Postado por Maíra Oliveira em 03/maio/2018 -

Farmacêutico clínico do HEFM, Thiago Balbino Leite, durante apresentação
O Hospital Estadual de Francisco Morato (HEFM) participou, em 18 de abril, da 25ª reunião técnica com os profissionais atuantes nas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) de hospitais públicos e privados de São Paulo. O evento, organizado pelo Núcleo Municipal de Controle de Infecção Hospitalar da Prefeitura de São Paulo, ocorreu no anfiteatro do Hospital Santa Catarina.
O farmacêutico clínico do HEFM, Thiago Balbino Leite, apresentou trabalho com o tema: “A atuação farmacêutica na prevenção e controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS)”.
O profissional abordou as experiências exitosas relacionadas à farmácia clínica, farmacoeconomia e gerenciamento do uso racional de antimicrobianos no hospital.
Durante a reunião foi apresentada a consolidação dos indicadores de IRAS referente ao ano de 2017 e análise de série histórica, incluindo o perfil de resistência dos microrganismos aos antimicrobianos.
Postado por Maíra Oliveira em 03/maio/2018 -

Docente do curso de Enfermagem da FMABC, Érica Chagas Araújo é conselheira do Coren-SP e compôs a mesa junto à diretoria da entidade
A convite do Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (Coren-SP), a Faculdade de Medicina do ABC sediou, em 27 de abril, encontro dos representantes do órgão com profissionais da Enfermagem de todo Grande ABC, em evento organizado no Anfiteatro David Uip, no campus universitário de Santo André. A visita faz parte do projeto “Diretoria Itinerante” da entidade, que organiza visitas periódicas em municípios de todo Estado para ouvir demandas locais e estreitar vínculos com a categoria. O conselho é responsável por fiscalizar e normatizar o exercício da profissão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem no Estado.
A docente do curso de Enfermagem da FMABC, Érica Chagas Araújo, é conselheira da entidade e compôs a mesa do evento junto à diretoria do Coren-SP, entre eles a presidente do órgão, Dra. Renata Pietro, e Claudio Silveira, vice-presidente. O evento foi prestigiado por funcionários da enfermagem que atuam nas mantidas da Fundação do ABC em toda região, além de professores e estudantes.
“Nenhum profissional da saúde está mais presente nos serviços do que nós. Estamos felizes por termos sido escolhidos para sediar este encontro tão importante da nossa categoria, especialmente enquanto instituição formadora desses profissionais”, disse a coordenadora do curso de Enfermagem da FMABC, Dra. Rosângela Filipini.
Após a abertura do evento, os convidados puderam interagir e apresentar as suas demandas à diretoria. Diversos assuntos foram abordados, como precarização do ensino nas universidades, especialmente quanto à prática do ensino à distância (EAD) – frontalmente contestada pelo órgão junto ao Ministério da Educação –, além da defesa de jornada de trabalho de 30 horas, definição de piso salarial e direito ao descanso noturno. Como diversas pautas relacionadas a estes temas não evoluíram nas discussões feitas junto ao Poder Legislativo, o órgão defende o engajamento político da categoria para estimular a eleição de representantes da classe na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). “O projeto de dimensionamento da enfermagem, por exemplo, está engavetado na Alesp, assim como muitos outros. Precisamos nos mobilizar, ter maior vontade política, criarmos identidade e eleger nossos representantes para alcançarmos a ressignificação da profissão”, disse Jefferson Caproni, tesoureiro e membro da diretoria.

Presidente do Coren-SP, Dra. Renata Pietro
Para a presidente do Coren-SP, é preciso orquestrar um enfrentamento dos problemas em âmbito nacional, com apoio da categoria e demais órgãos fiscalizatórios do setor. “A enfermagem está doente. Enfrentamos um sério subfinanciamento do Sistema Único de Saúde, o que compromete diretamente a qualidade do serviço prestado aos pacientes e as condições de trabalho dos enfermeiros”, disse Dra. Renata. Ainda segundo a presidente, há estudos que apontam que um enfermeiro é interrompido em média a cada 11 minutos durante a execução de seu trabalho, o que inviabiliza a prestação de assistência adequada aos pacientes, além de comprometer a saúde mental dos profissionais.
PROJETO “CUIDANDO DE QUEM CUIDA”
A docente do curso de Enfermagem da FMABC, Érica Chagas Araújo, lidera o projeto “Cuidando de quem cuida”, do Coren-SP, que busca melhorar a saúde mental dos enfermeiros por meio de oficinas, palestras itinerantes e técnicas de coaching. “Muitas vezes a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem fica de lado. Nas oficinas tentamos despertar no profissional as suas necessidades pessoais e de transformação. É preciso sair do automático”, explica a professora. Os serviços de saúde que tiverem interesse em levar as oficinas às unidades devem formalizar a demanda pelo e-mail gabinete@coren-sp.gov.br.
Essa foi a sexta visita feita pelo projeto “Diretoria Itinerante” do Coren-SP. A equipe já percorreu cidades como Santos, Presidente Prudente e Guarulhos.

Diretoria do Coren-SP, profissionais de enfermagem e docentes e estudantes da FMABC
Postado por Maíra Oliveira em 27/abr/2018 -

Prefeito Paulo Serra e a primeira-dama Ana Carolina Barreto
A Prefeitura de Santo André deu início à reabertura de unidades de saúde da cidade que tiveram seus serviços interrompidos para passar por uma grande modernização, por meio do programa Qualisaúde. No sábado, 21 de abril, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Bangu foi reaberta aos moradores do segundo subdistrito.
Com as diversas intervenções feitas no espaço, os pacientes terão à disposição um novo padrão de atendimento. O número de leitos passou de 20 para 33, sendo nove de UTI, e foi implantado sistema informatizado, com distribuição de senha eletrônica na recepção. Além disso, a unidade conta agora com separação dos espaços de atendimento de crianças e adultos. A UPA tem capacidade para atender até 20 mil pessoas por mês, entre pediatria e clínica médica. Haverá também atendimento odontológico.
“No final de 2016, o telhado desta unidade desabou e naquela oportunidade ela não foi reaberta. Nós herdamos esse prédio fechado, poderíamos reabrir de um dia para o outro, da forma que estava. No entanto, escolhemos fazer um plano ousado, com uma qualidade de saúde diferente. É um equipamento modelo, o padrão de excelência desta UPA é o que queremos levar para toda a cidade”, afirmou o prefeito Paulo Serra.
A Prefeitura realizou também troca das redes hidráulica, elétrica e de gases (ar comprimido e vácuo). Houve ainda a implantação de uma base descentralizada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a reabertura da farmácia 24h, para dispensação de medicamentos aos munícipes. Além disso, os espaços foram recompostos para possibilitar maior funcionalidade entre os setores e acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. A Rua Avaré, onde fica a UPA, foi totalmente recapeada pelo programa Rua Nova.
SITUAÇÃO CRÍTICA
Um dos mais importantes equipamentos de saúde do município, o Pronto Atendimento Bangu sofreu com a deterioração de sua estrutura nos últimos anos. A situação ficou crítica a ponto de oferecer risco à população, o que levou ao fechamento do equipamento em 2 de dezembro de 2016. Entre os diversos problemas encontrados estavam infiltrações, tubulações enferrujadas e portas de consultórios com buracos, fator que prejudicava a privacidade dos pacientes.
As obras realizadas pela Prefeitura transformaram o antigo Pronto Atendimento em UPA. Por determinação do prefeito Paulo Serra, o projeto original de reforma passou por alterações, com objetivo de ampliar as intervenções e garantir modernização mais significativa do equipamento de saúde.
“Muitos gestores públicos têm a visão de que o SUS é apenas para pessoas pobres e não prezam pela qualidade do atendimento. Felizmente em Santo André é diferente, porque aqui está sendo construído um sistema público de saúde para todos, e com qualidade. A inauguração desta UPA mostra que é possível fazer diferente, com todas as dificuldades”, afirmou o secretário de Saúde, Márcio Chaves.
A obra custou R$ 5 milhões. Deste total, R$ 1,8 milhão é oriundo do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano. O Ministério da Saúde repassou R$ 517 mil para a ampliação da unidade e R$ 752 mil para compra de equipamentos.
Postado por Maíra Oliveira em 27/abr/2018 -

Treinamento das equipes para utilização da ferramenta deve ocorrer até o fim do ano
Em sintonia com a política municipal de redução de filas na rede básica de saúde de Praia Grande, o Complexo Hospitalar Irmã Dulce está implantando o sistema de prontuário eletrônico do paciente em suas unidades. Por meio da tecnologia, será possível otimizar o atendimento, já que serão eliminadas etapas que retardam o processamento de informações sobre os pacientes. Para isso, equipes já estão sendo treinadas para se familiarizar com a ferramenta.
A iniciativa vai ao encontro do que preconiza o Ministério Público, que prevê a informatização do prontuário eletrônico em todo o País até o fim deste ano. Além da organização de dados sobre os pacientes, os benefícios incluem a integração entre unidades e a disponibilização de exames laboratoriais e de imagem acessíveis à equipe médica durante as consultas.
De acordo com o diretor-geral do Complexo Hospitalar, Ricardo Carajeleascow, o prontuário eletrônico pode possibilitar outras vantagens em relação ao sistema atual, como a manutenção das informações clínicas de forma sigilosa e segura para a geração de dados sobre a saúde. “Posteriormente, quando todos estabelecimentos de saúde estiverem com o sistema implantado, além de compilar dados sobre a movimentação de pacientes, será possível verificar a quantidade de exames realizados, agendados e seus resultados. Esta tecnologia também irá ajudar nas prescrições e administração de medicamentos, por exemplo, bem como quanto ao agendamento de cirurgias e outros benefícios”, destacou.
Segundo a gerente geral de Enfermagem do Irmã Dulce, Renata Meroti, a capacitação é feita nos próprios locais de atendimento e tem tido boa adesão das equipes médicas e de enfermagem. “A digitalização das informações e a velocidade no acesso às telas para o atendimento é algo que podemos classificar como uma mudança bastante positiva para o paciente”, disse.
O treinamento dos funcionários ocorre ao longo dos próximos meses. Além do Hospital Municipal, o sistema será implantado na Porta de Entrada do Complexo Hospitalar (anteriormente chamado de Pronto-Socorro), no Ambulatório de Especialidades Cirúrgicas “Maria Helena de Oliveira Higa” e na Unidade de Pronto Atendimento “Dr. Charles Antunes Bechara” – UPA Samambaia.
A Unidade de Alta Complexidade em Cuidados ao Portador de Doença Renal Crônica e Terapia Renal Substitutiva, Nefro-PG, já está com o programa em pleno funcionamento.
Postado por Eduardo Nascimento em 27/abr/2018 -

A professora de Imunologia Clínica e imunologista do Ambulatório de Infecções de Repetição da FMABC, Dra. Anete Sevciovic Grumach
Professora de Imunologia Clínica e imunologista do Ambulatório de Infecções de Repetição da Faculdade de Medicina do ABC, Dra. Anete Sevciovic Grumach tem viajado pelo Brasil com a missão de divulgar a “Semana Mundial das Imunodeficiências Primárias – IDPs”, cujo tema central neste ano é a investigação e o diagnóstico precoces. Entre os pontos de parada da docente do ABC estão a Universidade Federal de Goiás, Hospital da Criança de Brasília e regional Goiás da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Além disso, nos dias 4 e 5 de maio haverá o Encontro ASBAI-BRAGID (Grupo Brasileiro de Imunodeficiências), que terá lugar na cidade de São Paulo.
IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS
As infecções, em geral, correspondem a até 87% das doenças em adultos, 73% em crianças e a 28% das consultas de emergência. Quando aparecem de maneira recorrente, caracterizam-se as infecções de repetição. A grande preocupação é porque aproximadamente 10% das crianças com infecção de repetição desenvolvem o problema em consequência da chamada imunodeficiência primária. Contando também o público adulto, estima-se que 1 em cada 2 mil indivíduos são imunodeficientes – ou seja, sofrem com infecções de repetição resultantes de defeitos genéticos no sistema imunológico.
A literatura médica já descreveu mais de 300 tipos de imunodeficiências primárias. Atualmente, os estudos buscam descobrir quais as falhas genéticas, a fim de oferecer alternativas para que os pacientes tenham boa qualidade de vida e fiquem mais protegidos contra as infecções. Outras condições não descritas como infecções, mas como doenças autoimunes ou febres recorrentes idiopáticas (sem causa definida), também podem ser sintomas de imunodeficiências primárias.
Em função das descobertas científicas dos últimos anos, a terminologia ‘imunodeficiências primárias’ será modificada em nível mundial: passará a ‘erros inatos da imunidade’. “A mudança é necessária, pois, quando pensamos em deficiência, estamos nos referindo ao funcionamento ‘para menos’. Entretanto, hoje sabemos que o sistema imunológico pode estar funcionando ‘para mais’, causando desequilíbrio na resposta imune do organismo”, explica Dra. Anete Grumach.
MOBILIZAÇÃO GLOBAL
Comemorada entre 22 e 29 de abril, a “Semana Mundial das Imunodeficiências Primárias” é organizada pela Immune Deficiency Foundation (IDF) e tem como tema central “Meu futuro começa com investigação e diagnóstico precoces das IDPs”. Atualmente, cerca de 70% a 90% dos pacientes acometidos ainda não estão diagnosticados.
O tratamento das IDPs envolve diferentes recursos terapêuticos, entre os quais a reposição de imunoglobulina humana e outros imunobiológicos, o uso de antibióticos preventivos e o transplante de células hematopoiéticas (medula óssea ou cordão umbilical).
DEZ SINAIS DE ALARME
A fim de conscientizar a população para a prevenção, a fundação norte-americana Jeffrey Modell e a Cruz Vermelha Americana definiram 10 itens considerados “Sinais de Alarme” para a suspeita de imunodeficiência primária:
Público Infantil
Público Adulto
Postado por Maíra Oliveira em 26/abr/2018 -

Dra. Odete Miranda é cardiologista e professora da disciplina de Propedêutica Médica da FMABC
A cardiologista e professora da disciplina de Propedêutica Médica da Faculdade de Medicina do ABC, Dra. Odete Miranda, integra desde o ano passado a banca técnica da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que investiga o uso de animais vivos em atividades de ensino nas instituições públicas e privadas do Estado. Há 11 anos a docente participou ativamente do processo que tornou a FMABC a primeira faculdade de Medicina do país a abolir o uso de animais nas aulas de graduação, sem qualquer prejuízo ao ensino. A prática passou a ser permitida somente para pesquisas inéditas e com relevância científica.
A CPI de Maus-Tratos Contra Animais foi formada após veto do então governador Geraldo Alckmin, em 2017, ao projeto de lei 706/2012, de autoria do deputado estadual Feliciano Filho (PEN), que pede o fim da utilização de animais vivos como cobaias de ensino nas graduações. O objetivo da comissão é fortalecer a discussão junto a especialistas, ativistas e universidades para derrubar o veto. Entre dezembro e abril, a CPI – presidida por Feliciano Filho e composta por outros oito deputados – ouviu representantes de três importantes universidades estaduais: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Todas ainda posicionam-se contrárias à adaptação. Caso os deputados derrubem o veto, no entanto, a lei passa a vigorar independentemente da decisão do governador.
No Brasil, assim como em diversos países no mundo, existem inúmeras técnicas de ensino substitutivas à utilização do animal vivo, como bonecos realísticos, simuladores virtuais em 3D, softwares e uso de animais quimicamente preservados (que tiveram morte natural). “Os estudantes treinam diversos procedimentos e habilidades cirúrgicas com a mesma sensação de um organismo vivo. Insistir em antigos métodos, já abolidos nos Estados Unidos e Canadá, por exemplo, é o mesmo que estacionar no quesito ‘educação’. Durante as reuniões da CPI, as três universidades alegaram que há procedimentos para os quais o animal vivo ainda é necessário. No entanto, as mesmas universidades disseram que estão abertas a novos métodos. A Unicamp se propôs, inclusive, a conhecer as técnicas utilizadas na FMABC. Não adianta, porém, estarem apenas dispostas a adotá-las. Caso não as utilizem, poderá haver consequências mais sérias”, explica Dra. Odete, referindo-se à lei federal 9.605/98, que dispõe sobre crimes ambientais.
O Ministério Público, que participa ativamente das reuniões da CPI, está levantando em quais procedimentos essas universidades fazem uso de cobaias. Se para tais técnicas houver método alternativo ou substitutivo, elas poderão ser punidas judicialmente. Em seu artigo 32, a lei estabelece que “é crime a realização de procedimentos dolorosos ou cruéis em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem métodos alternativos”.
Caso a lei seja aprovada, as universidades terão de abolir o uso de cobaias, cuja manutenção é de alto custo e envolve a compra de animais, alojamento e alimentação, além de despesas com funcionários. “Presume-se que o investimento em cobaias seja transferido para a aquisição de métodos mais modernos e éticos. O orçamento deve começar a contemplar esses métodos, pois todos já estão disponíveis no Brasil”, completa a docente da FMABC, que recomenda o site www.animaisnoensino.com.br para consulta atualizada e segura dos métodos de ensino alternativos à utilização dos animais.
Além da Faculdade de Medicina do ABC, outras instituições como Universidade Anhembi Morumbi, Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Tocantins e Universidade Federal de Pernambuco já extinguiram o uso de animais vivos nas aulas de graduação.
RECONHECIMENTO
Em 2007, a decisão gerou grande polêmica entre professores e alunos da FMABC, além de questionamentos sobre possíveis prejuízos ao ensino. O tempo, porém, mostrou que a decisão pioneira foi acertada. Nos últimos anos, a instituição acumula conceitos de excelência no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e nas avaliações do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
Em 2008, a decisão da FMABC rendeu homenagens na Câmara de Vereadores de São Paulo. A instituição recebeu a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo. Já em dezembro de 2015, também na Câmara Municipal de São Paulo, foi a vez das docentes Odete Miranda e Registila Beltrame receberem o “Prêmio Palmas para o Bem”, oferecido pelo Fórum de Proteção e Defesa Animal da Cidade de São Paulo.
Postado por Maíra Oliveira em 20/abr/2018 -

Prefeito José Auricchio Júnior conversa com moradora em evento de anúncio da reativação do serviço
A Prefeitura de São Caetano lançou, em 3 de abril, o Programa de Endoscopia e Cirurgia Bariátrica. A cidade foi a primeira do país, em 2008, a oferecer esse procedimento com recursos do município. O serviço, porém, foi interrompido em 2013 e agora retorna ampliado e modernizado.
Em evento no Centro Integrado de Saúde e Educação (Cise) João Nicolau Braido, o prefeito José Auricchio Júnior disse que o cumprimento desse compromisso tem exigido enorme trabalho de reorganização. “Demoramos pouco mais de um ano porque a organização é complexa e precisa ser muito bem planejada para garantir toda a segurança aos pacientes. Fomos pioneiros em 2008 e, mesmo dez anos depois, ainda somos a única cidade a oferecer esse tratamento à população”, afirmou o prefeito.
Uma fila antiga de 169 candidatos à cirurgia passará por novas avaliações. Todos serão reclassificados por índice de massa corpórea e haverá prioridade aos casos mais graves, respeitando-se a ordem cronológica. Outros 150 novos pacientes também passarão por uma equipe multidisciplinar formada por endocrinologistas e outros profissionais da área. O programa terá capacidade de realizar sete cirurgias por mês, todas custeadas pela Prefeitura.
A revitalização do Centro Cirúrgico do Hospital Márcia Braido está em sua fase final. “Fizemos praticamente um Centro Cirúrgico novo, com equipamentos modernos e tudo apropriado para atender aos pacientes com obesidade”, disse a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone.
ENDOSCOPIA
Outra novidade é a endoscopia bariátrica. Inaugurado pela Prefeitura em maio de 2017, o Centro de Endoscopia Dr. Odair Manzini também integra o programa de obesidade. Alguns pacientes, de acordo com suas condições clínicas e de massa corpórea, poderão ser encaminhados para o procedimento de endoscopia bariátrica.
“Posso assegurar que temos em São Caetano uma equipe extremamente capacitada, com profissionais que estão entre os melhores do Brasil”, afirmou o prefeito Auricchio Jr. A equipe médica conta com os doutores Paulo Fernando Regina, Felipe Rossi, Eduardo Grecco e Marçal Rossi.
Postado por Maíra Oliveira em 20/abr/2018 -

Prefeito Paulo Serra assina ordem de serviço para reiniciar a construção da unidade
O prefeito de Santo André, Paulo Serra, assinou dia 15 de abril a ordem de serviço para retomada das obras do Hospital do Idoso, na Vila Luzita. A construção do equipamento teve início em 2011, mas foi interrompida em 2014.
“O Hospital do Idoso é, certamente, uma das obras mais importantes dessa gestão. Além da localização em uma região de grande demanda, vai contribuir para a retomada da qualidade que o Centro Hospitalar Municipal merece, assim como a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Centro, que será reaberta em breve”, destacou o prefeito.
A obra contará com investimentos de R$ 7,5 milhões, sendo R$ 6,9 milhões do Governo Federal, por meio da Caixa Econômica Federal, e R$ 600 mil da Prefeitura. O novo hospital contará com quatro pavimentos, 66 leitos e contemplará atendimento de hospital dia, farmácia, enfermagem, terapia ocupacional, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com nove leitos, serviço social, fonoaudiologia, fisioterapia, fisioterapia respiratória e acupuntura.
O equipamento está credenciado como hospital de retaguarda. “Isso significa que será voltado para o atendimento de pessoas que precisam de um tempo maior de internação, sob cuidados especializados, perfil de atendimento mais utilizado pelos pacientes idosos”, explicou o secretário de Saúde, Márcio Chaves.
De acordo com Paulo Serra, a entrega do Hospital do Idoso está prevista para abril do ano que vem. “A cidade tinha mais de 20 obras paradas quando começou esta gestão e até o fim de maio não vai ter mais nenhuma. Estamos retomando todas”, acrescentou.
Postado por Maíra Oliveira em 20/abr/2018 -

Paciente ilustre virou atração entre funcionários do hospital
Após 10 dias internada em estado grave, no Hospital Municipal Irmã Dulce (HMID), em Praia Grande, a paciente Quitéria Alcina de Oliveira recebeu alta no dia em que completou 100 anos, em 11 de abril. Além da vontade de comer de tudo, como fazia antes de ser hospitalizada, a idosa também falou que não via a hora de tomar cerveja. “Dona Quiqui”, como prefere ser chamada, se disse grata pelo atendimento e ganhou presentes das equipes que cuidaram dela.
Foi a primeira paciente centenária do médico chefe do Serviço de Clínica Médica do Irmã Dulce, Roger Azevedo da Costa. Segundo ele, Dona Quiqui chegou ao hospital com dificuldade para respirar (dispneia), além de apresentar Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). “Ela tinha um quadro grave, mas reagiu muito bem ao tratamento e está totalmente recuperada, lúcida e orientada. Ficamos muito felizes com o resultado”.
Segundo a enfermeira Josefa Carlos Cavalcante de Araújo, que coordena a unidade de Clínica Médica e também é responsável pela Comissão de Humanização do Complexo Hospitalar, quando começou a se recuperar, a paciente demonstrou muita simpatia e conquistou o carinho de todos. “Está sempre com alto astral e tem muita vontade de viver”, disse.
Nascida em 1918, natural de Alagoinha, no Agreste de Pernambuco, Dona Quiqui mora no bairro Canto do Forte e afirma gostar de comer bem e bastante, além de adorar frutas. Afirmou que ficou viúva cedo e que não quis casar de novo, pois preferiu cuidar do filho, e depois de netos e bisnetos. Ela ainda admitiu não se encaixar no corpo de uma idosa centenária. “Não me sinto com 100 anos, penso que tenho uns 80. E quero viver muito mais ainda”, revelou.
Assim que apresentou melhora no quadro, a idosa já caminhou sozinha até o banho, sendo auxiliada pela equipe de enfermagem. Feliz, ela fez questão de agradecer. “Gostei muito do atendimento. Me consideraram uma paciente de valor, que não sei se tenho. São todos meus amigos agora”, disse ao se despedir.
Postado por Maíra Oliveira em 20/abr/2018 -

Prefeito Orlando Morando e secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple, fazem vistoria dos trabalhos
Em ritmo acelerado, a construção do futuro Hospital de Urgência (HU) de São Bernardo, situado no Centro, chegou ao sexto pavimento e 36% das etapas concluídas de todo o projeto. Em vistoria feita dia 16 de abril, o prefeito Orlando Morando considerou o resultado satisfatório. O projeto foi paralisado pela antiga gestão e, no começo do ano passado, apresentava apenas 0,5% das ações realizadas.
O novo equipamento de Saúde irá substituir o Hospital e Pronto-Socorro Central (HPSC) e disponibilizar o dobro da capacidade de atendimento. “Hoje, o Pronto-Socorro Central possui 152 leitos. Quando o HU estiver funcionando, teremos 250 leitos. Iremos atender os pacientes com mais conforto e respeito”, explicou o prefeito.
Acompanhado do secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple, e do coordenador geral da Unidade de Gestão e Projeto (UGP), Luiz Beber, Morando vistoriou todos os andares da construção e esclareceu que, além de melhorar a saúde de São Bernardo, a cidade está oferecendo mais oportunidades de emprego à população.
“Atualmente, temos 180 funcionários atuando na construção do Hospital de Urgência e vamos chegar a 240 trabalhando indiretamente. Quando essa unidade estiver em pleno funcionamento, teremos 1.500 profissionais da saúde atuando no prédio. Estamos gerando novos empregos para a nossa cidade e novas oportunidades à população”, salientou Morando.
O prazo do término das obras do Hospital de Urgência é em 2019 e o início do atendimento será em 2020. Até o momento, foram utilizados R$ 38 milhões dos R$ 107,5 milhões que estão previstos para finalizar o projeto.