Postado por Maíra Oliveira em 15/fev/2019 -

Treinamento foi feito para voluntários do projeto Big Riso, da MBigucci – Foto: Divulgação
O docente e coordenador do Ambulatório de Oncologia Pediátrica da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Jairo Cartum, realizou dia 9 de fevereiro treinamento dos voluntários do Big Riso – Programa de Responsabilidade Social da MBigucci, empresa que mantém o projeto voluntariado há 15 anos. O professor falou sobre o câncer infanto-juvenil e de que forma a humanização auxilia no tratamento de crianças com câncer. A palestra fez parte do Encontro Anual dos Integrantes do Big Riso (EIBRISO) e ocorreu em São Bernardo, no auditório da construtora.
“Já existem trabalhos científicos comprovando que a felicidade ajuda no sistema imune. Ao brincar com as crianças em tratamento do câncer, os palhaços do Big Riso atuam de maneira positiva no estado de saúde e no sistema imune dessas crianças, e, consequentemente ajudam a mudar o prognóstico da doença. Não é somente um trabalho lúdico, é um papel importante no resultado da cura da doença. Outra coisa positiva é que a presença dos palhacinhos também ajuda na adesão ao tratamento, pois as crianças não querem faltar”, disse Dr. Jairo aos voluntários.
O médico também abordou as diferenças e chances de cura do câncer infantil e de carcinomas em adultos, principais tipos de câncer na infância e tratamentos atuais, além das sequelas psicossociais causadas pela doença. “Segundo o INCA, o Brasil registra por ano 12,5 mil novos casos de câncer em crianças e adolescentes. Os tumores mais frequentes são as leucemias, que afetam os glóbulos brancos e representam 1/3 dos casos; em segundo vêm os tumores cerebrais que atingem o sistema nervoso central, com 20% dos casos; e, na sequência, os linfomas, com 15% das incidências”, explicou.
O especialista destacou ainda a importância da responsabilidade dos voluntários nos cuidados com seu próprio bem-estar e saúde. “As crianças ficam debilitadas pelo tratamento da quimioterapia. Se não formos cautelosos, podemos precipitar uma infecção. Por isso, oriento para que só façam as visitas quando estiverem 100% bem e não tiverem tido contato recente com alguém doente”, alertou.
A coordenadora do Big Riso, Roberta Bigucci, agradeceu ao Dr. Jairo pela parceria de longa data. “Em 2019 o Big Riso completará 15 anos de voluntariado e nada melhor do que começar nossas comemorações com a excelente palestra do Dr. Jairo, que sempre foi um grande apoiador do Big Riso desde o início”. A coordenadora aproveitou o encontro para reforçar aos voluntários as normas de conduta dentro dos hospitais, além de apresentar o balanço anual grupo e o planejamento de atividades para 2019.
GRATO ABC
Durante a palestra, Dr. Jairo Cartum também divulgou o GRATO ABC – Grupo de Assistência e Tratamento Oncológico Pediátrico da Faculdade de Medicina do ABC. “Estamos criando uma rede entre várias entidades, profissionais e órgãos públicos para captação de recursos com objetivo de construir um Instituto de Oncologia Pediátrica no ABC. Estamos muito aquém do que a região precisa”, explicou. Quem quiser conhecer e aderir ao Grato pode acessar http://gratoabc.com.br/ ou seguir o grupo nas redes sociais: Grato ABC.
BIG RISO
Criado em 8 de novembro de 2004, o Big Riso é um Programa de Responsabilidade Social da construtora MBigucci. Colaboradores da construtora e voluntários externos se transformam em palhaços e visitam semanalmente crianças com câncer internadas em hospitais públicos do ABC e São Paulo, levando amor, carinho e diversão. Em 15 anos de atuação o Big Riso já realizou mais de 1.900 visitas em hospitais, além de 150 ações sociais, beneficiando mais de 12 mil pessoas. No total já passaram pelo grupo 643 voluntários.
Postado por Maíra Oliveira em 15/fev/2019 -

São necessários frascos de vidros com tampas de plástico, como os de maionese ou café solúvel, que posteriormente são esterilizados
O aleitamento estimula o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê e é fundamental para a saúde de ambos. Existem mães, porém, que têm dificuldades para amamentar. No Hospital da Mulher de Santo André diversos bebês diariamente dependem das doações de leite materno.
E, para estocar esse leite doado, são necessários frascos de vidros com tampas de plástico, como os de maionese ou café solúvel. Esse material é esterilizado e seguro, pois é resistente ao congelamento e descongelamento. O processo evita que o leite não perca os seus nutrientes, além de não acumular cheiro e resíduos com o uso da tampa de plástico.
De acordo com a supervisora do Banco de Leite, Luciene Barbosa dos Santos, os vidros doados são utilizados para coleta, armazenamento e pasteurização do leite humano doado. “A doação de vidros pode salvar a vida de muitos bebês da UTI Neonatal. Para mantermos este trabalho é essencial a doação de leite materno e de potes de vidro com tampa plástica que garantem a conservação adequada”, explica.
BANCO DE LEITE
O Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital da Mulher atende de segunda a sexta-feira, das 8 às 18h. Para doar é preciso ligar para (11) 4478-5048 ou (11) 4478-5027. É realizado um cadastro e agendada uma visita à casa da doadora para o recolhimento do leite. A mãe deverá retirar o excedente e armazená-lo segundo orientações da equipe do BLH.
Todo o material doado passa por processo de pasteurização. Também é submetido a controles de qualidade e distribuído aos bebês prematuros e outros recém-nascidos clinicamente impossibilitados de recebê-lo do seio materno. Há também serviços de orientação e tira-dúvidas sobre aleitamento materno.
DOAÇÃO DE FRASCOS
Para doar frascos de vidro é possível agendar a retirada em domicílio pelos telefones (11) 4478-5048 ou (11) 4478-5027. Ou, realizar a doação pessoalmente no Hospital da Mulher. Basta comparecer à Rua América do Sul, 285 – Parque Novo Oratório – Santo André.
Postado por Maíra Oliveira em 15/fev/2019 -

Rede dispõe de software com tecnologia israelense, inédito no Brasil, que identifica anormalidades nos exames e prioriza laudos urgentes – Foto: Divulgação/PMSCS
A alta tecnologia nos serviços de diagnósticos por imagem já imprimem mais assertividade e precisão nos resultados dos exames realizados nas unidades de saúde da rede municipal de São Caetano. Em visita à sede da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), dia 12 de fevereiro, na Capital, representantes da Secretaria de Saúde da Prefeitura tiveram acesso aos detalhes dos recursos de inteligência artificial que a empresa dispõe ao município e que já estão em uso na cidade.
“São inovações tecnológicas que trazem melhor desempenho na gestão das informações para otimizar a produtividade, auxiliar na tomada de decisões e na solução de problemas”, resume a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone. “Temos à disposição um software com tecnologia israelense, inédito no Brasil, que identifica possíveis anormalidades nos exames e os priorizam para que sejam laudados com mais urgência. Dessa forma, podemos ter assertividade de mais de 99% no diagnóstico de patologias graves, o que pode ser classificado como grande aliado dos médicos radiologistas e importante recurso na acurácia dos laudos”, completa.
Com os recursos apresentados, o histórico dos exames dos pacientes pode ser acessado pela nuvem (imagens e laudos) de qualquer unidade da base da FIDI. Dessa forma, evita-se que o mesmo procedimento seja realizado repetidamente, sem necessidade, gerando economia e reduzindo a exposição do paciente à radiação, por exemplo.
Outro ponto de destaque diz respeito à educação continuada promovida aos profissionais (médicos ou técnicos) a fim de que aprimorem os conhecimentos e reduzam as possibilidades de erros. Com dispositivos exclusivos, a realização de exames em São Caetano pode ser acompanhada em tempo real da sede da FIDI, por especialista, que atua como segunda opinião no diagnóstico.
No ano de 2018, mais de 160 mil exames de imagem, como raio X, ultrassonografia, mamografia, tomografia, ressonância magnética e densitometria óssea foram realizados nas unidades de saúde de São Caetano.
Postado por Maíra Oliveira em 15/fev/2019 -

As cinco novas ambulâncias tiveram investimento médio de R$ 195 mil por veículo – Foto: Helber Aggio/PSA
Dando sequência ao processo de renovação da frota de veículos da saúde, a Prefeitura de Santo André entregou dia 11 de fevereiro cinco novas ambulâncias que já estão prestando atendimento à população. Todas são do modelo Sprinter e são equipadas com rede de oxigênio e ar comprimido, oxigênio portátil, pranchas longas, GPS, ar condicionado, infraestrutura elétrica, maca retrátil, além de mochilas com materiais para atendimento de primeiro socorros.
O prefeito Paulo Serra destacou, durante a entrega dos veículos, o compromisso da gestão em oferecer mais qualidade no serviço prestado aos usuários. “É uma revolução na frota que tínhamos na cidade. Estamos aumentando a nossa capacidade de atendimento com um novo padrão, como parte da modernização promovida pelo Qualisaúde”, afirmou.
As cinco novas ambulâncias tiveram investimento médio de R$ 195 mil por veículo. “São totalmente equipadas para fazer atendimento interhospitalar e, se for necessário, atendimento de rua de urgência. Elas têm todos os equipamentos necessários para garantir um atendimento seguro e de qualidade para o paciente”, comentou a secretária adjunta de saúde, Rosana Pereira Madeira Grasso.
A renovação da frota foi iniciada em novembro de 2018 com a entrega de duas ambulâncias de suporte avançado do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e duas motolâncias. Novas entregas serão realizadas nas próximas semanas.
SAMU
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tem como objetivo prestar rápido atendimento às vítimas em situação de urgência ou emergência, reduzindo o sofrimento, riscos de sequelas ou morte. Por meio do número 192, a Central de Regulação Médica recebe em média 8 mil ligações por mês. Muitas das chamadas recebidas são solucionadas de forma remota, pois as equipes possuem capacitação técnica e são altamente qualificadas e preparadas para prestar o primeiro atendimento em qualquer situação.
Santo André conta com três tipos de equipes: Unidade de Suporte Avançado de Vida, composta por médico, enfermeiro e condutores; Suporte Básico de Vida, com técnico/auxiliar de enfermagem e condutor; e as motolâncias, que contam com enfermeiros que realizam média de 3 mil atendimentos mensais.
Postado por Eduardo Nascimento em 11/fev/2019 -
O Centro de Pesquisa Clínica da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), está com vagas abertas em novos estudos sobre doença de Crohn, uma inflamação intestinal crônica relativamente frequente, de difícil diagnóstico e que necessita de supervisão médica constante. A FMABC possui ambulatório específico nessa área, referência nacional tanto na assistência como na pesquisa – de grande relevância para os pacientes, que podem se beneficiar de tratamentos gratuitos e medicamentos novos, inclusive na classe de imunobiológicos, que estão entre os mais promissores do mercado.
Interessados em participar dos estudos clínicos devem ter o diagnóstico confirmado da doença e preencher questionário disponível no link https://bit.ly/2sXKkSR. As inscrições estarão abertas até o final de abril de 2019. Mais informações no telefone (11) 4317-0405 ou pelo WhatsApp (11) 94129-1254.
DOENÇA DE CROHN
A doença de Crohn decorre de alterações no sistema imunológico do intestino, cuja consequência é a inflamação. As origens são desconhecidas, mas pesquisas apontam que fatores hereditários potencializam o desenvolvimento. Problemas emocionais e estresse podem piorar o quadro.
Mais frequente entre adultos jovens de 15 a 25 anos, ela pode ocorrer em qualquer setor do aparelho digestivo – em alguns casos, levando à obstrução intestinal. Os sintomas geralmente estão associados ao emagrecimento e à dor abdominal. Também são considerados sinais de alerta a diarreia frequente, sensibilidade abdominal, febre, náusea, vômitos intermitentes e anemia importante.
“A inflamação ocorre com maior frequência na região do íleo, podendo afetar qualquer parte do trato gastrointestinal. A prevalência estimada é ao redor de um caso para 10 mil pessoas em países ocidentais, sendo ambos os sexos igualmente afetados”, explica a biomédica coordenadora de Pesquisa Clínica da Faculdade de Medicina do ABC, Josiane Duarte, que acrescenta: “Existe uma tendência mundial para o aumento da incidência. Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 1,4 milhão de pacientes são afetados por doenças intestinais inflamatórias. Na Europa, há pelo menos 2,2 milhões de indivíduos que sofrem deste tipo de patologia”.
De maneira geral, o tratamento pode ser clínico, à base de medicamentos, ou cirúrgico, dependendo da gravidade e das condições do doente.
SEGURANÇA E INOVAÇÃO
Antes de iniciar qualquer estudo, o Centro de Pesquisa Clínica da FMABC submete o protocolo à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição, assim como à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Trata-se de procedimento extremamente relevante, pois garante que os trabalhos são conduzidos com seriedade, segurança e dentro das normais legais estabelecidas.
Para participar, os pacientes devem se enquadrar nos perfis de cada pesquisa, obedecendo a critérios de inclusão e exclusão. Vale destacar que o Centro de Pesquisa Clínica da FMABC não realiza o diagnóstico das doenças – ou seja, é necessário que o paciente já tenha a confirmação da patologia por meio de avaliações médicas anteriores e exames.
O estudo clínico é uma exigência para o desenvolvimento de novas terapias para todas as doenças e envolve diversos profissionais, como médicos investigadores, farmacêuticos, enfermeiros, biomédicos e biólogos, entre outros. Dessa forma, além do acesso gratuito a tratamentos de ponta, os pacientes também recebem acompanhamento completo.
Desde 2010, mais de 3 mil pacientes já participaram de pesquisas clínicas na FMABC. Logo de início, o voluntário é informado pelo médico responsável sobre todos os procedimentos e objetivos da participação no estudo. Caso aceite participar, um “termo de consentimento livre e esclarecido” é assinado, para garantir que todas as informações foram passadas previamente. Além disso, o paciente tem a liberdade de sair do protocolo de estudo quando desejar.
Postado por Maíra Oliveira em 08/fev/2019 -

A parceria com o Projeto Rondon é uma iniciativa da Secretaria de Assistência Social e Cidadania da Prefeitura de Diadema
Dia 28 de janeiro, 25 estudantes de diversas faculdades e universidades ligados ao Projeto Rondon se reuniram com técnicos da Prefeitura de Diadema com o objetivo de apresentar as ações sociais e comunitárias que serão desenvolvidas no município. As iniciativas são resultado da primeira visita, realizada em julho, quando os alunos fizeram um diagnóstico com os possíveis campos de atuação.
O grupo é composto por alunos de vários cursos como Medicina, Gestão de Políticas Públicas e Engenharia. A parceria conta com instituições de ensino como a Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Presbiteriana Mackenzie, a Universidade Santo Amaro (UNISA), a Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva (FAIT), entre outras.
A parceria com o Projeto Rondon é uma iniciativa da Secretaria de Assistência Social e Cidadania da Prefeitura de Diadema e visa aproximar os estudantes universitários da realidade que compõe a cidade. “A nossa expectativa é muito positiva em relação ao que os estudantes estão propondo para as políticas públicas que já são desenvolvidas em Diadema. Sabemos que o resultado dessa troca entre o município e a academia é muito interessante para o desenvolvimento”, ressaltou a secretária interina da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, Caroline Rocha.
Ester Rizzi, professora do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP e uma das coordenadoras da atuação em Diadema, destaca a importância de projetos como esse na formação dos alunos. “Os estudantes estão se formando profissionais e precisam sair dos livros e dos conteúdos acadêmicos e olhar para a realidade. A extensão na cidade é uma troca muito importante para a formação dos universitários e, também, para o município pelos diversos olhares que cada profissão proporciona”.
Entre as atividades estão previstas oficinas de horta comunitária, de direitos humanos, de elaboração e gestão de projetos sociais, reconhecimento do território, palestra voltada para empregabilidade, além de atendimentos individuais sobre elaboração de currículos e dicas de comportamento em entrevistas de emprego.
Em 2018, participaram do projeto 11 voluntários, sendo quatro professores e sete alunos, que realizaram visitas em equipamentos públicos da cidade e, por meio de reuniões e conversas, fizeram um diagnóstico das demandas do município.
PROJETO RONDON
O objetivo do Projeto Rondon é desenvolver ações que tragam benefícios para as comunidades parceiras, como estimular a melhoria do bem-estar social. Além disso, busca integrar universitários à realidade dos municípios, dando a eles responsabilidade social e coletiva em prol da cidadania, do desenvolvimento e da defesa dos interesses, contribuindo para a formação acadêmica dos estudantes.
Postado por Maíra Oliveira em 08/fev/2019 -

Dr. Fernando Sansone Rodrigues é obstetra e ginecologista da FMABC
O Núcleo de Educação em Saúde (NES) do Centro Hospitalar Municipal de Santo André (CHMSA) “Dr. Newton da Costa Brandão” promoveu dia 30 de janeiro a palestra “Janeiro Verde: mês de conscientização sobre a prevenção do câncer de colo uterino”. A palestra foi ministrada pelo ginecologista e obstetra da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Fernando Sansone Rodrigues, que também atua no Hospital Estadual Mário Covas de Santo André e nos ambulatórios de Patologia do Trato Genital Inferior da Secretaria de Saúde de Santo André.
Diante de plateia formada por alunos da área da Saúde, voluntárias que atuam no hospital e colaboradores, o médico abordou temas como prevenção, diagnóstico, tratamento e a relação entre a doença e a infecção pelo HPV (Papiloma Vírus Humano). “Ter o vírus não significa que a mulher desenvolverá o câncer de colo do útero, mas é importante saber que o HPV é muito frequente e está presente na maioria dos casos de câncer na região genital”, explicou médico.
Em 90% dos casos, as infecções pelo HPV regridem espontaneamente. Algumas, no entanto, são causadas por um tipo viral com potencial para causar câncer. “Esse tipo oncogênico está, principalmente, no colo do útero. Porém, pode se manifestar na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca”, disse o médico.
Para evitar transtornos futuros, o especialista defende – além da prevenção – o rastreamento precoce com o objetivo de que, uma vez diagnosticado o HPV, seja conduzido um tratamento eficaz (cura); orientação e educação sexual para jovens; relação sexual protegida; exame ginecológico de rotina, além de vacinas contra HPV. Duas doses, conforme preconiza o sistema público, são suficientes.
Postado por Maíra Oliveira em 08/fev/2019 -
Neste sábado (09/02), das 9h às 12h, o docente e coordenador do Ambulatório de Oncologia Pediátrica da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Jairo Cartum, realizará treinamento dos voluntários do Big Riso – Programa de Responsabilidade Social da MBigucci. O professor falará sobre o câncer infanto-juvenil e de que forma a humanização, realizada por trabalhos como o do Big Riso, auxilia no tratamento de crianças com câncer.
A palestra, que será realizada no auditório da MBigucci (Av. Senador Vergueiro, 3507 – Rudge Ramos, São Bernardo do Campo) é gratuita e também aberta aos interessados em atuar como voluntário do projeto.
“Em 2019 o Big Riso completará 15 anos de voluntariado e nada melhor do que começar nossas comemorações com a participação do Dr. Jairo, que sempre foi um grande apoiador do Big Riso desde o início”, destacou a fundadora do Big Riso e diretora da MBigucci, Roberta Bigucci. Na ocasião, também serão apresentados o balanço anual do programa e o planejamento de atividades para 2019.
BIG RISO
Criado em 8 de novembro de 2004, o Big Riso é um Programa de Responsabilidade Social da construtora MBigucci. Colaboradores da construtora e voluntários externos se transformam em palhaços e visitam semanalmente crianças com câncer internadas em hospitais públicos do ABC e São Paulo, levando amor, carinho e diversão. Em 15 anos de atuação o Big Riso já realizou mais de 1.900 visitas em hospitais, além de 150 ações sociais, beneficiando mais de 12 mil pessoas. No total já passaram pelo grupo 643 voluntários.
Postado por Maíra Oliveira em 08/fev/2019 -

Silmara Conchão é professora e vice-coordenadora do departamento de Saúde da Coletividade da FMABC
A professora e vice-coordenadora da Comissão de Extensão (COMEX) e do departamento de Saúde da Coletividade da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Silmara Conchão, participou dia 8 de fevereiro da oficina “Tráfico de Mulheres e Meninas: educação popular feminista para implementar políticas públicas”. A iniciativa é da Associação Mulheres pela Paz e teve apoio do Centro de Estudos em Saúde Coletiva do ABC (CESCO), da FMABC. O evento ocorreu no Hotel Plaza Mayor, em Santo André, e foi direcionado a lideranças de movimentos sociais e universidades.
O objetivo da iniciativa é ampliar a discussão sobre o tema do tráfico de mulheres dentro do movimento feminista e na sociedade, com foco no embasamento de políticas públicas de prevenção, repressão, responsabilização e atendimento às vítimas.
O mais recente relatório global sobre tráfico de pessoas, divulgado em janeiro pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, mostra um número recorde de casos detectados em 2016, mas também a maior taxa já registrada de condenação de traficantes. A maior parte das vítimas identificadas globalmente é para exploração sexual, especialmente nas Américas, Europa, leste da Ásia e Pacífico. Geralmente atraídas por falsas promessas de emprego, as vítimas são forçadas a trabalhar em regime análogo à escravidão. Enquanto em 2003 menos de 20 mil casos foram registrados, o número subiu para mais de 25 mil em 2016. Segundo a entidade, existem 460 rotas de tráfico de pessoas entre países ou dentro de regiões diferentes de um mesmo país.
“Este fenômeno atinge majoritariamente mulheres jovens, mulheres trans, crianças e adolescentes, afrodescendentes e moradoras de áreas carentes. A pobreza, a desigualdade e a miséria de um país colocam estas pessoas em situação de extrema vulnerabilidade e alvo fácil do mercado da exploração sexual e tráfico de pessoas”, analisa Silmara Conchão.
Entre outras formas de tráfico de pessoas estão: meninas forçadas ao casamento, crianças para adoção ilegal, criminalidade forçada e remoção de órgãos. O evento também trará discussão de temas como vulnerabilidade de mulheres negras; orientação sexual e identidade de gênero como fatores agravantes; recomendações de ações e políticas públicas, além de discussões de grupos e plenárias. Denúncias sobre tráfico de pessoas podem ser feitas para o Disque 100 (Direitos Humanos) ou Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher).
Postado por Eduardo Nascimento em 04/fev/2019 -

Início das aulas está previsto para 12 de março
A Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), está com inscrições abertas para o curso de extensão “Introdução à Pesquisa Clínica”, cujo objetivo é capacitar alunos e profissionais das áreas da saúde e de projetos interessados em conhecer e atuar no campo da pesquisa com seres humanos. Ao todo serão cerca de dois meses de aulas, com carga total de 60 horas. Com início previsto para 12 de março próximo, as aulas ocorrerão as terças e quintas-feiras, das 18h às 22h.
Na lista de temas que integram o conteúdo programático estão “Histórico e evolução da Pesquisa Clínica”, “Tipos e fases dos estudos clínicos”, “Conceitos estatísticos”, “Como montar um protocolo”, “Termo de consentimento livre e esclarecido”, “Legislação” e “Estrutura e organização do Centro de Pesquisa”, entre outros.
A pesquisa clínica é uma exigência para o desenvolvimento de novas terapias para todas as doenças e envolve diversos profissionais, como médicos investigadores, farmacêuticos, enfermeiros, biomédicos e biólogos. Antes de iniciar qualquer estudo, o protocolo de pesquisa deve ser aprovado previamente por um Comitê de Ética, assim como pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
INSCRIÇÕES
Interessados em participar do curso de extensão “Introdução à Pesquisa Clínica” podem obter mais informações e efetuar as inscrições no setor de Pós-graduação, Pesquisa e Inovação da Faculdade de Medicina do ABC (Av. Príncipe de Gales, 667, Vila Príncipe de Gales – Santo André/SP). Os contatos são (11) 4993-5426, (11) 4993-7282 e posgraduacao@fmabc.br.
