Postado por Eduardo Nascimento em 10/fev/2017 -
O setor de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da Faculdade de Medicina do ABC está com inscrições abertas em 16 cursos de especialização ‘Lato Sensu’, assim como nas modalidades de MBA (Master of Business Administration), Aperfeiçoamento e Extensão. No campo do ‘Stricto Sensu’, a instituição de ensino recebe candidatos ao Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde. Interessados podem obter mais informações no site www.fmabc.br, nos telefones (11) 4993-5426 e 4993-7282, ou pelo e-mail posgraduacao@fmabc.br.

Ao todo são 16 cursos de especialização ‘Lato Sensu’, além de cursos de MBA, Aperfeiçoamento, Extensão, Mestrado e Doutorado
Ex-alunos da FMABC têm 10% de desconto nas mensalidades, enquanto funcionários da Fundação do ABC e das unidades mantidas gerenciadas têm 30% de desconto – desde que terminado o período de experiência de 90 dias.
No Lato Sensu, os cursos de especialização têm pelo menos 360 horas, englobam o MBA, e são destinados a interessados com nível superior completo. Já os formatos de extensão e aperfeiçoamento abrangem tanto graduados quanto graduandos. Na extensão, os cursos são mais breves, com até 60 horas em média. Já o aperfeiçoamento conta com cerca de 150 horas.
As especializações disponíveis no Lato Sensu são: “Educação Ambiental e Promoção da Saúde”, “Enfermagem em Cuidados Críticos”, “Enfermagem Pediátrica e Neonatal”, “Enfermagem em Reabilitação Geronto Geriátrica”, “Epidemiologia”, “Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica”, “Fisioterapia Pediátrica e Neonatal”, “Infecções Hospitalares”, “Neuropsicologia”, “Reprodução Humana Assistida”, “Análises Clínicas”, “Disfagia”, “Fisiologia Humana”, “Fisiologia do Exercício para Grupos Especiais”, “Sexologia: Novos Paradigmas em Saúde Sexual” e “Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética”, além do MBA em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde.
No campo do aperfeiçoamento estão abertos os cursos de “Fisiopatologia”, “Neuroaprendizagem” e “Pesquisa Clínica”. Também há vagas na extensão em “Cosméticos Verdes: Uma Tendência no Mercado”.
O setor de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da FMABC funciona no prédio do Centro de Pesquisas CEPES, no campus universitário em Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821). O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 12h.
MESTRADO E DOUTORADO
O Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde da FMABC é recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Ministério da Educação, sujeito à regulamentação e avaliação da agência federal. Tem por objetivo a formação e a capacitação de pessoal em pesquisa científica em três áreas de concentração: Medicina Celular e Molecular; Investigação Clínica; e Saúde Coletiva. Cada área de concentração apresenta várias linhas de pesquisa, com professores orientadores credenciados pela Comissão de Pós-graduação.
Postado por Eduardo Nascimento em 10/fev/2017 -
Pesquisadores da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e da Universidade de São Paulo (USP) acabam de escrever novo capítulo na história de mais de 25 anos de estudos sobre a relação entre a poluição e o aumento acentuado de casos de tireoidite nas divisas entre Santo André, Mauá e São Paulo – região onde estão instaladas diversas indústrias do segmento petroquímico. Acaba de ser publicado na revista suíça International Journal of Environmental Research and Public Health artigo sobre a temática, revelando que a divulgação pública do aumento de casos de hipotireoidismo primário na região estudada permitiu que população local buscasse auxílio médico precocemente.

A professora de Endocrinologia da FMABC, Dra. Maria Angela Zaccarelli Marino
A partir de observação empírica da grande quantidade de casos de tireoidite crônica autoimune na região do polo petroquímico, a professora de Endocrinologia da FMABC, Dra. Maria Angela Zaccarelli Marino, deu início em 1989 à pesquisa com moradores da localidade. Os pacientes estudados foram acompanhados a partir de consultas médicas, exames laboratoriais de sangue com dosagens dos hormônios tireoidianos e ultrassonografia da tireoide.
De 1989 a 2004, 6.306 homens e mulheres entre 5 e 78 anos foram avaliados. Os pacientes foram divididos em 2 grupos segundo o local de moradia. Na região próxima ao parque industrial petroquímico estavam 3.356 pacientes do grupo 1. Já o grupo 2 foi composto por 2.950 de região predominantemente residencial – ou seja, afastada de área industrial –, nas divisas entre São Caetano, Santo André e São Bernardo.
Os resultados foram alarmantes. “Registramos na região que concentra as indústrias petroquímicas 5 vezes mais casos de tireoidite crônica autoimune do que na área residencial”, afirma Dra. Maria Angela Zaccarelli Marino, que em 2012 publicou artigo em um dos mais conceituados periódicos científicos do mundo – o Journal of Clinical Immunology – com os resultados do trabalho, sugerindo nova denominação para a doença: a tireoidite química autoimune – ou seja, a tireoidite desencadeada por agentes químicos presentes na poluição.
PUBLICAÇÃO SUÍÇA
Desta vez, com apoio dos pesquisadores da USP, Carmen Saldiva André e Julio Singer, a docente da FMABC publicou artigo no periódico suíço International Journal of Environmental Research and Public Health, pelo qual avalia o impacto da divulgação pública do número anormal de casos de hipotireoidismo primário e o efeito dessa divulgação na frequência de pacientes que procuraram avaliação médica para doenças endocrinológicas.
Sob o título “Overt Primary Hypothyroidism in an Industrial Area in São Paulo, Brazil: The Impact of Public Disclosure”, o trabalho considerou os primeiros 15 anos do estudo e dividiu esse período em dois momentos: de 1989 a 2001 e de 2002 a 2004. Essas datas foram determinadas, pois, em 2002, o problema detectado na região foi notificado às autoridades de saúde pública e teve ampla divulgação na mídia regional e nacional, quando dados alarmantes foram expostos a toda a população.
“A frequência de pacientes com o mesmo diagnóstico aumentou consideravelmente entre 2002 e 2004, ou seja, após a divulgação pública do problema. À época, a veiculação dos dados contou com participação das secretarias de Saúde da Capital e do Estado de São Paulo, assim como da Fundação Nacional de Saúde, a Funasa”, detalha Dra. Maria Angela Zaccarelli Marino, que completa: “Concluímos que viver no ambiente de um complexo petroquímico pode ser um fator de risco importante tanto para adultos quanto para crianças no que diz respeito ao desenvolvimento do hipotireoidismo primário. A divulgação pública desse fator de risco contribuiu muito para a conscientização do problema e possibilitou a busca pelo diagnóstico precoce, dada a característica insidiosa da doença”.
A partir dos resultados, os pesquisadores recomendam que funcionários de fábricas de produtos químicos, bem como moradores de regiões próximas a áreas industriais, busquem assistência especializada e avaliem periodicamente o funcionamento da glândula tireoide.
Postado por Eduardo Nascimento em 10/fev/2017 -
O anestesista Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Junior é o novo diretor geral do Hospital da Mulher “Maria José dos Santos Stein”, em Santo André. O gestor é formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Taubaté e traz no currículo mestrado em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC – instituição pela qual atua como professor da disciplina de Anestesiologia.

Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Junior é médico e professor da disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC
De acordo com Duarte, assumir o hospital é um grande desafio, tendo em vista a importância do equipamento de saúde para o Grande ABC e, principalmente, para a cidade de Santo André. “O Hospital da Mulher é considerado hoje o maior centro de referência em saúde da mulher da região do ABC. Além disso, responde por 100% dos partos da cidade realizados via Sistema Único de Saúde (SUS). É uma responsabilidade muito grande estar à frente de uma unidade desse porte e tenho certeza de que vamos avançar na oferta de serviços, assim como na qualidade e humanização do atendimento”, afirma Dr. Onésimo Duarte, que completa: “Nesse início de trabalho, vamos atuar intensamente na transição, a fim de atender às expectativas dos colaboradores e da população, no sentido de buscar sempre a melhoria contínua dos processos assistenciais”.
REFERÊNCIA REGIONAL
Inaugurado em agosto de 2008 pela Prefeitura de Santo André e gerido desde o início pela Fundação do ABC, o Hospital da Mulher Maria José dos Santos tornou-se referência graças à excelência e humanização do atendimento – presentes desde a recepção até as consultas médicas e exames diagnósticos. A unidade oferece assistência total nas áreas de obstetrícia e ginecologia, nos períodos de pré-parto, parto e pós-parto imediato e pós-operatório. Promove o alojamento conjunto para mãe e bebê, incentiva e dá condições para acompanhamento familiar e presta assistência integral e humanizada aos recém-nascidos – tanto saudáveis como em regime de terapia intensiva.
Todos os exames necessários para apoio ao parto e procedimentos obstétricos estão à disposição das usuárias. O parque tecnológico é destinado ao diagnóstico e terapêutica, contando com métodos gráficos, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatologia, procedimentos cirúrgicos e videolaparoscópicos, reabilitação de pacientes internos, desenvolvimento de atividades hemoterápicas e hematológicas, além de pronto atendimento no Banco de Leite Humano.
Instalado no Parque Novo Oratório, em área construída de mais de 7 mil metros quadrados, o Hospital da Mulher registra mensalmente média de 350 partos, 11.300 consultas e atendimentos e 10.000 exames e procedimentos. São 113 leitos, incluindo Maternidade, Centro de Parto Natural, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCINCO), UTI Adulto e Centro Cirúrgico, além de Pronto-Socorro 24 horas nas áreas de Ginecologia, Obstetrícia e Violência Sexual.
Postado por Eduardo Nascimento em 03/fev/2017 -
A Prefeitura de São Bernardo inaugurou em 2 de fevereiro as reformas e adequações do Centro de Parto Normal e Ambiência do Hospital Municipal Universitário (HMU), no bairro Rudge Ramos. Na mesma ocasião, o equipamento de saúde, referência na atenção a gestantes e recém-nascidos, tornou-se o primeiro do município reconhecido com certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que atesta a qualidade dos serviços prestados no local.

Gerenciado pela Fundação do ABC, Hospital Municipal Universitário é o primeiro do município certificado pela Organização Nacional de Acreditação
Com recursos do Ministério da Saúde, o hospital entregou duas novas salas individuais de pré-parto sob conceito de concepção humanizada, ofertando métodos não farmacológicos para alívio das dores, além de instrumentos que ampliam o conforto das gestantes. Nas salas, as camas são apropriadas para adequação à posição de escolha da paciente. Também são disponibilizadas banquetas para parto de cócoras, com espaço para descanso de acompanhante.
“Este hospital é referência e o primeiro da cidade a receber a certificação da ONA. Isso é fruto do esforço coletivo e com certeza vai elevar ainda mais o conforto e a tranquilidade das pacientes. As novas salas trazem conceitos modernos, além dos aprimoramentos que as mulheres precisam”, enfatizou o prefeito Orlando Morando, que desde o início de janeiro tem percorrido equipamentos públicos, fiscalizando os serviços e propondo melhorias. “Temos visitado as unidades não apenas para fiscalizar, mas para entender o funcionamento. Nossos funcionários são altamente qualificados e quem é atendido nos serviços de saúde da cidade tem satisfação elevada”.
Emocionada, a diretora do HMU, Dra. Mônica Carneiro, comemorou a entrega da reforma e exaltou o ineditismo da certificação concedida ao hospital. “É um momento especial para o HMU, porque estamos sendo reconhecidos por um esforço de toda a equipe em prol das gestantes. Demos o primeiro passo e sabemos que podemos dar um passo muito maior”, afirmou a diretora.
REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL
Atualmente, o HMU ostenta coeficiente de apenas 6,8 óbitos infantis por mil nascidos vivos – índice compatível ao de países de primeiro mundo. A média geral da cidade é de 10,1. “Estamos com o desafio de colocar o coeficiente geral de mortalidade infantil abaixo de 7. São Bernardo vem batendo recorde atrás de recorde, graças, principalmente, ao serviço que é realizado no HMU. É um desafio muito grande, mas contamos com o apoio de todos os funcionários para humanizar ainda mais o atendimento e atingirmos essa meta”, salientou o secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple Sobrinho.
MATERNO-INFANTIL
Inaugurado em 1999, o Hospital Municipal Universitário é o único da cidade a aplicar o método canguru, baseado no cuidado humanizado ao recém-nascido prematuro. O local também conta com total de 128 leitos e média de 400 partos por mês – sendo 60% naturais. São 862 colaboradores e 137 prestadores de serviços. No local, também são realizados cerca de 830 procedimentos mensais, entre atendimentos na maternidade, ginecológicos, obstetrícia clínica, entre outros.
Postado por Eduardo Nascimento em 03/fev/2017 -
Os diretores das 16 unidades gestoras da Fundação do ABC, entre elas a Faculdade de Medicina do ABC, reuniram-se na manhã de 31 de janeiro com a presidente da OSS (Organização Social de Saúde), Maria Aparecida Batistel Damaia (Cida Damaia), que apresentou-os à sucessora, a médica proctologista e gastroenterologista, Dra. Maria Bernadette Zambotto Vianna, e seu vice, o médico e artista plástico, Dr. Wagner Shiguenobu Kuroiwa, a ser empossados a 9 de fevereiro, às 19h, no Anfiteatro David Everson Uip, no campus universitário da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC.

Dra. Maria Bernadette Zambotto Vianna, presidente, e Dr. Wagner Shiguenobu Kuroiwa, vice
Cada diretor fez um breve relato da situação da unidade sob sua responsabilidade. As dificuldades financeiras dominaram as apresentações, mas a presidente eleita fez questão de transmitir mensagem de otimismo e de muita disposição de trabalho a todos os gestores: “Vamos trabalhar com afinco e empenho para emergir e transformar essa Fundação do ABC em um grande guarda-chuva de apoio ao ensino, à pesquisa e à assistência à população”.
MEDICINA ABC
A Dra. Bernadette fez questão de frisar que não estudou na Medicina ABC – “sou filha da Santo Amaro” –, mas destacou seu compromisso e amor pela escola: “Nossa primeira bandeira nesse pequeno um ano de mandato é dar todo apoio à Faculdade de Medicina do ABC. Nos últimos 12 anos, meu trabalho como médica me levou a contato com muita gente, passaram comigo inúmeros residentes que hoje são grandes médicos. Temos que ter um olhar muito especial sobre a Faculdade de Medicina, trazendo êxitos da iniciativa privada para a saúde pública”.
Já o Dr. Wagner Kuroiwa citou experiências de parcerias exitosas que vêm sendo implantadas na Capital paulista para destacar que “o prefeito de São Bernardo (Orlando Morando) já entrou em contato com hospitais particulares, a fim de que eles somem no atendimento à comunidade pela tabela do SUS”, o que ampliará a possibilidade de atendimento à população.
A atual presidente, Cida Damaia, que transmitirá o cargo à Dra. Bernadette em 9 de fevereiro, agradeceu a todos os diretores: “Quero manifestar as minhas despedidas dizendo que foi uma honra trabalhar com vocês nesse período, quando soubemos superar nossas diferenças e enfrentar muitos desafios. Espero ter honrado o nome da Fundação do ABC nesse um ano de trabalho. A Fundação agora só tem a crescer, e vocês todos têm muito a colaborar”.
QUASE 50 ANOS DEDICADOS À SAÚDE
Entidade filantrópica de assistência social, saúde e educação, a Fundação do ABC foi criada em 1967, instituída como fundação sem fins lucrativos pelos municípios de Santo André, São Bernardo e São Caetano. É declarada instituição de Utilidade Pública nos âmbitos federal, estadual e na cidade-sede de Santo André. Com o passar dos anos, a FUABC se tornou parceira estratégica de prefeituras e do Governo do Estado na gestão e assistência em saúde. Hoje administra 18 hospitais, a Faculdade de Medicina do ABC e a Central de Convênios, que cuida de mais de 40 planos de trabalho específicos.
Caracterizada como pessoa jurídica de direito privado, qualificada como Organização Social de Saúde, a FUABC conta com 23 mil funcionários diretos atuando no ABC Paulista, Mauá, Franco da Rocha, Caieiras, Guarulhos, Francisco Morato, Osasco, São Paulo, Mogi das Cruzes, Praia Grande, Santos e Guarujá. Presta atendimento à população a partir de convênios e contratos de gestão com o Governo do Estado e prefeituras.
Primeira unidade mantida da Fundação do ABC, a Faculdade de Medicina do ABC foi fundada em 1969 e hoje está entre as melhores instituições de ensino do país, contando com 9 cursos de graduação: Medicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Nutrição, Gestão em Saúde Ambiental, Tecnologia em Gestão Hospitalar e Tecnologia em Radiologia.
SERVIÇO
A posse da nova Presidência da Fundação do ABC ocorrerá em 9 de fevereiro, às 19h, no Anfiteatro Dr. David Uip, no campus universitário da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC (Av. Príncipe de Gales, 821, Santo André).

Postado por Eduardo Nascimento em 03/fev/2017 -
O prefeito Paulo Serra vistoriou em 31 de janeiro o Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein, acompanhado da primeira-dama Ana Carolina Barreto Serra e da secretária de Saúde, Ana Paula Peña Dias. O diretor geral do equipamento, Onésimo Duarte Ribeiro Junior, percorreu as dependências do espaço com o chefe do Executivo e conversou com funcionários do local. Na ocasião, prefeito e diretor levantaram propostas de melhoria de equipamentos e realizaram análises da capacidade de atendimento e para aceleração do processo de transformação do atual modelo em Hospital Escola, em parceria com a Faculdade de Medicina do ABC.

Visita reforçou ideia de aceleração da transformação do atual modelo em Hospital Escola
O prefeito firmou compromisso de dar atenção ao hospital, desenvolvendo ainda outras melhorias, como o envio de projeto à Câmara que possibilitará que empresas devedoras da área da saúde realizem o pagamento de seus débitos provenientes do ISS (Imposto Sobre Serviços) em serviços, como na realização de exames. “Vamos buscar cada vez mais a qualificação deste importante equipamento público da nossa cidade. Aqui temos uma referência no atendimento à gestante e uma importante estrutura de acompanhamento dos recém-nascidos”, frisou.
Na ocasião, a primeira-dama pode dialogar com o diretor do hospital, a fim de viabilizar projetos sociais por meio do Núcleo de Inovação Social. Um deles, em fase de elaboração, é o “Mamãe em dia”, envolvendo o acompanhamento do binômio mãe e bebê após o parto. Além disso, a captação do banco de leite, que beneficia os bebês das mães com dificuldade em manter a produção de leite, passará por modernização, aumentando sua capacidade de atendimento.
Postado por Eduardo Nascimento em 03/fev/2017 -
A Secretaria de Saúde de São Caetano realizou em 2 de fevereiro palestra de capacitação para profissionais do PSF – Programa de Saúde da Família. O treinamento no auditório do Cecape – Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação reuniu 320 pessoas, entre agentes de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e de saúde bucal.

Evento no Cecape recebeu 320 profissionais de saúde
Um dos principais objetivos da ação foi a apresentação geral do Organograma da Atenção Básica, com foco no conhecimento do Sistema Único de Saúde, e das metas para os próximos quatro anos. “Esta é a primeira reunião de sensibilização da nova gestão quanto à importância do trabalho do PSF para o quadro geral da Saúde da Família. O PSF é o vetor fundamental de melhoria de todos os pontos em paralelo com o quadro geral de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Por isso é tão importante a presença dos agentes de saúde”, explicou Regina Maura Zetone, secretária de Saúde.
O prefeito José Auricchio Júnior esteve presente e fez questão de ressaltar o respeito e o carinho que tem pelo programa. “Há mais ou menos 20 anos, quando ainda era diretor de Saúde, participei junto da doutora Regina Maura do nascimento do PSF”, complementou o prefeito.
“O Programa Saúde da Família é a estratégia mais efetiva de saúde básica que temos no país. Por isso, vamos recuperar o tempo perdido em que o programa não teve evolução. Vamos reorganizar para depois expandir, qualificar, atendendo às reivindicações dos agentes dentro da nossa régua orçamentária. Esta é a ferramenta principal da Saúde de São Caetano, que vou acompanhar muito proximamente”, finalizou Auricchio.
Postado por Eduardo Nascimento em 27/jan/2017 -
Órgão máximo de deliberação da Fundação do ABC, o Conselho de Curadores definiu em 26 de janeiro a nova Presidência da entidade para o mandato 2017. A médica proctologista e gastroenterologista, Dra. Maria Bernadette Zambotto Vianna, e o médico e artista plástico, Dr. Wagner Shiguenobu Kuroiwa, foram eleitos por unanimidade para os cargos de presidente e vice, respectivamente. As indicações são do prefeito de Santo André, Paulo Serra, que juntamente com os também prefeitos Orlando Morando, de São Bernardo, e José Auricchio Jr., de São Caetano, confirmou presença na cerimônia de posse em 9 de fevereiro, às 19h, no campus universitário da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC.

Maria Aparecida Batistel Damaia, Dra. Maria Bernadette Vianna e Dr. Wagner Kuroiwa
Formada pela Universidade de Santo Amaro (UNISA), Maria Bernadette Zambotto Vianna é médica proctologista, gastroenterologista, colonoscopista, cirurgiã geral e do trauma, com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia e pós-graduação em Gestão Hospitalar. No âmbito administrativo, foi diretora geral do Hospital Municipal de Paulínia (SP), coordenadora médica e médica intervencionista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de São Bernardo do Campo, respondeu pela criação, implantação e coordenação do Núcleo Interno de Regulação (NIR) do Hospital Municipal de Santo André, entre outras atribuições.
Já Wagner Kuroiwa é médico formado pela Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com especialização em Saúde Pública e em Direito Sanitário pela Universidade de São Paulo. Como artista plástico, acumula considerável produção e prêmios, como no Salão Bunkyo de Artes Plásticas, em 1997 e 1998, e menção honrosa do Open Studio da União Cultural Brasil Estados Unidos, em 1999. Entre as principais atribuições no campo da gestão, já atuou como secretário de Desenvolvimento Econômico de Diadema, diretor do Grupo de Vigilância Sanitária Regional do Grande ABC da Secretaria de Estado da Saúde e diretor da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social. Na Prefeitura de São Bernardo, foi diretor do Departamento de Vigilância à Saúde entre 2001 e 2008 e, atualmente, assumiu a Diretoria do Departamento de Proteção à Saúde e Vigilâncias.
Dentro da gestão tripartite que rege a Fundação do ABC, as prefeituras instituidoras – Santo André, São Bernardo e São Caetano – se revezam na administração da entidade a cada dois anos. Dra. Maria Bernadette Vianna foi indicada por Santo André e substitui a assistente social de formação, sanitarista e especialista em gestão pública, Maria Aparecida Batistel Damaia. Wagner Kuroiwa assume o lugar do engenheiro Mauricio Mindrisz.
QUASE 50 ANOS DEDICADOS À SAÚDE
Entidade filantrópica de assistência social, saúde e educação, a Fundação do ABC foi criada em 1967, instituída como fundação sem fins lucrativos pelos municípios de Santo André, São Bernardo e São Caetano. É declarada instituição de Utilidade Pública nos âmbitos federal, estadual e na cidade-sede de Santo André. Com o passar dos anos, a FUABC se tornou parceira estratégica de prefeituras e do Governo do Estado na gestão e assistência em saúde. Hoje administra 18 hospitais, a Faculdade de Medicina do ABC e a Central de Convênios, que cuida de mais de 40 planos de trabalho específicos.
Caracterizada como pessoa jurídica de direito privado, qualificada como Organização Social de Saúde, a FUABC conta com 23 mil funcionários diretos atuando no ABC Paulista, Mauá, Franco da Rocha, Caieiras, Guarulhos, Francisco Morato, Osasco, São Paulo, Mogi das Cruzes, Praia Grande, Santos e Guarujá. Presta atendimento à população a partir de convênios e contratos de gestão com o Governo do Estado e prefeituras.
Primeira unidade mantida da Fundação do ABC, a Faculdade de Medicina do ABC foi fundada em 1969 e hoje está entre as melhores instituições de ensino do país, contando com 9 cursos de graduação: Medicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Nutrição, Gestão em Saúde Ambiental, Tecnologia em Gestão Hospitalar e Tecnologia em Radiologia.
SERVIÇO
A posse da nova Presidência da Fundação do ABC ocorrerá em 9 de fevereiro, às 19h, no Anfiteatro Dr. David Uip, no campus universitário da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC (Av. Príncipe de Gales, 821, Santo André).
Postado por Eduardo Nascimento em 27/jan/2017 -
A região do ABC Paulista terá o primeiro Centro de Referência de Doenças Raras do Estado de São Paulo. O projeto desenvolvido pela Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André, foi aprovado em meados de 2016 pelo Governo do Estado e o serviço acaba de ser credenciado pelo Ministério da Saúde. Trata-se de trabalho pioneiro, com atendimento 100% gratuito e que busca oferecer em um único espaço diversos especialistas, exames específicos e trabalho multidisciplinar para o atendimento integral a pacientes com as mais diversas patologias raras. A marcação de consultas já está aberta aos interessados, que podem obter mais informações pelo telefone (11) 4433-2846.

A partir de agora, tratamentos e exames em doenças raras na FMABC passam a ter financiamento direto do Ministério da Saúde via Fundo de Ações Estratégicas e de Compensação (FAEC)
Segundo definição da Organização Mundial da Saúde, a doença rara caracteriza-se como aquela que afeta até 65 pessoas a cada 100.000 indivíduos – ou seja, 1,3 pessoa num grupo de 2.000. O problema atinge aproximadamente 5% da população, comprometendo milhões de pessoas ao redor do mundo. Estima-se que 80% dos casos têm origem genética e 50% afetam crianças – sendo que 30% morrem antes dos 5 anos de idade. Até o momento, cerca de 7.000 doenças raras já foram identificadas, cujas características principais são a natureza complexa, a evolução crônica e debilitante. Essas particularidades, associadas ao acesso limitado aos tratamentos e serviços especializados, têm grande repercussão no cotidiano de milhões de famílias.
Nesse sentido, o Centro de Referência de Doenças Raras da Faculdade de Medicina do ABC tem como objetivo, justamente, organizar o atendimento de pacientes suspeitos ou portadores das enfermidades, a fim de melhorar o acesso ao diagnóstico e às terapias necessárias. “Há muitos anos as disciplinas da FMABC realizam atividades isoladas no campo das doenças raras, que envolvem o ensino, a pesquisa e a assistência. Em meados de 2014, criamos o Grupo de Atenção Integral à Doenças Raras, com objetivo de reunir todos os profissionais da faculdade que, de alguma forma, estavam atuando nessa área. Foi o embrião do centro de referência, quando começamos a estruturar o projeto”, recorda o professor titular da disciplina de Saúde Sexual, Reprodutiva e Genética Populacional da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Caio Parente Barbosa.
Até o credenciamento do Centro de Referência de Doenças Raras pelo Ministério da Saúde, os atendimentos nessa área realizados pela FMABC eram limitados, pois dependiam da verba do Sistema Único de Saúde (SUS) contratualizada com a FMABC via município de Santo André. Entretanto, esse recurso não é específico para a área de doenças raras, mas contempla todas as atividades assistenciais desenvolvidas nos ambulatórios da faculdade.

Dr. Caio Parente Barbosa, professor titular da disciplina de Saúde Sexual, Reprodutiva e Genética Populacional

Dr. Adilson Casemiro Pires, diretor geral da Faculdade de Medicina do ABC e titular de Cirurgia Cardiotorácica
“A partir de agora, pacientes com doenças raras serão atendidos sem que os recursos necessários para essa assistência estejam vinculados ao teto que o SUS determina para o ambulatório da FMABC. Os tratamentos e exames em doenças raras passam a ter financiamento próprio, com verba direta do Ministério da Saúde para essa finalidade – via Fundo de Ações Estratégicas e de Compensação (FAEC) –, o que permitirá ampliar sobremaneira nossa capacidade de atendimento e o número de famílias beneficiadas”, garante Dr. Caio Parente Barbosa.
Para o diretor da FMABC, Dr. Adilson Casemiro Pires, o credenciamento representa importante passo na história de quase 50 anos da Faculdade de Medicina do ABC: “Somos pioneiros em uma área que tende a crescer muito nos próximos anos e que deve se organizar em forma de uma rede integrada de atenção. Estamos em sintonia com a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, em busca de oferecer em um único espaço diversos especialistas e atendimento integral a pacientes com doenças raras”, completa Pires.
REDE DE ATENÇÃO
Lançada em 2014 pelo Ministério da Saúde, a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras organiza o cuidado dos pacientes em dois eixos. O primeiro reúne as patologias de origem genética e inclui as anomalias congênitas ou de manifestação tardia, deficiência intelectual e os erros inatos do metabolismo. O segundo eixo é composto por doenças raras de origem não genética: infecciosas, inflamatórias e autoimunes.
“São milhares de tipos de exames e procedimentos que podem ser necessários quando falamos em doenças raras e a demanda não justifica a manutenção de serviços assim em cada cidade. O custo seria inviável para qualquer prefeitura ou para o Governo do Estado. Na Faculdade de Medicina do ABC, por exemplo, já contamos com atendimento multidisciplinar e diversos tipos de exames estão disponíveis. Mas é impossível oferecer todos os atendimentos que podem ser necessários para contemplar as cerca de 7.000 doenças raras conhecidas”, afirma Barbosa.
Frente à grande variedade de doenças raras e à necessidade de tratamentos personalizados para cada paciente, a tendência é de que o Estado de São Paulo constitua uma rede de atenção com diversos centros de referência, cada um com atendimento específico em determinada área. “A ideia é otimizar ao máximo cada serviço e ampliar o alcance, a fim de democratizar o atendimento. Nesse sentido, a rede de atenção é fundamental, pois distribui as doenças raras, os exames e procedimentos em centros de referência diferentes uns dos outros e específicos dentro das muitas linhas de atendimentos”, acrescenta o professor da FMABC, que detalha: “Pacientes do ABC Paulista poderão realizar o acompanhamento perto de casa, na Faculdade de Medicina do ABC, e fazer um ou outro exame específico num centro de referência diferente. O que ocorre hoje ainda é uma peregrinação por atendimento, com dificuldades para encontrar profissionais capacitados nas doenças raras e locais que possam realizar os procedimentos e exames necessários, muitos dos quais de alto custo”.
Até o credenciamento como Centro de Referência de Doenças Raras, a FMABC recebia somente casos referenciados encaminhados por Santo André. A partir de agora, esses pacientes podem chegar a partir de diversos serviços e localidades. “Temos estrutura na FMABC para atender a cerca de 70% das doenças raras, com destaque paras as áreas de erros inatos do metabolismo, doenças raras imunológicas, fibrose cística e doenças neuromusculares”, enumera a professora de Genética da FMABC, Dra. Bianca Alves Vieira Bianco, que acrescenta: “Também faremos o acolhimento e orientação das famílias, inclusive com exames genéticos para aconselhamento sexual, tendo em vista que 80% das doenças raras são de origem genética e algumas podem ser recorrentes em determinados casais”.
Como contrapartida pelo atendimento especializado do centro de referência, a FMABC passará a receber R$ 42.000 mensais do Ministério da Saúde como ajuda de custo. Dessa forma, poderá ampliar projetos de pesquisa e estudos na área, além de aprimorar o ensino de alunos de graduação e pós-graduação e de investir na capacitação dos profissionais vinculados ao projeto.
ROTINA DE PEREGRINAÇÃO E TRATAMENTO DE R$ 720 MIL
A complexidade diagnóstica das doenças raras faz com que muitas vezes os pacientes passem por diversos especialistas e realizem dezenas de exames de alto custo sem obter diagnóstico e tratamento adequados. É o caso do pequeno Gustavo Barbosa de Lima, andreense de 10 anos de idade, que desde os 4 anos luta por atendimento adequado contra a distrofia muscular de Duchenne. “Com cerca de 4 anos, o Gustavo começou a andar na ponta dos pés e a cair muito. Passamos por diversos médicos, serviços e exames, mas somente quando ele tinha 6 anos é que foi realizado o primeiro exame genético. Com o resultado, fomos encaminhados para a USP, onde foi feita a biópsia muscular e, finalmente, o diagnóstico de distrofia muscular de Duchenne”, recorda a mãe, Luciana Barbosa de Lima.

Paciente da FMABC desde 2014, o pequeno Gustavo e a mãe Luciana Barbosa de Lima
A distrofia muscular de Duchenne é uma doença grave, de caráter progressivo e que se inicia na infância. O prognóstico e a qualidade de vida do paciente podem ser melhorados significativamente com diagnóstico precoce. O sintoma principal é a criança cair muito, o que faz com que seja taxada de estabanada e preguiçosa. “Há cerca de 15 anos, a sobrevida de um paciente com distrofia de Duchenne não passava de 18 anos. Hoje, com os cuidados, terapias e medicações disponíveis, esses pacientes chegam tranquilamente aos 40 anos”, garante a neurologista da FMABC, Dra. Alzira Alves de Siqueira Carvalho.
Todo o tratamento de Gustavo seguiu na USP, na Capital paulista, até 2014, quando a mãe ficou sabendo, por acaso, que a Faculdade de Medicina do ABC também realiza este serviço. “Somos de Santo André e chegávamos a levar 3 horas para ir até a USP. Fazer o tratamento aqui no ABC facilitou muito”, assegura a mãe.
Com a demora de 2 anos até o diagnóstico, a doença avançou e hoje Gustavo não consegue mais andar sozinho, mas somente com a ajuda de terceiros. Entretanto, o pequeno iniciou em meados de julho de 2016 tratamento com uma nova medicação, o Ataluren, e a expectativa de melhora é grande. Trata-se de droga aprovada no final de 2015 na Europa, ainda indisponível no Brasil. “Foi uma luta, pois é um medicamento de alto custo e só conseguimos via decisão judicial. Tivemos até que ir a Brasília passar por perícia a pedido do juiz. Quando recebemos o medicamento, a nota fiscal do tratamento de 6 meses era de R$ 720.000,00”, conta Luciana Barbosa de Lima.
Segundo a Dra. Alzira Alves de Siqueira Carvalho, o Ataluren não é indicado para todos os casos de distrofia muscular de Duchenne, mas apenas para cerca de 13% a 15% dos pacientes – como é o caso de Gustavo. Enquanto a doença impede a produção de um tipo de proteína pelo organismo, a medicação “engana” o DNA e permite a formação dessa proteína. “Apesar da proteína produzida ser defeituosa, ela é muito melhor para o organismo do que quando não havia proteína nenhuma”, afirma Dra. Alzira.
Para identificação dos casos que podem se beneficiar com a droga é necessário realizar sequenciamento do gene – exame que também é feito na FMABC, a partir de sequenciador de última geração. “Trata-se de exame que precisa ser realizado em todos os pacientes com distrofia muscular de Duchenne, pois outras drogas que já estão sendo liberadas nos Estados Unidos e Europa também têm um alvo específico e serão úteis para uma outra porcentagem de doentes”, completa Dr. David Feder, professor titular de Farmacologia.
Postado por Eduardo Nascimento em 27/jan/2017 -
O prefeito do Guarujá Dr. Válter Suman e o secretário de Saúde Dr. Renato Pastorello estiveram em 11 de janeiro no Instituto de Infectologia Emílio Ribas II. A visita teve por objetivo agradecer os serviços prestados pela unidade no acolhimento de pacientes das unidades de saúde do município, que tiveram o funcionamento prejudicado em decorrência do temporal que assolou a cidade em 1º de janeiro.

Um dos temas abordados na visita do prefeito foi a ampliação do hospital
Os gestores municipais foram recepcionados pela Diretoria do ERII. “Na oportunidade, conversamos sobre a nova política para a área de Saúde do município, a ampliação de nossa parceria com a Prefeitura e, principalmente, a respeito da ampliação do Hospital. Com certeza esse estreitamento de relacionamento renderá bons frutos e ótimas oportunidades para a ampliação dos serviços de saúde para a população da Baixada Santista”, considerou o diretor geral do Emílio Ribas II, Reginaldo Reple.
PARCERIA NO GUARUJÁ
A Fundação do ABC expandiu fronteiras em julho de 2014, quando deu início à gestão plena do Instituto de Infectologia Emílio Ribas II do Guarujá – hospital estadual especializado no atendimento de doenças infecciosas e parasitárias. O equipamento funciona 24 horas por dia, ininterruptamente, e conta com total de 46 leitos – 33 leitos de enfermaria e 13 de Terapia Intensiva (UTI).
A unidade recebe pacientes encaminhados de hospitais dos nove municípios que integram a Baixada Santista para o cuidado de diferentes doenças infectocontagiosas, entre as principais HIV/Aids, tuberculose, leptospirose, meningites meningocócicas, complicações por gripe e hepatites. No verão, uma das maiores preocupações é a dengue.
O Emílio Ribas II conta com cerca de 200 colaboradores. Além do atendimento médico e de enfermagem, também estão disponíveis exames laboratoriais e de imagem, como raio-x, ultrassonografia e endoscopia. Os pacientes são atendidos mediante encaminhamento coordenado pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS), do Governo do Estado.