Medicina ABC cuida da saúde ocular de atletas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos

Postado por Eduardo Nascimento em 02/set/2016 -

Médicos da disciplina de Oftalmologia da Faculdade de Medicina do ABC integraram as equipes responsáveis pela saúde ocular de atletas e delegações na Olimpíada do Rio de Janeiro e também estarão em atividade nos Jogos Paralímpicos, que começam em 7 de setembro. Somadas as duas competições, são mais de 14.500 atletas competindo em 65 esportes diferentes. Até o momento já foram realizados mais de 2.000 atendimentos oftalmológicos no Centro Médico da Vila Olímpica, onde há postos para realização de consultas e exames com equipamentos de ponta. A expectativa é de que esse número aumente para pelo menos 2.500 até o encerramento dos trabalhos, em 18 de setembro.

O professor titular de Oftalmologia da FMABC, Dr. José Ricardo Rehder, e o chefe disciplina, Dr. Vagner Loduca Lima

O professor titular de Oftalmologia da FMABC, Dr. José Ricardo Rehder, e o chefe disciplina, Dr. Vagner Loduca Lima

Os atendimentos oftalmológicos realizados no Centro Médico da Vila Olímpica estão sob responsabilidade do H.Olhos – Hospital de Olhos Paulista, que firmou parceria com a disciplina de Oftalmologia da FMABC para completar o quadro médico. Ao todo são 50 oftalmologistas envolvidos – sendo 21 do H.Olhos e 29 da Medicina ABC.

“Participar dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos é uma alegria muito grande para a OftalmoABC. Consideramos esse convite como o reconhecimento do trabalho que temos desenvolvido há mais de 30 anos na disciplina, num esforço que envolve desde aulas na graduação, para alunos do 4º ano de Medicina, até a Residência Médica em Oftalmologia, reconhecida pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia e pelo Ministério da Educação, e que promove o aprimoramento didático, teórico e cirúrgico, além de incentivar a pesquisa científica e prestar assistência oftalmológica à comunidade”, informa o chefe da disciplina de Oftalmologia da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Vagner Loduca Lima.

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro ocorrem de 5 de agosto a 18 de setembro. Entretanto, as equipes de oftalmologia estão disponíveis no Centro Médico desde a abertura oficial da Vila Olímpica, em 18 de julho, e permanecerão até o encerramento das Paralimpíadas, em 18 de setembro – totalizando 63 dias de atividades. São dois turnos diários – das 7h às 15h e das 15h às 23h –, cada um com 15 profissionais envolvidos, entre os quais oftalmologistas, tecnólogos oftálmicos e consultores óticos e de lentes de contato, entre outros apoiadores. Dos mais de 2.000 atendimentos realizados, 70% foram para definição do grau de correção e prescrição de óculos ou de lentes de contato.

ATENÇÃO ESPECIALIZADA

Esta é a primeira vez em que há oftalmologistas à disposição de atletas e delegações. Até então, o serviço contemplava somente a optometria (medição da amplitude da visão). “Todos os atletas e membros das delegações que procuram atendimento oftalmológico passam em consulta com médico. É uma mudança importante em relação à Olimpíada de Londres, por exemplo, pois naquele país é permitido o atendimento pelo optometrista, que é um profissional não-médico. Graças a essa diferença, além da prescrição de óculos, pudemos diagnosticar três casos de glaucoma agudo e alguns problemas graves de retinopatia diabética que nunca haviam sido percebidos”, revela Dr. Vagner Loduca Lima, lembrando que no caso da prescrição de óculos, os esportistas já saem com a receita e retiram gratuitamente as armações e lentes na própria Vila Olímpica. Mais de 1.000 óculos já foram doados.

A expectativa do Hospital de Olhos Paulista é de ultrapassar 2.500 atendimentos oftalmológicos durante as competições no Rio de Janeiro. A perspectiva leva em conta os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, quando 2.272 pessoas procuraram serviços oftalmológicos. No caso de ocorrências específicas de maior gravidade, o H.Olhos conta com parceiro credenciado no Rio de Janeiro, seguindo padrões de tecnologia e qualidade. “Nosso principal objetivo em apoiar a edição brasileira da maior competição esportiva do planeta é promover a saúde ocular e disseminar conhecimento às milhares de pessoas envolvidas na Olimpíada de 2016. Ainda há, em todo o mundo, uma grande deficiência no acesso à oftalmologia, seja por pouco conhecimento ou por falta de infraestrutura. Desta maneira, daremos mais um passo em direção à democratização do conhecimento e da saúde”, afirma Dr. Eduardo Parente Barbosa, diretor Clínico do H.Olhos.

Pacientes do Hospital Nardini elogiam atendimento mesmo com rotina de obras

Postado por Eduardo Nascimento em 02/set/2016 -

“Trocar o pneu com o carro andando”. É esta a realidade do Hospital Nardini de Mauá, que atualmente mantém em reforma áreas importantes como o Pronto-Socorro e a Maternidade. Funcionários e pacientes convivem há mais de um ano com os transtornos de duas grandes reformas. Porém, mesmo com as limitações estruturais inerentes às reformas de grande porte, em meio aos corredores não é difícil encontrar reconhecimento dos usuários em relação ao atendimento prestado. Na Ouvidoria, entre janeiro e julho, foram registrados 95 elogios voluntariamente por pacientes ou acompanhantes direcionados a profissionais, serviços e clínicas. A média é de duas inserções por dia. No ano passado, no mesmo período, foram feitos 29 registros, quando as obras ainda não haviam começado. O sistema que registra as demandas é interligado à Ouvidoria SUS da Secretaria da Saúde.

Entre janeiro e julho foram registrados 95 elogios voluntariamente por pacientes ou acompanhantes

Entre janeiro e julho foram registrados 95 elogios voluntariamente por pacientes ou acompanhantes

A Maternidade funciona atualmente de forma temporária no mesmo andar da Clínica Cirúrgica. À medida que a estrutura foi reduzida, a demanda disparou. Hoje o número de partos supera 150 por mês e o hospital mantém-se como única referência hospitalar para a região de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, que compreende cerca de 600 mil habitantes. A moradora do Jardim Itapark, em Mauá, Ana Claudia Soares, 25 anos, surpreendeu-se ao precisar de atendimento. A paciente estava grávida de 39 semanas e desenvolveu hipertensão gestacional. Deu entrada em 19 de julho e rapidamente foi encaminhada a um parto cesárea de urgência. “Estava nervosa, tinha muitas gestantes em pré-parto, mas a enfermeira segurou minha mão no Centro Cirúrgico. São gestos que fazem a diferença. Sem palavras por toda a atenção e carinho da equipe médica e de enfermagem. É preciso reconhecer o esforço”, relata a paciente, que retornou dias após a alta para presentear a obstetra Dra. Carla Lozano com uma caixa de bombons. Também elogiadas, participaram do atendimento a outra obstetra Dra. Daniela Nogueira e a auxiliar de enfermagem Amanda Santana.

A mãe da paciente, que acompanhou todo o atendimento, deu depoimento de estímulo à equipe. “As pessoas têm que ter mais respeito pelos profissionais e pelo trabalho desenvolvido. Muita gente depende do hospital. Muitos nem sequer utilizam e às vezes ainda falam mal do serviço público. Vemos muita ignorância por aí. Uso o Nardini há 30 anos e minha família sempre foi bem assistida, por isso incentivei minha filha a vir aqui e teve um parto maravilhoso. Ano passado meu marido chegou entre a vida e a morte, ficou na UTI, e recuperou-se graças ao esforço de todos. Defendo o hospital, pois nunca tive do que me queixar”, conta Ana Maria de Oliveira.

Já a paciente Vanessa Oliveira Campos, 30 anos, reside em Ribeirão Pires e internou-se por alguns dias em maio após diagnóstico de apendicite. Foi assistida pela equipe de Cirurgia Geral na retaguarda do Pronto-Socorro antes de realizar cirurgia. “Fui muito bem tratada. Fiz todos os exames necessários que na minha cidade não tem. Recebi suporte, orientação, já operei e estou bem melhor. Toda equipe está de parabéns, foram muito atenciosos e comprometidos. Gostaria de voltar para dar um abraço em todos. Que Deus abençoe toda a equipe”.

Um dos elogios mais marcantes recebidos recentemente foi o de Deivid Marcelino da Silva, que perdeu o pai de 82 anos no início de agosto após complicações de uma pielonefrite. Mesmo em meio à dor da perda, o paciente dirigiu-se voluntariamente à Ouvidoria do hospital para formalizar agradecimento à equipe médica, de enfermagem, serviço social, nutricionistas, psicólogas e recepcionistas. “Expresso minha eterna gratidão por terem cuidado tão bem do meu pai. Infelizmente era a hora dele. Esta equipe vale ouro. Gostaria de agradecer especialmente a Dra. Thais Luciane, da Clínica Médica. Infelizmente existem muitos médicos sem sentimento, mas ela se destaca. Parabéns pelo esforço. Não tenho palavras para agradecer”. Na Clínica Médica, por exemplo, a coordenação instalou um ‘Quadro de elogios’ onde são fixadas todas as avaliações dos usuários a respeito dos atendimentos prestados no setor.

Para garantir a assistência em meio às obras em andamento, o Núcleo de Proteção e Vigilância da unidade tem acompanhado de perto todo o processo de remanejamento e adequação de setores para evitar prejuízos no atendimento ao usuário. “Conhecemos as adversidades que a instituição atravessa e trabalhamos para reduzir o impacto de grandes reformas através da análise e controle de riscos, prática de identificação de pacientes e aprimoramento de rotinas e condutas intersetoriais. O objetivo é otimizar recursos nas ações de promoção, implementação e monitoramento voltadas à segurança e saúde dos pacientes, trabalhadores e meio ambiente”, explica a coordenadora do setor, Tatiana Kazumi Kagaochi.

REFORMAS

A perspectiva de melhora estrutural é cada vez mais próxima para pacientes e trabalhadores. Em mais de 30 anos de existência, é a primeira grande reforma que a unidade passa. O conceito de atendimento humanizado em espaço acolhedor e ampliado é o foco da gestão. A Maternidade, por exemplo, está em obras desde julho do ano passado. A primeira fase está concentrada na construção de 5 quartos PPP (pré-parto, parto, puerpério), que são áreas privativas que garantem a presença de acompanhante e espaço humanizado de atendimento antes e após a gestação. No total, serão 19 quartos neste padrão. Atualmente os trabalhos estão focados na instalação da rede elétrica e dos gases medicinais dos quartos. Quando finalizada, a nova Maternidade também terá moderno Centro Obstétrico, 10 leitos de UTI Neonatal, 15 leitos de Unidade de Cuidados Intermediários, cinco poltronas Mamãe Canguru, três leitos de RPA (Repouso Pós Anestésico), sala de ultrassom, entre outras instalações.

Já no Pronto-Socorro o trabalho segue em avanço na nova Área Verde, que terá 23 leitos de observação. A empresa contratada para as obras realiza a execução da laje de cobertura e alvenaria e também a instalação da rede de esgoto. Já a área da Nutrição está em fase de alvenaria e acabamento externo. A nova estrutura do PS será entregue com 20 leitos na Enfermaria de Retaguarda, 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), oito macas de observação da Área Amarela, sete leitos de urgência na Sala Vermelha, salas de atendimento cirúrgico e ortopédico, de emergência pediátrica e obstétrica, consultório odontológico e salas de apoio (serviço social, classificação de risco, suturas e enlutamento), além de áreas de suporte como farmácia e refeitório. Atualmente o PS funciona de forma provisória no segundo andar, antiga área administrativa. A previsão da Prefeitura é entregar as duas obras até o fim do ano. Os investimentos somam aproximadamente R$ 11 milhões, entre reformas e novos equipamentos.

Hospital Municipal de Osasco entrega reformas da UTI e da Sala de Emergência

Postado por Eduardo Nascimento em 02/set/2016 -

O Hospital Municipal Central de Osasco (HMCO) entregou em 1º de agosto as reformas de uma das unidades de Terapia Intensiva e da Sala de Emergência. Desde então, os usuários da unidade passaram a contar com ambientes totalmente readequados e modernos, com infraestrutura de ponta, novos equipamentos e mobiliários.

Espaços foram totalmente modernizados, com troca da rede de gases medicinais, substituição de pisos e instalação de novos equipamentos

Espaços foram totalmente modernizados, com troca da rede de gases medicinais, substituição de pisos e instalação de novos equipamentos

Com 8 leitos, a antiga UTI ganhou novo piso e teve as colunas de sustentação recuperadas. Também houve substituição das réguas de gases medicinas por versões mais modernas, instalação de aparelho de ar condicionado, novas pias para o trabalho das equipes de enfermagem e área de prescrição médica.

Já a Sala de Emergência conta com 5 leitos e passou por troca de pia, gabinete e colocação de lavatório médico. Foi realizada a substituição de toda a rede de gases medicinais, a recomposição de colunas estruturais, instalações de bancadas e de novos pontos de energia, além da correção de instalações elétricas e inversão do ponto de hidrante para o lado externo.

Todos os procedimentos foram realizados conforme normativas estabelecidas e buscaram aumentar a qualidade e a segurança no atendimento aos pacientes, contribuindo de maneira importante para a diminuição do risco de infecção hospitalar.

“Identificamos problemas estruturais nos espaços físicos dos dois ambientes e precisávamos agir. Com a abertura da UPA Centro, em junho, e a transferência do pronto atendimento de urgência e emergência, foi possível realizar as reformas sem prejuízos ao atendimento da população”, explica o diretor geral do Hospital Municipal Central de Osasco, Dr. Alessandro Neves, que completa: “Hoje conseguimos oferecer aos usuários ambientes novos e totalmente adequados aos atendimentos realizados nesses setores, o que também beneficia os funcionários, que passaram a contar com infraestrutura moderna, novos mobiliários e equipamentos de ponta”.

As reformas da UTI e da Sala de Emergências do HMCO estão em sintonia com a legislação vigente e seguem a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 50, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que dispõe sobre o “regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde”.

Curso de Farmácia e CRF-SP organizam curso gratuito na Medicina ABC

Postado por Eduardo Nascimento em 02/set/2016 -

Em parceria com o curso de Farmácia da Faculdade de Medicina do ABC, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) realizou em 27 de agosto o curso “Interferência de Medicamentos em Exames Laboratoriais”. Com inscrições gratuitas, a capacitação recebeu cerca de 80 participantes e teve lugar no Anfiteatro David Uip, no campus universitário da FMABC.

O palestrante Paulo Calebcom a diretora regional do CRF-Santo André, Tatiani Tamborino Mazulis, a coordenadora do curso de Farmácia da FMABC, Sonia Hix, e o conselheiro e diretor-tesoureiro do CRF-SP, Marcos Machado Ferreira

O palestrante Paulo Caleb com a diretora regional do CRF-Santo André, Tatiani Tamborino Mazulis, a coordenadora do curso de Farmácia da FMABC, Sonia Hix, e o conselheiro e diretor-tesoureiro do CRF-SP, Marcos Machado Ferreira

Direcionado a farmacêuticos que atuam na área de análises clínicas ou de farmácia e drogaria, o treinamento das 9h às 18h esteve sob responsabilidade do Dr. Paulo Caleb – professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenador de Comissão Assessora do CRF-SP.

O objetivo central do curso foi analisar os fármacos que interferem em exames laboratoriais de rotina, com ênfase nas possíveis alterações fisiológicas, que podem influenciar a conduta terapêutica correta. Entre os temas abordados constaram a interferência de fármacos no hemograma e nos exames do perfil da coagulação (TS, TC, TTAP e TAP), do perfil glicídico (glicemia de jejum, HbA1C), do perfil lipídico (colesterol, LDL, HDL, triglicérides) e do perfil tireoidiano (T3, T4 e TSH). Também houve explanação sobre aqueles que afetam exames do perfil hepático (ALT, AST, gama – GT, bilirrubinas e fosfatase alcalina) e do perfil renal (ureia, creatinina e ácido úrico).

Projeto Hospitais Saudáveis (PHS) – Prêmio Amigo do Meio Ambiente

Postado por Eduardo Nascimento em 29/ago/2016 -

O Projeto Hospitais Saudáveis (PHS) e a Fundação do ABC convidam a todos para a nona edição do Seminário Hospitais Saudáveis, que será realizado em São Paulo, nos dias 14 e 15 de setembro próximo. Venha participar, aprender, debater, encontrar colegas e compartilhar conhecimentos sobre os temas mais destacados em gestão ambiental em operações em saúde, saúde e segurança ocupacional e saúde pública ambiental. Inscrições Gratuitas!logo_hospitais_saudaveis

O tema geral do SHS 2016 é “Resíduos de Serviços de Saúde 30 anos: os novos desafios do setor saúde”.

Trinta anos depois de ter sido criado a expressão “Resíduos de Serviços de Saúde”, muito se avançou, mas o velho “lixo hospitalar” segue sendo um enorme problema a cobrar vontade política e capacidade de articulação de todas as instituições envolvidas para atingirmos condições adequadas de segurança e eficiência.

Além dos resíduos, “novos desafios do setor saúde” também se apresentam, como os consumos de energia, água, substâncias químicas e diversos outros insumos necessários à assistência à saúde. Essa admirável demanda por recursos naturais e a poluição dela decorrente resultam em ampla gama de impactos ambientais, dentre os quais o grave risco de mudança no clima do planeta. O setor saúde é também parte deste problema. Sua contribuição pode ser aferida pela mensuração das emissões de gases de efeito estufa correspondente a todo o complexo produtivo que suporta a assistência à saúde.

Várias palestras e debates abordarão as questões acima durante o SHS 2016. Entre os destaques estará a participação da Dra. Laura Brannen Faye, que atua há mais de 25 anos na gestão de resíduos de serviços de saúde (RSS), tendo trabalhado em organizações norte-americanas pioneiras como Hospitals for a Healthy Environment e Practice Greenhealth.

A relação entre mudança do clima e saúde pública será abordada pelo Dr. Luís B. L. Estela, meteorologista do Centro de Estudos e Serviços Ambientais (CESAM) da Universidade Central “Maria Abreu”, em Las Villas, Cuba, que apresentará surpreendentes estudos que demonstram os efeitos dos eventos meteorológicos sobre a morbidade e mortalidade em diferentes regiões do mundo.

É tempo de buscar soluções ambientais eficientes, capazes de reduzir custos, aumentar a resolutividade e promover a saúde e a qualidade de vida de todos. Hoje é necessário refletir sobre as consequências dos modelos adotados para a saúde pública e suas consequências para a sustentabilidade do setor saúde.

Divulgue a programação para seus amigos e colegas de trabalho. Para saber mais sobre o SHS 2016 e as atualizações em nossa programação, visite www.hospitaissaudaveis.org.

 

Prêmio Amigo do Meio Ambiente

Não perca a oportunidade de obter reconhecimento nacional pelas ações socioambientais efetivas e inovadoras promovidas por sua organização de saúde! O Prêmio AMA, que está em sua 9ª edição, será entregue durante a cerimônia de abertura do SHS 2016 aos 15 melhores projetos apresentados.

Desafio 2020 – a Saúde pelo Clima

Faça parte da Cerimônia de Reconhecimento dos Membros da Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis, inscrevendo sua organização na campanha mundial “Desafio 2020 – a Saúde pelo Clima”. Venha fazer seu benchmarking e refletir sobre as ações que sua organização pode praticar, visando a redução a pegada de carbono do setor saúde.

Sessão de Pôsteres

Agora em formato digital (exposição por meio de monitores de vídeo na antessala das conferências). Seus projetos ambientais podem ser apresentados nas categorias “experiência profissional” e “pesquisa acadêmica”, nas 10 áreas temáticas da Agenda Global Hospitais Verdes e Saudáveis.

III Fórum Nacional de Vigilância Sanitária de Resíduos de Serviços de Saúde

Participe já deste espaço permanente de discussão sobre os principais problemas no gerenciamento dos RSS, enviando sugestões e comentários para residuos@cvs.saude.sp.gov.br. Na manhã do dia 15 de setembro, o Fórum de RSS abordará o tema “Rastreabilidade dos RSS”, visando apresentar subsídios para políticas públicas que contribuam para o desenvolvimento do setor saúde nessa temática.

Inscrições Gratuitas

Faça aqui seu cadastro para solicitação de vaga (Atenção, vagas limitadas! Apenas os cadastrados que receberem confirmação de vaga estarão efetivamente inscritos).

O SHS 2016 é uma iniciativa sem finalidade de lucro promovida pelo Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, Hospital Sírio Libanês, Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), Pró-Saúde – Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar e as organizações não governamentais Saúde Sem Dano (SSD) e Projeto Hospitais Saudáveis (PHS).

SHS 2016 - Divulgação_Apoiadores

Instituto Emílio Ribas do Guarujá terá evento gratuito sobre “Aids e Sífilis”

Postado por Eduardo Nascimento em 26/ago/2016 -

Parceria entre a Fundação do ABC e o Governo do Estado, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas II, no Guarujá, organiza na próxima quarta-feira (31 de agosto) ciclo de palestras educativas com o tema “Aids e Sífilis”. O evento das 9h às 12h terá lugar no Auditório da Câmara Municipal de Guarujá (Av. Leomil, 291, Centro – Guarujá). São esperados cerca de 100 participantes, entre profissionais da área da saúde, estudantes, agentes comunitários e conselheiros de saúde. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail palestras@emilioribasbs.org.br. Para o dia do evento, pede-se a doação de um quilo de alimento não perecível, que será entregue a pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Ciclo de palestras na próxima quarta-feira (31 de agosto) é destinado a profissionais e estudantes da área da saúde

Ciclo de palestras na próxima quarta-feira (31 de agosto) é destinado a profissionais e estudantes da área da saúde

Entre os temas pautados para o ciclo de palestras estão as características principais das doenças, diagnóstico e tratamentos, entre outras informações. Ao todo serão três convidados à frente dos trabalhos. Médico infectologista do Emílio Ribas II, Dr. Marcos Montani Caseiro iniciará as atividades com explanação sobre “A situação atual da Aids no cenário nacional”. Em seguida, o professor de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dr. Juvencio José Duailibe Furtado, abordará o tema “Sífilis: a doença, diagnóstico e tratamento”.

A última palestra estará sob responsabilidade do professor titular da disciplina de Moléstias Infecciosas da FMABC, Dr. Hélio Vasconcellos Lopes, que apresentará a aula “Sífilis: a doença no panorama atual”. O encerramento do evento será marcado por mesa redonda e debate entre os palestrantes.

SÍFILIS

No Estado de São Paulo, a sífilis em adultos aumentou 7 vezes no período entre 2008 e 2014, atingindo mais de 25 mil casos. Além disso, dados do Conselho Federal de Medicina e do Ministério da Saúde apontam que o índice de sífilis congênita – aquela transmitida da mãe para o filho na gestação – era de 1,7 casos para cada 1.000 nascidos vivos em 2004 e praticamente triplicou em 2013, passando a 4,7 casos por 1.000 nascidos vivos.

A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. A principal via de transmissão é a relação sexual desprotegida, mas o contágio também pode ocorrer ao longo da gravidez, da gestante para o feto, ou durante o parto, da mãe para o bebê.

Pessoas infectadas podem apresentar desde um mal-estar leve até graves sequelas neurológicas no decorrer da vida – caso a doença não seja tratada adequadamente. O tratamento é à base de antibióticos e varia conforme o estágio da doença. A penicilina integra a terapia convencional.

HIV/AIDS

A infecção pelo HIV é dividida basicamente em três fases. A primeira é a aguda, quando a infecção está no início e o paciente tem maior quantidade de vírus no organismo. Quando presentes, os sintomas duram cerca de seis semanas e geralmente não se faz diagnóstico nessa fase, em que a doença é altamente transmissível.

A segunda fase é a de latência. Pode durar até 8 anos e caracteriza-se também pelo grande poder de replicação – apesar de menor do que na fase aguda. Não apresenta sintomas importantes e o paciente costuma ter boa qualidade de vida.

Por fim, a última fase é a de doença – ou seja, a Aids. É quando as defesas do organismo praticamente desaparecem e o paciente fica vulnerável a doenças oportunistas e potencialmente letais nessas circunstâncias, como tuberculose, pneumocistose, toxoplasmose e criptococose do sistema nervoso central, monilíase e herpes zoster.

Pacientes do Grande ABC ganharão ‘Associação de Apoio à Dermatite Atópica’

Postado por Eduardo Nascimento em 26/ago/2016 -

Especialistas do Ambulatório Multidisciplinar de Dermatite Atópica da Faculdade de Medicina do ABC (AMDA-FMABC) programaram para 27 de agosto (sábado), das 10h às 12h, a primeira reunião da Associação de Apoio à Dermatite Atópica do ABC, a AADA-ABC. O encontro com entrada gratuita marcará o início dos trabalhos da entidade regional, cujo objetivo é aproximar pacientes, familiares e profissionais de saúde, facilitando a troca de experiências e contribuindo na divulgação de informações sobre tratamento e controle da doença. Também neste mês de agosto foi inaugurada a página online da AADA-ABC no Facebook (Fanpage).

Susana Machado Passeti, Maria Amélia Frias, Roberta Jardim Criado, Lucia Mioko Ito e Cristina Laczynski

Susana Machado Passeti, Maria Amélia Frias, Roberta Jardim Criado, Lucia Mioko Ito e Cristina Laczynski

“Hoje temos muitos pacientes em tratamento na Faculdade de Medicina do ABC e que precisam se deslocar até a Capital para participar das reuniões da AADA de São Paulo. Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre também já criaram suas associações de apoio e entendemos que chegou o momento dos pacientes do Grande ABC também contarem com esse diferencial”, explica a professora da disciplina de Dermatologia da FMABC, Dra. Cristina Laczynski, que acrescenta: “Recentemente estivemos em visita à AADA-SP e buscamos orientações sobre como conduzir os trabalhos no ABC. A ideia é seguir modelo semelhante de atuação, com reuniões mensais, sempre aos sábados, mas facilitar o acesso com encontros na própria faculdade de medicina, que é o local onde esses pacientes passam periodicamente em atendimento”.

O primeiro encontro da AADA-ABC ocorrerá no prédio da Dermatologia/Estética da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821), e contará com presença do Dr. Roberto Takaoka, responsável pelo Ambulatório de Dermatite Atópica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e fundador da AADA-SP, a primeira do gênero no país. A partir de então, as reuniões da AADA-ABC ocorrerão mensalmente, sempre no último sábado do mês – com exceção de dezembro, quando o evento será antecipado para o dia 10.

REFERÊNCIA REGIONAL

O Ambulatório Multidisciplinar de Dermatite Atópica da FMABC foi criado em abril de 2015 e hoje conta com cerca de 100 pacientes cadastrados. Os atendimentos são gratuitos, via Sistema Único de Saúde (SUS), e ocorrem todas as quartas-feiras, das 8h às 12h. São aproximadamente 60 consultas mensais, cujo agendamento é diretamente no município de origem do paciente, através das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A assistência abrange as áreas de Dermatologia, Psicologia, Pediatria e Alergia.

“A criação da AADA-ABC e o início das reuniões também contribuirá para a divulgação do ambulatório. É importante que todas as UBSs, das sete cidades da região, conheçam o serviço e sempre que tiverem pacientes com suspeita de dermatite atópica encaminhem para avaliação especializada na Medicina ABC”, reforça a Dra. Cristina Laczynski, que coordena o ambulatório da FMABC ao lado das doutoras Lucia Mioko Ito, Roberta Jardim Criado e Susana Machado Passeti, além da psicóloga Maria Amélia Frias.

DERMATITE ATÓPICA

A dermatite atópica é uma doença dermatológica comum na infância, que pode se iniciar aos três meses de idade. Tem grande impacto na vida das crianças e de suas famílias, principalmente pelo aspecto das lesões de pele e pela coceira, que pode ser intensa e, muitas vezes, alterar o sono e comprometer a qualidade de vida.

O sinal mais importante da dermatite atópica é o ressecamento da pele, que pode ser acompanhado por de descamação e vermelhidão, podendo evoluir para o envolvimento de toda a pele, com repercussões em todo organismo. “Fatores ambientais, como a poluição e o tempo muito seco, podem agravar a dermatite atópica. Infecções também podem acontecer, muitas vezes ocasionadas ao coçar a pele e por escoriações”, completa Dra. Cristina Laczynski.

São fundamentais o uso de hidratantes e o acompanhamento periódico com dermatologista, que oferecerá aos pacientes os tratamentos adequados para cuidar e controlar a dermatite atópica.

Inédito no país, procedimento para perda de peso é feito no Hospital Mário Covas

Postado por Eduardo Nascimento em 26/ago/2016 -

No Brasil, mais da metade da população está acima do peso (52%) e cerca de 17% desse universo apresenta obesidade nos graus I, II e III. O excesso de peso favorece o aparecimento de doenças cardíacas, que podem resultar em infarto e acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo, e também pode levar ao diabetes tipo 2, hipertensão, alguns tipos de cânceres – como de cólon e de mama –, problemas de articulações e infertilidade, além de causar impactos psicológicos e sociais.

Professores afiliados da FMABC durante primeira gastroplastia endoscópica do país, realizada no Hospital Estadual Mário Covas

Professores afiliados da FMABC durante primeira gastroplastia endoscópica do país, realizada no Hospital Estadual Mário Covas

Desde janeiro, pacientes com índice de massa corporal (IMC) maior do que 35 e portadores de doenças crônicas, como o diabetes, têm indicação para realizar a cirurgia bariátrica, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Embora considerada extremamente invasiva, quase 100 mil cirurgias bariátricas são realizadas por ano no Brasil.

Por conta do aumento de obesos no país e dos riscos da cirurgia bariátrica, um grupo de estudos liderado pelo gastrocirurgião Dr. Manoel Galvão Neto deu início no Brasil a uma alternativa à cirurgia bariátrica: a gastroplastia endoscópica. Trata-se de procedimento minimamente invasivo, apesar de complexo. Na bariátrica convencional, o paciente permanece por cerca de 1 a 3 horas na mesa de cirurgia e de 2 a 4 dias internado. Já no modelo endoscópico, o procedimento leva menos de uma hora e a alta hospitalar ocorre no mesmo dia.

Dessa forma, a técnica tem se mostrado mais segura e com risco de complicação potencialmente menor do que a cirurgia bariátrica. “Procedimentos minimamente invasivos e complexos, de menor custo, têm sido desenvolvidos com o objetivo de alcançar um maior número de pacientes”, explica o gastrocirurgião e endoscopista Dr. Eduardo Grecco, que é docente Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e diretor do Hospital Estadual Mário Covas de Santo André (HEMC).

Os primeiros casos no Brasil estão sendo conduzidos no HEMC por equipe dos professores afiliados da FMABC composta pelos doutores Eduardo Grecco, Thiago Souza e Luis Gustavo Quadros, sob comando do Dr. Manoel Galvão Neto – responsável pelo primeiro estudo no mundo, que foi realizado no Panamá e apresentado internacionalmente em congresso. Posteriormente, novos estudos foram realizados na Espanha e nos Estados Unidos, com a participação dos demais professores. “Todos os estudos realizados até o momento apontaram para a perda de cerca de 50% do excesso de peso com seguimento após o procedimento e mais de 15% de perda de peso total em até três anos”, explica Dr. Manoel Galvão Neto.

PROCEDIMENTO INÉDITO

A primeira gastroplastia endoscópica no país foi realizada em 20 de junho, no setor de Endoscopia do Hospital Estadual Mário Covas, como protocolo de estudo. Sem complicações, o procedimento durou cerca de 50 minutos para paciente do sexo masculino, de 56 anos, com índice de massa corpórea (IMC) de 35,17 Kg/m2. Após a alta hospitalar, foi iniciada dieta líquida sem resíduos.

A gastroplastia endoscópica é um método de tratamento endoscópico da obesidade desenvolvido há cerca de 3 anos e que usa um equipamento de sutura endoscópica (endosutura) de última geração, aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) – órgão responsável pelo controle de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos – e capaz de oferecer efetiva e duradoura ação sobre os tecidos suturados. O procedimento envolve as paredes do estômago no corpo tubular, com objetivo de restringir a capacidade e diminuir o trânsito dos alimentos pelo do estômago, levando à saciedade precoce e induzindo a perda efetiva de peso.

O tratamento é feito por via totalmente endoscópica, ou seja, não há cortes ou incisões no abdômen. Tem sido indicado para pacientes com obesidade grau I e acima, porém, não substitui a cirurgia bariátrica convencional quando a mesma estiver indicada.

Com apoio de empresas, campanha McDia Feliz ocorrerá neste sábado

Postado por Eduardo Nascimento em 26/ago/2016 -

A Associação Projeto Crescer do ABC, administradora da Casa Ronald McDonald ABC, por meio de voluntários do Rotary Santo André, está a todo vapor com as ações do McDia Feliz 2016, que será realizado neste sábado, 27 de agosto.

Evento será neste sábado (27 de agosto), com presença do McAmigo Gustavo Nery na Casa Ronald McDonald ABC

Evento será neste sábado (27 de agosto), com presença do McAmigo Gustavo Nery na Casa Ronald McDonald ABC

Para que o evento seja um sucesso, já que o principal objetivo dele na região do ABC é garantir a sustentabilidade da Casa Ronald McDonald ABC – que atende crianças e jovens com câncer –, diversas empresas da região estão apoiando a campanha, seja adquirindo tíquetes antecipados do lanche Big Mac, souvenires ou cotas de apoio que permitem a divulgação da sua logomarca nos produtos comercializados. Segundo Nelson Tadeu Pereira, presidente da instituição, as empresas que investem em responsabilidade social possuem uma grande vantagem competitiva junto a seus públicos, já que agregam a consciência social à marca de seus produtos e serviços.

O McDia Feliz é o dia de maior movimento do ano nos restaurantes McDonald’s e desperta a atenção de toda a sociedade para a maior causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de zero a 19 anos. A campanha, coordenada pelo Instituto Ronald McDonald, visa captar recursos e apoiar projetos que contribuam para o aumento dos índices de cura do câncer infantil e juvenil.

A abertura oficial do McDia Feliz no ABC será às 9h, na Casa Ronald McDonald ABC, localizada no campus da Faculdade de Medicina do ABC (Av. Príncipe de Gales, 821 – Santo André). O evento contará com presença do McAmigo 2016, o ex-jogador de futebol Gustavo Nery.

“Feira de Saúde” espera 800 pessoas neste sábado (20) em São Bernardo

Postado por Eduardo Nascimento em 19/ago/2016 -

Alunos da Faculdade de Medicina do ABC organizam amanhã (sábado, 20 de agosto) a 13ª edição da Feira de Saúde – evento que orienta e faz atendimento gratuito à população com exames, consultas e palestras educativas. A ação das 9h às 17h terá lugar na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Alvarenga, em São Bernardo (Estrada dos Alvarengas, 1.099 – B. Alvarenga), com expectativa de receber pelo menos 800 pessoas.

“Feira de Saúde” da Faculdade de Medicina do ABC chega à 13ª edição com exames, palestras e orientações gratuitas à população

Mutirão da Faculdade de Medicina do ABC chega à 13ª edição com exames, palestras e orientações gratuitas à população

Entre os atendimentos disponíveis estarão orientações nutricionais nas áreas de pediatria e para pacientes diabéticos, hipertensos e portadores de dislipidemia, além de exames de aferição de pressão arterial, tipagem sanguínea, testes para detecção de sífilis, hepatites B e C. Também haverá ações voltadas à prevenção da dengue, Zika e chikungunya, dos cânceres de pele e colorretal, e do pé diabético.

O mutirão de saúde contará ainda com palestras e oficinas temáticas sobre interações medicamentosas e uso racional de medicamentos, identificação do câncer infantil e prevenção de acidentes na pessoa idosa. Outras ações serão as oficinas de Shantala e de acupuntura.

“A Feira de Saúde tem por objetivo a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Por meio do atendimento médico e das orientações ministradas durante todo o evento, buscamos ensinar a população e incentivar a responsabilidade da autogestão do paciente”, explicam os alunos de Medicina da FMABC e coordenadores da 13ª Feira de Saúde, Lucca Cirillo e Carolina Doering, que acrescentam: “Queremos promover a importância de ser ativo, ter boa alimentação, desenvolver práticas saudáveis de vida e praticar atividades físicas regularmente como formas de prevenir doenças”.

Além dos acadêmicos de Medicina, também estarão envolvidos no evento alunos dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Farmácia, Nutrição e Gestão em Saúde Ambiental.

MOBILIZAÇÃO DISCENTE

A Feira de Saúde é organizada pelo Diretório Acadêmico Nylceo Marques de Castro, do curso de Medicina, e conta com participação de ligas acadêmicas que atuam nas mais diversas modalidades assistenciais. Com a participação dos demais cursos da Faculdade de Medicina do ABC, espera-se a atuação de aproximadamente 400 estudantes voluntários, que serão supervisionados por cerca de 100 professores na realização dos atendimentos.

As ligas são compostas por estudantes da faculdade e por professores orientadores, que coordenam e auxiliam em atividades como cursos, atendimentos ambulatoriais, trabalhos científicos e palestras. Cada liga atuará em sua área – algumas de forma integrada – para atendimento voluntário e exames diagnósticos e de prevenção das doenças mais prevalentes, com abrangência a todas as faixas etárias.

SERVIÇO:

A 13ª Feira de Saúde da Faculdade de Medicina do ABC ocorrerá em 20 de agosto (sábado), das 9h às 17h, na Unidade Básica de Saúde da Vila Alvarenga, em São Bernardo do Campo (Estrada dos Alvarengas, 1.099).