Medicina ABC terá curso inédito sobre ‘reações adversas a medicamentos’

Postado por Eduardo Nascimento em 19/abr/2018 -

Iniciativa vai ao encontro das recomendações da Organização Mundial da Saúde, que aconselha capacitação profissional precoce sobre o tema

Quase todos os medicamentos podem causar efeitos adversos e reações alérgicas. Trata-se de um tema extremamente sensível, pois a cada dia novas drogas são disponibilizadas no mercado, aumentando os riscos da população a possíveis reações adversas – que podem ser desde uma simples erupção na pele até casos gravíssimos de edema de glote ou choque anafilático, por exemplo. Pensando na importância de capacitar profissionais da saúde para reconhecer e saber lidar com esse tipo de intercorrência, a Faculdade de Medicina do ABC organiza em 5 de maio a primeira edição do “Curso de Imersão em Reações Adversas a Drogas – CIRAD”. A atividade terá lugar no Anfiteatro David Uip, no próprio campus universitário, das 8h às 16h30.

Com ampla programação técnico-científica, o curso vem ao encontro das recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS), que afirmam: “Aprender sobre a extensão e a severidade das reações adversas a medicamentos (RAMs) deveria começar cedo na capacitação profissional. Para se alcançar algo mais próximo da prática ideal, é necessária mais atenção na capacitação dos profissionais da saúde no que se refere a diagnóstico, gerenciamento e prevenção de RAMs”.

Conforme definição da própria OMS, a reação adversa a um medicamento é nociva, não-intencional e ocorre nas doses normalmente usadas no homem para profilaxia, diagnóstico, terapia da doença ou para a modificação de funções fisiológicas. “Os efeitos nocivos podem ocorrer de diversas maneiras, desde reações leves até manifestações mais importantes, que agravam a condição de saúde do paciente. Em casos extremos, podem levar à óbito”, alerta a médica alergologista e coordenadora do Ambulatório de Urticária e Alergia a Drogas da Faculdade de Medicina do ABC, Dra. Roberta Jardim Criado, que acrescenta: “Os medicamentos estão entre as maiores causas de alergia. Toda medicação pode causar alergia, cuja forma cutânea (na pele) é a mais comum. Entretanto, também podem ocorrer hepatites, pneumonites e cardites, por exemplo. Uma das grandes preocupações nessa área são as crises de edema laríngeo, que podem levar ao fechamento das vias áreas superiores. Este quadro, conhecido como edema de glote, é potencialmente fatal, pois leva à morte por asfixia”.

A alergologista e coordenadora do Ambulatório de Urticária e Alergia a Drogas da FMABC, Dra. Roberta Jardim Criado

Segundo a especialista, médicos de todas as especialidades devem estar aptos a reconhecer uma reação a droga. “A automedicação e a venda indiscriminada de medicamentos potencializam os riscos de reações adversas à população. Quanto mais os profissionais estiverem capacitados a identificar e a manejar esses casos, menores serão os índices de desfechos indesejados”, previne Dra. Roberta Criado.

CIRAD-FMABC

Sob responsabilidade das disciplinas de Farmacologia e de Dermatologia da FMABC, o CIRAD é destinado a médicos, enfermeiros, farmacêuticos, estudantes da área da saúde e demais profissionais interessados na temática. Ao todo serão 16 palestras sobre os mais diversos temas, entre os quais “Reações a antibióticos e anti-inflamatórios não-hormonais”, “Angioedema, urticária e anafilaxia por droga”, “Reações a vacinas”, “Hepatites por drogas”, e “Reações aos quimioterápicos”. Também haverá espaços para perguntas e para discussão de casos clínicos.

SERVIÇO

A primeira edição do “Curso de Imersão em Reações Adversas a Drogas – CIRAD” da Faculdade de Medicina do ABC ocorrerá em 5 de maio (sábado), das 8h às 16h30, no Anfiteatro David Uip, no próprio campus universitário (Av. Lauro Gomes, 2.000, Vila Sacadura Cabral – Santo André). Mais informações e inscrições no site https://bit.ly/2GSRstg ou pelos telefones (11) 4992-7235 e 4436-2475.

São Bernardo protege gestantes contra a dengue

Postado por Eduardo Nascimento em 13/abr/2018 -

Agentes de endemia farão bloqueios em raio de até 500 metros próximos às residências das futuras mamães

 

Prefeito Orlando Morando fez anúncio do novo programa no HMU – Hospital Municipal Universitário (Foto: Gabriel Inamine/PMSBC)

Com olhar específico para proteger gestantes e seus futuros bebês, a Prefeitura de São Bernardo lançou o programa “São Bernardo Contra a Dengue – Cuidado especial com as Gestantes”. O prefeito Orlando Morando fez o anúncio ao lado do secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple, no anfiteatro do Hospital Municipal Universitário (HMU). Segundo o secretário, atualmente cerca de 3 mil gestantes fazem pré-natal no município.

Uma operação foi montada pela Secretaria de Saúde para atuar de maneira preventiva na saúde das futuras mamães contra o mosquito Aedes aegypti. A partir de agora, essas mulheres devem notificar a gestação logo nos primeiros meses, nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Elas receberão uma visita dos Agentes de Controle de Endemias, que realizarão vistorias em suas casas e nos bairros em que moram para localizar e eliminar os focos do mosquito.

O prefeito explicou que se trata de um projeto inovador e focado na qualidade de vida das gestantes e bebês. “Montamos um protocolo eficiente. Faremos um bloqueio de um raio de 500 metros da casa e do trabalho dessas mulheres. Nosso principal objetivo é impedir que essas futuras mamães tenham qualquer contato com o Zika vírus”, disse Morando.

O anúncio ocorreu em meio a uma série de ações que a Prefeitura fez direcionadas às mulheres no decorrer do mês de março, quando é celebrado o Dia Internacional da Mulher.

No Guarujá, Emílio Ribas II lança campanha Adorno Zero

Postado por Eduardo Nascimento em 13/abr/2018 -

Iniciativa é coordenada pela CIPA da unidade, que estimula cumprimento de diretrizes do Ministério do Trabalho

 

Foco é conscientizar funcionários sobre os perigos de utilizar acessórios como brincos, pulseiras, sapatos abertos e relógios

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) do Instituto de Infectologia Emílio Ribas do Guarujá realizou na última semana de março a campanha “Adorno Zero”. A ideia é conscientizar os colaboradores sobre a importância de não utilizar adornos como: brincos, pulseiras, colares, relógio de pulso, sapatos abertos e cabelo solto durante a jornada de trabalho.

O foco principal é o cumprimento das orientações previstas na Norma Regulamentadora 32 (NR 32) do Ministério do Trabalho, que estipula diretrizes básicas sobre medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores da área da saúde.

A campanha contou com a abordagem dos colaboradores de forma descontraída e distribuição de embalagens para a guarda dos adornos. Além disso, a CIPA preparou exposição educativa com imagens de adornos de uso proibido e os respectivos riscos que oferecem ao ambiente hospitalar.

Junto à exposição foi criado o “Livro curioso”, desenvolvido com capa artesanal que traz os dizeres: “Cuidado, não abrir”. A intenção da comissão é despertar a curiosidade e o interesse dos colaboradores, uma vez que o conteúdo interno expõe imagens reais e impactantes de acidentes de trabalhos relacionados ao uso de adornos.

Para a comissão, aplicar a NR 32 no ambiente hospitalar não é simplesmente proibir o uso do adorno, mas conscientizar os funcionários de forma clara e fundamentar a importância de cumprir o que se pede na norma.

Praia Grande incentiva busca ativa de gestantes em situação de vulnerabilidade social

Postado por Eduardo Nascimento em 13/abr/2018 -

Ausência de pré-natal e doenças pré-existentes são algumas das dificuldades encontradas por profissionais das UBSs

 

Responsável pelo programa Rede Cegonha no município, Dra. Solange Cavalhieri ministrou treinamento sobre o tema para equipes da Rede de Atenção Básica

Com foco na proteção da saúde materno-infantil em Praia Grande, o Complexo Hospitalar Irmã Dulce (CHID) promoveu em março treinamento específico para funcionários da Rede de Atenção Básica do município. O objetivo é reforçar a assistência a gestantes, especialmente as que vivem em situação de vulnerabilidade social. A ausência de pré-natal e as doenças pré-existentes são algumas das dificuldades enfrentadas pelas equipes.

Em treinamento na sede da Faculdade do Litoral Paulista (FALS), bairro Canto do Forte, a médica responsável pela Saúde da Mulher e pela Rede Cegonha no município, Dra. Solange Cavalhieri, destacou a importância do acompanhamento como forma de prevenção contra a mortalidade de mães e bebês durante o parto. “Com a devida observação sobre o contexto do histórico da paciente, é possível resguardar a saúde de ambos”, ressaltou.

Condições adversas que prejudicam o resultado do trabalho dos profissionais de saúde na atenção materno-infantil também foram discutidas no evento. Entre as causas da mortalidade ou da prematuridade estão as patologias pré-existentes como diabetes, hipertensão, infecções urinárias e vaginais. “Infelizmente, muitas dessas causas são motivadas por problemas enfrentados por pacientes em situação de grande vulnerabilidade social, algumas inclusive usuárias de drogas”, disse.

Apesar das dificuldades, Dra. Solange Cavalhieri conclui que mesmo após constatação tardia de uma gravidez de alto risco, é possível preservar a vida da mãe e o bebê. “O trabalho só poderá ser prejudicado caso a gestante chegue ao hospital quando já não há mais o que fazer. Por isso, para uma assistência pré-natal ideal, é importante que o médico generalista e as equipes realizem busca ativa para identificar esses casos”.

A médica aproveitou para abordar a importância da vacinação contra a meningite e o HPV, ambas indicadas para pacientes no início da adolescência – de 9 a 14 anos para as meninas, e de 11 a 14 anos, para os meninos. “É importante orientar os pais de que a vacina contra o HPV, por exemplo, não tem nada a ver com sexo. Trata-se de uma prevenção para vida toda no combate ao câncer de colo de útero”.

As capacitações são coordenadas pela enfermeira Liliana Vaz de Lima, diretora da Divisão do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEPS) da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), em parceria com o setor de Educação Continuada do CHID, a cargo da enfermeira Fabiana Dourado.

Comando Contra Pragas chega ao bairro Olímpico, em São Caetano

Postado por Eduardo Nascimento em 13/abr/2018 -

Prefeitura utiliza tecnologia com drone para mapear todos os bairros e possíveis áreas de risco

 

Equipe multidisciplinar intensificou combate ao mosquito Aedes aegypti, infestação de ratos e escorpiões

Na primeira semana de abril o Comando Contra Pragas, nas ruas desde 10 de março, esteve no bairro Olímpico, em São Caetano. Mais uma vez, a Prefeitura demonstra esforço para combater a infestação de ratos, escorpiões e focos do mosquito Aedes aegypti. No Olímpico, as ações ocorreram até 6 de abril. O primeiro bairro vistoriado foi o Boa Vista, em março. O programa conta com uso de drone para inspeção de terrenos e imóveis vazios.

Uma equipe multidisciplinar formada por agentes de saúde e de zoonoses partiu da UBS Caterina Dall’Anese em rotas pré-estabelecidos pelas ruas do Olímpico, efetuando a desratização em bueiros, captura de escorpiões e vistoria de residências em busca de possíveis criadouros do mosquito, como poças e recipientes com água parada.

“O trabalho de prevenção é essencial para a saúde pública”, alerta a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone. O Comando Contra Pragas é feito em parceria da Secretaria de Saúde e o Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental (Saesa) nas ações diretas de combate às pragas. Já as Secretarias de Educação e de Segurança, por meio da Guarda Civil Municipal, realizam trabalho educativo nas escolas, com apresentação de teatro de fantoches sobre o tema.

“Também contamos com a colaboração da população, que tem a responsabilidade de manter a sua casa sem água parada, com ralos tratados com água sanitária e com manutenção de calhas e lajes em dia”, alerta Fábio Agostini, coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura.

O Centro de Controle de Zoonoses recebe denúncias e avisos por meio do telefone (11) 4238-8170 ou pelo e-mail ccz@saocaetanodosul.sp.gov.br.

Hospital Márcia Braido inaugura setor de radiologia humanizado

Postado por Maíra Oliveira em 05/abr/2018 -

Recepção e salas de raio X ganharam decoração infantil temática

 

Prefeito José Auricchio Júnior durante cerimônia da entrega do espaço, em 4 de abril

A Prefeitura de São Caetano inaugurou, em 4 de abril, o setor de Radiologia “Dr. Carlos Alberto Lopes”, no Hospital Infantil Márcia Braido. A recepção principal e as salas de raios X foram reformadas para receber decoração infantil com motivos marinhos. Produzida com adesivo vinílico em laminação fosca, sem odor e ecologicamente correta, a nova decoração criou ambiente lúdico e alegre, que tranquiliza as crianças, permitindo a realização de exames de forma mais humanizada e eficiente.

Na cerimônia, o prefeito José Auricchio Júnior destacou que o prédio do hospital tem 46 anos e precisa sempre de atualização. “As unidades de saúde funcionam ininterruptamente e precisam de constante renovação para garantirmos a qualidade do atendimento”, disse o prefeito.

O setor foi revitalizado em parceria entre Prefeitura e a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), organização social responsável por gerir sistemas de diagnóstico por imagem na rede pública de saúde. O investimento foi de cerca de R$ 60 mil. Também estiveram presentes a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone, autoridades municipais, representantes da FIDI e familiares do homenageado Carlos Alberto Lopes.

HUMANIZAÇÃO

O projeto “Humanização em Hospitais”, desenvolvido pela FIDI, busca promover ambiente mais acolhedor nas unidades de saúde públicas. “Não é uma mera decoração. O ambiente lúdico, planejado por uma equipe multidisciplinar que inclui psicóloga e assistente social, traz maior conforto ao paciente para que o exame seja feito de forma mais tranquila”, explica Anderson Ruzene, superintendente de operações da FIDI.

SOBRE DR. CARLOS ALBERTO LOPES

O nome escolhido para batizar o novo setor de radiologia no Hospital Infantil Márcia Braido homenageia a trajetória de um radiologista são-caetanense que dedicou vários anos de sua vida profissional ao aprimoramento do diagnóstico por imagem. Carlos Alberto Lopes (1949-2008) formou-se em Medicina na Universidade de São Paulo e especializou-se em Radiologia. De 1974 até 2000, atuou no Hospital São Caetano e em outros hospitais do ABC.

 

 

HMU introduz terapia com polvos de crochê para bebês prematuros

Postado por Maíra Oliveira em 05/abr/2018 -

Método dinamarquês é disponibilizado no Hospital Municipal Universitário de São Bernardo e oferece sensação de bem-estar e qualidade de vida aos recém-nascidos

 

Acolhimento proporciona conforto aos bebês, que ficam mais calmos e apresentam melhora dos índices cardíacos e respiratórios

Calmaria, bem-estar, melhora nos índices cardíacos e respiratórios, além de diminuição do choro. Estas são as principais características da terapia recentemente incluída no Hospital Municipal Universitário de São Bernardo. O projeto “Polvo” auxilia bebês prematuros que nasceram com menos de 36 semanas de gestação e estão internados na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI).

Segundo a médica responsável pela Unidade de Cuidados Intermediários e Canguru (UCICA), Cíntia Testa José, o simples bicho de crochê ajuda a criança a se desenvolver e fortalecer. “Os tentáculos do polvo se assemelham ao cordão umbilical da mãe. Quando eles se agarram aos bichos, têm a mesma sensação de quando estavam no útero. Com isso, ficam mais calmos. Esse efeito faz com que eles se desenvolvam na parte psicológica e física, como no ganho de peso, por exemplo”, explicou Cíntia.

Mudança que Raimunda da Silva Brás, 24 anos, mãe dos gêmeos Pietro e Heitor, já conseguiu perceber. Os bebês nasceram com 34 semanas e passaram a utilizar a “polvo terapia” no fim de março. “É impressionante. Desde que ganharam os bichinhos eles mudaram, estão mais calmos. Esse é um momento frágil e a técnica está ajudando muito. O quadro de saúde dos meus filhos está evoluindo, até a respiração melhorou. É incrível”, disse Raimunda.

Já Juliana da Silva Moura, 26 anos, mãe de Lucas, de 35 semanas, reforçou que o polvo foi essencial no período em que seu filho ficou internado na UTI Neonatal.

“Ele ficou internado por dois dias. Estava agitado e chorava o tempo todo. Mas, depois que colocamos o bichinho, seu comportamento mudou. Quando o polvo está por perto, ele está tranquilo. Além disso, a coordenação motora está evoluindo bastante. Não tenho palavras para agradecer pelo cuidado e preocupação que estão tendo com meu filho”, comemorou Juliana.

O método foi desenvolvido na Dinamarca em 2013 e introduzido no HMU em novembro do ano passado, durante a semana do Dia Mundial da Prematuridade. Desde então, cerca de 20 recém-nascidos já foram beneficiados pela iniciativa.

“Reunimos todas as mães que estavam na Casa da Gestante do hospital e apresentamos o projeto. Ganhamos doações de lãs da ONG Projeto Octo Brasil e ensinamos as mulheres a produzirem o crochê, que seriam utilizados pelos seus próprios filhos. A aceitação e os resultados foram imediatos. Hoje, temos 10 bebês utilizando essa terapia”, disse Cássia Mazzari Gonçalves, coordenadora de Enfermagem do Cuidado Neonatal.

Todos os bichos passam por processo de esterilização e limpeza, repetido ao longo do período de internação, antes de ser entregue aos bebês. As enfermeiras também ensinam o método às mães para o polvo continuar limpo após a alta hospitalar.

DOAÇÃO – Parte das lãs utilizadas no projeto foi doada pelo Fundo Social de Solidariedade de São Bernardo, presidido pela primeira-dama, Carla Morando. “É gratificante ver o quanto uma simples doação pode mudar tudo. Estamos trabalhando para oferecer uma saúde mais humanizada e preocupada com o bem-estar das pessoas. A introdução desse projeto no HMU é a prova de que estamos no caminho certo”, comentou Carla.

Em Praia Grande, coelhinho da Páscoa visita crianças em tratamento

Postado por Maíra Oliveira em 05/abr/2018 -

Pacientes da Nefro-PG ganharam ovos de páscoa e participaram de recreações

 

Pais de funcionária se fantasiaram para presentear crianças em hemodiálise

Pacientes em tratamento da Unidade de Alta Complexidade em Cuidados ao Portador de Doença Renal Crônica e Terapia Renal Substitutiva, Nefro-PG, receberam a visita do coelhinho da Páscoa, que distribuiu bombons e fez recreações entre usuários. A ação ocorreu na semana que antecede a Sexta-feira Santa.

A exemplo de anos anteriores, a cortesia foi feita pelo casal de aposentados Cláudio Dias dos Santos e Fátima Pereira dos Santos. Além das crianças que passam por tratamento na unidade, pacientes adultos também foram presenteados com chocolates e tiraram fotos com os “coelhinhos”.

Pais da enfermeira Cláudia Pereira dos Santos, que coordena o serviço de enfermagem na Nefro, a dupla desenvolve a atividade há mais de 10 anos e também se destacam nas fantasias de Papai Noel. “Eles se sentem realizados ao fazer as pessoas felizes com as animações. É realmente um grande orgulho tê-los como meus pais”, disse a enfermeira.

Para a gerente geral de enfermagem do Complexo Hospitalar Irmã Dulce, Renata Meroti, a iniciativa representa uma relevante ação social. “É um gesto de humanização nobre, pois leva alegria a pessoas que estão em um momento de muita sensibilidade. A animação entretém estes pacientes, especialmente as crianças”.

Dos 128 pacientes atendidos atualmente na Nefro-PG com hemodiálise, três são crianças. No ambulatório, 183 passam pessoas passam por atendimento.

 

Ação voluntária leva doações para pacientes da Pediatria

 

Grupo Amigos Solidários do Bairro Flórida e do Canil Municipal colaborou com doações

Integrantes do grupo Amigos Solidários do Bairro Flórida e do Canil Municipal, da Guarda Civil Municipal (GCM) da Praia Grande, passaram a manhã do dia 29 de março no setor de Pediatria do Hospital Municipal Irmã Dulce (HMID). Crianças internadas ganharam ovos de Páscoa entregues por um “coelhinho” e por uma “Mulher Maravilha”, junto a um cão pastor belga.

A ação solidária foi acompanhada pela enfermeira responsável pela Comissão de Humanização do Complexo Hospitalar, Josefa Carlos Cavalcante de Araújo, que organiza diversas atividades de entretenimento para o público interno e externo. “É importante inserir no dia a dia de pacientes e funcionários programações que os façam lembrar datas comemorativas”, ressaltou.

De acordo com a responsável pelo grupo Amigos Solidários do Bairro Flórida, Cássio Regina Leão Barbosa, a compra dos ovos de chocolate acontece graças à doação de moradores, já que o grupo não é constituído como associação oficial e não recebe mensalidade. “É uma iniciativa de moradores que se sensibilizam com nossas ações. Também distribuímos 650 ovos para crianças carentes do bairro Melvi, com o Canil Municipal, as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros”.

Medicina ABC organiza evento sobre ‘Panorama geral da febre amarela no Brasil’

Postado por Maíra Oliveira em 05/abr/2018 -

Encontro em 9 de abril contará com explanações do atual secretário de Estado da Saúde, Dr. David Uip, e do ex-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Dr. Juvencio Furtado

 

Diretor-geral da FMABC e secretário de Estado da Saúde, Dr. David Uip

A Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) será palco em 9 de abril (segunda-feira) do encontro “Panorama geral da febre amarela no Brasil”. A atividade das 11h30 às 13h30 contará com palestras do diretor-geral da FMABC e atual secretário de Estado da Saúde, o infectologista Dr. David Everson Uip, e do professor de Infectologia e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Dr. Juvencio Duailibe Furtado.

Após breve aula introdutória, Dr. Juvencio Furtado será o primeiro com a palavra, com explanação sobre “Etiologia da febre amarela”. Em seguida, Dr. David Uip abordará a “Situação atual da febre amarela no Brasil”.

Organizada pelo Diretório Acadêmico Nylceo Marques de Castro, a atividade terá lugar no anfiteatro do Centro de Pesquisas CEPES, no próprio campus universitário da FMABC (Av. Lauro Gomes, 2.000, Vila Sacadura Cabral, Santo André – SP). A entrada é gratuita. Mais informações pelo endereço comunicacao@danmc.com.br.

FEBRE AMARELA

A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido por mosquitos tanto na área silvestre, como na área urbana. Quando infectada, a pessoa apresenta quadro sintomático inespecífico, com febre, dores de cabeça e dores no corpo. Em estágio mais avançado, a doença acomete principalmente o fígado, provocando icterícia (pele amarelada) e outras complicações hepáticas.

Professor e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Dr. Juvencio Furtado

Recentemente, os casos de febre amarela silvestre, transmitida pelo mosquito Haemagogus, colocaram em alerta grande parte da população. Em regiões de mata, foram registradas diversas mortes de macacos por conta da contaminação do vírus. É importante lembrar que esses animais são sentinelas da doença e ajudam a mapear as regiões em que ocorre a circulação do vírus. Os humanos, por sua vez, não fazem parte deste ciclo, mas, quando infectados, se tornam acidentalmente portadores do vírus.

A ocorrência de casos no Estado de São Paulo chamou a atenção sobre a importância de desenvolver e aprimorar políticas públicas voltadas para a prevenção da doença. Nos últimos anos, foi realizado trabalho baseado em pacto federativo com o Ministério da Saúde e com os municípios paulistas. A partir daí, foram definidas estratégias fundamentadas na separação de funções com objetivos comuns entre os órgãos.

CAMPANHA EM ANDAMENTO

Desde o início de 2016, a Secretaria de Estado da Saúde tem intensificado as ações de enfrentamento da febre amarela, por meio de monitoramento dos corredores ecológicos, vigilância epidemiológica e vacinação. Somente em 2017 foram imunizados cerca de 7 milhões de paulistas, contra 7,6 milhões no período entre 2007 e 2016.

Desde a década de 1930, a vacina é a maneira mais eficaz para prevenir a doença. Ela é gratuita e está disponível nos postos de saúde dos municípios. O esquema vacinal para a dose padrão é composto por dose única, válida por toda a vida. A recomendação veio da Organização Mundial da Saúde (OMS) a partir de 2014. Até então, a orientação da instituição era de que a vacina deveria ser reforçada após 10 anos.

A campanha estadual iniciada neste ano é realizada com dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério da Saúde. O frasco convencionalmente utilizado na rede pública pode ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado, assim, 0,1 mL da vacina. Estudos evidenciam que a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos, e pesquisas em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. As carteiras de vacinação têm um selo especial para informar que a dose aplicada é a fracionada.

As áreas com indicação da vacina foram gradativamente ampliadas pelo Governo do Estado, desde o início de 2016. Dessa forma, para quem mora ou vai viajar para uma região de risco e ainda não se imunizou, é importante que procure o posto de saúde mais próximo da residência. Atualmente, 575 dos 645 municípios paulistas têm vacinação em curso (com informações do SP Notícias / Governo do Estado de São Paulo).

Banco de Leite do Hospital da Mulher recebe certificação do Programa Ibero-Americano

Postado por Maíra Oliveira em 29/mar/2018 -

Unidade recebeu certificado “A”, nível mais alto de classificação dentro do programa

 

Certificação atesta todos os padrões de qualidade de coleta, processamento e armazenamento do leite

O Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein de Santo André, por meio do Banco de Leite Humano (BLH), recebeu o certificado “A” do Programa Ibero-Americano de Banco de Leite Humano (IBERBLH), referente ao ano de 2017. Este é o nível mais alto de classificação dentro do projeto e atesta que o equipamento atende aos padrões de qualidade e cumpre as normas de funcionamento.

“A certificação ibero-americana reconhece a seriedade do trabalho, o empenho dos profissionais que atuam no local e, principalmente, a importância do Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher para os recém-nascidos prematuros de Santo André, que dependem do leite materno para ganhar peso e aumentar as chances de recuperação”, disse o médico e diretor-geral do hospital, Onésimo Duarte Ribeiro Junior. Em 2014 e 2016, o BLH também conquistou a classificação mais alta dentro do programa. Porém, a certificação era conferida com outro termo, no caso, “Ouro”.

O BLH do Hospital da Mulher foi criado há nove anos. Além da coleta, o local realiza o processamento e armazenamento do leite, assim como apoio, promoção e incentivo ao aleitamento materno e ações de conscientização junto à comunidade sobre a importância da doação. “Esse leite é consumido principalmente pelos bebês prematuros que estão na UTI Neonatal. Pelo estresse e preocupação com o filho, as mães desses bebês em muitos casos enfrentam problemas com a produção de leite”, explica a nutricionista do Banco de Leite do Hospital, Aline Fatobene.

Mulheres interessadas em contribuir com o Banco de Leite Humano podem obter mais informações pelos telefones (11) 4478-5048 ou (11) 4478-5027. O Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein fica na rua América do Sul, 285, Parque Novo Oratório, Santo André.