Postado por Maíra Oliveira em 03/maio/2019 -

Iniciativa faz parte do projeto “Sensibilizando Olhares, Compartilhando Saberes”, oferecidos pelo Semasa desde 2017
O Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André (Semasa), por meio de sua equipe de educação ambiental, oferece neste mês nova edição do “Minicurso de Plantas Medicinais: Uso racional e formas eficazes de aplicação doméstica para doenças de baixa gravidade”. Com encontros gratuitos dias 13 e 20 de maio, a atividade de formação será ministrada pelo Dr. José Armando Jr., professor nas graduações de Farmácia e de Nutrição do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), e contará com apoio da Escola de Educação Ambiental Parque Tangará – Parque Escola.
O minicurso terá lugar no Centro de Referência em Educação Ambiental do Semasa, das 14h às 17h, dividido em aulas teóricas e práticas. Serão abordados temas como o uso racional de plantas medicinais, aspectos de cultivo e processamento, princípios ativos e formas seguras e eficazes de uso doméstico para tratamento de doenças de baixa complexidade.
Os minicursos fazem parte do projeto “Sensibilizando Olhares, Compartilhando Saberes”, oferecidos pelo Semasa desde 2017, e também integram a agenda de atividades mensais oferecidas pela equipe. A atividade é aberta a todos os interessados e as vagas são limitadas, com inscrições abertas até 10 de maio pelo site www.semasa.sp.gov.br/minicursos.
MEDICINA ABC
Dr. José Armando Jr. é farmacêutico e biólogo, com mestrado pela Universidade de Campinas (1986) e doutorado pela Universidade de São Paulo/Glasgow University (1999). Atua nas áreas de extração e identificação de princípios ativos em espécies vegetais, avaliando suas atividades farmacológicas no processo da cicatrização e coagulação sanguínea. Atualmente é professor nos cursos de Farmácia e Nutrição da Faculdade de Medicina do ABC, além de docente do curso de pós-graduação em Cosmetologia das Faculdades Osvaldo Cruz.
Postado por Maíra Oliveira em 03/maio/2019 -

O exame permite diagnosticar doenças, como refluxo, gastrite, úlcera e câncer – Foto: Letícia Teixeira/PMSCS
A Prefeitura de São Caetano realiza no sábado, 4 de maio, um mutirão de endoscopia exclusivamente para pacientes agendados. Os exames serão realizados a partir das 7h, no Centro de Endoscopia Dr. Odair Manzini, localizado no 1º andar do Hospital Infantil Márcia Braido.
Mais de 20 profissionais serão destacados para o mutirão, entre médicos e enfermeiros. Serão realizados 120 exames, em três salas, que atenderão simultaneamente. Os pacientes estão sendo avisados da marcação desde o dia 29 de abril, por meio de ligações da Central de Agendamento da Secretaria de Saúde.
“Nosso objetivo é reduzir a fila de espera pelo exame”, esclarece a diretora municipal de Saúde, Dra. Adriana Berringer, projetando outro mutirão de endoscopia para junho. “Desta forma, iremos zerar a fila e atender toda a demanda reprimida.”
EXAME
A endoscopia é feita por meio de um tubo flexível, que coleta imagens em tempo real do aparelho digestivo, do esôfago ao duodeno, passando pelo estômago. O exame permite diagnosticar doenças como refluxo, gastrite, úlcera e câncer. A identificação precoce possibilita o tratamento adequado e amplia significativamente as chances de cura.
Postado por Maíra Oliveira em 03/maio/2019 -

A adesão foi oficializada dia 9 de abril, em Brasília, com a assinatura do termo de compromisso pela diretoria do hospital
O CHMSA (Centro Hospitalar Municipal de Santo André) é o único hospital do Grande ABC a aderir, em 2019, ao projeto Paciente Seguro, desenvolvido pelo Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, em parceria com o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). A iniciativa é baseada na ciência de melhoria e em metas internacionais da OMS (Organização Mundial da Saúde) de segurança dos pacientes em serviços de saúde.
A adesão foi oficializada dia 9 de abril, em Brasília, com a assinatura do termo de compromisso pela diretoria do hospital. Além da Dra. Maria Odila Gomes Douglas, diretora-geral do CHMSA, quatro integrantes da Comissão Interna de Segurança do Paciente viajaram para a capital do País, onde participaram de oficinas de capacitação.
Dessa forma, o CHMSA passa a integrar um grupo de 60 hospitais do País envolvidos no projeto – da região do Grande ABC, apenas o Hospital Estadual Mário Covas fazia parte do programa nacional, tendo sido selecionado na primeira fase, em 2017, junto a outros 14 hospitais brasileiros. Nesta segunda fase, que inclui o Centro Hospitalar Municipal de Santo André, apenas outros três equipamentos de saúde do Estado de São Paulo passaram a fazer parte da iniciativa: Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Hospital Guilherme Álvaro, de Santos, e Hospital do Mandaqui, na Capital.
Entre os temas abordados estão a identificação de 100% dos pacientes internados com pulseiras e etiquetas, a comunicação efetiva entre os envolvidos no processo de atendimento e cuidados com o paciente, o gerenciamento de riscos inerentes ao paciente, a cirurgia segura e a higienização adequada das mãos. “Na verdade, a maioria dos protocolos já é aplicada em nossa rotina no hospital. A novidade é que eles serão aprimorados em etapas, até novembro de 2020, a partir de testes em unidades piloto que definimos, incluindo Centro Cirúrgico, UTI Adulto, Enfermaria de Pediatria, e UTI Pediátrica”, explica Dra. Maria Odila.
Segundo a Dra. Ekatriny Antoine Guerle, membro da Comissão de Segurança do Paciente, o cumprimento dos protocolos e o gerenciamento de riscos permitem aprimorar não só a qualidade da atenção prestada, mas a implementação de uma cultura de segurança. “É algo bem abrangente. Paciente seguro é sinônimo de profissionais assistenciais seguros e de uma gestão hospitalar segura.”
Postado por Maíra Oliveira em 03/maio/2019 -

Os polvos e seus tentáculos remetem ao cordão umbilical e reproduzem o ambiente interno do útero
Os bebês prematuros da UTI Neonatal do Hospital da Mulher de Santo André passaram a dividir espaço, na última semana, com polvos de crochê. Os bichinhos fazem parte de uma iniciativa importada da Dinamarca, aplicada por voluntários da Igreja Plenitude Crista de Santo André e doados à unidade.
Os bonecos são feitos em fios 100% algodão, com oito tentáculos de 22 centímetros de comprimento. Os polvos envolvem os bebês que abraçam instantaneamente o bichinho, que também ajuda a evitar acidentes e choques nas paredes daqueles que estão na incubadora. Os polvinhos também ajudam a evitar que os bebês puxem a sonda e tubos instalados.
Além da fofura, os polvos geram efeito positivo no tratamento dos recém-nascidos. Segundo relatos de outras unidades hospitalares que já aderiram ao projeto, os tentáculos remetem ao cordão umbilical e reproduzem, de certa forma, o ambiente interno do útero.
Para evitar qualquer problema de saúde aos bebês, os bichinhos de crochê são higienizados e trocados todos os dias. Quando os recém-nascidos têm alta médica, recebem os polvos de presente.
Postado por Maíra Oliveira em 03/maio/2019 -

Vacinação ocorreu na unidade entre 23 e 26 de abril
Entre os dias 23 e 26 de abril o Centro Hospitalar Municipal de Santo André realizou campanha interna de vacinação contra a gripe. O resultado superou expectativas: foram 753 colaboradores vacinados, de acordo com balanço divulgado dia 30 de abril. “O balanço deste ano é de uma campanha eficaz e abrangente. As doses recebidas foram suficientes para a vacinação de toda a equipe hospitalar, incluindo os funcionários administrativos, além de voluntários que prestam serviços dentro do CHMSA, bombeiros, policiais, motoristas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e residentes”, explicou Ana Paula Marconi Carniel, encarregada de Enfermagem do NECIH (Núcleo de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar).
A sala do NECIH, no prédio administrativo, foi especialmente decorada para a campanha e os funcionários puderam tirar fotos com acessórios inspirados nas redes sociais para demonstrar que foram imunizados contra o vírus Influenza. Após a ação junto aos colaboradores, a equipe do núcleo segue, como de costume, vacinando pacientes em internação prolongada, com doenças crônicas não transmissíveis e idosos (a partir dos 60 anos), mediante critérios médicos.
Postado por Maíra Oliveira em 03/maio/2019 -

Estrutura possui 21 leitos, cinco consultórios médicos e duas salas de classificação de risco – Foto: Alex Cavanha/PSA
A Prefeitura de Santo André entregou dia 27 de abril mais um equipamento de saúde modernizado com o padrão Qualisaúde. A UPA Perimetral, antigamente chamada de UPA Centro, foi fechada na gestão anterior e teve as obras retomadas pela atual administração em julho do ano passado. O atendimento à população teve início no dia 30 de abril.
O funcionamento da unidade vai representar importante papel de suporte ao Centro Hospitalar Municipal Dr. Newton da Costa Brandão, localizado na mesma região. A estrutura física da UPA, modernizada de acordo com conceitos atuais de conforto e acessibilidade, é composta por recepção, farmácia 24h, três salas de espera, cinco consultórios médicos (sendo três de clínica médica adulto e dois de pediatria), duas salas de classificação de risco e 21 leitos, sendo sete da sala vermelha, dez da sala amarela, dois de pediatria e dois isolamentos.
“É uma outra realidade da saúde pública que a gente começa a construir em Santo André. Essa unidade foi fechada por falta de planejamento, sem nenhuma justificativa, e estamos consertando. Essa UPA tem posicionamento estratégico na rede, contribuindo para que o CHM volte a ser referência. Uma unidade totalmente informatizada e de primeiríssima qualidade”, ressaltou o prefeito Paulo Serra.
A UPA Perimetral será habilitada como porte 2 e fará média de 15 mil atendimentos ao mês. Para enquadrar a unidade ao padrão do Qualisaúde, a Prefeitura realizou investimento de aproximadamente R$ 1,9 milhão.
O equipamento conta com uma ala de medicação e inalação pediátrica, separada da ala adulta, totalmente personalizada, com o objetivo de garantir atendimento humanizado e acolhedor. Um dos grandes diferenciais desta UPA é a implantação de uma base descentralizada do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que garantirá melhora no tempo de resposta dos atendimentos de chamada nas imediações da região.
“O sistema de saúde de Santo André há muito tempo não tinha investimento e nem passava por processo de modernização. Estamos construindo um SUS forte, que vai orgulhar cada cidadão de Santo André, em um processo que está sendo liderado pelo prefeito Paulo Serra”, afirmou o secretário de Saúde, Marcio Chaves.
A dona de casa Maria Lima mora perto da nova UPA Perimetral e foi prestigiar com alegria a inauguração da unidade. “Acompanhei cada passo das obras dessa unidade e fico muito feliz pela abertura. Perdi meu plano de saúde recentemente e fico tranquila em saber que posso contar com um serviço de qualidade caso precise”, comentou.
QUALISAÚDE
A inauguração da UPA Perimetral marca mais um importante avanço do Qualisaúde, programa que está modernizando a rede de saúde pública em Santo André. Esta foi a segunda unidade inaugurada neste ano. Em março foi entregue à população a Policlínica e Clínica da Família Humaitá.
No ano passado, a Prefeitura inaugurou a UPA Bangu, UPA Jardim Santo André, Clínica da Família Jardim Cipreste, Policlínica Campestre, Policlínica Jardim Bom Pastor, Centro Médico de Especialidades Xavier de Toledo, Policlínica Parque Novo Oratório, Centro Médico de Especialidades Referência em Infectologia, Centro de Distribuição de Medicamentos, Centro de Diagnósticos do CHM e o Complexo Regulador Municipal, responsável pela gestão das vagas por consultas e exames da rede.
Postado por Maíra Oliveira em 03/maio/2019 -

Iniciativa visa unificar em um mesmo espaço a entrega e retirada das roupas privativas
O Hospital da Mulher de Santo André reativou o setor de chapelaria da unidade dia 17 de abril. O novo espaço disponibiliza roupa privativa para todos os colaboradores das equipes assistenciais, incluindo médicos, médicos residentes, enfermeiros e internos.
A reativação da chapelaria visa unificar em um espaço a entrega e retirada das roupas privativas e dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que fazem parte da norma regulamentada pelo Ministério do Trabalho, a NR 32. Além disso, o espaço possibilita ao funcionário que atua na área assistencial guardar seus pertences pessoais (bolsas, mochilas, sacolas e maletas) que ficarão acondicionados em malotes que terão lacre de segurança.
A medida traz mais segurança e proteção aos colaboradores, a fim de evitar contaminação, bem como a manutenção das boas práticas para cuidado aos pacientes para evitar infecções hospitalares. Os conjuntos privativos serão entregues diariamente, mediante apresentação de documento pessoal, que será devolvido no momento da entrega do conjunto na saída do plantão.
Postado por Maíra Oliveira em 26/abr/2019 -

O engenheiro e coordenador do Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da Fundação do ABC, Amaury Machi Junior
O engenheiro e coordenador do Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da Fundação do ABC, Amaury Machi Junior, teve trabalho selecionado para apresentação oral na Conferência Ibero-Americano de Engenharia de Segurança do Trabalho (IBERO-ST) da Universidade Nova de Lisboa, em Lisboa, Portugal. O evento foi realizado dias 28 e 29 de março.
Ao todo, foram selecionados oito trabalhos, entre eles a tese de doutorado de Machi, defendida este ano no Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde. O trabalho, cujo tema é “Expressão dos genes de reparo do DNA (hMSH2 e hMSH6), associados a radiação ionizante”, foi orientado pelo professor Dr. Fernando Luiz Affonso Fonseca, atual vice-reitor da instituição.
O objetivo do trabalho foi propor um estudo caso-controle e analisar as expressões de dois genes de reparo do DNA em profissionais expostos à radiação ionizante, o raio X, em comparação a profissionais não expostos. Além disso, associar as expressões desses genes com as condições de trabalho dos referidos profissionais.
A tese aprofunda a discussão sobre os perigos dos efeitos das radiações ionizantes a que trabalhadores da área de radiologia são submetidos. A longa exposição está associada diretamente a alguns tipos de cânceres, como o de pulmão, de mama e de sangue (leucemia). Os profissionais selecionados para o estudo trabalham na área de radiologia nas unidades mantidas da Fundação do ABC e têm entre 18 e 65 anos. Foram coletados dados de 30 trabalhadores expostos a radiação ionizante e 30 não expostos, bem como amostras de sangue para extração de RNA e síntese de DNA complementar. Em termos gerais, a conclusão é de que as radiações utilizadas nos exames de imagens são capazes de danificar o DNA. E, se não houver reparo, existe alto risco de provocar o desenvolvimento de neoplasias. A expressão do gene de reparo hMSH2 apareceu cinco vezes maior no grupo exposto a radiação ionizante.
Sendo a radiação cumulativa, quanto maior o tempo de exposição sem a utilização dos equipamentos de proteção individual e coletivo, pior o prognóstico. Atualmente, o exame complementar para medição das doses de radiação recebida por estes trabalhadores é feita a partir de hemograma completo com contagem de plaquetas. A prática, no entanto, é considerada ineficiente por não ser precisa quanto às doses verdadeiramente incididas.
“Trata-se de uma pesquisa bastante inovadora, pois a aplicação deste método desenvolvido para a análise global da expressão de genes e proteínas é promissora para melhor compreensão da dose-resposta da radiação ionizante. A ideia foi o estudo de um biomarcador para a radiação – espécie de indicador de um estado de doença – utilizando técnicas de biologia molecular”, disse o engenheiro.
A conferência contou com a participação de entidades como o CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura), Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho, todos do Brasil, assim como da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Ordem dos Engenheiros de Portugal, Ministério da Justiça e Trabalho de Cabo Verde e do Ministério do Trabalho português.
IBERO-ST
A finalidade principal da IBERO-ST é promover discussões de alto nível sobre experiências, iniciativas e pesquisas relacionadas à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais no âmbito da comunidade ibero-americana, envolvendo governos, instituições de ensino, entidades de classe, profissionais e estudantes.
Postado por Maíra Oliveira em 26/abr/2019 -

Dra. Roberta Jardim Criado, médica alergologista da FMABC e uma das responsáveis pelo curso
A disciplina de Dermatologia do Centro Universitário Saúde ABC / Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) organizou dias 25 e 26 de abril a terceira edição do ‘Curso Teórico-Prático em Urticária e Angioedema’. A instituição é referência internacional nessa área, a partir do Ambulatório de Urticária e Alergia a Drogas – o primeiro centro brasileiro certificado pela Rede Global de Alergia e Asma Europeia (GA²LEN) como UCARE – Urticaria Center of Reference and Excellence.
Sob responsabilidade dos doutores Paulo Ricardo Criado, Roberta Jardim Criado e Carolina Bensi, o curso abordou temas como “Diagnóstico diferencial da urticária”, “Síndromes autoinflamatórias”, “Consenso internacional de urticária”, “Fisiopatologia”, “Anti-histamínicos” e “Diagnóstico de urticária e urticárias físicas”. Também houve teste prático de autossoro, discussão de casos clínicos e a aplicação prática do imunobiológico Omalizumabe em pacientes pré-selecionados.
ALTA INCIDÊNCIA
Em média, 1% da população apresenta urticária crônica. Trata-se de doença de pele extremamente comum, que forma vergões ou urticas (como uma mordida de inseto), que podem ocorrer em conjunto com inchaço nos olhos, lábios e, em alguns casos, na região da garganta (edema de glote). Os principais sintomas são coceira no corpo todo e lesões avermelhadas que desaparecem geralmente em 24 horas e voltam repentinamente, podendo sumir em poucas semanas ou levar anos para desaparecer.
A doença é mais frequente em adultos, mas também pode aparecer em crianças. Responsável por muitos aborrecimentos e pela perda de qualidade de vida, a urticária também prejudica o sono e, muitas vezes, faz com que o paciente não consiga desenvolver atividades de rotina – como trabalhar ou frequentar a escola – devido ao grande incômodo.
“Entre as principais causas da urticária aguda, que dura menos de 6 semanas, estão a alergia a medicamentos, as infecções virais e a associação entre medicamentos e infeções virais. Já as urticárias crônicas, que duram mais de 6 semanas, não têm causa específica, ou seja, são espontâneas. Também existem as urticárias crônicas induzidas, relacionadas ao frio, calor ou exercícios físicos, por exemplo. Os alimentos, ao contrário do que muitos imaginam, estão entre as causas mais raras para o aparecimento da doença”, detalha a médica alergologista e coordenadora do Ambulatório de Urticária e Alergia a Drogas da FMABC, Dra. Roberta Jardim Criado.
Em relação aos tratamentos, a especialista acrescenta: “Os anti-histamínicos são o ponto de partida das terapias, com doses que podem ser elevadas em até quatro vezes, de acordo com a resposta do paciente e o efetivo controle da doença. Para os casos que não respondem a esse tratamento inicial, a terapia adicional é feita com o imunobiológico Omalizumabe”, explica Dra. Roberta Criado.
Demais medicações disponíveis, como metrexato, dapsona e cloroquina, por exemplo, podem ser úteis no tratamento da urticária, mas a indicação depende de avaliação médica individual e de insucesso na terapia padronizada.
Postado por Maíra Oliveira em 25/abr/2019 -

Prefeito Orlando Morando cumprimenta paciente em evento de entrega – Foto: Ricardo Cassin/PMSBC
O maior Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de São Bernardo, unidade Farina, localizado no bairro Nova Petrópolis, foi inaugurado dia 24 de abril pelo prefeito Orlando Morando, depois da retomada das obras em 2017, então paralisadas pela gestão anterior.
Em novo endereço, o espaço será especializado no acompanhamento de pacientes com mais de 18 anos que apresentam transtornos mentais graves e persistentes. O serviço será “porta aberta”, com horário de atendimento das 7h às 19h e regime 24h para os pacientes fixos. A expectativa é atender cerca de 2,5 mil pessoas a cada mês.
Para oferecer melhores condições de tratamento, a estrutura de atendimento foi transferida de imóvel alugado na Rua Vicente Galafassi, 110, na Nova Petrópolis, para prédio municipal na Avenida Wallace Simonsen, 1900, no mesmo bairro – distância inferior a 1 km do antigo endereço. O equipamento está localizado nas proximidades do parque Chácara Silvestre, onde os pacientes poderão fazer atividades de lazer durante o dia. A unidade é atendida por 11 linhas de ônibus, facilitando o acesso de quem vem de bairros adjacentes.
“Esse CAPS vai atender aos bairros de Nova Petrópolis, Baeta Neves, Petroni, Vila São Pedro, abrangendo periferia e Centro. Temos a maior rede de atenção psicossocial do ABC e uma das maiores do Estado de São Paulo, na relação capacidade de atendimento e número de habitantes, por entendermos que é um serviço essencial e necessário. Estamos entregando um equipamento digno e confortável para quem trabalha e para quem é atendido”, destacou o chefe do Executivo, durante o evento. A cerimônia também foi acompanhada pelo secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple, pela coordenadora administrativa da rede de atenção psicossocial, Deise Kuroiwa, e pelo gerente regional da Caixa, Fernando Passos.
O novo imóvel possui área de 2.680m², dispondo de seis salas de atendimentos individuais, duas salas de atendimento coletivo, enfermaria, posto de coleta de exames, quatro dormitórios com dois leitos e banheiro adaptado, além de sala de jogos, sala de convivência, sala de reuniões para 30 pessoas, cozinha, refeitório e estacionamento. O investimento na obra foi de R$ 2,32 milhões, com recursos do Ministério da Saúde.
O CAPS Farina fará o atendimento de pacientes encaminhados pela UPA São Pedro, UBS São Pedro, UBS Parque São Bernardo e UBS Farina. Ao todo, serão 35 funcionários, entre psiquiatras, psicólogos, assistente social, terapeuta ocupacional, monitor de oficina terapêutica, equipe de enfermagem e profissionais administrativos.
REDE DE ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL
O município dispõe de nove Centros de Atenção Psicossocial: Caps III Alvarenga, Caps III Álcool e Drogas Alvarenga, Caps III Álcool e Drogas Centro, Caps III Álcool e Drogas Infanto-juvenil, Caps III Centro, Caps III Silvina, Caps Infantil e o Caps III Rudge Ramos. Juntas, as unidades realizam cerca de 4,5 mil atendimentos por mês.
Ao todo, a cidade conta 460 profissionais de atenção psicossocial, sendo 32 psiquiatras, 17 psicólogos, além de terapeutas ocupacionais, monitores de oficina terapêutica, acompanhantes terapêuticos, assistentes sociais, entre outros. Todas as 34 Unidades Básicas de Saúde (UBS) possuem atendimentos psicológicos e atendimento psiquiátrico, por meio de matriciamento, realizado por médicos generalistas.