Enfermagem do AME Santo André conscientiza sobre assepsia correta das mãos

Postado por Maíra Oliveira em 21/maio/2021 -

Ação foi organizada dia 12 de maio

O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Santo André promoveu dia 12 de maio, Dia Internacional da Enfermagem, uma atividade de sensibilização junto aos profissionais da área quanto ao processo de assepsia correta das mãos, com foco na importância deste requisito básico para a segurança do paciente, do profissional e dos usuários em geral. O Dia de Higienização das mãos é celebrado mundialmente em 5 de maio.

Simbolizando a invisibilidade que os microrganismos representam durante o cuidado, os profissionais foram vendados e encaminhados para uma área colorida com tinta guache, onde fizeram processos semelhantes aos já desempenhados na rotina de trabalho. Posteriormente, ainda vendados, foram direcionados para executar a higienização das mãos. A metodologia ativa de ensino possibilitou uma autoavaliação e revisão da técnica de maneira coletiva.

O projeto foi batizado com o nome “aCORdar”, representando uma ação de conscientização pelo Dia Mundial de Higienização das Mãos e uma homenagem ao Dia Internacional da Enfermagem.

 

Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário promove Semana da Enfermagem

Postado por Maíra Oliveira em 21/maio/2021 -

Ação foi organizada dias 12 e 13 de maio nos dois plantões

O Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, gerenciado pela Fundação do ABC, promoveu dias 12 e 13 de maio a Semana de Enfermagem, realizada em formato virtual devido à pandemia.

Os participantes, dos períodos noturno e diurno, receberam formulários por e-mail com perguntas sobre temas técnicos como procedimentos de enfermagem, cuidados, corpo humano, história da enfermagem, conhecimentos gerais e caça-palavras. Os três formulários com maior pontuação, e em menor tempo, foram premiados com chocolates, cosméticos e itens de beleza pessoal. Também foram realizadas “ligações premiadas” entre todos os colaboradores. Ao todo, foram feitas 192 chamadas aos ramais dos funcionários. Nos dois dias do evento os colaboradores também ganharam almoço com menu especial nos dois plantões.

 

Hospital Estadual Mário Covas apresenta projetos em evento de Saúde da FGV

Postado por Maíra Oliveira em 21/maio/2021 -

Unidade foi convidada a detalhar projetos da área de Qualidade ligados à assistência ao paciente; ‘live’ do QualiHosp 2021 contou com 500 participantes

 

Apresentação foi realizada pelo gerente de Qualidade e Processos do HEMC, Rodrigo Alveti Brolo

À convite do Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Hospital Estadual Mário Covas (HEMC) de Santo André participou dia 27 de abril de uma ‘live’ com 500 participantes que abordou ações e projetos da área de Qualidade. A atividade integrou a edição 2021 do QualiHosp – Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde da FGV, realizado há mais de 20 anos e que tem apoio de instituições de saúde como Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Hospital Sírio-Libanês. O tema da edição deste ano foi “Cuidado ao longo da vida: Coordenação e Continuidade”.

As experiências e projetos do Hospital Mário Covas foram apresentados pelo gerente da Qualidade e Processos, Rodrigo Alveti Brolo, na sessão de atualização “Qualidade do Cuidado”. Brolo enfatizou a participação da instituição no Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) e a adesão e desenvolvimento permanente de práticas seguras para a qualidade da assistência.

Entre os projetos desenvolvidos foram destacados a importância do “Paciente Seguro” e do “Projeto Saúde em Nossas Mãos”, cujo objeto foi a parceria via Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), do Ministério da Saúde, com hospitais de excelência de todo o País, viabilizando a troca de experiências, desenvolvimento de novos processos e fortalecimento das ações que resultaram na melhoria da qualidade assistencial. “O engajamento de nossos colaboradores e da direção nessas iniciativas, somadas aos esforços de acreditação pela qualidade, foram fundamentais para o desenvolvimento dos projetos”, afirmou Rodrigo Brolo.

Para aprimorar os resultados obtidos – como controle de infecções relacionados a dispositivos, efetividade do tratamento e redução dos adventos adversos dos seis protocolos de segurança do paciente –, foram implementados novos modelos de gestão e trabalho com visão sistêmica e psicologia da mudança, otimização de ferramentas de qualidade e desenvolvimento de processos mais eficientes. “Para a nossa satisfação o ganho foi positivo para todos, principalmente para os pacientes, mas também para a gestão do hospital, que teve impacto positivo nos custos e efetividade da assistência”, finalizou o gerente de Qualidade. A íntegra da apresentação do dia 27 de abril está disponível no link: https://is.gd/uqFJz1.

CONGRESSO

O QualiHosp – Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde é promovido há mais de 20 anos pelo FGVsaúde – Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP. O evento contribui para o debate, intercâmbio de experiências e divulgação da produção técnica e científica sobre o tema. O evento tem como público-alvo pesquisadores e profissionais que atuam na área da saúde com interesse em qualidade e gestão de serviços e sistemas.

Hospital de Urgência de São Bernardo comemora 1º ano de funcionamento

Postado por Maíra Oliveira em 21/maio/2021 -

Desde a inauguração, equipamento foi destinado exclusivamente para o tratamento de pacientes diagnosticados com Covid-19

 

Prefeito Orlando Morando cumprimenta colaboradores em visita à unidade – Foto: Ricardo Cassin/PMSBC

Considerado o maior equipamento de referência no tratamento da Covid-19 construído no País, o Hospital de Urgência (HU) de São Bernardo completou, dia 14 de maio, seu 1° ano em funcionamento. A média é de 10 vidas salvas por dia, reforçando a marca do município com a menor letalidade por Covid-19, entre as cidades do Grande ABC, de acordo com a plataforma Info Tracker.

O prefeito Orlando Morando esteve no HU para cumprimentar os 1.500 funcionários, entre médicos, enfermeiros, profissionais de limpeza e segurança, pela marca alcançada. Na sua avaliação, foi uma decisão acertada ter destinado o equipamento para o tratamento da doença. “Quando inauguramos o equipamento dobramos a capacidade de atendimento hospitalar para pacientes de Covid-19 no município. Ninguém ficou sem leito, até o momento, inclusive pacientes de outras cidades”, relatou.

INVESTIMENTO

Com investimento de aproximadamente R$ 200 milhões, entre a obra, mobiliário e equipamentos, inicialmente o HU seria destinado a substituir o Hospital Pronto-Socorro Central no serviço de urgência e emergência do município e teria apenas 20 leitos de UTI. O esforço contínuo da Prefeitura para garantir assistência à população durante a pandemia causada pela Covid-19 permitiu a ampliação da unidade, que hoje conta com 89 leitos de UTI e outros 170 de enfermaria.  “Tivemos a parceira do Estado e da União, com envio de recursos que foram fundamentais para que pudéssemos atender a todos estes pacientes. Neste primeiro ano, o custo para os cofres municipais foi de R$ 113 milhões para manter toda a estrutura funcionando”, reforçou o prefeito.

SUPERAÇÃO

Entre as muitas vidas salvas, a história de Dona Adelaide Nascimento de Souza, de 62 anos, é especial. A paciente foi uma das que permaneceu por mais tempo sob os cuidados da equipe do HU: foram 84 dias de internação. A filha, Jussara de Souza, relata a emoção no momento da alta.

“Ela foi uma guerreira. Passou 21 dias intubada, teve muitas complicações, voltou para a UTI por duas vezes depois de ter ido para a enfermaria. Se não fosse a dedicação e o cuidado de todos os profissionais de Saúde, poderia não tê-la aqui comigo hoje. Nossa família só tem a agradecer, por eles, e pela saúde da minha mãe”, descreveu Jussara.

O hospital atendeu ainda Valentina Silva da Cruz, de apenas 1 ano de idade, que precisou de internação devido à baixa saturação. A mãe, Marta, agradeceu muito pelo tratamento da filha. “A estrutura do hospital é maravilhosa. Quando me informaram que ela teria que ficar internada não me preocupei, pois vi o cuidado com que ela já estava sendo atendida por toda equipe”, contou.

Hospital da Mulher de Santo André estimula doação de leite materno

Postado por Maíra Oliveira em 21/maio/2021 -

Banco de Leite do local possui certificado na categoria ouro em excelência em bancos de leite humano

 

Foto: Helber Aggio/PSA

No Dia Mundial de Doação de Leite Humano, celebrado em 19 de maio, o Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein, de Santo André, ressalta a importância deste gesto para garantir a recuperação e qualidade de vida dos bebês internados na UTI Neonatal. Para que essas crianças não fiquem sem o alimento essencial, o estoque do banco de leite humano (BLH) precisa sempre estar em alta, considerando que a demanda é muito grande. Atualmente há 75 litros estocados no BLH, o que representa 75% da capacidade total.

“O leite materno é fundamental para o desenvolvimento da criança. As mães que podem contribuir ajudam muito as mulheres que não produzem a quantidade suficiente para alimentar o bebê. Mais do que cuidado, um gesto de amor que pode ajudar muitas mamães na alimentação de seus filhos”, afirmou a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Ana Carolina Barreto Serra.

A doação de leite beneficia os bebês que estão na UTI Neonatal, pois as mães enfrentam problemas com a produção de leite. Recebendo o leite materno, essas crianças têm mais chances de recuperação já que, além de alimentar, o leite materno garante proteção contra infecções respiratórias, diabetes, alergias e demais patologias.

Toda mulher que está amamentando pode ser uma doadora voluntária e ajudar a salvar a vida de vários recém-nascidos. “Um potinho pode alimentar até dez bebês. A coleta de leite humano sempre foi cercada de muitos cuidados e durante a pandemia o serviço permanece funcionando seguindo todos os protocolos sanitários, proporcionando segurança para a doadora e para o bebê que vai receber o alimento”, explicou a diretora-geral do Hospital da Mulher de Santo André, Rosana Pereira Madeira Grasso.

Doadora há cerca de três meses, Priscila Araújo Laurindo, de 35 anos, faz a contribuição semanalmente. “Sinto uma alegria enorme em poder doar. É uma honra fazer parte dessa corrente do bem” comentou.

Mãe de quatro filhos, sendo que os dois mais novos, Catarina, de três anos, e Leonardo, de quatro meses, nasceram no Hospital da Mulher, Priscila Laurindo relata que a rotina de extração do leite varia muito. “Todo dia eu tiro um pouco. Agora que o meu bebê está um pouco maior ele mama mais, então vou fazendo conforme a minha disponibilidade de leite. Às vezes tiro 100 ml de cada mama, às vezes 50 ml, varia bastante. Depois disso eu deixo no congelador até o dia que eles vêm fazer a retirada. Mesmo se você tirar 10 ml você já está ajudando a salvar a vida de uma criança”, explicou.

COMO DOAR

O Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher atende de segunda a sexta, das 8h às 18h. Para doar, é preciso ligar no telefone 4478-5048 ou 4478-5027. É realizado um cadastro e agendada uma visita à casa da doadora para o recolhimento do leite. A mãe receberá todas as orientações necessárias sobre extração e armazenagem.

PREPARO DO LEITE

Todo o leite doado passa por um processo de pasteurização e é submetido a controles de qualidade antes de ser distribuído aos bebês prematuros e outros bebês que são clinicamente impossibilitados de recebê-lo do seio materno. Há ainda serviços de orientação e tira-dúvidas sobre aleitamento materno.

O hospital também recebe doação de frascos de vidros com tampas de plástico, como os de maionese ou café solúvel. O material é esterilizado e seguro, pois é resistente ao congelamento e descongelamento. Esse processo evita que o leite não perca os seus nutrientes. Também não acumula cheiro e nem resíduos com o uso da tampa de plástico.

CERTIFICADO

O Banco de Leite do Hospital da Mulher de Santo André possui o certificado na categoria ouro em excelência em bancos de leite humano, além de também possuir a Certificação de Credenciamento na Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, reconhecendo que a unidade atende as necessidades do Ministério da Saúde em promover a saúde da mulher e da criança.

Em São Caetano, Hospital de Campanha ganha mais 20 leitos de UTI

Postado por Maíra Oliveira em 21/maio/2021 -

Foto: Eric Romero/PMSCS

A Prefeitura de São Caetano do Sul criou mais 20 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital de Campanha. Os leitos, custeados pelo Governo do Estado de São Paulo, auxiliarão na internação de pessoas da região que aguardam por vagas na Cross (Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde).

O Hospital de Campanha, montado no Hospital São Caetano, foi reaberto no dia 20 de março, com 48 leitos de Enfermaria e dois leitos de terapia intensiva de retaguarda. A Enfermaria funciona no 4º andar e a UTI, agora com 32 leitos, no 3º andar.

Com os novos leitos, o número de UTIs na rede pública da cidade para atendimento exclusivo a pacientes com Covid-19 passa para 82. Os de Enfermaria são 96, no Complexo Hospitalar e no Hospital de Campanha. “Mais uma vez São Caetano avança na oferta de leitos, unindo esforços com o Governo do Estado para assegurar tratamento adequado aos que necessitam de internação”, afirma o prefeito Tite Campanella.

“Já estamos atendendo pacientes do sistema CROSS (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) desde o início do mês, quando os primeiros dez leitos de UTI foram instalados no Hospital de Campanha. Pouco a pouco temos observado aumento nas internações, principalmente nos hospitais particulares. O cenário se repete, mas estamos preparados para atender a demanda”, salienta a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone.

O Hospital de Campanha não tem atendimento porta aberta. Recebe somente pacientes transferidos do sistema de Urgência e Emergência (Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin e UPA) e do Complexo Hospitalar de Clínicas (formado pelos hospitais Maria Braido, Márcia Braido e Euryclides de Jesus Zerbini). Desde que foi reaberto já recebeu 185 pacientes.

O investimento na manutenção do Hospital de Campanha é de R$ 3,5 milhões ao mês, em serviços especializados, equipe hospitalar, locação do parque de equipamentos e nos serviços técnicos laboratoriais e de diagnósticos.

Aberto pela primeira vez em 17 de abril de 2020, o Hospital de Campanha de São Caetano recebeu 193 pacientes (dos quais 190 se recuperaram) até 26 de agosto do ano passado. A interrupção do atendimento considerou a diminuição dos casos de covid-19 na cidade na época e a baixa taxa de ocupação, que não ultrapassou 5% nos últimos dez dias de operação.

Unidades da Fundação do ABC homenageiam mães internadas

Postado por Maíra Oliveira em 14/maio/2021 -

Foto: Omar Matsumoto/PMSBC

Diversas unidades de Saúde gerenciadas pela Fundação do ABC homenagearam as mamães internadas, por ocasião do Dia das Mães, comemorado no domingo, 9 de maio. No Hospital Municipal Universitário (HMU) de São Bernardo, a comemoração se deu pelo índice de 100% de altas médicas de grávidas e puérperas internadas com Covid-19 neste ano. O equipamento, que completa 22 anos de funcionamento em maio, recuperou todas as pacientes internadas que testaram positivo para a doença em 2021.

Até o momento, foram 291 atendimentos realizados na unidade, dos quais 126 pacientes precisaram de internação, sendo 17 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Todas se recuperaram da doença. Desde o início da pandemia, foram mais de 900 atendimentos e 453 internações.

Sara dos Santos Graciano, de 28 anos, é uma das pacientes que temeu a Covid-19 e chegou a pensar que não conheceria seu segundo filho, quando foi informada que sua cesárea seria realizada com 33 semanas de gestação e que, após o procedimento, permaneceria intubada para recuperação de seus pulmões. A puérpera segue internada na UTI, porém, agora recuperada da doença. “No início da doença não imaginei que precisaria ser intubada, muito menos que conheceria meu filho só depois de 16 dias do parto, sendo 14 deles ‘apagada’, respirando artificialmente. Estar viva, e meu filho também, é um presente a mais nesta data. Só tenho a agradecer todos os cuidados da equipe. Fizeram de tudo por mim e pelo meu bebê. Será um Dia das Mães inesquecível”, declarou Sara.

Para o prefeito Orlando Morando, colher resultados positivos em meio à pandemia é sinônimo de esperança de dias melhores. “Todos os profissionais de Saúde, de todo o nosso complexo hospitalar, estão muito empenhados em salvar vidas. E isso fica ainda mais claro quando analisamos os números. Foi um domingo especial, de muitas comemorações por todas as vidas salvas da Covid-19, especialmente das nossas grávidas e puérperas de São Bernardo”, relatou durante a entrega de rosas às mães no HMU, agenda já tradicional em homenagem à data.

A diretora do HMU, Dra. Monica Carneiro, reforça que os resultados expressivos foram possíveis pela qualidade da equipe de profissionais e pela constante pesquisa sobre como a Covid-19 age nas gestantes e situações de transmissão – inclusive em relação ao leite materno –, o que permite ofertar o melhor tratamento possível.

“Desde o início da pandemia estamos colhendo dados, especialmente por sermos um hospital de formação. Da primeira onda para segunda, vimos o número de internações em UTI aumentar de 5% para 15%, com 81% destas pacientes precisando ser intubadas e o nosso conhecimento nos auxiliou muito no sucesso de todos estes casos”, explicou a ginecologista.

MOGI DAS CRUZES

Outra ação de humanização foi promovida pelo Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC). Durante a semana que antecedeu o Dia das Mães, a equipe multidisciplinar da unidade — Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional — identificou as mães internadas na ala de Enfermaria e entrou em contato com as famílias para que enviassem cartas com mensagens de afeto e carinho. Quem não conseguiu entregar as cartas pessoalmente pôde enviar por e-mail. As mensagens das famílias foram entregues às pacientes junto a artigos de artesanato produzidos pela Associação do Voluntariado de Mogi das Cruzes.

A diretora-geral do HMMC, Heloísa Molinari Nascimento, esteve presente na ação, organizada em 7 de maio. “Foi muita emoção poder levar um pouco do carinho da família a pacientes que estão internadas conosco, algumas inclusive há um maior tempo. A alegria e amor delas foi imenso”.

Já no Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília, no Centro de São Paulo, pacientes e colaboradoras mamães foram presenteadas com a entrega de sobremesas especiais durante os plantões, decoradas com mensagens de homenagem.

SANTO ANDRÉ

Em Santo André, a iniciativa foi organizada nos dois hospitais de campanha da cidade, instalados no Complexo Dell’Antonia e no campus da Universidade Federal do ABC (UFABC), ambos apoiados pela gestão da Central de Convênios-FUABC.

As pacientes assistiram às apresentações musicais da Orquestra Magistrale, com músicos do Projeto Locomotiva. Enquanto ouviam as músicas, as mães receberam cartas enviadas pelos filhos. Entre as canções tocadas estavam “Anos dourados”, “Eu sei que vou te amar”, “Fascinação”, “Hallelujah”, “Como é grande o meu amor por você” e o tema do filme “A Bela e a Fera”.

“Santo André homenageia e se solidariza com cada paciente e com cada herói e heroína da Saúde, na linha de frente do combate à Covid-19. Pessoas que doam vida para salvar vidas. Mães que cuidam de outros filhos para garantir proteção e recuperação. Por isso, a nossa solidariedade e apoio”, destacou o prefeito Paulo Serra.

No ano passado, a data também foi celebrada com a apresentação de um enfermeiro do hospital de campanha Pedro Dell’Antonia que, com um violão, tocou as músicas pedidas pelas mães internadas à época.

Em SBC, Programa de Oxigenoterapia Domiciliar assiste pacientes com sequelas da Covid-19

Postado por Maíra Oliveira em 14/maio/2021 -

Serviço oferecido pela rede de saúde do município acompanha cerca de 20% dos egressos de internação pela doença

 

Vanderlei Moreira da Silva, 72 anos, é um dos mais de 66 mil pacientes recuperados da Covid-19 em SBC – Foto: Omar Matsumoto/PMSBC

O aposentado Vanderlei Moreira da Silva, 72 anos, morador da Vila Vivaldi é um dos 66.314 pacientes recuperados da Covid-19 desde o início da pandemia. Embora estivesse com 50% do pulmão comprometido, Silva permaneceu 11 dias na enfermaria respirando com auxílio de oxigênio. Mesmo com a melhora clínica, a sua oxigenação permaneceu baixa. O fato de ter sido fumante por 55 anos agravou sua situação e, por essa razão, acabou tendo sequelas da doença.

A inclusão de Silva no tratamento do pós-Covid foi solicitada pelos médicos do Hospital de Urgência (HU) de São Bernardo, onde o aposentado ficou internado. Por ter a oxigenação baixa, o aposentado foi inserido no Programa de Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada e na reabilitação pulmonar. Depois do pedido médico feito pelo hospital, a equipe do programa avalia o encaminhamento e parâmetros da gasometria e realiza visita domiciliar técnica para verificação das condições necessárias para instalação do equipamento com segurança. Com a prescrição e gasometria arterial dentro dos parâmetros do protocolo da Secretaria de Saúde, é realizada a instalação do equipamento.

Depois de sanadas as partes burocráticas, o paciente recebe um kit para o tratamento: um concentrador, que pode ser usado por 24 horas e fica ligado na tomada e com rodinhas, o que dá mobilidade para circular pela casa; um cilindro de 4 m³ de backup, caso haja problemas com o fornecimento de energia elétrica, e um cilindro de 1 m³, apelidado carinhosamente de “cachorrinho”, que deve ser usado para locomoção, como consultas médicas e realização da fisioterapia respiratória.

“Com os programas de oxigenoterapia e fisioterapia respiratória, melhorei muito. Quando ficava deitado, a minha oxigenação era normal, acima de 90%, como de qualquer pessoa. Se levantava e circulava pela casa, caía para 83%. Depois do início dos tratamentos, hoje consigo circular pela casa por até 1 hora sem precisar usar o oxigênio”, disse Silva.

A Prefeitura de São Bernardo sempre dispensou oxigenoterapia domiciliar para pacientes com indicação clínica. Há dois anos, criou o Programa de Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada com equipe multiprofissional que acompanha e monitora todos os pacientes. A exemplo da fisioterapia e reabilitação respiratória, o Programa de Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada é voltado para pacientes com doenças pulmonares crônicas, como enfisema, bronquite crônica, asma e fibrose pulmonar. Com a pandemia de Covid-19, acolheu pacientes com sequelas da doença.

A fisioterapeuta Nadine Machado, que coordena a iniciativa, afirmou que grande parte dos pacientes com sequelas pós-Covid consegue se recuperar em até três meses. “Durante o tratamento acompanhamos de perto o nível de oxigenação no sangue. No caso de Vanderlei, que é ex-fumante, os valores aceitáveis são acima de 90%. Ele está há mais de um mês fazendo os tratamentos e já consegue fazer atividades normais. Esses pacientes têm apresentado grande melhora e tem alta de oito a 12 semanas. Depois disso, recomendamos que continuem a fazer a atividade física regularmente”, explica.

DEMAIS SERVIÇOS

Para pacientes com sequelas da Covid-19, além da fisioterapia, reabilitação pulmonar e da Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada, a Prefeitura de São Bernardo oferece serviços de reabilitação motora, neurológica e fonoaudiológica no Centro Especializado de Reabilitação (CER IV).

Dia Mundial do Angioedema Hereditário será comemorado com evento on-line no domingo

Postado por Maíra Oliveira em 14/maio/2021 -

Doença crônica é caracterizada por crises súbitas de inchaço nas camadas mais profundas da pele

 

O próximo domingo, 16 de maio, será marcado pela 10ª edição do Dia Mundial de Conscientização do Angioedema Hereditário (AEH), data reservada anualmente para chamar a atenção global para o angioedema hereditário, uma doença crônica caracterizada por crises súbitas de inchaço nas camadas mais profundas da pele.

Em função da pandemia de Covid-19, a Associação Brasileira de Angioedema Hereditário (Abranghe) está preparando programação totalmente on-line para celebrar a data, em um grande encontro entre pacientes, profissionais da saúde e familiares. As atividades ocorrerão no domingo, com início às 9h30, e as inscrições estão abertas pelo link: http://bit.ly/aeh2021.

O tema global escolhido para este ano é “Vamos dar o próximo passo”, cujo objetivo é contribuir para tornar o AEH mais conhecido entre o público em geral, profissionais de saúde, tomadores de decisão em saúde e representantes da indústria. A organização AEH International (HAEi), uma rede global sem fins lucrativos de associações de pacientes, é quem coordena a ação mundialmente.

A campanha mundial deste ano começou em 1º de abril, pelo site https://haeday.org, e desafia os apoiadores a ajudarem a aumentar a conscientização “passo a passo”, a tempo de praticamente chegar ao mundo todo até 16 de maio. Solicita-se aos participantes que registrem regularmente na página da campanha o tempo gasto em atividades físicas ou de bem-estar. Além de caminhar, as atividades podem incluir correr, andar de bicicleta, malhar, meditar, ler ou mesmo brincar no jardim. Por suas atividades, os participantes podem ganhar crachás regionais de edição limitada – um para cada uma das oito regiões da rede global de pacientes da AEH International.

A professora de Imunologia Clínica e coordenadora do Ambulatório de Angioedema Hereditário da FMABC, Dra. Anete Grumach

ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO

O angioedema hereditário é uma doença genética hereditária que atinge ambos os sexos, causada pela deficiência do inibidor de C1 esterase, que atua junto aos anticorpos nas reações inflamatórias do organismo. Os portadores apresentam episódios recorrentes de inchaços ao longo da vida, com crises que podem ocorrer de forma espontânea ou em decorrência de fatores desencadeantes, como traumas no local, infecções, alterações hormonais ou cirurgias. O inchaço pode acometer tecidos subcutâneos das mãos, dos pés, da face e dos órgãos genitais, bem como nas mucosas do trato gastrintestinal, da laringe e de outros órgãos internos como o intestino, por exemplo.

“O inchaço que atinge a face, os genitais, as mãos e os pés geralmente é doloroso, desfigurante e debilitante para os pacientes. Já os inchaços abdominais causam dor intensa, náusea, vômito e diarreia, muitas vezes envolvendo acúmulo de líquido no interior do abdômen e perda excessiva de fluídos do plasma”, explica a professora de Imunologia Clínica do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e coordenadora do Ambulatório de Angioedema Hereditário, Dra. Anete Grumach.

A especialista alerta: “As crises de edema laríngeo podem levar ao fechamento das vias áreas superiores e podem ser potencialmente fatais, levando à morte por asfixia. Este quadro é conhecido como ‘edema de glote’, com taxa de mortalidade avaliada em 30% nos casos não tratados”.

A prevalência estimada do angioedema hereditário é de um caso em 50 mil indivíduos, sem diferenças entre gêneros ou grupos étnicos. Visto que se trata de uma doença rara – corresponde a aproximadamente 2% dos casos clínicos de angioedema – e devido a apresentação clínica variável, geralmente é mal diagnosticada e, consequentemente, subdiagnosticada.

Conselho Universitário lamenta perda do Dr. Luiz Carlos João e homenagem é aprovada por unanimidade

Postado por Maíra Oliveira em 14/maio/2021 -

Ex-diretor e professor de Ginecologia da FMABC, médico deixa legado de 45 anos de carreira e milhares de alunos formados

 

Dr. Luiz Carlos João foi aluno da segunda turma do curso de Medicina da FMABC

A comunidade acadêmica do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) se despediu nesta semana do ex-aluno da 2ª turma e professor da instituição por mais de quatro décadas, Dr. Luiz Carlos João. Em 9 de maio, o eterno docente de Ginecologia e Obstetrícia perdeu a batalha para a Covid-19. A reunião do Conselho Universitário da FMABC, nesta sexta-feira (14 de maio), teve início com um minuto de silêncio e proposta de homenagem.

“Esta é uma semana muito triste, pois perdemos um grande profissional, que faz parte da história desta instituição. Ainda neste primeiro semestre devemos iniciar as obras para a construção de novas e modernas salas de aula no campus universitário. Proponho que a primeira delas seja inaugurada e batizada com o nome do nosso ilustre professor”, sugeriu o reitor do Centro Universitário FMABC, Dr. David Everson Uip, cuja proposta foi aprovada por unanimidade pelo Conselho.

Há cerca de 20 dias, a esposa Nilce João também faleceu em decorrência das complicações por Covid-19. O casal estava internado no Hospital Assunção, em São Bernardo, e deixa uma filha e netos.

ENTIDADES MÉDICAS

A perda foi sentida pelas mais diversas representações médicas, que se manifestaram publicamente com notas de pesar, como a Diretoria da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) e Diretoria Regional ABC da SOGESP, Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Paulista de Medicina (APM) SBC/D, APM Santo André, APM, entre outras.

DESPEDIDA

Na noite de 13 de maio, o Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMABC organizou homenagem póstuma via Google Meet. Em comunicado, o setor informou: “Juntos nos uniremos, abrindo nossos corações e reverenciando quem muito nos inspirou na carreira que abraçamos, trabalhou na formação de tantos de nós e ofereceu seu exemplo de profissionalismo, ética e amor à medicina e às pacientes”.

Na homenagem, os colegas de departamento se mobilizaram para deixar inúmeras mensagens de saudação ao professor. “Dr. Luiz Carlos João sempre participou da formação de inúmeros ginecologistas e obstetras de uma maneira muito generosa, pois sempre ensinou tudo o que sabia. E também por seu exemplo de carinho, cuidado e dedicação com todos os seus pacientes, tanto no serviço público quanto no privado. Da FMABC, ele nunca se afastou. Sempre externou seu amor pela faculdade e pela vida docente. Foi inspiração para muitos de nós. Somos muito gratos pela oportunidade de conviver com ele e por todos os ensinamentos que nos deixou”, disse a professora de Obstetrícia da FMABC, Dra. Elisabeth Jehá Nasser, emocionada.

“Foi um dos pioneiros do estudo da vitalidade fetal. Seguramente, um dos maiores obstetras de São Paulo e do Brasil. Era uma pessoa muito especial, e não apenas como médico, mas principalmente por seu espírito humano. Não consigo imaginar a disciplina, o departamento, sem ele. Vamos ter de trabalhar com a lembrança e com todos os ensinamentos que nos deixou”, disse o professor titular de Obstetrícia, Dr. Mauro Sancovski.

Professor titular de Neonatologia, Dr. José Kleber Kobol também registrou homenagem: “Conheci o Luiz Carlos no 2º ano da faculdade, ainda enquanto diretor da FMABC. Todos os alunos o tinham, à época, como nosso porto-seguro. Foi alguém inesquecível na minha vida acadêmica. Sempre defendia seus pontos de vista com ética, educação e personalidade. Com o tempo, se tornou um amigo. Seu sorriso ficará na nossa lembrança”, finalizou.