Postado por Maíra Oliveira em 04/mar/2021 -

Lucas Gabriel, de 1 ano, foi um dos pacientes atendidos no HC – Foto: Omar Matsumoto/PMSBC
Referência no Estado de São Paulo na realização de cirurgias cardíacas infantis, o Hospital de Clínicas de São Bernardo atingiu a expressiva marca de 3.271 atendimentos no seu ambulatório de cardiopediatria. O serviço criado em 2018 pela Prefeitura, em parceria com o Governo do Estado, atende atualmente crianças e adolescentes, de zero a 18 anos, que sofrem com cardiopatias congênitas.
Desde a criação do serviço, o centro de referência instalado no Hospital de Clínicas realizou 2.446 consultas ambulatoriais e 455 procedimentos cirúrgicos, incluindo ainda 370 internações de crianças. Para o atendimento desses pacientes, o complexo hospitalar conta atualmente com leitos de internações em enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para a cardiopediatria. Há ainda equipe multiprofissional composta por cirurgiões, médicos plantonistas e diaristas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêutico, fisioterapeutas, fonoaudióloga, nutricionista, assistente social, psicóloga e terapeuta ocupacional.
Morador do Parque Imigrantes, o pequeno Lucas Gabriel, de apenas 1 ano, foi um dos pacientes atendidos pela equipe do centro de referência em cardiopediatria do HC. Diagnosticado ainda com quatro meses de idade com cardiopatia congênita, durante atendimento de urgência na UPA Demarchi/Batistini, o bebê ficou internado no complexo hospitalar de agosto a outubro do ano passado, onde passou por duas cirurgias cardíacas.
Em 3 de março, o prefeito Orlando Morando visitou o pequeno Lucas, em sua residência. Durante o encontro, o chefe do Executivo, que em setembro do ano passado já havia visitado o paciente durante sua internação no complexo hospitalar, se surpreendeu com a rápida recuperação da criança. “Ver o Lucas hoje correndo pela sua casa, sorrindo, ao lado dos seus primos, me emociona muito. Isso porque, ele é um exemplo da importância de termos em São Bernardo o tratamento de cardiopatia. Além de salvar centenas de vidas, o centro de referência é mais um serviço oferecido a nossa população no HC, que antes da nossa gestão, estava subutilizado”.
Durante o reencontro, a mãe de Lucas Gabriel, a jovem Maria Vitória, 19 anos, não escondeu sua emoção e gratidão pela equipe do centro de referência. “Sou muita grata a todos. Se não fosse a equipe do Hospital de Clínicas, meu filho não estaria vivo. Eles foram verdadeiros anjos enviados por Deus. Agradeço de coração ao profissionalismo, as mensagens de incentivo e ao carinho que eles têm até hoje pela minha família”.
REFERÊNCIA
O Hospital de Clínicas de São Bernardo possui ainda o serviço de cardiologia clínica e cirúrgica adulta, com atendimentos ambulatoriais e internações. O complexo hospitalar dispõe ainda de recursos diagnósticos e terapêuticos como exames de ecocardiograma e hemodinâmica adulto e pediátrico.
Postado por Eduardo Nascimento em 02/mar/2021 -
* Por Dra. Maria Regina Domingues de Azevedo
Estar satisfeito com a própria aparência significa, acima de tudo, satisfação com a vida e consigo mesmo. É muito comum as pessoas “depositarem” ou “transferirem” a desarmonia emocional para o corpo. Na verdade, raramente o verdadeiro motivo da insatisfação está no que é visível externamente, isto é, nos atributos físicos.
O conceito de beleza é muito maior do que se imagina. A beleza não se restringe a um rosto jovem ou a um corpo bem torneado. É, antes disso, estar bem consigo mesmo, sentir-se feliz, gostar de si mesmo, ter respeito próprio e aceitar-se como pessoa. Simpatia, elegância e educação também fazem parte do conjunto. Uma mulher será bonita, desde que ela se sinta bonita. A beleza externa, sem brilho interior, não resplandece, torna-se opaca e rapidamente desaparece.
A partir dos anos 90, tornou-se evidente a cobrança a respeito da beleza masculina. Desde então, eles têm se mostrado mais vaidosos e interessados na forma física. Porém, a preocupação com a estética ainda é mais acentuada entre as mulheres. Ao longo da história, elas são cada vez mais competitivas e, nesse contexto, sem dúvidas, concorrem entre si.
Ao observarmos os períodos da história, os diferentes padrões culturais e sociais, bem como as diversidades regionais, verificamos que a definição de beleza depende de vários fatores. A mídia, e particularmente a TV, exerce indiscutivelmente uma grande influência no comportamento das pessoas. A TV consegue permear todas as classes sociais e alcançar as regiões mais distantes, falando para todos e com todos. Seu poder de persuasão e sedução muitas vezes é maior do que a razão. Porém, isso não significa que os modelos de beleza divulgados devam ser adotados. Faz-se necessário analisar e ponderar acerca não apenas dos padrões de beleza, mas de tudo que a mídia apresenta.
Não existe uma receita pronta, que se aplique a todas as pessoas indiscriminadamente, para encontrar a própria beleza. Mas, o resultado é sempre positivo quando o indivíduo procura se conhecer melhor e aprende a reconhecer suas qualidades, buscando se valorizar tanto externa como internamente. Ele descobre, assim, aspectos interessantes e que são verdadeiramente importantes. Esse processo exige apenas autocuidado e atenção consigo mesmo. Se chegar a esse objetivo estiver muito difícil, não se deve hesitar em procurar ajuda de um profissional especializado.
* Dra. Maria Regina Domingues de Azevedo é psicóloga, professora do Departamento de Pediatria e vice-coordenadora do curso de Psicologia do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).
Postado por Eduardo Nascimento em 26/fev/2021 -
Domingo, dia 28 de fevereiro, é o Dia Mundial das Doenças Raras – uma campanha global de conscientização sobre o impacto dessas doenças na vida de pacientes e seus cuidadores. A iniciativa teve início em 2008, por meio da organização não-governamental e sem fins lucrativos Eurordis – Rare Diseases Europe, que representa 956 organizações de pacientes com doenças raras em mais de 100 países. Batizada “Raros são muitos, raros são fortes, raros têm orgulho”, a campanha deste ano contará com 516 eventos, distribuídos em 101 países – incluindo o Brasil (a lista completa está disponível no site https://www.rarediseaseday.org/events/world).
Segundo a Organização Mundial da Saúde, as doenças raras atingem aproximadamente 5% da população e caracterizam-se pelo acometimento de até 65 pessoas a cada 100.000 indivíduos – ou seja, 1,3 pessoa num grupo de 2.000. Em todo o mundo são mais de 300 milhões de pacientes com algum tipo de doença rara. Estima-se que 80% dos casos tenham origem genética e 50% afetem crianças – sendo que 30% destas morrem antes de completar 5 anos de idade. Até o momento, entre 6.000 e 8.000 doenças raras já foram identificadas, cujas características principais são a natureza complexa, a evolução crônica e debilitante. Essas particularidades, associadas ao acesso limitado aos tratamentos e serviços especializados, têm grande repercussão no cotidiano de milhões de famílias.
“Quanto mais cedo o diagnóstico de uma doença rara, melhor o prognóstico. De forma pioneira, instalamos em 2017, no Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (Santo André/SP), o primeiro serviço de referência de doenças raras do Estado de São Paulo e implantamos uma disciplina eletiva para os alunos de Medicina, que conta com a participação de todos os docentes envolvidos nesse tipo de atendimento. Temos visto outras ações semelhantes no Estado e esperamos que essas iniciativas se espalhem pelo restante do País, chegando a todos aqueles que necessitam de um diagnóstico diferencial e específico para o adequado tratamento de sua doença rara”, considera a médica pediatra e professora de Alergia e Imunologia, Dra. Anete Grumach, que atua no Serviço de Referência em Doenças Raras da FMABC.
REFERÊNCIA EM DOENÇAS RARAS
O primeiro Serviço de Referência em Doenças Raras do Estado de São Paulo abriu as portas em julho de 2017, na FMABC. O projeto da instituição foi aprovado em meados de 2016 pelo Governo do Estado e credenciado no final do mesmo ano pelo Ministério da Saúde, conforme Portaria 3.372, de 29/11/2016, que “Habilita o Ambulatório de Especialidade da FUABC/Faculdade de Medicina do ABC/Santo André, como Serviço de Referência em Doenças Raras”. Trata-se de trabalho pioneiro, que busca ofertar em um único espaço diversos especialistas, exames específicos e trabalho multidisciplinar para o atendimento integral a pacientes com as mais diversas patologias raras.
No Centro Universitário FMABC, as principais áreas atendidas são: reumatologia pediátrica, fibrose cística, diagnóstico genético, erros intatos do metabolismo, oftalmopediatria, cardiologia, infecções de repetição ou imunologia clínica, ortopedia pediátrica, pneumopatia rara e ventilação mecânica, doenças neuromusculares, doenças pulmonares intersticiais, nefrologia pediátrica, pediatria, nefrologia e neurologia.
Postado por Maíra Oliveira em 26/fev/2021 -

Unidade atende a moradores de 48 municípios da região
O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Sorocaba, gerido pela Fundação do ABC, retomou as tratativas para conquistar a acreditação nível 1 junto à Organização Nacional de Acreditação (ONA), entidade não governamental e sem fins lucrativos que certifica a qualidade de serviços de saúde no Brasil, com foco na segurança do paciente.
A certificação “ONA 1 – Acreditado”, que tem validade de dois anos, é concedida às unidades de saúde públicas ou privadas que cumprem ou superam 70% dos padrões de qualidade e segurança estipulados pela entidade. São avaliadas todas as áreas de atividades da instituição, incluindo aspectos estruturais e assistenciais.
“O processo que já vinha sendo desenvolvido, agora, foi retomado. Por isso, o setor de Qualidade do AME Sorocaba realizou visita técnica na unidade do AME Santo André, que também pleiteia a certificação e já possui todos os seus processos dentro dos padrões da FUABC. O primeiro esboço de cronograma foi apresentado tendo como meta a certificação ainda em 2021. Com a força estratégica de uma entidade como a FUABC, benchmarking interno e alto comprometimento dos gestores locais, temos expectativas bastante positivas quanto à rapidez do processo”, explica a Assistente de Qualidade do AME Sorocaba, Caroline Machado Rosa.
A ONA é responsável pelo desenvolvimento e gestão dos padrões brasileiros de qualidade e segurança em saúde. Desde 1999, a organização trabalha para que as instituições de saúde no Brasil adotem práticas de gestão e assistenciais que levem à melhoria do cuidado para o paciente. Além da ONA 1, as demais certificações emitidas pela entidade são “ONA 2 – Pleno” e ONA 3 – Acreditado com Excelência”.
A UNIDADE
O AME Sorocaba foi inaugurado em dezembro de 2013 e tem por objetivo atender com alta resolutividade ao déficit regional de serviços em regime ambulatorial. Recebe usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e convênio IAMSPE e abrange 48 municípios da região, totalizando 2.457.760 habitantes de cidades como Sorocaba (658 mil habitantes), Itu (169 mil), Itapetininga (160 mil) e Tatuí (120 mil).
A assistência é voltada à investigação diagnóstica e orientação terapêutica nos ambulatórios clínicos, e resolução cirúrgica nos ambulatórios cirúrgicos. A unidade oferece 5.200 consultas médicas mensais – ou 62.400 no ano – divididas entre primeira consulta, interconsulta e consulta subsequente. São 24 especialidades médicas à disposição da população. Com centro cirúrgico próprio, o AME Sorocaba realiza 5.460 cirurgias ambulatoriais por ano.
Anualmente são aproximadamente 180 mil exames auxiliares de diagnóstico e terapêutica. O equipamento de saúde conta com 21 consultórios, salas de apoio clínico, posto de enfermagem, recuperação, procedimentos e exames. Além disso, são oito leitos de observação, três salas cirúrgicas e três leitos de recuperação pós-anestésica.
Postado por Maíra Oliveira em 25/fev/2021 -

Pneumologista e assistente do Ambulatório de Pneumologia da FMABC, Dr. Franco Martins
Parceria entre as disciplinas de Infectologia e Pneumologia do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) resultou na criação de um ambulatório multidisciplinar exclusivo para atendimento de pacientes que foram internados com diagnóstico grave de Covid-19. Atualmente o serviço faz o monitoramento de cerca de 100 pacientes que receberam alta médica do Hospital Estadual Mário Covas (HEMC), em Santo André, e que apresentaram a forma grave da doença com internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O objetivo da iniciativa é avaliar a gravidade de cada caso, estudar possíveis sequelas pulmonares, a necessidade de fisioterapia respiratória, realizar avaliação da função pulmonar, entre outras ações. Mediante necessidade, o próprio médico que autoriza a alta médica no HEMC realiza o encaminhamento do paciente para a Unidade de Referência para Doenças Infecciosas Preveníveis (URDIP) da FMABC, que posteriormente faz o agendamento junto ao serviço de Pneumologia do Centro Universitário.
Os principais sintomas apresentados em alguns pacientes após o tratamento da Covid-19 são tosse, falta de ar e cansaço. O comprometimento respiratório causado pela multiplicação do vírus nas células dos alvéolos pulmonares pode ocasionar pneumonia e quadros graves de insuficiência respiratória. Além do acompanhamento com infectologistas e pneumologistas, os pacientes contam com o atendimento do setor de Reabilitação Pulmonar da FMABC. O trabalho multidisciplinar pode alcançar a melhora dos sintomas, o uso de menos medicamentos e a redução de sobrecarga na função cardíaca. A equipe é formada por fisioterapeutas, educador físico, psicólogo, nutricionista e terapia ocupacional.
“Atendo pacientes que já se curaram há meses do vírus, mas que ainda apresentam alterações nos exames de tomografia, sintomas leves ou modificações cardiorrespiratórias. Busquei detalhamento científico na literatura médica, e não encontrei informações precisas. Por isso, decidimos estudar as características e a duração desses sintomas que demoram a se resolver, mesmo após a alta médica. O trabalho tornou-se objeto de estudo de uma pesquisa clínica que, em breve, submeteremos para análise do Comitê de Ética em Pesquisa da FMABC”, explica o professor titular da disciplina de Pneumologia, Dr. Elie Fiss. A iniciativa conta com a participação do professor da cadeira de Infectologia, Dr. Olavo Munhoz, e do pneumologista e assistente do Ambulatório de Pneumologia, Dr. Franco Martins.
“A Covid-19 causa inflamações que consomem muita musculatura dos pacientes. O resultado é a fraqueza para desempenhar atividades diárias simples, como cozinhar, andar ou subir escadas. Os pacientes voltam a comer após a internação, ganham peso e gordura novamente, mas não melhoram a capacidade muscular respiratória, o que faz com que apresentem cansaço contínuo e descondicionamento físico. O diferencial do trabalho de reabilitação pulmonar é, justamente, melhorar a qualidade de vida e devolver a autonomia. A grande maioria dos pacientes que acompanhamos tem apresentado melhora da capacidade pulmonar, redução da falta de ar e do uso de medicações, como os corticoides”, explica o pneumologista Dr. Franco Martins.
O atendimento do Ambulatório Pós-Covid-19 da FMABC teve início em setembro, no próprio campus universitário. Além dos pacientes pré-selecionados do HEMC, o acompanhamento especializado pode ser indicado para pacientes já atendidos em outros ambulatórios da própria MedABC, mediante encaminhamento interno.
REABILITAÇÃO PULMONAR
Vinculado à disciplina de Pneumologia do Centro Universitário FMABC, o setor de Reabilitação Pulmonar é destinado principalmente a adultos e idosos portadores de bronquite crônica, enfisema pulmonar, DPOC, asma e outras patologias pulmonares. O trabalho contínuo de reabilitação promove melhoras da força muscular, da qualidade de vida e na independência. Os grupos frequentam o espaço duas ou três vezes por semana – segundo a necessidade – e têm atividades em bicicleta ergométrica, esteira, além de alongamento, palestras educativas e práticas de reeducação postural para fortalecimento de membros superiores e inferiores. Durante a pandemia, também foi adotado o serviço de “Tele Reabilitação”, com orientações virtuais sobre exercícios e demais atividades aos pacientes.
Postado por Maíra Oliveira em 24/fev/2021 -

Autoridades durante solenidade na FUABC
A Fundação do ABC, que gerencia diversos serviços públicos de saúde no Estado de São Paulo, recebeu a doação de um milhão de máscaras cirúrgicas. Os itens serão destinados aos profissionais que atuam na linha de frente de combate à Covid-19 em equipamentos de saúde nos municípios de Santo André e Mauá.

A presidente da FUABC, Dra. Adriana Berringer Stephan
A cerimônia simbólica de entrega foi realizada nesta quarta-feira (24/02), na sede da FUABC, com a participação da presidente da FUABC, Dra. Adriana Berringer Stephan; do vice-reitor do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dr. Fernando Fonseca; do gerente de Relações Institucionais da Braskem no Sudeste, Flávio Chantre; da controller da Fitesa em Jacareí e Cosmópolis, Sra. Elaine Idalgo; da secretária de Saúde de Mauá, Célia Bortoletto; do vice-prefeito de Santo André, Luiz Zacarias; e do vice-presidente da FUABC, Dr. Luiz Mario Pereira de Souza Gomes, seguindo todos os protocolos de proteção e segurança.
“Só temos a agradecer pela iniciativa e o enorme esforço destas três empresas em nos ajudar. Para a FUABC, esta doação tem um valor inestimável. Certamente fará a diferença no combate à Covid-19 no dia a dia destes profissionais. Acima de tudo, é um ato de amor à vida e de responsabilidade social”, declarou a presidente da Fundação do ABC, Dra. Adriana Berringer Stephan.
A ação é resultado da parceria entre Braskem, Fitesa e Grendene. A Braskem doou o polipropileno (PP), matéria-prima para a Fitesa produzir o nãotecido, base para a fabricação das máscaras. Já a Grendene usou sua expertise para confecção dos equipamentos de proteção. “É um momento desafiador para todos nós e é muito importante que haja união para continuarmos enfrentando juntos essa pandemia. Os profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus são verdadeiros heróis e nós precisamos apoiá-los. É mais do que um ato de solidariedade e de cidadania”, diz Flávio Chantre, gerente de Relações Institucionais da Braskem.
No caso da Braskem, trata-se da segunda vez que a empresa realiza doações às unidades de saúde gerenciadas pela FUABC em meio à pandemia. Em agosto de 2020, a empresa viabilizou a doação de mais de 46.300 frascos de 500 ml de álcool líquido 70° INPM. A iniciativa ocorreu em parceria com a Coperalcool, marca que pertence ao Grupo MPR / Álcool Ferreira e Companhia Nacional de Álcool (CNA), em conjunto com os fornecedores Raízen (licenciada da marca Shell), Plimax, Alemolde, Grupo Mirassol, CCL e Bras-Onda.

Luiz Zacarias e Flavio Chantre

Dr. Fernando Fonseca

Célia Bortoletto

Elaine Idalgo

Flavio Chantre
Postado por Maíra Oliveira em 23/fev/2021 -

Atualmente são analisados cerca de 30 mil exames por mês
O Laboratório de Análises Clínicas do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) atingiu neste fevereiro a marca de 200 mil exames de Covid-19 realizados. Instalada no campus universitário em Santo André (SP), a unidade deu início em março de 2020 aos testes para detecção do novo coronavírus, atuando em parceria com as cidades de São Bernardo e São Caetano. No mês seguinte, o Instituto Adolfo Lutz credenciou o laboratório do ABC, dispensando os resultados de contraprova. Desde então, municípios de diversas partes do Estado passaram a contar com o serviço para suprir a grande demanda por testes.
Atualmente são analisados cerca de 30.000 exames por mês, sendo 65% do tipo RT-PCR e 35% de sorologia (teste rápido, ELISA e eletroquimioluminescência). Desde o início da pandemia, 10 cidades já estabeleceram convênios com o Centro Universitário FMABC para exames de Covid-19: Santo André, Ribeirão Pires, Mauá, Cajamar, Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato e Mairiporã, além de São Bernardo e São Caetano. A parceria mais recente foi firmada em novembro com o Contrato de Gestão São Mateus, da Fundação do ABC, para atendimento à rede assistencial localizada na Zona Leste da Capital.
POSITIVIDADE DOS CASOS
De acordo com o vice-reitor e coordenador do Laboratório de Análises Clínicas da FMABC, Dr. Fernando Luiz Affonso Fonseca, os meses de novembro e dezembro foram os mais críticos da pandemia. “Entre maio e junho, recebíamos amostras de famílias inteiras positivas para a doença. Era algo assustador e a positividade dos casos no Laboratório chegou a 40% nessa época. Com o passar do tempo, os índices foram caindo em sintonia com o aumento das medidas de isolamento social, atingindo taxas de 20% em setembro e outubro”, recorda.
Porém, a chegada do final do ano e o relaxamento das medidas preventivas pela população fez com que os números decolassem novamente. “A positividade teve aumento expressivo em novembro e dezembro, superando 41% das amostras que analisamos. Em alguns dias, as coletas de São Mateus chegaram a 60% de positividade, enquanto em Mauá passaram de 80%”.
PAPEL SOCIAL
Ratificando seu papel social, desde julho de 2020 o Laboratório mantém parceria com o Governo do Estado para realização de exames sem custos adicionais. “Fomos procurados pelo Estado e aceitamos ajudar. O volume de testes era muito grande e passamos a receber as amostras e os reagentes aqui na FMABC. Analisamos cerca de 300 exames por dia encaminhados pelo Instituto Adolfo Lutz e emitimos os resultados em no máximo 48 horas”, detalha Fonseca.
Ao todo, o Laboratório de Análises Clínicas do Centro Universitário FMABC contabilizou 580 mil exames em janeiro de 2021, sendo aproximadamente 30.000 de Covid-19. São 350 funcionários diretos atuando no local. “O trabalho de Análises Clínicas é fundamental no combate à pandemia, não somente para o diagnóstico da doença, mas também para o monitoramento dos pacientes internados, que seguem realizando exames periódicos para verificação da carga viral”, explica o vice-reitor.
METODOLOGIA PRÓPRIA
A equipe do Laboratório da FMABC iniciou em janeiro de 2020 a padronização de metodologia própria para exames de RT-PCR e enviou o pedido de credenciamento ao Instituto Adolfo Lutz, que avaliou o protocolo utilizado, a condução da reação, a coleta das amostras e a forma como é feita a extração do material genético-viral. O processo foi aprovado e o Centro Universitário passou a realizar, em março do ano passado, exames para São Caetano e São Bernardo, cujos resultados positivos ainda eram enviados para contraprova no próprio Adolfo Lutz. Posteriormente, em abril, o credenciamento foi publicado no Diário Oficial. Desde então, os casos positivos são notificados diretamente à Secretaria de Estado da Saúde, sem necessidade de contraprova. Já os testes sorológicos – modalidade que inclui os testes rápidos – começaram em abril de 2020.
Além do Dr. Fernando Fonseca, integram a equipe responsável pelo projeto os pesquisadores Aleksandra Sant´Anna, Claudia de Oliveira, Thaís Moura Gascón, Beatriz Alves, Glaucia Luciano, Matheus Perez, Katharyna Gois e Marina Peres.
Postado por Maíra Oliveira em 18/fev/2021 -

Professor do serviço de Dermatologia da FMABC, Dr. Francisco Le Voci
Coordenador do Centro Cirúrgico de Dermatologia do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e professor do serviço de Dermatologia da FMABC, Dr. Francisco Le Voci tomou posse em fevereiro como novo presidente da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC), associação sem fins lucrativos que, desde 2003, reúne dermatologistas e cirurgiões plásticos dedicados ao estudo e à prática de cirurgias de restauração capilar.
Formado em Medicina pela FMABC em 1989, o especialista em tratamento clínico e cirúrgico da queda de cabelos é o primeiro dermatologista que presidirá a entidade, até então apenas dirigida por cirurgiões plásticos. Hoje, a instituição reúne 281 associados das duas áreas. “É com muito orgulho, honra e senso de responsabilidade que assumo a presidência desta entidade para o próximo biênio. Ao longo dos anos, os dermatologistas conquistaram espaço na associação. Atualmente temos uma ótima convivência com os cirurgiões plásticos, de modo que as duas especialidades se completam e trabalham constantemente de maneira harmoniosa”, disse o professor.
Entre os principais desafios da nova gestão estão a continuidade da criação de conteúdos científicos aos associados, com foco em atualização de conhecimento, e a orientação da população em geral sobre a importância da escolha de um bom profissional para tratamento da alopecia – doença inflamatória que provoca a queda de cabelos, também conhecida como calvície. “O que ocorre hoje é o que chamamos de invasão de especialidade. Existem profissionais de outras áreas, inclusive não médicos e até de fora do Brasil, que se aventuram em fazer tratamentos clínicos e cirúrgicos de alopecias sem preparo adequado, com divulgação de notícias incorretas, propagandas enganosas, tratamentos não aprovados e técnicas discutíveis. Por isso, será um grande desafio desta sociedade alertar e conscientizar a população sobre os riscos à saúde”.
Para ajudar a combater a desinformação, a entidade tem buscado o reconhecimento definitivo pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para que tais procedimentos da área sejam de exclusiva responsabilidade de dermatologistas e cirurgiões plásticos. O processo conta com respaldo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). “Todos os passos sempre estão alinhados às nossas ‘sociedades-mães’, para que possamos construir uma trajetória continuamente alinhada à ciência, ao bem estar dos pacientes e à ética médica”, pontua Dr. Francisco Le Voci. Mais informações sobre a entidade e atividades da área podem ser acessadas pelo site www.abcrc.com.br.
REFERÊNCIA
Formado na 16ª turma do curso de Medicina do Centro Universitário FMABC, Dr. Francisco Le Voci cursou duas especializações na instituição: em Dermatologia e em Cirurgia Dermatológica. Também acumula título de mestre em Dermatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e mais de 20 anos de expertise nas áreas de tratamento e cirurgia de restauração capilar, sendo membro efetivo de sociedades médicas nacionais e internacionais.
Postado por Maíra Oliveira em 18/fev/2021 -

Segunda parte da imunização teve início em 15 de fevereiro – Foto: Divulgação/CHMSA
A Prefeitura de Santo André começou a aplicar dia 15 de fevereiro a segunda dose da vacina Coronavac nos profissionais do Centro Hospitalar Municipal de Santo André (CHM-SA). As vacinas fazem parte do lote de 16.808 doses recebidas pelo município dia 10 de fevereiro, sendo que 11.360 foram destinadas à essa finalidade.
Os profissionais que atuam no hospital e estão diretamente na linha de frente de atendimento aos pacientes com Covid-19 foram imunizados dia 16, sem a necessidade de agendamento. A convocação é feita por setores. “Estamos prestes a concluir a primeira etapa de vacinação dos profissionais de saúde que estão na linha de frente. Até que todos estejam vacinados, não mediremos esforços para conseguir mais doses e ampliar a vacinação aos demais públicos, de acordo com o Plano Nacional de Imunização”, destaca o prefeito Paulo Serra.
Além dos profissionais da linha de frente, Santo André está aplicando a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em assistentes sociais, biólogos, biomédicos, profissionais de educação física, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, veterinários, nutricionistas, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais que comprovem vínculo/atuação em estabelecimentos de saúde. Munícipes entre 85 e 89 anos também estão sendo vacinados.
Até 16 de fevereiro, Santo André já havia vacinado 28.123 pessoas. A imunização contra a Covid-19 é planejada segundo a disponibilidade das remessas do Ministério da Saúde. À medida que mais doses são enviadas ao município, novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha serão divulgadas.
Postado por Maíra Oliveira em 18/fev/2021 -

Hospital Geral de São Mateus, na Zona Leste da Capital – Foto: Google Street View
A Fundação do ABC iniciou 2021 com diversos serviços dedicados ao combate à Covid-19, sendo considerada braço fundamental de prefeituras e do Governo do Estado para o enfrentamento à pandemia. Em 16 de janeiro, a parceria com a Secretaria de Estado da Saúde foi ampliada, com a implantação de novos serviços e total de 20 leitos adicionais de Terapia Intensiva divididos em dois hospitais.
O Hospital Geral de São Mateus Dr. Manoel Bifulco foi um dos equipamentos de saúde contemplados com 10 novos leitos de UTI. A FUABC já colabora com as atividades da unidade desde maio de 2020, quando foi firmado contrato para gerenciamento do atendimento de urgência e emergência do Pronto-Socorro Adulto. O convênio inicial tinha validade de 6 meses e foi prorrogado no final do ano, com objetivo de seguir contribuindo com o enfrentamento da pandemia de Covid-19 por meio do fortalecimento das ações e serviços de assistência à saúde prestados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na região de São Mateus.
Além do atendimento na UTI, a contratação visa a prestação especializada de serviços no atendimento de urgência e emergência. As atribuições inerentes aos médicos são desde a admissão do paciente na Clínica Médica do PS Adulto até a alta do setor ou transferência para internação, seguindo os protocolos da unidade. O serviço compreende atendimento médico clínico no Pronto Atendimento, Sala de Emergência, Sala de Estabilização, Observação Masculina e Feminina, e abrange consultas, medicação, avaliação, observação, reavaliação, internação, evolução médica, prescrição e alta hospitalar.

Contrato com Hospital Ipiranga foi retomado em 2021 – Foto: Google Street View
HOSPITAL IPIRANGA
Outra unidade beneficiada pela parceria entre Fundação do ABC e Governo do Estado é o Hospital Ipiranga. Também em janeiro de 2021, a FUABC deu início ao gerenciamento de 10 novos leitos de UTI e de um Centro de Triagem, com equipes multidisciplinares de plantonistas e diaristas para o funcionamento ininterrupto e atendimento exclusivo aos casos de Covid-19. O objetivo é fortalecer a rede pública de saúde na assistência adequada aos pacientes, com a garantia de acolhimento humanizado, atenção qualificada e eficiente.
Em 2020, a FUABC já havia atuado no Hospital Ipiranga em contrato emergencial semelhante firmado em abril e encerrado em outubro. Com o avanço da pandemia no início deste ano, a entidade foi novamente acionada para ampliar a oferta de leitos e de serviços contra a doença.