Postado por Maíra Oliveira em 14/maio/2021 -
O curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em Santo André, promoveu nesta semana a 22ª edição da “Semana de Enfermagem” em homenagem ao Dia Internacional da Enfermagem, celebrado anualmente em 12 de maio. Devido à pandemia, pela segunda vez o encontro foi realizado virtualmente. Ao todo, participaram da ação cerca de 200 pessoas, entre eles professores, palestrantes, alunos e ex-alunos da instituição.
A cerimônia de abertura foi realizada pela coordenadora do curso, Dra. Rosângela Filipini, que aproveitou para destacar o tema do evento deste ano. “É um privilégio estar aqui praticamente desde a criação do nosso curso, há 22 anos. Trata-se de um momento especial para refletirmos sobre a temática deste ano: ‘O trabalho em enfermagem no contexto da crise’, estipulada pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn Nacional). É uma honra termos tantos convidados presentes”, disse a docente.
Criadora do curso de Enfermagem da FMABC, em 1998, a enfermeira Maria Belén Salazar Posso foi uma das participantes ilustres. “É sempre um prazer e uma emoção ver que o que semeamos lá atrás encontrou terra fértil. Se a terra não fosse fértil, hoje não teríamos bons frutos. Tenho muito orgulho de participar desta celebração. Principalmente por ver que palestrantes do evento nasceram do nosso curso e hoje estão brilhando. Agradeço imensamente o convite. Parabéns a todos”, disse Maria Belén Salazar Posso.
DEBATES
A primeira palestra do evento foi conduzida pela integrante do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) e professora da UniSALESIANO, Patrícia Crivelaro, sob o tema: “Enfermagem: uma voz para liderar, uma visão para o futuro dos cuidados de saúde”. A profissional propôs reflexões sobre o processo de cuidado do paciente desde a assistência até a gestão, contextos de liderança associados à prática de enfermagem e a importância da comunicação assertiva entre profissionais e pacientes.
Em seguida, três ex-alunas do curso de Enfermagem da FMABC – Daniele Lima Cotrufo, Dimitra Oliveira Delijaicov e Thainá Peres de Sá – fizeram apresentações sobre suas trajetórias profissionais, áreas de atuação, além de explanar sobre desafios e experiências acumulados em programas de residência multiprofissional em três das principais instituições de Saúde do País, como a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e a Beneficência Portuguesa de São Paulo.
A palestra da “leader coach” para profissionais de Enfermagem, a enfermeira Regiane Machado, que acumula 25 anos de experiência como servidora pública de saúde – sendo 21 deles no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP) –, abordou o tema “Reflexões para autoconhecimento, engajamento e qualidade de vida na carreira de enfermagem”. Segundo a palestrante, o enfermeiro precisa ter atenção aos seus sentimentos para poder prestar assistência adequada aos pacientes. “O autoconhecimento não é banal. É algo muito profundo. A enfermagem precisa se autoconhecer, pois há sofrimento no dia a dia de trabalho. E quem ocupa cargos de liderança precisa aprender a reconhecer as dores destes profissionais. A gentileza é a embalagem do nosso atendimento, por isso não basta apenas ter habilidades, é preciso cuidar do nosso comportamento e agirmos sempre com empatia, lealdade e contribuição ao próximo”, resume a especialista. O evento foi encerrado com o sorteio de três exemplares do livro “Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem”, da autora Maria Belén Salazar Posso, que dá nome ao Centro Acadêmico do curso da FMABC.
A 22ª edição da Semana de Enfermagem da FMABC ocorreu em 13 de maio e foi organizada pelo curso de Enfermagem, pelo Centro de Estudos de Enfermagem Maria Belén Salazar Posso e pelo Centro Acadêmico de Enfermagem Maria Belén Salazar Posso. Também marcaram presença no evento virtual a pró-reitora de Graduação da FMABC, Dra. Roseli Oselka Saccardo Sarni, a coordenadora do curso de Farmácia e pró-reitora adjunta de Graduação, Dra. Sonia Hix, a pró-reitora de Extensão, Dra. Vânia Barbosa do Nascimento, além da vice-coordenadora do curso de Enfermagem, Isabel Cristine Fernandes.
Em homenagem à Semana da Enfermagem, o Diretório Acadêmico Nylceo Marques de Castro da FMABC produziu um vídeo destinado a todos os docentes, alunos e profissionais da área. O conteúdo está disponível no link https://is.gd/YE98CI.
FLORENCE NIGHTINGALE E ANA NÉRI
A Semana de Enfermagem é celebrada oficialmente no Brasil no intervalo entre 12 e 20 de maio, que representa as datas de nascimento da “mãe” da enfermagem, Florence Nightingale, e de morte da brasileira Ana Néri, considerada o símbolo da enfermagem nacional pelos serviços prestados aos feridos na Guerra do Paraguai. A comemoração, instituída por Juscelino Kubitschek em 1960, é celebrada em todo o País pelos profissionais de enfermagem em instituições de saúde, educação e em organizações de classe.
Postado por Maíra Oliveira em 12/maio/2021 -

Equipe responsável pelo procedimento – Foto: Divulgação/PSA
O Centro Hospitalar Municipal (CHM) de Santo André realizou pela primeira vez uma cirurgia cerebral em uma paciente acordada. A operação, feita na semana passada em uma munícipe de 74 anos, durou cerca de cinco horas.
Com sintomas de diminuição de força muscular no lado esquerdo do corpo e perda recente de cinco quilos, a aposentada procurou inicialmente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sacadura Cabral.
De acordo com o quadro clínico, ela foi encaminhada para o CHM para realizar exames que evidenciaram nódulos em diversas partes do corpo, sendo um deles na área motora do cérebro.
A cirurgia convencional representava risco de piora dos sintomas. Para preservar a paciente de possíveis sequelas, como paralisia do lado oposto do corpo, a equipe médica optou pelo método “awake brain surgery”, feito com anestesia leve e anestésico local garantindo ausência de dor, mesmo com o paciente acordado.
A cirurgia foi realizada dia 3 de maio pelo Dr. Marcos Rêgo, médico neurocirurgião, auxiliado por dois médicos residentes de neurocirurgia, uma instrumentadora e uma equipe de anestesia treinada para este tipo de procedimento.
Segundo o coordenador do serviço de neurocirurgia do CHM, Dr. Marco Túlio Sette dos Santos, o procedimento representa um marco na evolução da neurocirurgia no hospital, pois permite que a intervenção seja realizada com mais segurança, considerando a lesão tumoral estar localizada na área motora do cérebro, responsável pelo comando da força muscular do lado oposto do corpo.
“No cérebro, a área motora do lado esquerdo comanda o lado direito do corpo. Quando se faz isso em um paciente sob anestesia geral, não temos controle se vamos provocar algum tipo de lesão ou sequela, como uma paralisia no paciente”, explicou Dr. Marco Tulio.
“É feito um bloqueio em alguns nervos específicos da cabeça impedindo que o paciente sinta dor. Essa cirurgia é uma evolução por conta disso. Conseguimos fazer o procedimento adequado, ressecar a lesão, deixando a paciente intacta e sem sequelas”, completou.
A cirurgia foi um sucesso e a paciente seguiu assistida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
Postado por Maíra Oliveira em 12/maio/2021 -

A reumatologista do Hospital Estadual Mário Covas e pesquisadora do Centro Multidisciplinar de Estudos Clínicos (CEMEC), Dra. Anna Maura Fernandes
Em 12 de maio comemora-se o Dia Mundial da Fibromialgia, data que busca divulgar informações sobre a doença e, principalmente, alertar para a importância do diagnóstico – que muitas vezes pode levar anos para ocorrer. Trata-se de uma doença crônica sem causa definida, mas que atinge milhões de pessoas ao redor do mundo e cuja característica central é a sensibilidade aumentada à dor.
“Infelizmente a fibromialgia ainda é desconhecida por muitos, apesar da alta prevalência na população. Estima-se que atinja 3% dos brasileiros”, calcula a médica reumatologista do Hospital Estadual Mário Covas e pesquisadora do Centro Multidisciplinar de Estudos Clínicos (CEMEC), Dra. Anna Maura Fernandes. Segundo a especialista, a doença é mais comum em mulheres do que nos homens, especialmente na faixa etária entre 30 e 55 anos.
Os sintomas mais característicos da fibromialgia são a maior sensibilidade à dor, fadiga, sono não reparador e dor generalizada pelo corpo todo. Relatos de “dor nas juntas” e nos músculos são bastante comuns, justamente pelo fato dos sintomas dolorosos apresentarem localização inespecífica. A sensação de acordar cansado também é uma queixa frequente entre os pacientes.
O diagnóstico não é simples e requer experiência do médico, que deve observar os sintomas, ouvir com muito cuidado e sensibilidade os pacientes, para, então, suspeitar da doença. “Quem se identifica com alguns dos sinais mencionados deve procurar um reumatologista para investigar melhor essa condição e, caso confirmada a doença, iniciar o tratamento correto”, reforça Dra. Anna Maura Fernandes.
TRATAMENTOS
O tratamento da fibromialgia é à base de medicamentos e hoje existem diversas drogas em fase de estudo, o que aumenta as perspectivas de melhor controle da doença em um futuro próximo. Além disso, a prática regular de atividade física sob orientação médica é recomendada e fundamental na melhora dos sintomas, da disposição e da qualidade de vida dos pacientes.
Nesse contexto, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), classifica entre os principais tratamentos contra a fibromialgia os exercícios aeróbicos, ou seja, aqueles que mexem o corpo todo e aceleram os batimentos cardíacos. Estudos atuais indicam que essa parece ser a melhor maneira de reverter a sensibilidade aumentada à dor, que é a característica central da fibromialgia. Além disso, orientações não-medicamentosas que ajudam muito são para o autocuidado e o autoconhecimento, além do apoio psicológico em alguns casos, para aprender a lidar melhor com a dor crônica no dia a dia.
“Os tipos de atividades físicas a serem praticadas devem ser discutidos com o médico, respeitando as orientações profissionais e também os limites individuais. Além disso, os tratamentos medicamentosos eventualmente prescritos precisam ser seguidos de maneira adequada, para que esse conjunto de medidas contribua efetivamente para o controle da dor e a melhora da qualidade de vida”, adverte a média reumatologista Anna Maura Fernandes.
MAIS RESPEITO!
O que um paciente com fibromialgia gostaria de pedir aos familiares? Amor e apoio, com certeza! Entretanto, uma pesquisa da Abrafibro – Associação Brasileira dos Fibromiálgicos fez esse questionamento aos portadores da doença e outras situações igualmente importantes também surgiram. Não debochar ou fazer piadas, acreditar na doença, ajudar nas tarefas diárias e fazer menos julgamentos foram algumas das respostas.
O Dia Mundial da Fibromialgia tem justamente o papel de divulgar informações sobre a doença, a fim de que se torne conhecida da população e, a partir de então, haja mais apoio e menos preconceito.
Postado por Maíra Oliveira em 12/maio/2021 -

Hospital de Campanha da UPA Central funciona no segundo e terceiro andares da unidade
O Hospital de Campanha da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos recebeu “votos de congratulações” durante a 18ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Santos, realizada dia 4 de maio. O requerimento assinado pelo vereador Lincoln Reis e lido durante a plenária tem como foco o reconhecimento do trabalho realizado na unidade no enfrentamento à Covid-19.
O parlamentar destacou o primeiro mês de atendimento na unidade, completado dia 30 de abril. O Hospital de Campanha, que funciona no segundo e terceiro andares da UPA, conta com 40 leitos, sendo metade de enfermaria e metade de UTI. Em um mês foram internados 72 pacientes no local, sendo 44 na enfermaria e 28 na UTI.
O vereador também destacou os inúmeros depoimentos de agradecimentos registrados nas redes sociais, especialmente direcionados à humanização das equipes assistenciais e administrativas. Ao todo trabalham na unidade 177 funcionários, além de outros 40 que compõem a equipe médica e de fisioterapia.
“O reconhecimento do nosso trabalho é justamente o termômetro que precisamos para termos ciência de que estamos no caminho certo”, disse a gerente da unidade, Zilvani Guimarães.
Postado por Eduardo Nascimento em 07/maio/2021 -

A exemplo dos anos anteriores, imunização abrangeu todos os colaboradores que atuam no complexo de saúde do campus universitário
O curso de Enfermagem do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) realizou nesta semana a tradicional campanha de vacinação contra a gripe para os trabalhadores da saúde que atuam no complexo de saúde do campus universitário. A exemplo dos anos anteriores, a imunização contra o vírus Influenza abrangeu todos os colaboradores que atuam no espaço, como os assistenciais, administrativos, de apoio, pesquisadores, prestadores de serviços, entre outros, totalizando 741 doses aplicadas nos dias 5 e 6 de maio.
A ação contou com participação de 10 docentes de Enfermagem e 25 alunos do 2° e do 4° ano de graduação. Os trabalhadores vacinados atuam na própria FMABC e nas sedes administrativas da Fundação do ABC e da Central de Convênios, que estão inseridas e compartilham os espaços no complexo de saúde do campus universitário.
“O curso de Enfermagem tem se consolidado como referência na FMABC para a imunização de nossa comunidade nas campanhas de vacinação, principalmente pela parceria com a Secretaria de Vigilância Epidemiológica do município de Santo André e o Centro de Saúde-Escola de Capuava. Deste modo, esta ação de parceria beneficia as pessoas imunizadas no cuidado com a saúde, prevenindo contra a doença respiratória pelo vírus Influenza. Sobretudo, também oferece uma excelente experiência de proatividade aos alunos”, considera a coordenadora do curso de Enfermagem do Centro Universitário FMABC, Dra. Rosangela Filipini.

Ação contou com participação de 10 docentes de Enfermagem e 25 alunos do 2° e do 4° ano de graduação
PREVENÇÃO
A campanha de vacinação contra a gripe no Estado de São Paulo teve início em 12 de abril, dividida em três etapas. A primeira fase da imunização é destinado aos trabalhadores da saúde, indígenas, gestantes, puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto) e crianças com idade a partir de 6 meses até cinco anos completos. Em 11 de maio começa a segunda fase, para os idosos (pessoas com 60 anos ou mais) e os professores das redes pública e privada. No dia 9 de junho, a terceira etapa atingirá pessoas com comorbidades, deficiência, caminhoneiros, trabalhadores portuários e de transporte coletivo, profissionais das forças armadas, de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e jovens e adolescentes sob medidas socioeducativas.
Neste ano, o Instituto Butantan disponibiliza ao Brasil 80 milhões de doses para a campanha nacional, com produção integral do imunizante e sem necessidade de importação de matéria-prima. A vacina deste ano é constituída por três cepas de Influenza: A/Victoria/2570/2018 (H1N1)pdm09; A/Hong Kong/2671/2019 (H3N2); e B/Washington/02/2019 (linhagem B/Victoria).
Postado por Maíra Oliveira em 07/maio/2021 -

Unidade conta com 100 leitos exclusivos para tratamento da doença – Foto: Ricardo Cassin/PMSBC
Unidade de referência para o atendimento de pacientes com a Covid-19 em São Bernardo, o Novo Hospital Anchieta completou dia 30 de abril um ano de sua reabertura, após passar por amplo processo de adequação. Em visita à unidade de Saúde, o prefeito Orlando Morando celebrou a eficiência do equipamento no combate à pandemia, contabilizando marca de 1.631 vidas salvas.
O Novo Hospital Anchieta é resultado de esforço contínuo da Prefeitura para garantir assistência à população de São Bernardo durante a pandemia causada pela Covid-19. O equipamento conta com 100 leitos exclusivos para o tratamento da doença, sendo atualmente 70 deles de enfermaria e 30 para pacientes graves que necessitam de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O prefeito lembra que o Hospital Anchieta foi herdado da administração passada com todos os leitos fechados, apenas com o tratamento de oncologia em funcionamento. “Devido à pandemia, rapidamente investimos quase R$ 8 milhões para reativar o hospital, que hoje cumpre com muita eficiência seu papel de salvar vidas. Quero agradecer aos profissionais do Novo Anchieta, que têm desempenhado trabalho fundamental para cuidar da nossa população”, destaca Morando.
“Inicialmente, o Novo Anchieta contava com 81 leitos de enfermaria e 19 de UTI. No entanto, devido ao agravamento da Covid-19 e a necessidade de novos leitos para pacientes graves, fizemos nova reestruturação, no início de abril, e ampliamos a capacidade de atendimento de UTI para 30 leitos. É uma sensação de trabalho cumprido”, ressalta o secretário da Saúde, Dr. Geraldo Reple Sobrinho.
VIDAS SALVAS
Em um ano de operação, o Novo Hospital Anchieta contabilizou 2.191 internações e 1.631 altas hospitalares. Uma das pacientes que passaram pelo equipamento foi a moradora do Royal Park, Damiana Juvina, de 89 anos. Ela ficou 12 dias internada na unidade de Saúde e recebeu alta médica na véspera de seu aniversário, no dia 19 de junho de 2020. “Fui muito bem cuidada no Hospital Anchieta, lembro das enfermeiras todos os dias. Gostei muito do jeito que elas cuidaram de mim. Todas muito atenciosas. Sou muito agradecida”.
INVESTIMENTO
Localizado na Rua Silva Jardim, 470, Centro da cidade, o Novo Hospital Anchieta recebeu investimento do tesouro municipal de aproximadamente R$ 8 milhões para sua adequação de infraestrutura, telhado, equipamentos e mobiliário. Sua estrutura oferece três grandes módulos de atuação: terapia intensiva, enfermaria e serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, com sala de raio-X, equipamento de raio-X móvel, sala de tomografia computadorizada, aparelho de ultrassonografia e laboratório de análises clínicas. No total, a unidade de Saúde conta com 704 funcionários.
ONCOLOGIA
Originalmente, o Hospital Anchieta é voltado ao atendimento oncológico e estava sendo modernizado para ofertar radioterapia aos pacientes do município. O serviço, pioneiro em unidade de Saúde municipal do Grande ABC, integra projeto de expansão nacional e foi viabilizado pela Prefeitura junto ao Ministério da Saúde, com investimento de R$ 10 milhões. Enquanto durar a pandemia, os 1.000 pacientes oncológicos do Hospital Anchieta estão sendo acolhidos no Hospital de Clínicas, sem prejuízo em seus tratamentos.
Postado por Maíra Oliveira em 07/maio/2021 -

O curso de Farmácia do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em Santo André, organizou em 6 de maio a 7ª edição da Campanha de Uso Racional de Medicamentos. Um dos temas abordados foi o uso irracional de medicamentos contra a Covid-19, discussão em evidência no cenário científico nacional e internacional.
O objetivo da ação foi celebrar o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos – comemorado oficialmente em 5 de maio – com palestras e orientações sobre o tema à população e alunos. Devido à pandemia, as atividades foram transmitidas on-line, pelo YouTube, em dois períodos. De manhã, das 8h às 10h (https://is.gd/Tw0YFI), e à noite, das 18h40 às 20h40 (https://is.gd/HbF6Zh).
“Não existem comprovações científicas que mostrem que medicamentos como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina sejam eficazes e seguros no tratamento da COVID-19, sendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Conselho Federal de Farmácia (CFF) não recomendam o uso. Além dessas drogas não serem efetivas no tratamento da doença, elas podem causar reações adversas graves, incluindo retinopatias, distúrbios cardiovasculares, hepáticos, entre vários outros efeitos. A decisão sobre a prescrição é uma prerrogativa do médico, mas o farmacêutico deve esclarecer ao paciente qual a sua indicação e a forma de uso, orientando-o sobre os riscos da utilização”, explica a coordenadora do curso de Farmácia da FMABC, Dra. Sonia Hix.
Os outros temas abordados na campanha foram: “Uso racional de medicamentos: conceitos e estratégias”, “Você sabe o que é uso racional de medicamentos?”, “Interação medicamentosa”, “Interação fármaco-alimentos”, “Interação medicamentosa em plantas medicinais” e “Descarte de medicamentos”.
Todas as atividades foram conduzidas por docentes da FMABC. São eles: Ana Elisa Prado Coradi, Carla Daniely Pombal Bianchini, Fernanda Yakel Stefani, Ana Beatriz Ramos de Oliveira Pinn, José Armando Júnior, Andrea de Andrade Ruggiero, Marisa Regina de Fátima Veiga Gouveia e Maria Lucila Ujvari de Teves. Em alusão à data, o aluno do 3º ano do curso, Matheus de Almeida Gomes, produziu um vídeo, que pode ser acessado pelo link https://is.gd/bdmEPW.
RISCOS À SAÚDE
Segundo informações do Ministério da Saúde, a automedicação traz grandes riscos à saúde, pois a ingestão de substâncias de forma inadequada pode causar reações como dependência, intoxicação e até mesmo a morte. A receita médica é a garantia de que houve uma avaliação profissional para que determinado paciente utilize o medicamento.
Nesse sentido, o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos tem como objetivos alertar a população sobre os riscos e ressaltar o papel do uso indiscriminado de medicamentos e da automedicação como principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por remédios. Além do agravamento de doenças, a automedicação pode promover a combinação errada de substâncias, com riscos de anular ou potencializar os efeitos dos medicamentos em uso.
Postado por Maíra Oliveira em 07/maio/2021 -

Hospital de Campanha da UPA Central funciona no segundo e terceiro andares da unidade
O Hospital de Campanha da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos recebeu “votos de congratulações” durante a 18ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Santos, realizada dia 4 de maio. O requerimento assinado pelo vereador Lincoln Reis e lido durante a plenária tem como foco o reconhecimento do trabalho realizado na unidade no enfrentamento à Covid-19.
O parlamentar destacou o primeiro mês de atendimento na unidade, completado dia 30 de abril. O Hospital de Campanha, que funciona no segundo e terceiro andares da UPA, conta com 40 leitos, sendo metade de enfermaria e metade de UTI. Em um mês foram internados 72 pacientes no local, sendo 44 na enfermaria e 28 na UTI.
O vereador também destacou os inúmeros depoimentos de agradecimentos registrados nas redes sociais, especialmente direcionados à humanização das equipes assistenciais e administrativas. Ao todo trabalham na unidade 177 funcionários, além de outros 40 que compõem a equipe médica e de fisioterapia.
“O reconhecimento do nosso trabalho é justamente o termômetro que precisamos para termos ciência de que estamos no caminho certo”, disse a gerente da unidade, Zilvani Guimarães.
Postado por Maíra Oliveira em 07/maio/2021 -

Treinamento foi realizado pela enfermeira do setor de Educação Continuada, Deisy Herculano
O Polo de Atenção Intensiva (PAI) em Saúde Mental da Baixada Santista, localizado no bairro Boqueirão, em Santos, promoveu nesta semana, dias 5 e 6 de maio, uma ação de conscientização junto aos funcionários sobre o Dia de Higienização das Mãos, mundialmente celebrado em 5 de maio. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007.
A enfermeira de Educação Permanente da unidade, Deisy Herculano, comandou quatro seções de treinamento junto aos funcionários, uma para cada plantão. Ao lado de uma pia, reforçou com os colaboradores todos os passos para assepsia correta das mãos, com auxílio de um ‘flipchart’ contendo ilustrações e informações técnicas. Segundo a OMS, os 5 momentos para higienização das mãos são: antes de contato com paciente; antes da realização de procedimentos assépticos; após risco de exposição a fluidos corporais; após contato com o paciente e após contato com áreas próximas ao paciente.
Embora pareça um ato simples, a higienização das mãos é a ação mais eficiente para o controle de infecções e prevenção da transmissão de germes, especialmente em meio à pandemia de uma doença altamente transmissível como a Covid-19. Entre as medidas de segurança adotadas em um ambiente de promoção e cuidado da saúde, por exemplo, a higienização das mãos é uma das iniciativas que garantem aos pacientes e profissionais proteção contra várias doenças.
As infecções adquiridas na área de saúde afetam milhões de pacientes e profissionais de saúde anualmente em todo o mundo. Apenas na Europa, quase 9 milhões são registradas todos os anos. Metade dessas infecções pode ser evitada com a implementação de práticas e programas eficazes, incluindo estratégias de melhoria da higienização das mãos.
Postado por Maíra Oliveira em 06/maio/2021 -

Foto: Divulgação/PMMC
O Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC) ampliou em 35% o número de leitos destinados ao tratamento da Covid-19 na cidade. Desde 28 de abril, o serviço passa a contar com 45 novos leitos (15 de UTI e 30 de enfermaria), subindo de 61 para 76 as unidades de terapia intensiva e de 70 para 100 os leitos de enfermaria. A medida faz parte das novas estratégias de combate à pandemia anunciadas pela Prefeitura.
A ampliação reduz os índices de ocupação e aumenta a segurança no atendimento aos pacientes internados. No entanto, o vírus continua circulando por toda a cidade e os altos riscos de contaminação exigem a manutenção de toda a rotina de cuidados.
“A queda na ocupação hospitalar pode gerar uma falsa sensação de tranquilidade, o que não é verdade. A pandemia não acabou e precisamos manter distanciamento social, uso de máscara e higiene constante das mãos”, alerta o prefeito Caio Cunha.
Desde o início da pandemia, o Hospital Municipal de Mogi das Cruzes foi transformado na principal referência de atendimento Covid-19 do Alto Tietê. O município conta com outros cinco locais para atendimento de pacientes com sintomas leves: UBSs Vila Suíssa, Ponte Grande, Jardim Camila, Alto Ipiranga, Jardim Universo. Em breve, a UnicaFisio, ao lado do HMMC, será a sexta unidade. Em todos os locais de referência a população passará a contar com suporte de um novo exame, o “Swab/antígeno”, capaz de detectar a presença do coronavírus em 20 minutos.
AMPLIAÇÃO
Em 15 de abril, o tanque de oxigênio do Hospital Municipal foi trocado pela empresa responsável pelo fornecimento de gases, passando de 4.950 para 9.870 metros cúbicos (m3). A capacidade ampliada era uma antiga solicitação da administração municipal visando a instalação dos novos leitos Covid-19. O oxigênio é fundamental no tratamento hospitalar de pacientes com a doença, porque o vírus causa inflamação no pulmão e compromete o sistema respiratório.