Postado por Maíra Oliveira em 18/jun/2021 -
Trabalho elaborado por profissionais da Fundação do ABC (FUABC) e do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em Santo André, foi selecionado para apresentação na Conferência Internacional de Saúde Ocupacional e Segurança Pública (International Conference on Occupational Health and Public Safety), a ser transmitido virtualmente dias 21 e 22 de junho. O tema do evento deste ano é “Conscientização pública e responsabilidades em relação a questões de saúde e segurança”.
O estudo da FUABC comparou o risco ocupacional de infecção pela Covid-19 entre funcionários da Saúde que atuam em unidades de Atenção Primária, Urgência e Emergência, Atenção Especializada e hospitais de campanha das cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. Segundo a conclusão, profissionais que atuam em hospitais de referência no tratamento da doença, bem como nas redes de Urgência e Emergência, têm maior probabilidade de serem infectados pelo vírus em relação aos profissionais que atuam em ambulatórios das redes de Atenção Primária e Especializada.
Ao todo foram analisados 945 casos de infecção pela Covid-19. Do total, os pesquisadores concluíram que 828 tinham vínculo com a atividade profissional, 96 não guardavam vínculo com o trabalho e em 21 casos não foi possível concluir a origem da contaminação.
“Ficamos muito honrados em ter nosso trabalho aceito em uma importante conferência como esta. Em meio a tantas perguntas que temos hoje sobre a pandemia, acreditamos contribuir com alguma resposta. A avaliação de riscos ocupacionais ainda carece de muita pesquisa”, disse um dos autores do trabalho, o engenheiro e coordenador do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) da Central de Convênios da FUABC, Dr. Amaury Machi Junior.
Outros autores do estudo são o vice-reitor da FMABC, Dr. Fernando Luiz Affonso Fonseca, o professor assistente da FMABC, Dr. Luiz Carlos de Abreu, a professora do Laboratório de Delineamento de Estudos e Escrita Científica da FMABC, Ítala Maria Pinheiro Bezerra, e o professor do Laboratório de Epidemiologia e Análise de Dados da FMABC, Dr. Fernando Adami. Mais informações sobre a conferência estão disponíveis no site https://crgconferences.com/occupationalhealth.
Postado por Maíra Oliveira em 18/jun/2021 -

Unidade funciona com 10 leitos, sendo 8 de UTI e 2 de enfermaria
Instalado no início de abril, o Hospital de Campanha do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Sorocaba recebeu, em dois meses, 48 pacientes na ala de internação da unidade. O equipamento Estadual é gerido pela Fundação do ABC desde novembro de 2020 e foi selecionado pelo Governo do Estado para reforçar a rede de atenção destinada à internação de pessoas com a Covid-19. O balanço dos atendimentos considera o período entre 9 de abril e 8 de junho.
A unidade funciona com 10 leitos, sendo 8 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 2 de enfermaria, cujas vagas são reguladas pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS). Os leitos de UTI instalados no equipamento são referência para 48 municípios do Estado. O primeiro paciente foi recebido no Hospital de Campanha na madrugada do dia 9 de abril.
A maioria dos pacientes, 37, precisou ser internada diretamente nos leitos de UTI. Dois ocuparam leitos de Enfermaria e posteriormente foram transferidos para a terapia intensiva, e outros nove só utilizaram os leitos de enfermaria. As principais comorbidades — prevalentes em 36 pacientes — foram a hipertensão arterial, asma, obesidade e diabetes.
A importância regional do serviço pode ser evidenciada pela variedade das cidades de residência dos pacientes que utilizaram ou utilizam o serviço. Ao todo, considerando o período informado, os usuários são moradores de 24 municípios, além de Sorocaba. São eles: Alambari, Angatuba, Araçoiaba da Serra, Boituva, Buri, Capela do Alto, Cerquilho, Ibiúna, Itaberá, Itapetininga, Itapeva, Itararé, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Ribeirão Grande, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Paulo, Sarapuí, Taquarivaí, Tietê, Tupã e Votorantim.
“O desafio tem sido enorme. Toda a equipe do AME Sorocaba mostrou-se disposta e engajada em fazer parte da solução neste momento tão delicado que vivemos. Além da busca constante às melhores condições para recepcionar os pacientes acometidos pela Covid-19, a equipe mantém o olhar de sempre ao atendimento ambulatorial de excelência, que não foi interrompido”, disse o diretor-geral da unidade, Marcos Paiva de Oliveira.
ADAPTAÇÃO E ESTRUTURA
Originalmente vocacionado aos atendimentos ambulatoriais, que estão mantidos, o AME Sorocaba passou a contar com estrutura completamente apartada para a assistência aos casos de Covid-19. A diretoria da unidade criou um sistema híbrido na unidade, inclusive com entradas diferentes para os pacientes do ambulatório e os casos de internação pela Covid-19. Internamente, os fluxos também não se cruzam, o que garante maior segurança a pacientes, colaboradores e usuários em geral.
Para a abertura do Hospital de Campanha, um tanque de oxigênio específico foi instalado para suprir os 10 leitos de Covid-19, permitindo que a rede própria permaneça em stand by, como backup para qualquer tipo de eventualidade.
Postado por Maíra Oliveira em 18/jun/2021 -

Desde o início do projeto, já foram feitos mais de 100 teleatendimentos
O Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, gerido pela Fundação do ABC em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, conta desde março com projeto piloto de telemedicina. Hoje, os privados de liberdade custodiados atendidos presencialmente na unidade, localizada na Capital, passaram a ter as consultas de retorno também agendadas em formato on-line, como determina a legislação brasileira.
Desde o início do projeto, já foram feitos mais de 100 teleatendimentos e outros 37 deverão ser realizados até o final deste mês em várias especialidades, como Cardiologia, Clínica Médica, Ginecologia, Dermatologia, Infectologia, Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular, Cirurgia Torácica, Psiquiatria e Urologia. Em junho, o CHSP está ofertando 157 vagas de consultas de retorno pela modalidade, além da oferta de atendimentos presenciais.
Além de dar agilidade ao atendimento dos custodiados, o sistema de teleconsultas contribui para a continuidade do cuidado e economia de recursos, uma vez que evita o deslocamento dos privados de liberdade até o CHSP, que envolve a necessidade de escolta armada e uma complexa logística. Outras vantagens são de viabilizar a renovação de prescrições médicas e otimizar o fluxo de atendimento no ambulatório. Os agendamentos continuarão sendo realizados na medida em que são abertas as vagas.
“Podemos avaliar que, com a menor demanda por consultas presenciais, é possível realizar a otimização das horas médicas, permitindo melhor aproveitamento das vagas disponíveis, uma vez que o absenteísmo para esta modalidade de consulta tende a ser muito baixo. É uma excelente oportunidade para as 178 unidades prisionais otimizarem a assistência à saúde de maneira mais flexível, mais simples em termos de logística e conveniente para os pacientes e para a Secretaria de Administração Penitenciária”, explica a gerente de processos do CHSP, Elaine Cristina dos Santos.
Postado por Maíra Oliveira em 18/jun/2021 -

Foto: Divulgação/PMMC
O Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC), gerenciado pela Fundação do ABC, completou em 14 de junho sete anos de funcionamento com a marca de mais de 2 milhões de atendimentos já realizados. Nos últimos 14 meses, a unidade hospitalar tornou-se referência exclusiva para o atendimento de casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus. Neste período já realizou 53.192 consultas e 3.499 internações de pacientes diagnosticados com Covid-19.
O HMMC foi inaugurado em 14 de junho de 2014 com 69 leitos de internação para homens, mulheres e crianças, e mais 10 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulta. O Centro Cirúrgico foi preparado para realizar cirurgias de pequeno e médio porte, como hérnia, vesícula e varizes, e o pronto-socorro, até antes da pandemia, era especializado apenas no atendimento infantil.
Desde 18 de março de 2021, no entanto, o hospital conta com infraestrutura totalmente direcionada e preparada para o enfrentamento da pandemia. Atualmente a unidade opera com 176 leitos, sendo 100 de enfermaria (70 nas dependências internas e 30 no anexo instalado no andar térreo da UnicaFisio) e 76 leitos de UTI. Todo atendimento, desde o acolhimento, consultas, exames, acompanhamentos e internações, é feito por 531 colaboradores.
O município conta com outros cinco locais para atendimento de pacientes com sintomas leves de Covid-19: UBSs Vila Suíssa, Ponte Grande, Jardim Camila, Alto Ipiranga, Jardim Universo.
AMPLIAÇÃO
Em 15 de abril, o tanque de oxigênio do Hospital Municipal foi trocado pela empresa responsável pelo fornecimento de gases, passando de 4.950 para 9.870 metros cúbicos (m3). A capacidade ampliada era uma antiga solicitação da administração municipal visando a instalação dos novos leitos Covid-19.
Postado por Maíra Oliveira em 18/jun/2021 -
Professor de Psiquiatria do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e coordenador do Fórum Nacional de Serviços de Apoio ao Estudante de Medicina (FORSA), Dr. Sergio Baldassin organizou durante o 12º Congresso Paulista de Educação Médica (CPEM), dias 6 e 7 de maio, o II Fórum de Serviços de Apoio aos Estudantes de Medicina. O evento on-line foi dirigido a estudantes, residentes, gestores, docentes e profissionais dos serviços de apoio e suporte aos estudantes de Medicina.
O tema predominante nos dois dias de atividades, que reuniram diversos especialistas e temas variados, foi a melhoria da qualidade de vida dos médicos residentes durante a pandemia de Covid-19. O encontro teve a participação da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), representada pelo Dr. Vinicius Miola, que contou com espaço de apresentação no segundo dia de evento. De acordo com a entidade, atuam hoje no Brasil cerca de 30 mil médicos residentes.
Em geral, foram abordados temas como ajustes na bolsa de estudos de residentes; melhoria de estrutura nos serviços de saúde para adequação da preceptoria e aprendizado; fiscalização dos cenários de prática; garantia do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); conceito do ato de cuidar; importância da escuta qualificada; ensino remoto e telemedicina; fortalecimento das associações estaduais de Residência Médica; melhoria da interface junto ao Ministério da Educação (MEC), entre outros assuntos.
“Mais uma vez o ‘FORSA Paulista’ trouxe novas ideias e novos palestrantes, homenageou profissionais-modelo, incentivou parcerias locais e reuniu o que há de mais novo sobre a promoção de saúde entre docentes e estudantes. Buscamos estimular a discussão da melhor entrega saudável do conhecimento tendo o equilíbrio emocional do estudante como um objetivo pedagógico, mas desta vez sob o desafio da pandemia de Covid-19”, explica Dr. Sergio Baldassin.
O evento também contou com a participação do professor titular de Ginecologia da FMABC e presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Dr. César Eduardo Fernandes, além de palestrantes convidados do Centro de Desenvolvimento de Educação Médica (CEDEM) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); do Grupo de Assistência Psicológica ao Aluno (GRAPAL) da FMUSP; da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e da FACERES, faculdade particular de Medicina localizada em São José do Rio Preto.
O Fórum foi encerrado com espaço virtual para roda de debates e conversas entre palestrantes, alunos e demais participantes.
FORSA
Ao longo dos últimos anos, estudos têm indicado uma onda de casos graves no cenário nacional, com aumento significativo da necessidade de farmacoterapia entre estudantes de Medicina. Essa realidade deu origem, em 2015, ao primeiro Fórum dos Serviços de Apoio ao Estudante de Medicina – o FORSA –, realizado anualmente durante o Congresso Brasileiro de Educação Médica (COBEM), da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM).
Atualmente são mais de 300 participantes ativos, com inserção de 100 escolas médicas em 21 estados brasileiros. A maioria são médicos, psicólogos e pesquisadores ligados ao tema. Trata-se de uma rede nacional de cuidadores e pesquisadores, que hoje debate junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM) a implantação de um Plano Nacional de Promoção de Saúde e de Prevenção ao Suicídio entre Estudantes de Medicina – cujo projeto foi integralmente elaborado pela equipe da FMABC.
Postado por Maíra Oliveira em 16/jun/2021 -
Educação e treinamento são as chaves para o sucesso individual e coletivo. Com base nesse princípio, a Fundação do ABC lançou em 8 de junho a Universidade Corporativa, que realizará ações permanentes de desenvolvimento e educação para capacitação dos mais de 27 mil funcionários diretos que integram os quadros da corporação. Em função da pandemia e da necessidade de distanciamento social, a abertura dos trabalhos foi realizada em formato on-line. A palestra de abertura, sob o tema “Assumindo a responsabilidade pelo seu desenvolvimento”, foi conduzida pela psicóloga Cassia Silva e Souza, especializada em Psicologia Positiva, com MBA em Gestão e Desenvolvimento Humano. O conteúdo está disponível na íntegra pelo YouTube: https://youtu.be/7nQJdNfBafE.
A Universidade Corporativa da Fundação do ABC (UCFUABC) tem por objetivo qualificar os profissionais da instituição, de modo a se tornarem naturalmente líderes e referências em suas famílias e nas comunidades onde vivem, de forma alinhada às estratégias da Fundação do ABC – ou seja, profissionais motivados, éticos, habituados a trabalhar em time, imbuídos do sentimento de cidadania e com espírito empreendedor. Inicialmente, o projeto abrangerá 600 líderes e gestores da mantenedora e unidades gerenciadas. Depois, o processo avançará para alcançar gradativamente os 27 mil colaboradores.
O lançamento da UCFUABC contou com a participação da presidente da FUABC, Dra. Adriana Berringer Stephan, e da gerente de Recursos Humanos da FUABC, Magali Gonçales. “É um projeto que me encantou e que estamos desenhando desde o início da gestão. Temos imensa satisfação de poder investir nos gestores e em todos os funcionários, pessoas que fazem a FUABC. São eles o nosso grande tesouro. É também uma forma de agradecer a todos que carregam a instituição nos braços. A proposta será de gerar novas sementes e muitos frutos de tantos aprendizados”, disse a presidente.

Presidente da FUABC, Dra. Adriana Berringer Stephan
Para a gerente de RH da FUABC, o conhecimento é o caminho para a transformação pessoal e profissional dos colaboradores. “Estudos no mundo todo comprovam que aprender coisas novas é o melhor recurso para mantermos a mente jovem. Algo tão importante quanto a atividade física. Sejamos, portanto, agentes multiplicadores e transformadores. Vamos dividir os nossos aprendizados. Nossa missão é despertar nos talentos humanos a vocação para o aprendizado, alinhando esse trabalho às estratégias e aos valores da Fundação do ABC”, analisa Magali.
O planejamento da Universidade Corporativa teve início há cerca de um ano. À princípio, os treinamentos e capacitações seriam realizados presencialmente. A chegada da pandemia, porém, exigiu a reorganização do cronograma. “A meta inicial é treinar cerca de 600 pessoas. Começaremos com um grupo grande de líderes das mais diversas unidades, desde o ABC, passando pela Capital, Baixada Santista, Interior e todas as demais localidades onde atuamos”, completa Magali Gonçales.
A psicóloga e palestrante convidada, Cassia Silva e Souza, reforçou aos participantes que todos os processos de trabalho devem ser compartilhados com foco na melhoria dos resultados. “Líderes também podem facilitar processos. Os saberes nunca devem se restringir ao individual, e sim, ampliados para alcançar uma responsabilização coletiva. A solução sempre estará no time, como um todo”.

Magali Gonçales, gerente de Recursos Humanos da FUABC
VALORIZAÇÃO
A Universidade Corporativa é uma iniciativa contínua e permanente de capacitação, que buscará desenvolver os colaboradores de forma customizada e alinhada aos interesses estratégicos da FUABC. De maneira didática, será a área vinculada ao departamento de Recursos Humanos da Mantenedora responsável por criar e multiplicar conhecimentos, com foco na valorização dos colaboradores, aumento da performance, maior produtividade, estímulo às habilidades e constante motivação.
A partir da UCFUABC, cursos, palestras, workshops, lives, entre outras atividades passarão a integrar a rotina dos mais de 27 mil funcionários da instituição, em busca da valorização do capital humano como instrumento-chave para a melhoria dos processos de gestão e do atendimento prestado aos pacientes nos serviços de saúde.
A primeira turma teve início em 15 de junho. Todos os encontros deste ano serão no formato on-line.

A palestrante e psicóloga, Cassia Silva e Souza
MULTIPLICAÇÃO
O símbolo escolhido para representar a Universidade Corporativa da FUABC é o beija-flor, por ter a vibração alta e suave, além de ser a única ave que voa em qualquer direção, para cima, para baixo, para trás e para os lados – ou seja, é extremamente versátil. Esses pássaros também são importantes na natureza por contribuírem na polinização. Ao visitarem flores em busca do néctar, entram em contato com o pólen, que fica preso aos seus bicos e penas. Então, quando se dirigem a outras flores, deixam nelas esses grãos de pólen, fertilizando-as e garantindo a reprodução da planta, novas sementes e frutos.
Essa é a proposta da UCFUABC: reproduzir conhecimento, gerando novas sementes e frutos de aprendizado.
Postado por Maíra Oliveira em 11/jun/2021 -

A coordenadora do Centro de Estudos de Saúde Coletiva (CESCO) da FMABC, Dra. Silmara Conchão
A coordenadora do Centro de Estudos de Saúde Coletiva (CESCO) e professora do Departamento de Saúde da Coletividade do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dra. Silmara Conchão, é uma das convidadas para palestrar no 1º Congresso Interestadual de Saúde Coletiva e Medicina de Família e Comunidade (I CISCMFC), organizado por Ligas de Saúde Coletiva de instituições de ensino superior de todas as regiões do Brasil. O evento será 100% on-line dias 16, 17 e 18 de junho, entre 18h30 e 21h30.
O tema da palestra da docente, marcada para o dia 18 de junho, às 19h30, será “Violência contra a mulher: até quando vamos ‘enxugar gelo’?”. Para a professora, é necessário força-tarefa coletiva para combater a violência doméstica contra mulheres.
“Não temos dúvida da importância da Lei Maria da Penha, considerada pela ONU (Organização das Nações Unidas) uma das três melhores leis do mundo. Com ela, conseguimos avançar no quesito impunidade. Mas a dificuldade maior ainda é tirá-la do papel, pois exige uma mudança de cultura. As desigualdades de gênero, históricas, permanecem na nossa educação ainda muito pautadas em valores machistas, o que naturaliza a violência contra a mulher. Enquanto não mudarmos a cultura e reeducarmos homens e mulheres para uma sociedade menos desigual, continuaremos atuando apenas nas emergências. Mudança de cultura caminha junto às políticas públicas de enfrentamento e o trabalho desempenhado em rede”, disse a docente.
As inscrições para o evento são gratuitas e devem ser feitas pelo link https://is.gd/nOGALC.
TRAJETÓRIA
Com mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorado pela FMABC, a docente assumiu entre 2014 e 2016 a Secretaria de Política para Mulheres de Santo André – a primeira Pasta do gênero no Grande ABC. Há 35 anos é ativista do movimento feminista e já publicou livros e artigos sobre o tema. Em 2017, recebeu do Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo a ‘Medalha Ruth Cardoso’ – honraria destinada a pessoas físicas ou jurídicas que se destacam na luta pelos direitos da mulher.
Postado por Maíra Oliveira em 11/jun/2021 -
A Organização Mundial da Alergia (World Allergy Organization – WAO) promove entre os dias 13 e 19 de junho a Semana Mundial de Alergia, que neste ano se dedicará a debater a anafilaxia entre especialistas de vários países. Apresentação mais grave entre as reações alérgicas, e potencialmente fatal, a anafilaxia pode envolver vários órgãos e sistemas. Ocorre de forma grave e rápida e é desencadeada, geralmente, por um alérgeno – em geral, alimentos como o leite, castanhas, frutos do mar, soja ou trigo. Em outros casos, também pode ser provocada por medicamentos e venenos de insetos.
Considerando a necessidade de orientar médicos e pacientes sobre o tema, a WAO elaborou um guia que orienta sobre o manejo adequado da anafilaxia. Entre as causas que comprometem o tratamento da alergia, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) ressalta a falta de reconhecimento dos sintomas (por parte de pacientes, cuidadores e médicos), o atraso na administração ou mesmo a não utilização da adrenalina, além do desconhecimento de como conduzir o tratamento após o episódio.
“O medicamento mais importante no tratamento da crise anafilática é a adrenalina. Sempre que um indivíduo apresentar uma crise de anafilaxia, deve ser atendido em caráter emergencial no pronto-socorro, onde o médico fará avaliação clínica para seguir com os cuidados necessários. Importante reforçar que a aplicação de adrenalina deve ser por via intramuscular e não deve ser retardada, pois a demora da aplicação é proporcional ao risco de óbito”, explica a pediatra e coordenadora do Setor de Alergia e Imunologia Clínica do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dra. Neusa Falbo Wandalsen.
As características da anafilaxia são: diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhadas ou não por edema da glote e urticária. Também podem ser desencadeados sintomas respiratórios, gastrointestinais e neurológicos. Por isso, ressalta-se a necessidade da conscientização coletiva entre médicos, pacientes e cuidadores.
“Recentemente, os critérios clínicos para o diagnóstico das reações anafiláticas foram modificados. Essa novidade será abordada enfaticamente na Semana Mundial de Alergia deste ano, com o intuito de levar a uma melhor definição da anafilaxia e, consequentemente, um tratamento mais adequado. Em suma, o objetivo é prevenir a alta taxa de mortalidade”, completa a pediatria e preceptora do Setor de Alergia e Imunologia da FMABC, Dra. Seme Silva Leitão.
Segundo as docentes, o treinamento de médicos direcionados aos episódios de anafilaxia deve envolver, inclusive, a administração da adrenalina por familiares ou cuidadores do paciente em casos de emergência. No Brasil, porém, não é possível adquirir os autoinjetores, pois ainda não há registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que permita sua comercialização. O problema ainda é considerado um entrave em diversos países e deve pautar debates no evento deste ano.
A cada ano, a WAO aborda um tópico diferente na Semana Mundial da Alergia para estimular a conscientização de especialistas e da população em geral. O infográfico com dados adicionais sobre prevenção e tratamento da anafilaxia está disponível no link https://is.gd/A5q8tu.
INCIDÊNCIA
Segundo estudos analisados pelas docentes da FMABC, a incidência global de anafilaxia em adultos se encontra entre 50 e 112 episódios a cada 100 mil indivíduos por ano, enquanto o número de pessoas acometidas representa de 0,3 a 5,1% da população, variando de acordo com a área geográfica. Entre crianças, estudos recentes mostram que a incidência varia de 1 a 761 por 100 mil pessoas a cada ano, sendo que os episódios se repetem em cerca de 25% a 50% das vezes.
O número de atendimentos por essa reação grave tem aumentado, especialmente na faixa etária entre 0 e 4 anos, em diferentes países. As causas principais que desencadeiam a reação alérgica em crianças são alimentos e medicamentos. Durante a fase de amamentação, as crianças pequenas são as mais propensas à anafilaxia. Os alimentos são os principais responsáveis, especialmente o leite de vaca.
Postado por Eduardo Nascimento em 10/jun/2021 -

Postado por Maíra Oliveira em 10/jun/2021 -

Evento foi realizado virtualmente dias 25 e 26 de maio
O curso de Farmácia do Centro Universitário FMABC promoveu virtualmente, dias 25 e 26 de maio, a 17ª Semana da Farmácia. O evento, transmitido pela plataforma Google Meet de manhã, das 8h às 12h, e à noite, das 19h às 23h, para alunos e professores do curso, foi organizado pela Liga de Assistência Farmacêutica (LAF) com apoio da patrona da LAF, professora Ana Elisa Prado Coradi, formada na primeira turma do curso e também docente da graduação. Ao todo, cerca de 200 pessoas participaram do evento em cada dia.
Para celebrar os 20 anos do curso, o evento contou com a participação de egressos formados no período, que compartilharam suas experiências profissionais e desafios enfrentados na profissão. “Os alunos puderam interagir com os palestrantes e tirar dúvidas sobre as diferentes áreas de atuação farmacêutica, além de receberem dicas de como progredir nas suas carreiras profissionais”, disse a coordenadora do curso de Farmácia da FMABC, Dra. Sonia Hix.
Os temas abordados no evento foram: o papel do farmacêutico no Sistema Único de Saúde (SUS), pesquisa clínica, indústria (estratégia e expatriação), farmácia de manipulação, farmacovigilância, farmácia estética, farmácia hospitalar e marketing farmacêutico. Também foi organizada uma roda de conversa entre os especialistas.
Entre os palestrantes estiveram Vivian Ballarini, Heloísa de Faria Baltazar, Bianca Bonfante Feijó, Débora de Cássia Corrêa da Silva, Bruna Jardim Ragognete, Rachel Raggiotto de Souza, Guilherme Andretta, Larissa Arcangeli, Christiane Martins Neris, Vinícius Crescencio Queiroz e Lucas Belini Oliveira, todos ex-alunos da FMABC.