Fundação do ABC organiza encontro sobre Sistema Eletrônico de Informação (SEI)

Postado por Akira Suzuki em 16/abr/2024 -

Assessor da Secretaria Estadual da Saúde apresentou plataforma de gestão digital de documentos e processos, em sintonia com os trabalhos da Fundação do ABC no âmbito da transformação digital

 

No encontro na FUABC, Juliano Rodrigues Pinto, Dr. Luiz Mário Pereira de Souza Gomes e o Prof. Osmar Mikio Moriwaki

Como parte dos esforços do Planejamento Estratégico e visando à transformação digital, a Fundação do ABC (FUABC) realizou na manhã de hoje (16 de abril) um encontro sobre o Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Trata-se de uma plataforma para a gestão digital de documentos e processos, desenvolvida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e utilizada em todo o Governo do Estado de São Paulo, incluindo a Secretaria de Estado da Saúde.

O sistema foi apresentado por Juliano Rodrigues Pinto, assessor técnico da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Durante o evento, ele navegou pelo sistema em tempo real, criando cenários e exemplos que elucidaram a eficácia do sistema para os participantes. Juliano destacou que o SEI foi implementado em todo o Governo do Estado, trazendo grandes vantagens para os usuários, tanto do poder público quanto para os usuários externos. “A nossa experiência mostra que foram grandes os avanços em relação à agilidade, à economicidade pela eliminação do uso de papel, entre outros benefícios. A adoção de uma ferramenta como o SEI pela Fundação do ABC certamente traria melhorias significativas para os processos da entidade em um novo cenário de transformação digital,” afirmou Juliano.

O presidente da FUABC, Dr. Luiz Mário Pereira de Souza Gomes, esteve presente no encontro, assim como todo o corpo diretivo da entidade, além de convidados do Hospital Geral de Carapicuíba e do Complexo de Saúde de São Caetano do Sul.

O evento foi intermediado pelo Prof. Osmar Mikio Moriwaki, consultor empresarial com 40 anos de experiência no setor público da saúde e 25 anos de docência no ensino superior, e que atua como consultor no Núcleo de Governança da Fundação do ABC. “Hoje iniciamos uma discussão essencial sobre a digitalização de documentos e processos, uma prática que acompanhei desde o projeto Sem Papel até sua evolução para o SEI no Governo do Estado. Trazer essa experiência para a alta gestão da Fundação do ABC é crucial neste momento de discussão sobre a transformação digital da entidade. Foi um encontro proveitoso e estamos apenas no início de um trabalho que ainda terá muitas outras etapas”, comentou Mikio.

Com esse encontro, a Fundação do ABC dá um passo importante para entender e avaliar a implementação de novas práticas de gestão documental digital em suas operações, em busca da transformação digital e da completa eliminação de papel em suas operações.

MODERNIZAÇÃO

O Sistema Eletrônico de Informações é uma plataforma criada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que foi adotada pelo Governo do Estado de São Paulo como parte do esforço de modernização administrativa, substituindo o Programa Sem Papel. Este programa inicial buscava reduzir a dependência do papel nas atividades governamentais, promovendo processos mais ágeis e ecológicos. Ao adotar o SEI, o governo ampliou esses objetivos, introduzindo uma ferramenta que permite a gestão eletrônica completa de documentos e processos. Com capacidades de criação, edição, assinatura e trâmite totalmente digital e seguro, o SEI beneficia tanto funcionários públicos em sua eficiência operacional quanto cidadãos e entidades externas, facilitando o acesso e a interação com serviços governamentais de maneira mais rápida e transparente.

Serviço da FMABC atende mais de 250 pacientes na área de doença de Parkinson

Postado por Akira Suzuki em 12/abr/2024 -

Ambulatório oferece atendimento gratuito a pacientes do Grande ABC

 

A FMABC mantém um serviço especializado no cuidado aos pacientes de Parkinson há mais de 18 anos

O dia 11 de abril foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde como a data para celebrar a conscientização contra a doença de Parkinson. Em número de casos, trata-se da segunda maior patologia degenerativa do sistema nervoso central, com uma estimativa de 4 milhões de pacientes no mundo e cerca de 200 mil deles no Brasil.

Caracterizada pelos tremores com o corpo em estado de repouso, rigidez muscular, instabilidade postural e lentificação dos movimentos, a doença não tem cura, e a expectativa é de que o número de casos seja ainda maior nas próximas décadas, por conta do envelhecimento da população.

No entanto, a doença de Parkinson conta com tratamento, que permite melhorar a qualidade de vida e uma rotina ativa para seus pacientes. Na região do Grande ABC, o serviço de referência é o Ambulatório de Distúrbios de Movimento do Centro Universitário FMABC, que atende mais de 250 pacientes com a doença.

O serviço é especializado no cuidado aos pacientes de Parkinson há mais de 18 anos, e atende os casos que são encaminhados pelas unidades básicas de saúde da região. Por conta disso, a integração entre os especialistas do ambulatório e os profissionais da atenção primária é considerada fundamental.

No ambulatório da FMABC os pacientes são atendidos por profissionais de diversas áreas, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e fonoaudiólogos. Essa abordagem multidisciplinar permite que o caso seja tratado em várias frentes em busca da desaceleração da doença.

Apesar das dificuldades trazidas pela doença de Parkinson, Dra. Margarete de Jesus Carvalho, coordenadora do ambulatório de Distúrbios de Movimento, explica que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado costumam trazer efeitos bastante positivos na vida dos pacientes.

“Apesar da doença não ter cura, é possível fazer com que ela não avance tão rápido. Os medicamentos correspondem a cerca de 40% do tratamento. O resto cuidamos com a abordagem multidisciplinar, que ajuda a determinar os próximos passos no cuidado ao paciente e faz com que ele consiga viver bem, apesar das limitações”, explica a neurologista.

Diretores da FUABC são treinados sobre gerenciamento de sangue do paciente

Postado por Maíra Oliveira em 11/abr/2024 -

Professor da Unifesp alerta sobre uso irracional de hemocomponentes e expõe riscos que podem causar morbidade e infecções

 

Professor Dr. Carlos Eduardo Panfilio, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)

Dirigentes de diversas unidades gerenciadas pela Fundação do ABC participaram, dia 9 de abril, de um treinamento sobre Gerenciamento do Sangue do Paciente (Patient Blood Management – PBM), conduzido pelo professor Dr. Carlos Eduardo Panfilio, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). O encontro foi sediado no auditório Dr. David Uip, no campus do Centro Universitário FMABC, em Santo André, e reuniu 33 colaboradores de diversas unidades da FUABC.

O objetivo da ação foi expor mecanismos alternativos à transfusão de sangue com base em evidências científicas, redução de gastos e evolução clínica do paciente. Caso seja prescrita sem a real necessidade, a transfusão sanguínea pode estar associada a aumentos dos riscos de infecções, do tempo de internação, da morbidade e da mortalidade.

Professor e pós-doutorando na área de Patient Blood Management, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Medicina: Hematologia e Oncologia pela Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp), o palestrante fez importantes alertas quanto à generalizada ausência de critérios para a prescrição de transfusão de sangue nos serviços de saúde de todo o Brasil, tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na saúde suplementar. O PBM estabelece que é possível utilizar opções terapêuticas mais eficazes à saúde do paciente, como melhorar o índice de hemoglobina do paciente com uso de medicamentos e/ou aparelhos específicos, além de utilização de técnicas cirúrgicas. Ainda considerado um debate em estágio inicial no Brasil, o objetivo da discussão é transformar o PBM em política pública de saúde.

“Isso é inovação. É um trabalho que precisa ser multiplicado no Brasil e que exige uma atuação interprofissional, com troca de experiências, exercício do diálogo e aprendizagem compartilhada. Não dá para deixar apenas na mão do médico. É preciso mudar a linha de cuidado do paciente desde a admissão até o pós-operatório. Há evidências científicas já publicadas que comprovam que os riscos da transfusão sanguínea superam os benefícios. Mas, sem conhecimento não há mudança de comportamento. Precisa haver uma mudança de paradigmas”, alerta Panfilio. A mudança consiste, inclusive, na inserção de disciplinas sobre o tema nos cursos de graduação em Medicina, com foco no aprimoramento técnico do ensino para médicos em formação.

Gastos com armazenamento, processamento, infusão, estoque, transporte e coleta estão entre os maiores agravantes deste cenário. O uso de hemocomponentes é uma prática dispendiosa para o SUS, que necessita e utiliza tecnologia de ponta e recursos humanos altamente especializados. Além disso, seu fornecimento está diretamente relacionado à doação voluntária, o que fragiliza o processo. “Não estou pregando a ‘não transfusão’. Não se trata disso. No entanto, é preciso olhar para a transfusão como um transplante, pois há diversos riscos envolvidos que podem ser evitados. Quem não tolera a anemia é o profissional de saúde, não o paciente”, completa o professor.

O PBM consiste, na prática, na combinação de medicamentos, equipamentos e/ou técnicas cirúrgicas que envolvem basicamente quatro princípios: controlar a perda de sangue; maximizar a tolerância à anemia; aumentar a hematopoiese (formação de células sanguíneas); e tomar decisões centradas no paciente. Neste sentido, o PBM muda o foco da transfusão de sangue estocado para a elaboração de medidas preventivas, gerenciando de maneira otimizada o sangue do próprio paciente.

MOGI DAS CRUZES

Em março, a FUABC apoiou a implantação do Programa de Gerenciamento de Sangue no Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC). A atividade que marcou o pontapé inicial da iniciativa também contou com a participação do professor Dr. Carlos Eduardo Panfilio, em parceria com a Secretaria de Saúde do município.

“Além de ser assistencialmente encantador, em razão dos benefícios para a saúde dos pacientes, financeiramente o projeto pode trazer um ganho importante às unidades. É perfeitamente aplicável se cada um se dedicar e entender a importância deste programa. Ficamos à disposição de todas as unidades para colaborar neste processo”, disse a gerente administrativa de Projetos da Fundação do ABC, Vanessa Damazio de Brito.

CONCEITO

O conceito de PBM foi aprovado em 2010 pela Assembleia Mundial da Saúde e foi foco, em 2011, do Fórum Global para a Segurança do Sangue promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2017, o PBM foi recomendado como padrão de atendimento pela Comissão Europeia e, em 2019, tornou-se o padrão de manejo dos pacientes em todos os hospitais da Austrália. A Joint Commission International (JCI), líder mundial em certificação de organizações de saúde, também promoveu o PBM como modalidade eficaz de melhoria da qualidade para hospitais e outras organizações de assistência à saúde. No mundo, países como China, Canadá e Austrália atualmente possuem as condutas mais avançadas e inovadoras quanto ao gerenciamento de sangue do paciente.

Hospital do Câncer Padre Anchieta é referência regional no tratamento oncológico

Postado por Akira Suzuki em 10/abr/2024 -

Equipamento concentra todos os serviços de combate à doença, como radioterapia e quimioterapia, com oferta de 4,7 mil atendimentos mensais

 

Sala de quimioterapia do Hospital do Câncer Padre Anchieta, com 18 lugares (foto: Gabriel Inamine/PMSBC)

Recentemente renomeado como Hospital do Câncer de São Bernardo Padre Anchieta (ex-Hospital Anchieta), este equipamento público se estabeleceu como uma referência regional no tratamento do câncer, consolidando-se como o centro principal para todos os serviços de atendimento à patologia na rede municipal. No Dia Mundial de Combate ao Câncer, comemorado em 8 de abril, o Hospital é destacado pela sua média mensal de 4,7 mil atendimentos, incluindo consultas, internações, sessões de quimioterapia, radioterapia e pronto atendimento.

Oferece uma estrutura moderna, com alas recentemente reformadas para garantir maior conforto e segurança aos pacientes durante o tratamento. Um exemplo é o setor de quimioterapia, que foi expandido para oferecer 18 posições de tratamento, com leitos privativos, além da instalação de dois novos consultórios médicos e uma farmácia de manipulação de quimioterápicos, de acordo com as normas sanitárias vigentes. Atualmente, são realizadas em média 740 sessões de quimioterapia por mês.

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, destaca que os investimentos em Saúde, além dos 15% do orçamento municipal previstos por lei, garantem a qualidade dos serviços em toda a rede. “Nosso compromisso com a constante atualização de equipamentos, manutenção, modernização e capacitação profissional nos coloca como a melhor rede de saúde da região, como demonstram os números”, enfatizou.

RADIOTERAPIA PIONEIRA

São Bernardo foi pioneira na região do Grande ABC ao oferecer o serviço de radioterapia pública, disponibilizado dentro do Hospital do Câncer Padre Anchieta. Essa iniciativa faz parte de um projeto de expansão nacional viabilizado pela Prefeitura em parceria com o Ministério da Saúde. A unidade realiza em média 1.016 sessões de radioterapia por mês, com um tempo de espera para o início do tratamento que não ultrapassa dez dias. Os pacientes são encaminhados para o tratamento através das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), utilizando a central de regulação municipal.

Desde sua inauguração, em dezembro de 2022, o número de sessões de radioterapia mais do que dobrou, evidenciando a importância deste tratamento no combate ao câncer. O secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple, ressalta que a radioterapia desempenha um papel fundamental no tratamento oncológico, sendo necessário para cerca de 60% dos pacientes em algum momento do seu processo terapêutico.

Força-tarefa de Saúde Bucal de Itatiba promove ação de prevenção em escola

Postado por Akira Suzuki em 10/abr/2024 -

Foram examinados 146 alunos, com foco na promoção da saúde bucal infantil

 

Ação contou com seis dentistas e seis auxiliares de saúde bucal, além de dois assistentes de saúde bucal

Em 8 de abril, a Escola Municipal de Educação Básica Marina Araújo Pires, em Itatiba, foi palco de uma importante iniciativa de saúde bucal. A equipe de profissionais da Estratégia Saúde da Família, vinculada à Fundação do ABC, realizou uma força-tarefa dedicada ao enfrentamento da cárie dentária entre os alunos.

Com o objetivo de tratar ulcerações passíveis de restauração atraumática diretamente no ambiente escolar, a ação contou com seis dentistas e seis auxiliares de saúde bucal, além de dois assistentes de saúde bucal, todos empenhados em promover tanto a prevenção quanto o tratamento adequado.

Ao longo do dia, 146 alunos do 1º ano ao 5º ano do ensino fundamental foram examinados. Dentre eles, 26 foram indicados ao tratamento restaurador atraumático. Assim, os profissionais restauraram um total de 33 dentes, proporcionando aos estudantes uma melhora em sua saúde bucal.

“A saúde bucal é um aspecto fundamental do bem-estar geral dos alunos. Investir na prevenção e no tratamento adequado desde cedo é essencial para garantir que cresçam saudáveis, felizes e com qualidade de vida”, destacou o gerente administrativo da Fundação do ABC em Itatiba, Caio Arato, enfatizando a importância da parceria entre a escola e os serviços de saúde locais.

Essa iniciativa não apenas aborda questões de saúde imediatas, mas também contribui para a promoção de hábitos saudáveis entre as crianças, educando-as sobre a importância da higiene bucal e incentivando a busca por cuidados preventivos contínuos. A ação mostra o compromisso da comunidade escolar de Itatiba e da Fundação do ABC em garantir o bem-estar integral dos seus alunos, investindo em saúde e educação de forma integrada.

Santo André inaugura Clínica São Jorge com atendimento especial a povos indígenas

Postado por Akira Suzuki em 10/abr/2024 -

Unidade de saúde passou por ampla modernização e passou a contar com número maior de equipes

 

Unidade recebeu investimento de R$ 2,4 milhões no total (foto: divulgação)

Os moradores do bairro Cidade São Jorge, em Santo André, ganharam em 6 de abril uma nova unidade de saúde, moderna e adequada aos padrões de qualidade do programa Qualisaúde. O equipamento fica na Avenida São Paulo, 800, e vai funcionar de segunda a sexta, das 8h às 17h. O atendimento começou em 9 de abril, em parceria com a Fundação do ABC.

Um dos diferenciais da Clínica da Família São Jorge é o consultório de número 5, que vai ofertar atendimento de referência para povos indígenas. É a primeira unidade de saúde do ABC que irá contar com equipe técnica especializada em atender as demandas deste público.

“Sabemos que ainda há muito o que fazer, mas não tenho dúvidas de que, em todas as áreas que a gente comparar, a cidade melhorou. Nosso novo modelo de gestão, que começou lá em 2017, saiu do papel e está, dia a dia, melhorando a vida das pessoas. Hoje entregamos mais um equipamento de saúde modernizado, que vai atender com excelência os moradores do bairro Cidade São Jorge”, afirmou o prefeito Paulo Serra.

A Clínica da Família São Jorge fica em um terreno de 610 metros quadrados. A reforma permitiu melhoria nos fluxos e também ampliação do serviço oferecido para a população, que agora conta com oito médicos, contra cinco de antes da obra.

A odontologia, por exemplo, tinha uma equipe e teve seu quadro duplicado, e as equipes de ESF (Estratégia Saúde da Família), profissionais que fazem visitas domiciliares, foram de uma para quatro. Com isso, a unidade vai passar de 24 mil para 36 mil pessoas cadastradas, o que representa ampliação de 50%.

“Eu estou muito feliz de estar aqui hoje, entregando uma unidade como essa, nesse novo padrão de atendimento. É um sentimento especial, queria agradecer à equipe que tem se dedicado muito para transformar a Saúde de Santo André. O munícipe que passar por aqui e precisar de um especialista na rede poderá agendar pelo aplicativo do Poupatempo da Saúde”, afirmou o secretário de Saúde, Gilvan Junior.

A modernização completa da unidade recebeu investimento de R$ 2,4 milhões, sendo que R$ 2 milhões foram enviados pelo Governo do Estado por meio de convênio.

O equipamento passou por reforma ampla, que preservou praticamente apenas as paredes da estrutura anterior. A obra corrigiu diversos problemas crônicos que existiam no local, além de trazer adequações importantes no espaço, como a derrubada do muro que cercava a unidade e o paisagismo nos jardins.

INDÍGENAS

De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Santo André conta com 630 indígenas. Os povos Pankara, Pataxó, Pankararu, Atikum e Guayana-Muiramomi atuam no município, dentre outros a serem identificados.

A Unidade Municipal de Referência para Saúde dos Povos Indígenas vai oferecer acolhimento e um cuidado de acordo com as especificidades desta população e em atendimento à implementação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.

Estado de SP terá Comissão Técnica para desenvolver Linha de Cuidado ao AVC

Postado por Akira Suzuki em 10/abr/2024 -

Fundação do ABC – Centro Universitário FMABC farão parte do grupo de trabalho da Secretaria Estadual da Saúde

 

Em uma medida significativa para a saúde pública, o Governo do Estado de São Paulo anunciou no Diário Oficial de 4 de abril a criação de uma Comissão Técnica para elaborar estudos visando planejar, implementar e gerir a Linha de Cuidado ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) no âmbito do Estado de São Paulo. A proposta vem em consonância com a Lei Estadual n° 17.891, de 22 de março de 2024, que institui a Política Estadual de Prevenção do Acidente Vascular Cerebral e de Apoio às Vítimas.

A Comissão Técnica deverá desenvolver estratégias e mecanismos que garantam a disponibilização imediata dos serviços de urgência e emergência, além de promover o pronto atendimento especializado às vítimas de AVC, em hospitais equipados com a infraestrutura necessária para acesso a exames, tratamentos e medicamentos essenciais.

A iniciativa surge em resposta à crescente necessidade de aprimoramento dos cuidados de saúde destinados aos pacientes de AVC, focando na rápida resposta e no tratamento especializado – elementos determinantes para a eficácia do tratamento e recuperação dos pacientes.

Dentre os membros nomeados para compor a Comissão Técnica Estadual, destaca-se a participação do Dr. Caio Cesar Ferreira Fernandes, evidenciando o reconhecimento de sua expertise e dedicação ao aprimoramento dos cuidados de saúde no Estado de São Paulo. Médico cardiologista, Fernandes é diretor da Unidade Crítica de Coronariopatias Agudas do Centro Universitário FMABC e da Unidade Crítica de Urgência e Emergência do Hospital Estadual Mário Covas, além de consultor técnico do Núcleo Estratégico de Governança da Fundação do ABC.

O novo grupo de trabalho do Estado também se empenhará no fomento à pesquisa e na promoção da saúde, estimulando a cooperação técnica entre o Poder Executivo, universidades, centros de pesquisa das entidades hospitalares e outras instituições que se dediquem ao estudo do tema. Este esforço conjunto busca não apenas melhorar o atendimento e os resultados para os pacientes, mas também criar alternativas inovadoras e socialmente inclusivas no âmbito das ações de promoção da saúde, sublinhando a importância da colaboração interinstitucional na busca por soluções eficazes no tratamento e na prevenção do AVC.

Treinamento no AME Mauá capacita funcionários em biossegurança

Postado por Akira Suzuki em 10/abr/2024 -

Iniciativa buscou instruir sobre identificação de riscos ocupacionais e adoção de medidas preventivas para garantir a saúde e segurança no ambiente de trabalho

 

O evento foi ministrado para cinco turmas, totalizando 57 funcionários

Os colaboradores do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Mauá passaram por treinamento em biossegurança organizado pela Unidade de Apoio Administrativo (UAA) da Fundação do ABC. O objetivo principal do evento, realizado entre 8 e 14 de fevereiro, foi instruir os profissionais para a identificação de riscos biológicos em seus ambientes de trabalho e para a adoção de medidas preventivas essenciais para assegurar a saúde e a segurança de todos os envolvidos.

Sob a coordenação de Fernanda Guidetti Martins, Técnica de Segurança do Trabalho da UAA, o treinamento contou com a participação de 57 funcionários, divididos em cinco turmas. A iniciativa buscou fomentar uma cultura de segurança, enfatizando a importância da percepção de riscos e da adoção de comportamentos preventivos.

Durante o evento, foram abordados temas fundamentais para a segurança no ambiente de saúde, como a definição de biossegurança, baseada na Norma Regulamentadora 32 (NR32) do Ministério do Trabalho e Emprego, e o fluxo de ações a serem tomadas em caso de acidentes de trabalho.

Além disso, o treinamento destacou o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), a importância dos equipamentos de proteção individual e coletiva (EPIs e EPCs), o manejo adequado de resíduos hospitalares e as estatísticas de acidentes por CNAE (Classificação Nacional das Atividades Econômicas), visando uma maior conscientização sobre os perigos potenciais e como preveni-los.

Por fim, o treinamento foi uma importante iniciativa para capacitar os funcionários quanto aos procedimentos e boas práticas em biossegurança, visando a proteção da saúde e segurança de todos no ambiente de trabalho.

“Segurança do Paciente” é tema de atividades no AME de Itapevi

Postado por Akira Suzuki em 05/abr/2024 -

O Núcleo de Segurança do Paciente do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Itapevi organizou nesta semana uma homenagem ao Dia Nacional da Segurança do Paciente, celebrado em 1º de abril. A unidade convidou os profissionais de saúde a participarem de atividades de incentivo à reflexão e ao aprendizado sobre as metas de segurança do paciente. O Programa Nacional de Segurança do Paciente define diretrizes essenciais para garantir uma assistência segura nos serviços de saúde.

Entre as atividades desenvolvidas destaca-se o Quiz da Segurança do Paciente, que abordou temas como a Meta 1 – Identificação do Paciente e a Meta 2 – Comunicação Efetiva, incluindo a técnica ‘Ler de Volta’ (Read Back).

“É uma oportunidade importante para refletirmos sobre as metas internacionais de segurança do paciente e promover boas práticas para reduzir riscos e danos, contribuindo para aprimorar a qualidade da assistência médica”, disse a gerente administrativa da unidade, Andreia Godoi.

Tais iniciativas visam promover uma cultura de segurança do paciente, a fim de que a atenção e o cuidado com cada indivíduo sejam priorizados. O objetivo é contribuir com a prevenção de erros e a garantia de uma assistência de qualidade e segura em todas as etapas do tratamento médico.

São Caetano entrega 144 tablets para Agentes Comunitários de Saúde

Postado por Akira Suzuki em 05/abr/2024 -

Aquisição visa maior agilidade e qualidade na coleta e registro de dados de pacientes durante visitas domiciliares

 

Os tablets permitirão reduzir o uso de papel nas equipes de Estratégia de Saúde da Família, que usavam ficha de visita domiciliar para registrar as atividades diárias (foto: Eric Romero e Samuel Fermino/PMSCS)

O prefeito José Auricchio Júnior e a secretária de Saúde, Dra. Regina Maura Zetone, anunciaram em 2 de abril a entrega de 144 tablets para os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs). O número inclui os 48 agentes que passaram no concurso público e serão convocados nos próximos dias.

“Tenho grande admiração pela Estratégia Saúde da Família. São Caetano tem uma boa cobertura, que será reforçada com a vinda dos 48 novos agentes. Com os tablets e o trabalho de forma digital, teremos mais agilidade na alimentação de dados, o que tornará as visitas domiciliares mais rápidas e seguras”, destacou Auricchio.

A ferramenta tecnológica agiliza o cadastro das famílias e moderniza todo o processo de coleta de dados durante as visitas. “Temos um grande avanço na Estratégia Saúde da Família. Além de termos o registro e vinculação do paciente em tempo real, vamos melhorar a qualidade de produção de dados que seguem para o Ministério da Saúde e garantem o cumprimento dos indicadores preestabelecidos. Todo registro do munícipe e suas condicionalidades (hipertensão, diabetes, gestação etc.) serão descritos no sistema”, explicou Dra. Regina Maura.

Com os tablets, a Prefeitura insere também a política do Papel Zero nas equipes ESF, que usavam ficha de visita domiciliar para registrar as atividades diárias. Os agentes preenchiam manualmente as planilhas e, depois, lançavam os dados no sistema. Agora a produtividade deve aumentar, assim como a qualidade do atendimento, já que toda equipe, entre agentes, enfermeiros e médicos, terá mais informações sobre o histórico dos pacientes.

O ACS tem por função operacionalizar a busca ativa da Atenção Primária rumo à comunidade e ao território, contrariamente à cultura de se esperar os usuários e as demandas virem à unidade de saúde. Hoje cada agente faz, em média, 15 visitas por dia.

Aristides Farinazzo é ACS há 10 anos. Ele atende o Bairro Olímpico e já levou seu tablet para exercer suas funções. “Acho que vai melhorar porque vai agilizar, já que algumas vezes ficávamos a tarde toda na UBS para fazer lançamento e, com o tablet, vamos conseguir visitar mais famílias e oferecer um atendimento mais qualificado”, finalizou.