PS Central de SBC vira referência no ABC para vítimas de acidentes com escorpião

Postado por Maíra Oliveira em 27/fev/2020 -

Hospital e Pronto-Socorro Central de São Bernardo foi definido pelo Governo do Estado como ponto estratégico para atendimentos de vítimas de escorpião na região

 

O Governo do Estado de São Paulo definiu o Hospital e Pronto-Socorro Central de São Bernardo do Campo (Rua Secondo Modolin, 490, Centro) como ponto estratégico para atendimento às pessoas vítimas de acidentes por escorpião na região do Grande ABC. O assunto foi pauta da reunião do Grupo de Trabalho (GT) Saúde do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, realizada dia 18 de fevereiro.

A definição do polo para atendimento foi motivada pelo aumento da incidência e números de óbitos, principalmente de crianças menores de 14 anos, no Estado de São Paulo. O objetivo é garantir que a população seja atendida dentro do tempo convencionalmente definido para a aplicação da soroterapia específica.

De acordo com Plano de Ação Regional para Acidente Escorpiônico, a região foi classificada como área vulnerável. O documento pontuou que o tempo de deslocamento superava o limite aceitável de segurança de 50 minutos para atendimento do paciente acidentado até o Hospital Vital Brazil, ligado ao Instituto Butantan, na Zona Oeste de São Paulo, local de referência para a aplicação do soro antiescorpiônico em casos de envenenamento grave nos municípios.

O coordenador do GT Saúde do Consórcio ABC e secretário da pasta em São Bernardo, Geraldo Reple Sobrinho, explicou que o governo estadual dividiu os polos em várias regiões com o intuito de agilizar os atendimentos e que a escolha da unidade foi motivada pela estrutura que a unidade oferece. “A maioria dos acidentes mais graves acontece com crianças, e no Pronto-Socorro Central de São Bernardo do Campo temos equipe médica especializada e UTI pediátrica”, explicou.

No novo fluxo de atendimento, o acidentado por escorpião pode dar entrada em qualquer serviço de saúde da região e, em seguida, será encaminhado ao ponto estratégico do território. “As pessoas devem procurar a unidade de saúde mais próxima da sua cidade e, se houver necessidade, esse caso será encaminhado para o Pronto-Socorro Central”, afirmou Reple.

O Plano de Ação Regional para Acidente Escorpiônico foi elaborado pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica – Região do ABC (GVE 7), pelo Centro de Apoio Regional I do Grande ABC (Cars ABC), pelo Departamento Regional de Saúde I – (DRS I), pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), vinculados à Secretaria de Estado da Saúde, e pelos municípios.

Profissionais da Saúde de SCS recebem treinamento com foco em humanização

Postado por Maíra Oliveira em 27/fev/2020 -

Foto: Letícia Teixeira/PMSCS

Cerca de 120 profissionais da Enfermagem, Assistência Social, Fisioterapia e Farmácia formaram o público do primeiro encontro do Saúde Acolhedora em 2020. O programa permanente da Prefeitura de São Caetano do Sul visa a humanização do setor, que inclui a requalificação dos cerca de 2.200 servidores da Secretaria de Saúde. A capacitação foi realizada dia 20 de fevereiro, no auditório do Hospital Infantil Márcia Braido.

O prefeito José Auricchio Júnior participou levando a sua experiência como gestor e médico aos servidores. O chefe do Executivo destacou que São Caetano possui indicadores muito positivos no setor, resultado do alto investimento na área – de cada R$ 100 investidos pela Prefeitura, R$ 25 são na Saúde. “Mas às vezes os indicadores se perdem por problemas pontuais. E é aí que uma atitude proativa evita o desarranjo do sistema”, ponderou.

Auricchio ressaltou que atenção, carinho e respeito são indispensáveis no atendimento ao paciente. “É alguém que está sofrendo, hospitalizado ou com um ente hospitalizado. E nós somos a esperança dele. Às vezes uma palavra, um telefonema, ajuda a amenizar a sua angústia”, exemplificou. “Não há recurso que compre ou tecnologia que substitua o atendimento humanizado.”

Também participaram a secretária municipal de Saúde, Regina Maura Zetone, e os diretores do Complexo Hospitalar, Ricardo Carajeleascow (técnico) e Ubirajara de Campos Filho (administrativo).

Médicos, enfermeiros, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, funcionários de setores administrativos e da Central de Agendamento, entre outros, estão recebendo orientações dentro do Programa Saúde Acolhedora, iniciado em julho de 2019.

 

Reitor do Centro Universitário FMABC assume Centro de Contingência do Coronavírus do Estado

Postado por Eduardo Nascimento em 27/fev/2020 -

Primeiro caso do Brasil foi diagnosticado em 25 de fevereiro;
Centro atuará na Secretaria da Saúde e conduzirá enfrentamento ao COVID-19

 

Coletiva de imprensa sobre o Coronavírus, com David Uip, Helena Sato, Alberto Kanamura e Solange Sabóia. Foto: Governo do Estado de São Paulo.

O Governo do Estado de São Paulo acaba de criar um Centro de Contingência para monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus em São Paulo. O anúncio ocorreu em 26 de fevereiro, logo após a confirmação do primeiro caso da doença no País, na capital paulista. Para coordenar o centro foi escolhido o médico infectologista e reitor do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dr. David Uip.

O Centro de Contingência também contará com profissionais do Instituto Butantan, médicos especialistas das redes pública e privada, sob a supervisão do secretário de Estado da Saúde, Dr. José Henrique Germann.

O primeiro caso de COVID-19 foi diagnosticado em 25 de fevereiro, em um paciente do Hospital Israelita Albert Einstein. Seguindo o fluxo oficial definido pelo Ministério da Saúde, o exame foi enviado para contraprova no Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência nacional para análise de amostras casos suspeitos.

“Infelizmente, foi confirmada em São Paulo a infecção de um brasileiro, que estava na Itália, por coronavírus. Por isso, estamos criando este centro e de contingência e, a partir daí, anunciaremos as medidas a serem adotadas”, disse o governador João Doria.

O reitor do Centro Universitário FMABC acrescenta: “Montamos um grupo de apoio ao governador e ao secretário de Saúde, de altíssimo nível, no entendimento do que é necessário para este momento em que acabamos de ter o primeiro caso de coronavírus diagnosticado no Estado e no Brasil”.

O homem está em isolamento domiciliar, estável. Reside na Capital e esteve, em fevereiro, na Itália. Apresentou sintomas suspeitos, como tosse e febre, compatíveis com a suspeita de COVID-19.

Além da Itália, Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Singapura, Tailândia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos estão na lista de locais de origem ou transição definida pelo Ministério da Saúde, levando em conta o aumento de casos registrados fora do território chinês. As orientações foram replicadas pelo Governo de São Paulo para todas as regiões do Estado.

“É imprescindível que, ao apresentar os sintomas, as pessoas procurem um serviço de saúde mais próximo, como fez este paciente”, afirmou o secretário Germann.

Além dos sintomas como febre, dificuldade para respirar, tosse ou coriza é preciso observar outros aspectos epidemiológicos, como histórico de viagem em área com circulação do vírus ou mesmo o contato próximo a algum caso suspeito ou confirmado laboratorialmente para COVID-19.

“A prevenção é o mais importante para doenças respiratórias, pois vírus não respeita fronteira”, destacou o infectologista Dr. David Uip, ao completar: “As populações mais vulneráveis são pessoas acima de 60 anos e, especialmente, acima de 80 anos. Já as principais comorbidades envolvem o doente crônico, ou seja, o doente pulmonar crônico, o diabético, o paciente imunodeprimido, em tratamento oncológico e os transplantados”.

As secretarias de Saúde do Estado e da Prefeitura de São Paulo estão monitorando as pessoas que tiveram contato com o primeiro paciente infectado. Todas as ações e medidas seguem protocolos do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde. O site www.saude.gov.br/coronavirus está concentrando as informações atualizadas sobre o tema.

DICAS DE PREVENÇÃO:

– Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar.

– Utilizar lenço descartável para higiene nasal.

– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

– Não compartilhar objetos de uso pessoal.

– Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado.

– Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool.

– Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente.

– Quem for viajar aos locais com circulação do vírus deve evitar contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos), e a circulação em mercados de animais e seus produtos.

Medicina ABC traz para o Brasil método belga para estudo do envelhecimento humano

Postado por Eduardo Nascimento em 21/fev/2020 -

Parceria com Universidade Livre de Bruxelas estudará vulnerabilidades associadas à terceira idade; objetivo é elaborar políticas públicas de saúde condizentes às realidades locais

 

Pesquisadores europeus e da FMABC em reunião de trabalho na Bélgica

O Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em Santo André, por meio do Departamento de Saúde da Coletividade, acaba de firmar parceria com a Universidade Livre de Bruxelas, da Bélgica, para implantar uma metodologia que estudará as vulnerabilidades associadas à saúde da população idosa no Grande ABC. O método inovador, em implantação em diversos países da Europa, visa mapear as condições de vida de idosos para ajustar e elaborar políticas públicas de saúde direcionadas à terceira idade.

A técnica pertence ao grupo de pesquisa Belgian Ageing Studies (BAS), ou Estudos sobre o Envelhecimento na Bélgica, ligado à universidade e que há dez anos dedica-se ao estudo científico dos aspectos sociais do envelhecimento. Com o início da parceria, a FMABC torna-se referência no Brasil para aplicação da metodologia, sendo a primeira universidade do País convidada a integrar a rede internacional do BAS.

O acordo entre Medicina ABC e Universidade Livre de Bruxelas foi oficializado neste fevereiro, durante reunião científica na Bélgica que contou com as presenças da professora titular da disciplina de Saúde Coletiva da FMABC, Dra. Vânia Barbosa do Nascimento, e da preceptora da Rede de Atenção Primária, Danyela Casadei Donatelli. A proposta é realizar diagnóstico da situação de vida dos idosos e adequar os processos de intervenção para elaboração de políticas públicas específicas. O foco é melhorar as condições de vida da população idosa de modo interdisciplinar, intersetorial e com a participação ativa dos próprios pacientes na aplicação do estudo. O tema guarda relação com o rápido e complexo envelhecimento da população brasileira e as vulnerabilidades psicossociais e econômicas presentes na terceira idade, que trazem consequências à saúde. A metodologia foi desenvolvida pelos pesquisadores Dr. Dominique Verté e Dr. Nico de Witte, que conduziram a reunião junto às convidadas brasileiras.

“O próximo passo será identificar municípios interessados e preocupados em atuar junto aos seus idosos para planejar o desenvolvimento da pesquisa, que uma vez aplicada certamente oferecerá muitos elementos para desencadear ações junto à população idosa, e que nem sempre envolvem recursos financeiros, como foi apontado pelos pesquisadores belgas e holandeses na apresentação do projeto”, disse Dra. Vânia Barbosa do Nascimento.

ORIGEM

A iniciativa da pesquisa é resultado do desdobramento da parceria científica da FMABC com a Universidade de Birmingham, da Inglaterra, firmada em 2018 e que avalia a eficácia dos meios de diagnósticos da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). A universidade inglesa é especialista em pesquisas clínicas sobre saúde respiratória em diversas regiões do mundo. Os pesquisadores europeus têm apoiado a formação de um grupo de pesquisa em Saúde Coletiva junto à FMABC para acompanhar os estudos aplicados à realidade da saúde da população brasileira.

‘Emílio Ribas’ do Guarujá promove ciclo de palestras sobre novo Coronavírus

Postado por Eduardo Nascimento em 19/fev/2020 -

Orientações sobre o nCoV-2019 são multiplicadas aos hospitais
e unidades de saúde públicas e privadas da Baixada Santista

 

O diretor técnico do IIER2, Dr. Gustavo Vinícius Pasquarelli Queiroz

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas II – Baixada Santista (IIER-BS) realizou dia 21 de fevereiro, das 9h às 12h30, um ciclo de palestras sobre o novo Coronavírus (nCoV-2019). O objetivo do encontro é atualizar os profissionais da área da Saúde e passar instruções acerca dos cuidados assistenciais, aspectos clínicos e epidemiológicos da doença. O evento foi promovido no Teatro Municipal Procópio Ferreira, no Guarujá. A participação foi condicionada à entrega de 1 Kg de alimento não perecível no dia do evento.

A proposta é disseminar os avanços técnicos e científicos alcançados até o momento, visto que o agente causador da doença é novo e ainda pouco conhecido. Foram abordados temas como causas, quadro clínico, tratamento, proteção do paciente e dos profissionais da saúde, uso correto dos EPIs (equipamentos de proteção individual), coleta e transporte seguro de materiais biológicos para análise laboratorial, entre outros.

O Emílio Ribas II também apresentará o treinamento feito com todos os funcionários da unidade e o protocolo próprio de atendimento, criado antes mesmo do documento oficial do Ministério de Saúde, mas que segue todas as recomendações e orientações governamentais. “O protocolo foi criado para direcionar a conduta de atendimento aos casos suspeitos da nova doença. É importante o envolvimento de todos os profissionais, desde recepcionistas, seguranças, áreas administrativas, hotelaria, manutenção, enfim, todos os colaboradores da unidade devem ter ciência do protocolo”, informa a enfermeira Miriam Serpi Borini, do Serviço de Controle de Infecções Hospitalares do IIER-BS.

Entre os palestrantes estiveram os doutores Marcos Montani Caseiro, médico infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas II – Baixada Santista; Gustavo Vinícius Pasquarelli Queiroz, Diretor Técnico do IIER-BS; André Luís Araújo Monteiro, Diretor Técnico de Saúde do Instituto Adolfo Lutz Baixada Santista; Enfª Miriam Serpi Borini, do Serviço de Controle de Infecções Hospitalares do IIER-BS; e Enfª Silvia Domingues dos Santos, do Grupo de Vigilância Epidemiológica XXV Baixada Santista. Ao final das explanações houve espaço para perguntas e envolvimento do público com os palestrantes.

NOVO CORONAVÍRUS

O novo Coronavírus foi descoberto em dezembro de 2019 e se propagou no território chinês, começando pela cidade de Wuhan. Os primeiros estudos apontaram que os pacientes infectados tinham alguma relação com um grande mercado de frutos do mar e animais vivos. Porém, logo depois notou-se que outros indivíduos foram infectados, levando à conclusão de que o vírus também é transmissível de pessoa para pessoa.

Os sintomas da doença incluem febre, tosse e dificuldades para respirar. A transmissão pode ocorrer através de espirros, tosse, no contato com gotículas, secreções ou objetos e superfícies contaminadas. O novo Coronavírus já infectou mais de 74 mil pessoas na China e tem cerca de 1.000 casos confirmados em outros 25 países. Ao todo são mais de 2 mil mortes.

Os casos considerados suspeitos são aqueles em que o indivíduo apresente febre, sintomatologia respiratória e histórico de viagem para China nos últimos 14 dias. Os cuidados são semelhantes aos adotados para evitar a gripe comum, como cobrir a boca e o nariz ao espirrar, lavar e higienizar as mãos frequentemente, não compartilhar objetos de uso pessoal, limpar regularmente o ambiente e mantê-lo arejado.

Hospital de Urgência de São Bernardo recebe prêmio de melhor obra de arquitetura de 2019

Postado por Maíra Oliveira em 19/fev/2020 -

A cerimônia da 63ª edição do Prêmio Especial da APCA aconteceu dia 17 de fevereiro, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo

 

Foto: Divulgação/PMSBC

O Hospital de Urgência (HU) de São Bernardo recebeu nesta semana o prêmio de melhor obra de arquitetura do Estado de 2019, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). O projeto é do arquiteto Ângelo Bucci. A cerimônia da 63ª edição do Prêmio Especial da APCA aconteceu dia 17 de fevereiro, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.

A conquista é mais um destaque desta importante obra que está sendo realizada no município. A intervenção já foi mostrada no programa dominical da Rede Globo, “Fantástico”, como um dos hospitais mais seguros do Brasil contra incêndio.

“Além de proporcionar a ampliação da nossa Rede Hospitalar, a melhoria dos serviços, poderemos comemorar por estarmos contribuindo para uma cidade urbanisticamente mais bonita e mais estética com a instalação deste moderno equipamento”, ressaltou o secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple Sobrinho.

O prêmio tem projeção nacional com vencedores nas categorias: arquitetura, artes visuais, cinema, dança, literatura, música popular, teatro, teatro infanto-juvenil e televisão. Neste ano, a diretoria da entidade anunciou que vai conceder o Prêmio Especial da APCA para a atriz Fernanda Montenegro, por seu protagonismo na defesa da liberdade de expressão, representatividade e contribuição inequívocas em quatro categorias das artes contempladas pelo troféu: Cinema, Literatura, Teatro e Televisão.

Para o arquiteto Ângelo Bucci, foi uma grata surpresa a notícia da escolha do Hospital de Urgência como melhor obra de arquitetura nesta edição do Prêmio APCA. “Ainda que atento às atribuições e responsabilidades intrínsecas de cada um em seu papel, faz sentido pensar que as obras públicas, feitas para todos, sejam também obras feitas por todos. O HU será para sempre referência na identidade do espaço urbano e marco institucional na construção também da cidadania”, destacou o ganhador do prêmio. 

NOVO HOSPITAL DE URGÊNCIA

Um novo modelo de hospital público está sendo construído em São Bernardo. Um equipamento moderno, com construção e tecnologia de última geração, que irá ampliar e melhorar ainda mais o atendimento na Saúde. Quando inaugurado, disponibilizará serão 250 leitos, em sete andares, com padrão internacional de segurança hospitalar. Os andares estão divididos em Pronto Atendimento, Serviços e Apoio Diagnóstico e Terapêutico, Módulo Cirúrgico, Módulo Pedagógico e Módulo de Internação.

Hospital de Clínicas de SBC atende 801 consultas na área de vascular em 1 dia

Postado por Maíra Oliveira em 19/fev/2020 -

Força-tarefa teve objetivo de agilizar diagnósticos e encaminhamentos na especialidade

 

Foto: Omar Matsumoto/PMSBC

Com o objetivo de dar celeridade aos diagnósticos e encaminhamentos na área vascular, a Prefeitura de São Bernardo, por meio da Secretaria de Saúde, realizou uma força-tarefa no Hospital das Clínicas (HC), dia 15 de fevereiro, que proporcionou atendimento para 801 pacientes.

Foram disponibilizadas 1.000 vagas na especialidade, com atendimentos em blocos de 50 pessoas por vez. “Ficamos satisfeitos com a procura. O índice de ausência foi de apenas 20%, demonstrando o respeito do cidadão pelos nossos serviços, pelos profissionais que se disponibilizaram em fazer atendimento no sábado e sempre com o objetivo de ofertar o melhor em saúde pública”, analisou o prefeito Orlando Morando.

Para o secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple Sobrinho, estas ações são importantes para manter o bom fluxo da Rede de Saúde. “Com este esforço concentrado conseguimos tirar muitas pessoas que, às vezes, estão na fila de especialidades sem necessidade. Nesta ocasião 384 pacientes receberam alta. Os demais saíram com os exames e retorno com o médico já reagendados”, explicou Dr. Geraldo.

SATISFAÇÃO

Morador do Jardim Las Palmas, Marcos Rogério de Souza acompanhou o pai em uma das consultas e elogiou o serviço. “Nossa consulta era às 7h, fomos atendidos dentro do horário previsto e todas as informações passadas tanto na triagem como na sala do médico foram esclarecedoras”, declarou Marcos. 

RESGATE E EXCELÊNCIA

Inaugurado em dezembro de 2013, o Hospital de Clínicas Municipal conta com 257 leitos. Até o ano de 2016, o local operava apenas com 40% de sua capacidade. Hoje, 100% do hospital está em pleno funcionamento, com 1.000 profissionais trabalhando diariamente.

O HC realiza procedimentos em cardiologia, neurologias de urgência, cirurgias de politrauma, cirurgias ortopédicas e outras especialidades clínicas. Com 36 mil metros quadrados de área construída, 11 pavimentos e equipamentos de alta tecnologia, o HC é reconhecido como um dos hospitais públicos mais modernos do País, sendo o 1° equipamento municipal do Brasil a conquistar a certificação Qmentum Internacional Diamante pela excelência nos serviços prestados aos pacientes.

 

Oficinas de fisioterapia atuam no combate à dor crônica em Santo André

Postado por Maíra Oliveira em 19/fev/2020 -

Projeto da Prefeitura promove encontros com atendimento especializado em sete unidades de saúde

 

Foto: Angelo Baima/PSA

A Secretaria de Saúde de Santo André deu início neste ano a um projeto voltado ao combate da dor crônica, por meio de sessões semanais de fisioterapia. Os encontros são realizados com base nos perfis de pacientes da rede municipal inseridos no sistema de regulação e que tenham pedidos médicos para receber esse tipo de atendimento.

O trabalho visa amenizar as dores de pacientes provocadas por diversos tipos de quadros e ensinar técnicas que o próprio munícipe pode fazer em casa. “Cada encontro tem enfoque terapêutico e traz uma proposta de exercícios diferente com o objetivo de que os pacientes se tornem empoderados e adquiram conhecimento para que possam fazer cada passo sozinhos”, afirmou a fisioterapeuta Tatiana Alcassa, que juntamente com os fisioterapeutas Ademar de Barros Jr. e Natalia Alves Kawagoe, conduz as atividades com os participantes do projeto.

Os três profissionais se dividem entre sete unidades de saúde que são referência na cidade para a realização do projeto: Dr. Moysés Fucs, Centro de Saúde Escola, Vila Guiomar, Jardim Alvorada, Jardim Carla, Jardim Irene e Parque Miami.

Morador do Parque das Nações, o aposentado Valentim Martinelli de Oliveira, de 59 anos, aprovou a iniciativa. “Há quatro anos frequento o ortopedista e, para melhorar minha saúde, indicaram fazer fisioterapia. Foi quando recebi o convite para fazer parte deste grupo, que se tornou uma grata surpresa no alívio das dores. Estou aprendendo exercícios que posso fazer em qualquer lugar”, comemorou.

Os encontros de atenção especializada para quadros crônicos relacionados a coluna cervical, membro superior, comprometimento de membro inferior, entre outros, são realizados semanalmente em três turmas, com horários diferentes: às 7h30, 9h30 e 10h30.

“A partir da atividade os pacientes criam hábitos saudáveis, como a realização de alongamento e o uso de objetos simples do dia a dia como bola, bastão e colchonete para que diminuam o quadro de dor e o uso de medicamentos, por exemplo”, destacou a fisioterapeuta Tatiana Alcassa.

Fundação do ABC convida funcionários para a construção do Programa de Compliance

Postado por Maíra Oliveira em 14/fev/2020 -

Todas as unidades mantidas terão comissões internas para discutir com a mantenedora o texto para o novo programa de boas práticas da FUABC

 

A Fundação do ABC deu início em 6 de fevereiro a uma campanha institucional de esclarecimento sobre o Programa de Compliance, com divulgação de mensagem e convite a todos os funcionários, de todas as unidades de saúde mantidas, para que participem de comissões internas para elaboração desta nova ferramenta de controle e boas práticas.

Cada mantida da FUABC terá uma comissão interna para discussão de temas relacionados ao Compliance da mantenedora. Para atingir os mais de 22 mil colaboradores, a Presidência da Fundação do ABC encaminhou ofício aos diretores das unidades, orientando sobre a importância da participação e solicitando divulgação “ampla e irrestrita” das inscrições para as comissões. “Decidimos iniciar desta forma, pois entendemos que quanto maior a diversidade de ideias, sugestões e pontos de vista, melhor será o resultado final. Temos certeza de que o envolvimento das mantidas neste processo é fundamental para o sucesso na implantação do Programa de Compliance”, considera a presidente da FUABC, Dra. Adriana Berringer Stephan.

Material publicitário convidando os funcionários foi distribuído para todas as unidades gerenciadas. A partir da divulgação, os funcionários podem acessar o site da Fundação do ABC (www.fuabc.org.br), onde terão todas as informações sobre a campanha e a ficha para inscrição na comissão interna de sua unidade.

A partir das inscrições pelo site e da criação dos grupos internos de Compliance em cada mantida, serão agendadas reuniões periódicas na sede da FUABC, a fim de debater ideias e trazer para a mantenedora a visão das unidades, além de permitir que os próprios colaboradores ampliem as discussões, ao se tornaram multiplicadores no ambiente de trabalho.

“Já instituímos a comissão da mantenedora e o Programa de Compliance da FUABC começa a ganhar forma. Contudo, para que o texto final reflita a realidade da instituição de maneira detalhada e precisa, considerando particularidades dos serviços e demandas específicas, ninguém melhor do que os funcionários para ajudar nesse grande desafio”, garante a presidente.

AJUSTAMENTO DE CONDUTA

Em 2019, a FUABC assinou junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), cujo objetivo é justamente fortalecer o planejamento, a eficácia e a execução de um Programa de Compliance na instituição, com propósito de promover maior fiscalização, legalidade, eficiência, moralidade e impessoalidade na gestão administrativa. A ideia é aumentar segurança jurídica institucional e a ampliar os mecanismos de controle junto à mantenedora e às unidades de saúde gerenciadas.

Nesse sentido, o Compliance deverá adotar conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades, assim como observar a efetiva aplicação de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes, com objetivo de evitar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos. Trata-se de um programa interno de boas práticas, que estará respaldado em um termo externo – o TAC.

FMABC e Universidade de Birmingham intensificam cooperação científica

Postado por Maíra Oliveira em 13/fev/2020 -

Pesquisadores do Centro de Estudos de Saúde Coletiva (CESCO) e universidade inglesa estudam novos métodos de diagnósticos da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

 

Dr. Luiz Vinicius de Alcântara Souza, Dr. William Salibe Filho, Dra. Sonia Martins e Dr. Eduardo Magalhães no campus da universidade, na Inglaterra

Entre os dias 25 de janeiro e 1º de fevereiro pesquisadores do Centro de Estudos de Saúde Coletiva (Cesco) do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC, além de outras instituições, participaram de reuniões e cursos no campus da Universidade de Birmingham, na Inglaterra. O objetivo é dar continuidade à segunda etapa do Projeto Breathe Well (Respire Bem), iniciado em 2018.

A parceria, em sua fase inicial, estudou a eficácia dos meios de diagnóstico da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), popularmente conhecida como bronquite crônica ou enfisema pulmonar. A enfermidade mata cerca de 40 mil brasileiros por ano e é causada principalmente pelo tabagismo. Neste primeiro ciclo fizeram parte da iniciativa centros acadêmicos da China, Geórgia e Macedônia. Os resultados são fundamentais para viabilizar a diminuição de custos e antecipar o diagnóstico da doença, fator essencial para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde em vários países.

O segundo estágio da pesquisa consiste em compreender melhor os motivos que estimulam e dificultam a prática de atividade física por pacientes com DPOC. Para tanto, a pesquisa ampliará a abordagem a partir de uma perspectiva qualitativa, aplicada pelo Dr. Eduardo Magalhães, pesquisador da Universidade Federal do ABC (UFABC) e colaborador do CESCO. Isto é, o foco será entender a questão principal considerando o ponto de vista dos próprios pacientes. Também integram o levantamento o pneumologista Dr. William Salibe Filho e o professor e pesquisador da disciplina de Saúde Coletiva da FMABC, Dr. Luiz Vinícius de Alcântara Sousa.

“O Brasil carece de pesquisas que possam gerar e aprimorar métodos para efetivamente universalizar o acesso à saúde para toda a população. Projetos como este são essenciais especialmente na atualidade, quando precisamos reafirmar, valorizar e fortalecer a importância do Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse a presidente do CESCO, pesquisadora e docente da FMABC, Dra. Silmara Conchão.

A conclusão da pesquisa está prevista para maio, quando os resultados serão publicados em revista científica internacional. A estimativa é da pesquisadora principal do projeto no Brasil, professora do Departamento de Saúde da Coletividade da FMABC e médica de Família e Comunidade, Dra. Sonia Maria Martins.

O PROJETO

O estudo avalia a eficácia dos meios de diagnóstico da DPOC na Atenção Primária e também engloba 1.080 pacientes já acompanhados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de São Bernardo. A iniciativa é financiada pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde, do Reino Unido, ou National Institute for Health Research (NIHR). Segundo pesquisa da universidade, 90% das mortes por DPOC ocorrem em países de baixa e média renda. O objetivo central do estudo é avaliar novos métodos, de baixo impacto financeiro, para que as redes de saúde possam antecipar o diagnóstico da doença, hoje desconhecida por mais da metade dos brasileiros. Falta de ar, fadiga muscular e cansaço estão entre os principais sintomas.

A Universidade de Birmingham é especialista em pesquisas clínicas sobre saúde respiratória em diversas regiões do mundo. Pesquisadores britânicos avaliam que a conscientização sobre a DPOC é pequena, especialmente em países subdesenvolvidos, onde há pouco acesso ao tratamento e quase inexistem campanhas de prevenção. A instituição busca construir parcerias acadêmicas com especialistas destas localidades para auxiliar no enfrentamento da doença, qualificar o manejo dos pacientes com DPOC, descobrir novas e acessíveis formas de tratamento e adaptar as abordagens terapêuticas nas comunidades de acordo com infraestrutura e necessidades locais.