de Hematologia. É professor titular de Hematologia e Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC, médico do Hospital Israelita Albert Einstein e autor de 262 artigos completos em periódicos nacionais e internacionais. Escreveu 62 capítulos de livros e tem 7 livros publicados. Participou de 186 cursos e eventos científicos no Brasil e exterior e apresentou mais de 300 trabalhos. Ao todo são mais de 200 aulas em reuniões, cursos e eventos científicos e 38 prêmios e homenagens.
A partir das 18h15, os trabalhos serão coordenados pela Dra. Ana Claudia Quintana Arantes, que abordará o tema “Depressão e suicídio em profissionais da saúde. A importância do ‘cuidar de quem cuida’”. Médica formada pela USP, com residência médica em Geriatria e Gerontologia no Hospital das Clínicas da FMUSP, a convidada atua na área de cuidados paliativos desde 1998, com especializações pelo Instituto Pallium e Universidade de Oxford. É autora do livro ‘A morte é um dia que vale a pena viver’, sócia-fundadora da Associação Casa do Cuidar, Prática e Ensino em Cuidados Paliativos, e docente na The School of Life, onde ministra as aulas “Como lidar com a morte” e “Como ter melhores conversas”.
Ao final das exposições haverá debate, com roda de perguntas e discussão entre os professores e a plateia. Outras informações no site www.dgofmabc.com.br ou pelo telefone (11) 4993-7227.

Sob responsabilidade da disciplina de Ginecologia da FMABC, evento em 4 de outubro tem inscrições gratuitas