Postado por Eduardo Nascimento em 16/fev/2018 -

Recurso do Governo do Estado possibilitou melhorias como substituição completa do telhado, da rede elétrica e de esgoto
Além da alta no volume de atendimentos em 2017, o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Mauá finalizou importante intervenção para melhorar o serviço prestado à população. A estrutura física do prédio, comprometida por uma enchente de verão no início de 2016, foi totalmente revitalizada após obra finalizada no fim do ano passado. Inaugurada em 2011, a unidade demandava reparos e tinha infiltrações. Além disso, vários computadores foram danificados pela chuva.
O recurso de R$ 528 mil enviado pelo Governo do Estado possibilitou a troca completa do telhado, reforma do centro cirúrgico, da Central de Material e Esterilização (CME), vestiários, adequação da cabine primária, instalação de hidrantes, substituição da rede elétrica e de esgoto, além de pintura externa. Em março, já com verba própria, a unidade receberá trabalho completo de pintura interna. “Não interrompemos nenhum atendimento e ainda montamos estrutura para hospital-dia. Se o Governo do Estado entender como necessário, podemos agregar mais este serviço à unidade”, explica o diretor-geral, Dr. Airton Gomes.
O hospital-dia é o regime de assistência intermediário entre a internação e o atendimento ambulatorial. É indicado a pacientes que têm permanência requerida pelo período máximo de até 12 horas.
ESTRUTURA
O quadro de especialidades médicas do AME Mauá conta com as áreas de alergologia, neurologia, cardiologia, oftalmologia, dermatologia, ortopedia, endocrinologia, urologia, gastroclínica e nefrologia. As áreas não médicas atendidas são enfermagem, psicologia e fisioterapia. A unidade também realiza cirurgias ambulatoriais e diversos exames de diagnóstico.
Postado por Eduardo Nascimento em 16/fev/2018 -

Dr. Aché foi um dos cinco professores que tiveram o currículo analisado em 1968, pelo Ministério da Educação, para a autorização de funcionamento da FMABC
É com pesar que a Faculdade de Medicina do ABC comunica o falecimento, em 26 de janeiro, do Dr. João Paulo Aché de Freitas – professor titular de Patologia até 2008, quando recebeu o título de “Professor Emérito”.
No livro histórico “Med Coração do ABC”, lançado em 2007, o professor declarou: “Estou desde 1968 na Faculdade de Medicina do ABC e fui um dos cinco professores que tiveram o currículo analisado pelo Ministério da Educação para a autorização de funcionamento da FMABC. Na época, era patologista na clínica particular do professor Mario Degni, que junto com outros políticos articulava a criação da faculdade no ABC”.
Dr. Aché foi diretor, duas vezes vice-diretor e chefe de departamento por diversas oportunidades. “Participo dessa história desde o começo e transformei minha vida por causa da FMABC. Eu trabalhava em um hospital em São Paulo, na minha clínica particular, no Hospital do Câncer e ainda era professor da então Escola Paulista de Medicina. Aos poucos fui deixando essas funções e passando a me dedicar cada vez mais à Faculdade, até que fiquei apenas com meu laboratório, em meados de 1971. Há cerca de cinco anos passei meu laboratório particular para um colega e hoje dedico todo meu tempo à Faculdade. E não tenho a menor dúvida que toda essa transformação valeu a pena. Essa opção certamente foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida” – declarou o patologista, em 2007.
No ano seguinte, emocionou-se durante a cerimônia em que foi homenageado com o título de Professor Emérito. “Fiz dessa faculdade minha vida profissional. Além disso, tive dois filhos que vieram trabalhar na FMABC e sou casado com uma ex-aluna. A Faculdade de Medicina do ABC significa muito para mim, profissional e pessoalmente. Encontrei aqui ambiente extremamente favorável e fiz muitos amigos”, citou.
Postado por Eduardo Nascimento em 16/fev/2018 -

Visita às unidades de Saúde tornou-se rotina no ano passado, e prefeito Orlando Morando promete intensificar vistorias em 2018
Segundo cronograma estipulado desde o início da gestão, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, tem vistoriado todas as unidades de Saúde do município, com o objetivo de acompanhar de perto a realidade dos equipamentos, bem como garantir melhorias nos serviços ofertados. Um dos locais mais visitados é o Hospital Pronto-Socorro Central, no Centro. Acompanhado pelo secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple, o prefeito realizou visita surpresa em dezembro, após receber críticas da unidade pelas redes sociais.
Morando permaneceu no complexo hospitalar por duas horas. Conversou com grande parte dos pacientes e acompanhantes do hospital e questionou sobre a qualidade do atendimento e o tempo de espera. “Recebo constantes críticas do Hospital Pronto-Socorro Central e fiz questão de vir novamente à unidade, de surpresa, para conversar com os pacientes. Todas as pessoas elogiaram a equipe médica e também da enfermagem. Reconheço as dificuldades do PS. Por isso, estamos construindo um novo equipamento de saúde: o Hospital de Urgência, que será entregue em 2019. As obras estão a todo vapor. Em breve, iremos dobrar a quantidade de leitos em nossa cidade”, disse Morando.
Antes, o prefeito também vistoriou a UBS Jardim Ipê, no bairro dos Casas. Neste local, recebeu críticas devido ao atendimento da equipe de recepção e decidiu vistoriar a unidade. “Busquei constatar as críticas que foram destacadas. Percebi que a população tem razão em reclamar e por isso vamos solucionar o problema. Iremos investir em treinamento e na importância de o tratamento ser humanizado. Não vamos admitir que nenhum paciente seja maltratado nas unidades de saúde de São Bernardo”.
VISTORIAS
Ao longo de 2017, o prefeito vistoriou todas as unidades de saúde do município, entre hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPSs). Todas as visitas foram de surpresa e tinha como objetivo sentir a forma que os pacientes são atendidos. Em apenas uma UBS houve problemas. Um médico deixou a unidade antes de encerrar o horário de trabalho. O profissional foi notificado e o problema solucionado. O prefeito ainda ressaltou que, em 2018, as vistorias serão intensificadas. “Minhas visitas não têm o objetivo de fiscalizar os funcionários. Meu papel aqui é defender a Saúde dos moradores de São Bernardo”.
Postado por Eduardo Nascimento em 16/fev/2018 -

Consultas ocorrem todas as quartas-feiras, entre 13h30 e 18h, no prédio central da Faculdade de Medicina do ABC
O Ambulatório de Nutrição da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) oferece semanalmente atendimento gratuito à população com consultas e acompanhamento para avaliação nutricional. Em 2017 foram feitos 239 atendimentos no ambulatório, ativo desde 2010 e que funciona no campus universitário da Av. Lauro Gomes, 2.000, em Santo André.
O serviço funciona todas as quartas-feiras, entre 13h30 e 18h, no Prédio Central da FMABC, onde são atendidos idosos e adultos. Não há atendimento para crianças. O ambulatório também funciona como campo de estágio para estudantes de Nutrição. No local, além de três estagiárias que atendem de forma supervisionada, atuam três residentes em Nutrição e a nutricionista coordenadora do ambulatório, Fernanda Borges Carlucio da Silva.
Docente do curso de Nutrição da FMABC, a profissional alerta que cerca de 80% dos casos atendidos no ambulatório correspondem a diagnósticos de obesidade, hipertensão e diabetes. “Oferecemos atendimentos gerais, especialmente para auxiliar e orientar a perda de peso, fundamental para controlar e tratar essas doenças. Caso o paciente necessite de acompanhamento, é orientado a retornar em novas consultas mensalmente”, explica.
Para ter acesso ao ambulatório é preciso passar por consulta na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro onde mora ou ser encaminhado por algum dos ambulatórios da FMABC, mediante disponibilidade de vagas. O serviço também atende aos usuários idosos encaminhados pelo setor de Gerontologia da FMABC. Todos os pacientes também são acompanhados pela rede municipal de saúde do Grande ABC.
Postado por Maíra Oliveira em 09/fev/2018 -

Silmara Conchão é mestra em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e doutoranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC
À convite da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo (USP), a professora e vice-coordenadora da Comissão de Extensão (COMEX) e do departamento de Saúde da Coletividade da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Silmara Conchão, ministrará em 15 de fevereiro (quinta-feira), às 10h30, palestra aos pais de novos alunos sobre a importância de um acolhimento saudável e humanizado aos calouros, com foco no combate à cultura dos trotes universitários. A ocasião marcará a matrícula dos novos estudantes, no campus universitário de Piracicaba, interior de São Paulo.
A palestra é baseada no livro escrito pela docente e outros dois professores, Marco Akerman e Roberta Cristina Boaretto, chamado “Bulindo com a universidade: um estudo sobre o trote na Medicina”. Lançada em 2012 com apoio dos alunos do curso de Medicina e do Centro de Estudos de Saúde Coletiva da FMABC, a obra busca discutir os motivos dos alunos se submeterem ao trote – muitas vezes abusivo e violento – na entrada e permanência na faculdade, assim como revela as práticas trotistas, seus efeitos, dinâmicas sociais e as experiências e desafios da instituição de ensino. O livro traz, inclusive, depoimentos de universitários submetidos a situações polêmicas e constrangedoras durante as recepções nos novos cursos.
“Aceitar este convite da USP significa a necessidade de fortalecer cada vez mais o intercâmbio entre as universidades para que troquemos experiências e possamos nos ajudar nesta cruzada. Vamos compartilhar nossa experiência e dialogar com pais e mães, sensibilizando-os quanto à responsabilidade que temos em cuidar desta cultura ainda naturalizada. Precisamos estar alertas, e juntos, para prevenir e coibir violações e injustiças que ocorrem na vida acadêmica”, explica Silmara Conchão.
DESTAQUE ACADÊMICO
Com mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP) e doutoranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC, Silmara Conchão é docente do Departamento de Saúde da Coletividade e vice-coordenadora de Extensão da FMABC (COMEX). De 2005 a 2008, coordenou dois programas da Secretaria Municipal de Saúde de Santo André, respondendo pelas áreas de Saúde da Juventude e Atenção à Violência e Abuso Sexual. Possui especialização na área da Violência Sexual – PAVAS/Faculdade de Saúde Pública da USP e coordenou a Assessoria dos Direitos da Mulher da Prefeitura de Santo André, assim como o Grupo de Trabalho Gênero e Raça, do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC (2001-2005). Graduada e pós-graduada em Educação Física, participa dos grupos de extensão, estudos e pesquisas do CESCO – Centro de Estudos em Saúde Coletiva do ABC e integrou por muitos anos o NEMGE – Núcleo de Estudos da Mulher e Relações de Gênero da USP. Entre 2014 e 2016, assumiu a Secretaria de Política para Mulheres de Santo André – a primeira Pasta do gênero no Grande ABC. Há 30 anos é ativista do movimento feminista e já publicou livros e artigos sobre o tema.
Em 2012, além do livro Bulindo com a universidade: um estudo sobre o trote na Medicina (Editoras Hucitec e Rede Unida), a docente lançou Masculino e Feminino – um estudo de gênero sobre a sexualidade na adolescência, também pela editora Hucitec. Em 2017, recebeu do Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo a ‘Medalha Ruth Cardoso’ – honraria destinada a pessoas físicas ou jurídicas que se destacam na luta pelos direitos da mulher.
Postado por Eduardo Nascimento em 09/fev/2018 -

“Panorama atual das arboviroses” será tema de ciclo de palestras em 28 de fevereiro, no Teatro Municipal Procópio Ferreira (Crédito: James Gathany/CDC)
Parceria entre a Fundação do ABC e o Governo do Estado, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas II, no Guarujá, organiza em 28 de fevereiro (quarta-feira) a 9ª edição do ciclo de palestras para orientação e conscientização de profissionais da saúde. O tema pautado para a ocasião será “Panorama atual das arboviroses – febre amarela, dengue e chikungunya”. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site www.emilioribasbs.org.br. Para o dia do evento, pede-se a doação de um quilo de alimento não perecível, que será entregue a pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Destinado a profissionais e estudantes da área da saúde, agentes comunitários e conselheiros de saúde, o evento das 9h às 13h terá lugar no Teatro Municipal Procópio Ferreira (Av. D. Pedro I, 350, Tejereba – Guarujá).
Entre os temas pautados para o ciclo de palestras estão as características principais das doenças, prevenção, diagnóstico e tratamentos, entre outras informações. Os palestrantes convidados são o professor de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Dr. Juvencio José Duailibe Furtado, e o médico infectologista do Emílio Ribas II, Dr. Marcos Montani Caseiro, que é pesquisador em Infectologia e professor do Centro Universitário Lusíada de Santos. Também estão confirmadas presenças de representantes da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN) e do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Santos.
FEBRE AMARELA
O vírus da febre amarela habitualmente afeta macacos, que são considerados reservatórios silvestres. Os próprios mosquitos da região com circulação do vírus picam os macacos e transmitem o vírus para outros macacos. Por essa razão, quando há registro de mortes de macacos além da quantidade habitual, deve-se acender o alerta de febre amarela para os humanos.
“O vírus que infecta os macacos é o mesmo que atinge os humanos. Entretanto, o mosquito é diferente. Se uma pessoa entrar em uma floresta e for picada por mosquitos silvestres transmissores, ela pode ser contaminada pela febre amarela silvestre. Contudo, se uma pessoa com febre amarela silvestre vem para a cidade e é picada pelo mosquito Aedes aegypti, existe a possibilidade desse mesmo mosquito transmitir o vírus para outras pessoas, no caso, caracterizando a urbanização da febre amarela”, explica o Dr. Juvencio Furtado.
Segundo o especialista, a vacina contra a febre amarela é antiga, segura e pode ser empregada a partir dos 9 meses de idade. A dose padrão não precisa de reforço e é válida por toda a vida. Já a dose fracionada, que começou a ser disponibilizada em larga escala neste ano, “é uma medida inteligente de saúde pública”, que visa aumentar o alcance da vacinação e o número de pessoas beneficiadas. “A vacina fracionada é igualmente eficaz e não apresenta riscos. No entanto, ainda não se sabe ao certo o tempo que a imunidade persistirá. Nos estudos realizados com dose fracionada, o acompanhamento foi de oito anos. Por essa razão, é possível que seja necessária a revacinação após esse período. Entretanto, também existe a possibilidade de que a nova dose não seja necessária”, detalha o professor da FMABC.
Os sintomas iniciais da doença incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas desenvolvem doença grave, podendo vir a óbito.
Mulheres grávidas só devem se vacinar quando o risco de adquirir a doença for grande. Também há contraindicação da vacina para pessoas com imunodeficiência avançada. Não é o caso de pacientes diabéticos, por exemplo, que podem se vacinar, desde que tenham o diabetes controlado e que tenham indicação para a vacina.
Além da vacinação, as medidas preventivas contra a febre amarela incluem a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença e também da dengue, zika vírus, febre chikungunya e do vírus Mayaro.
Postado por Eduardo Nascimento em 09/fev/2018 -

Ações visam otimizar distribuição dos atendimentos, melhorar logística e zerar a fila de espera
Visando à diminuição e organização das filas de Odontologia nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a Prefeitura de São Caetano organizou em 3 de fevereiro mutirão no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). Foram convocados cerca de 500 pacientes que estavam inscritos nas UBSs, à espera de atendimento. Além disso, a partir de 19 de fevereiro começará a funcionar a Central Única de Agendamento Odontológico, que garantirá maior agilidade na marcação de consultas. Os pacientes continuarão fazendo a inscrição na UBS mais próxima de casa, mas o agendamento será feito a partir da nova central única, que oferecerá o local com o atendimento mais rápido.
“Realizamos levantamento em todas as UBSs nos bairros e identificamos cerca de 3.800 pessoas aguardando atendimento. Como a agenda não era unificada, muitas vezes um paciente aguardava por vaga em uma unidade, enquanto outra UBS poderia atendê-lo de imediato. A partir de agora, com a Central Única de Agendamento Odontológico, vamos otimizar as vagas, agilizar o atendimento e acabar com a fila, começando pelos 500 pacientes chamados para o mutirão”, explica a diretora de Saúde de São Caetano e vice-presidente da Fundação do ABC, Dra. Adriana Berringer Stephan.
Durante o mutirão, os pacientes passaram por triagem e procedimentos simples já foram resolvidos na hora, como obturações e limpeza, por exemplo. Casos mais complexos já saíram com agendamento para início do tratamento. “A central única vai dar mais dinamismo aos atendimentos, pois o sistema centralizará toda a Odontologia da cidade”, ressalta a coordenadora técnica do Centro de Especialidades Odontológicas, Dra. Ingrid Calmona. Além da melhora logística, a Prefeitura também está ampliando a capacidade de atendimento. “Abrimos um novo turno no CEO, das 17h às 21h30, com a contratação de mais seis dentistas”, informa a Dra. Adriana Stephan.

Moradora do Bairro Mauá, Ana Maria Nogueira também participou do mutirão
O prefeito José Auricchio Jr. e a secretária de Saúde de São Caetano, Regina Maura Zetone, acompanharam de perto o mutirão e conversaram com pacientes que aguardavam atendimento. Foi o caso de Jaildre Pereira Bastos, do Bairro Fundação, que fez questão de agradecer ao chefe do Executivo. “Nunca tinha vindo aqui no centro odontológico. A doutora me ligou para eu vir, porque teria o mutirão. O atendimento foi ótimo e estou muito satisfeito. Fiz uma obturação e a agora vão me ligar para eu retornar e colocar uma prótese”.
Moradora do Bairro Mauá, Ana Maria Silva Nogueira também participou do mutirão e aprovou a iniciativa. “Fiquei muito feliz quando me chamaram. Já estava há dois anos esperando, e o problema vai piorando. O atendimento hoje foi maravilhoso. Fizeram limpeza e nessa semana mesmo já devo fazer canal”, detalhou a munícipe.
Postado por Maíra Oliveira em 08/fev/2018 -

Entre os itens plantados estão alface mimosa, rúcula, agrião, tomate e temperos como manjericão, salsa, coentro e cebolinha
Funcionários da Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde do Hospital Estadual de Francisco Morato criaram uma horta orgânica na unidade, com adubo apropriado e manejo de pragas para evitar riscos ao meio ambiente. A horta está localizada em um terreno em frente à recepção do hospital e tem cerca de 100 m².
O objetivo é auxiliar e incentivar a alimentação saudável, ampliar o conhecimento sobre a procedência dos alimentos, além de buscar reduzir os custos da unidade com a compra de legumes e verduras, hoje manipuladas pelo setor de Nutrição. A ideia foi proposta pelo coordenador de contratos Eduardo Gouveia, com apoio da supervisora de hotelaria Anna Karenina, ambos membros da comissão.
Entre os itens plantados estão: alface mimosa, alface roxa, rúcula, agrião, almeirão, couve manteiga, repolho, tomate, maracujá, além de temperos como manjericão, salsa, coentro e cebolinha. Os alimentos são consumidos por funcionários e também foram inclusos nas dietas dos pacientes.
“O principal benefício é se alimentar com produtos 100% orgânicos. Pacientes e usuários conseguem ver o crescimento daquilo que irá alimentá-los, além de estimular nas pessoas uma conscientização ambiental”, disse Eduardo Gouveia. Após as próximas colheitas, a equipe iniciará, inclusive, estudo de impacto financeiro para mensurar a economia do hospital com a compra de hortaliças. A ideia é ampliar a variedade e iniciar a plantação em períodos diferentes para a unidade dispor dos itens todos os dias.

Responsável pela manutenção do espaço, o jardineiro Fernando Gonçalves faz irrigação diária do local, além de plantio e colheita
Alguns cuidados são essenciais para manter a horta saudável e sem pragas. Além de verificar a irrigação correta, a equipe planeja cercar a horta com a plantação de ervas, utilizadas para afastar predadores e insetos indesejáveis, como hortelã, manjericão, erva cidreira e citronela – que também poderão ser utilizadas pela equipe de Nutrição.
Atualmente, o setor responsável pelo local é a Hotelaria. Além do plantio e colheita, o jardineiro Fernando Gonçalves faz a irrigação diária do espaço e realiza a mistura do adubo com a terra, resultado do aproveitamento de toda a borra de café utilizada no hospital.
MINHOCÁRIO
A equipe de Manutenção também criou dois minhocários para a unidade, elaborados em baldes que iriam para o lixo. Neles, foram acrescentados restos de legumes, cascas de frutas e até saquinhos de chá. Estes itens, misturados com terra e minhocas, transformam-se em uma “terra preta” com grânulos chamados de húmus, um adubo orgânico. Os mentores da ideia já iniciaram contatos com Organizações Não Governamentais (ONGs) ligadas ao meio ambiente para assessorar a comissão na condução das iniciativas sustentáveis em ambientes de saúde.
Postado por Maíra Oliveira em 02/fev/2018 -

O equipamento irá substituir o Hospital Pronto-Socorro Central e disponibilizar 207 novos leitos, o dobro do que é ofertado hoje
As obras do futuro Hospital de Urgência (HU), situado no Centro de São Bernardo, anexo ao Hospital Pronto-Socorro Central (HPSC), seguem em ritmo acelerado. O quarto pavimento do equipamento de saúde já foi concluído. Em vistoria realizada dia 30 de janeiro, o prefeito Orlando Morando constatou que 30% da construção já foi finalizada.
“Este projeto tinha sido abandonado pela gestão anterior. Quando assumimos as obras, apenas 0,5% tinha sido realizado. Hoje, podemos ver que o hospital está tomando forma. A quarta laje já está finalizada e a inauguração está prevista para o fim de 2019. Iremos entregar à população de São Bernardo um hospital moderno, com conforto e estrutura”, disse o prefeito.
O equipamento irá substituir o Hospital Pronto-Socorro Central e disponibilizar 207 novos leitos, o dobro do que é ofertado hoje. Além de melhorar a Saúde, o local está gerando novos empregos. “Hoje, nós temos 170 funcionários trabalhando diretamente na obra e vamos chegar a 250 de forma indireta. Quando estiver funcionando, teremos 1.500 funcionários trabalhando nesse prédio. Estamos gerando novos empregos para nossa cidade”, acrescentou o prefeito.
Acompanhado do secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple, e do coordenador geral da Unidade de Gestão do Projeto (UGP), Luiz Beber, o chefe do Executivo visitou todos os pavimentos em construção e conversou com os operários. O novo equipamento será dividido em sete andares de atendimento.
“O HU será uma unidade completa. Composto por salas de cirurgias, consultórios, salas de atendimento, de observação e medicação. Um novo hospital está nascendo na nossa cidade. Iremos oferecer um serviço de qualidade, segurança e acima de tudo respeito”, apontou Dr. Geraldo.
Até o momento, foram gastos R$ 27 milhões, dos R$ 107,5 milhões que estão previstos para a despesa completa para a finalização do projeto.
Postado por Eduardo Nascimento em 02/fev/2018 -
Durante os últimos cinco anos, o professor assistente da disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Daniel Rinaldi dos Santos, junto a outros três nefrologistas, editaram o conteúdo do livro “Tratado de Nefrologia”, título que soma 2.000 páginas em dois volumes. A obra foi lançada oficialmente no final de 2017, pela Editora Atheneu, durante o Congresso Paulista de Nefrologia, em Atibaia, interior de São Paulo. Na ocasião, 150 exemplares foram colocados à venda e esgotados.
O extenso e rigoroso trabalho de edição foi feito em parceria com Dr. Lúcio Requião Moura, Dra. Maria Almerinda Ribeiro Alves e Dr. Roberto Pecoits Filho, de outras escolas médicas brasileiras. A obra, que representa um marco de publicação em língua portuguesa, reúne uma enciclopédia completa sobre a especialidade. Ao todo, 211 nefrologistas de todo país colaboraram com a criação do conteúdo, que utiliza linguagem objetiva e atualizada dirigida a estudantes de Medicina, nefrologistas e clínicos gerais.
Um dos estímulos para a elaboração deste complexo acervo, dividido em 17 seções com 160 capítulos, além de um DVD, era a falta de publicações abrangentes sobre a especialidade no Brasil. “Havia uma carência de consulta física nesta área, fato apontado pela própria editora inicialmente. Por isso, resolvemos criar uma obra de referência nacional. Ficou didático e de fácil leitura. Utilizamos o que há de mais recente em publicações estrangeiras para atualizarmos todos os temas de maior relevância dentro da nefrologia”, explicou o professor.
Entre os destaques estão duas seções dedicadas exclusivamente a incidência de nefropatias em crianças e idosos. “É uma grande inovação, especialmente sobre doenças desta natureza em idosos, pois há uma importante demanda atual sobre o tema. Abordamos novas tendências sobre o tratamento de lesão renal aguda e crônica e submetemos a uma ampla e abrangente revisão”, completou Dr. Daniel.
Entre outros eixos abordados na obra estão: compreensão dos mecanismos metabólicos, imunológicos e genéticos; métodos diagnósticos, com destaque para os avanços recentes em patologia renal; distúrbios eletrolíticos, nefropatias sistêmicas e doenças das vias urinárias; doença renal crônica e impacto na saúde pública; lesão renal aguda; hipertensão arterial, métodos dialíticos e transplante de rim.
PUBLICAÇÃO INTERNACIONAL
A disciplina de Nefrologia da FMABC ocupou outra posição de destaque recentemente, quando conquistou publicação em importante periódico científico dos Estados Unidos, o Journal of Intensive Care Medicine. O trabalho teve participação do professor assistente da disciplina, Dr. Thiago Gomes Romano, que conduziu o estudo durante seis meses em parceria com sete pesquisadores do Departamento de Emergências Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Com base na constatação científica de que 50% dos pacientes críticos internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) desenvolvem insuficiência renal aguda, sendo que 10% deste total necessita de alguma terapia renal substitutiva, a equipe indagou: qual o melhor momento de indicar a hemodiálise – método de filtração do sangue por rim artificial –, precocemente ou tardiamente? Atualmente a questão integra inúmeros debates científicos e acadêmicos da área.
“Fizemos uma metanálise, por meio de análise estatística e de estudos do tema, e descobrimos que a indicação precoce de hemodiálise não foi associada a menores índices de mortalidade. Por isso, reforçamos a individualização da conduta, pois apesar de os achados não corroborarem com o que era esperado, a decisão da indicação da hemodiálise e o timing adequado sempre será do médico responsável”, alerta o docente.