Referência no Estado, Hospital Santa Cecília finaliza julho com 104 leitos em operação

Postado por Maíra Oliveira em 30/jul/2021 -

Nos últimos 10 dias, UTI registra 50% de taxa de ocupação e ala de enfermaria 40%; unidade segue como referência para o enfrentamento à Covid-19 no Estado

 

Apenas em julho foram abertos mais 44 leitos, sendo 20 de UTI e 24 de Enfermaria

Parceria entre a Fundação do ABC e o Governo do Estado de São Paulo, o Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília finalizou o mês de julho com 104 leitos em operação, todos destinados ao tratamento de pacientes com Covid-19. A unidade segue entre as principais referências do Estado para o enfrentamento à Covid-19. Nos últimos 10 dias a ocupação dos leitos gira em torno de 50% na UTI e 40% na ala de Enfermaria.

Em julho, o Hospital Santa Cecília colocou em operação 44 novos leitos, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva e 24 de Enfermaria. A implantação ocorreu de forma gradativa, com a abertura em 1º de julho de uma UTI no 7º andar com 10 leitos. Até a metade do mês foram abertos mais 10 leitos de UTI no 9º andar e, dia 27 de julho, a ampliação foi concluída com mais 24 leitos de Enfermaria no 8º andar. Ao todo, a unidade passou a operar com 40 leitos de UTI e 64 de Enfermaria.

“Desde a abertura, em abril, tem sido um processo desafiador para toda a equipe. Enquanto referência estadual para tratamento da Covid-19, as equipes da unidade têm se empenhado para manter o padrão de excelência no acolhimento e atendimento de todos os pacientes. Cada alta médica simboliza uma vitória coletiva”, disse a diretora-geral do Hospital Santa Cecília, Dra. Sandra Giron Gallo.

Novas ampliações no número de leitos podem ocorrer mediante necessidade, tendo em vista o hospital ser uma das principais referências estaduais para tratamento da Covid-19.

REFERÊNCIA CONTRA COVID-19

O Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília foi inaugurado em meados de abril como Hospital de Campanha do Governo do Estado, exclusivo para o atendimento de casos de Covid-19.

Localizado na região central da Capital, o Hospital está instalado em prédio com 10 andares cedido por um ano ao Estado pela iniciativa privada, onde funcionou o Hospital Santa Cecília até 2019 – desde então, a unidade permaneceu desativada. O plano de trabalho apresentado pela Fundação do ABC foi eleito vencedor para celebração do convênio emergencial para gerenciamento da unidade, cuja publicação no Diário Oficial do Estado ocorreu em 27 de março. Na mesma data, comitiva da FUABC e da Secretaria de Estado da Saúde estiveram no local para receber as chaves.

A partir de então, em apenas 15 dias o hospital recebia o primeiro paciente internado por Covid-19, às 20h04 de 11 de abril. Com alas e leitos abertos gradativamente, foram 54 dias entre o recebimento das chaves e o cumprimento integral do contrato, com a entrega de 60 leitos. Todas as equipes da Fundação do ABC estiveram envolvidas no processo e trabalharam ininterruptamente para a contratação de pessoal, revisão de todas as instalações, aquisição de insumos e medicações, reformas, compra e instalação de equipamentos, entre muitas outras ações básicas necessárias para a abertura da unidade.

FUABC entrega doações da campanha do agasalho a entidades beneficentes

Postado por Maíra Oliveira em 29/jul/2021 -

Foram arrecadados mais de 300 itens em iniciativa conjunta da FUABC, Central de Convênios e Centro Universitário FMABC

 

Em SBC, donativos foram entregues ao Exército da Salvação

A campanha do agasalho da Fundação do ABC (FUABC), batizada de “Aquecendo o ABC”, arrecadou entre os dias 6 e 21 de julho 316 itens como casacos, cobertores, calças, meias e luvas que foram entregues nesta semana a três entidades beneficentes da região. Em Santo André, receberam os donativos a Instituição Assistencial Lídia Pollone (IALP); em São Bernardo, o Exército da Salvação; e, em São Caetano, a Associação Esportiva Vida e Movimento.

A iniciativa foi organizada pela área de Sustentabilidade da FUABC, ligada ao Departamento de Recursos Humanos (RH), e contou com a participação efetiva de colaboradores da FUABC, Central de Convênios e Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), locais onde foram disponibilizados os pontos de coleta.

 

 

Associação Esportiva Vida e Movimento, de São Caetano

O objetivo da ação, organizada anualmente pela entidade, é ajudar diversas famílias em situação de vulnerabilidade social a enfrentar o rigoroso inverno deste ano, marcado por históricas temperaturas baixas em diversas regiões do Brasil. “Em tempos de pandemia e baixas temperaturas, precisamos praticar a empatia e o amor ao próximo. Todas as peças doadas passaram por triagem para avaliar suas condições, prezando pelo bem-estar e dignidade de quem recebe. A FUABC, por meio da área de Sustentabilidade do Departamento de RH, agradece a todos os colaboradores que participaram desta campanha”, disse o coordenador de Sustentabilidade da FUABC, Elson Queiroz.

Mais informações sobre a iniciativa podem ser solicitadas pelo e-mail sustentabilidade@fuabc.org.br. 

 

 

 

Instituição Assistencial Lídia Pollone, de Santo André

Docente da Enfermagem FMABC debate assistência à Covid-19 em evento do Coren-SP

Postado por Maíra Oliveira em 29/jul/2021 -

Mesa redonda sobre biossegurança do paciente contou com a presença da coordenadora do curso de Enfermagem da FMABC, Dra. Rosângela Filipini

 

Evento foi transmitido virtualmente para cerca de 200 convidados

A coordenadora do curso de Enfermagem do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dra. Rosângela Filipini, também membro da Câmara Técnica do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), participou em 28 de julho de uma mesa redonda organizada pela entidade sobre biossegurança no cuidado aos pacientes com Covid-19. O evento, transmitido virtualmente para 200 convidados, foi mediado pela mestre e doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP), Dra. Luiza Dal Ben, também integrante da Câmara Técnica do Coren-SP.

O evento teve como objetivo orientar os profissionais de Enfermagem da linha de frente de combate à pandemia sobre os principais aspectos assistenciais, legais e éticos da categoria neste cenário, além de contribuir com uma prática assistencial mais segura. A docente da FMABC ficou responsável pela apresentação “Tipos de isolamento do suspeito e confirmado”, que abordou temas como precauções por classificação, proteção individual e coletiva, obrigações do empregado e do empregador, paramentação e desparamentação, entre outros.

“As medidas de isolamento e o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) sempre devem considerar o grau de comprometimento respiratório do paciente. A realização de procedimentos ou exercícios que eventualmente provocam a produção de gotículas é determinante para estabelecer quais as medidas de isolamento são necessárias, por isso devemos reforçar a obrigatoriedade de se adotar adequadamente todos os tipos precaução para o profissional, sejam elas de contato, gotículas ou aerossóis”, explica a Dra. Rosângela Filipini. Segundo diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de diversos outros órgãos especialistas, as principais recomendações de prevenção ao contágio são a higienização das mãos, o uso de luvas, avental, óculos, máscara cirúrgica e até a destinação de quartos privativos para o paciente infectado, quando possível.

A enfermeira Sênior do setor de Educação Continuada do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, Carolina Vieira Cagnacci Cardili, também participou do debate junto à docente da FMABC com a palestra “Covid-19: Doença de investigação imediata e investigação laboratorial.”

A atividade integra uma série de lives transmitidas desde segunda-feira (26/07) pelos canais do Coren-SP no YouTube e Facebook, sob o tema “Assistência de Enfermagem à Covid-19: Aspectos Relevantes”. As mesas redondas estão programadas para ocorrer até dia 30/07, de manhã e à tarde. A íntegra do evento com a participação da professora da FMABC pode ser acessada pelo link https://is.gd/cNuGec.

Campanha do Hospital Nardini reforça importância da higienização das mãos

Postado por Maíra Oliveira em 28/jul/2021 -

Ação foi coordenada pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da unidade

 

Equipes se mobilizaram em trabalho de orientação itinerante nos setores

O Hospital Nardini de Mauá realizou dias 17 e 18 de junho campanha de higienização das mãos para sensibilizar os profissionais de Saúde quanto à importância da prática para combater a transmissão de doenças no ambiente hospitalar. A atividade, conduzida pelo enfermeiro do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da unidade, Michel Faria Barros, teve parceria com o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) da instituição e foi inspirada no Dia Mundial de Higienização, celebrado mundialmente dia 5 de maio.

A campanha teve como base as Diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. O principal objetivo é prevenir e minimizar o risco de contágio de doenças dentro do hospital, bem como estimular usuários e colaboradores a realizar assepsia correta das mãos para evitar riscos de infecção hospitalar.

“É importante que o profissional higienize adequadamente as mãos antes e após tocar o paciente e antes de realizar qualquer procedimento. O foco é alertar e chamar a atenção dos colaboradores sobre a importância deste hábito, considerado a principal arma contra a infecção hospitalar e parte fundamental dos protocolos de segurança do paciente. É por meio deste simples gesto, de lavar bem as mãos, que somos capazes de salvar vidas”, explica o enfermeiro.

As mãos representam a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, tendo em vista que a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos capazes de se transferir de uma superfície para outra.

A equipe técnica do SCIH visitou diversos departamentos do hospital de forma itinerante e reforçou a necessidade do uso de álcool gel antes e depois dos procedimentos. Nas visitas, o enfermeiro do SCIH do hospital ministrou uma palestra com conteúdo programático que abordou temas como: histórico da campanha; técnica com prática da higienização das mãos; os 5 momentos da higienização das mãos, segundo orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); além das 6 metas internacionais de segurança do paciente estabelecidas pela OMS.

Atividade teve parceria com o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP)

As técnicas de enfermagem do SCIH, Mari Santa de Jesus Sabino e Flávia Vanessa de Carvalho, elaboraram placas decorativas e educativas em formato de mãos com frases alusivas à iniciativa. “Aproveitamos o ensejo desta campanha para demonstrar uma estratégia educativa e lúdica com uso de um boneco vestido com Equipamento de Proteção Individual (EPIs) para sinalizar a importância do uso de EPIs por parte dos trabalhadores da saúde, especialmente como medida de combate e enfrentamento à Covid-19”, completa o enfermeiro.

Para a diretora-geral do Hospital Nardini, Dra. Adlin Savino Veduato, a campanha mostra-se fundamental para atualizar informações técnicas e manter os profissionais em alerta para tais cuidados, tão simples e necessários no dia a dia da assistência hospitalar. “Higienizar bem as mãos é mais que um ato de precaução, é um gesto de amor à vida”, afirmou.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Educação Permanente (NEPEP) do Hospital Nardini, enfermeira Claudia Maria da Silva, a higienização das mãos é a principal maneira de evitar as infecções. “Oferecemos mais um momento de aprendizado e educação continuada, aumentando a conscientização sobre este hábito e cumprindo os protocolos de segurança do paciente. Se as regras forem seguidas corretamente, é possível reduzir substancialmente a transmissão de infecções, promover a segurança de pacientes, profissionais e usuários dos serviços de saúde”.

Infectologia da FMABC recruta pacientes para estudo sobre hepatites virais agudas

Postado por Maíra Oliveira em 27/jul/2021 -

Projeto foi demandado pelo Ministério da Saúde e conta com a participação de 14 instituições de Saúde do País

 

O Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), de Santo André, por meio da Disciplina de Infectologia, é uma das 14 instituições de Saúde do País selecionadas para integrar o projeto “Estudo das características epidemiológicas e clínicas das hepatites virais agudas em serviços de saúde brasileiros”, demandado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Os resultados do estudo irão auxiliar a implantação de ações estratégicas e guiar as políticas públicas de prevenção e assistência das hepatites virais no Brasil. A iniciativa tem apoio do Hospital Israelita Albert Einsten.

O paciente selecionado terá acesso a vários exames sorológicos e moleculares para descobrir as causas de sua hepatite aguda e receberá tratamento e acompanhamento pelo centro de referência participante do projeto. Serão incluídos no estudo pacientes de todo o País acima de 18 anos, com suspeita de hepatite aguda, aumento de enzimas hepáticas no sangue (TGO e TGP), quadro recente de icterícia — síndrome caracterizada pela cor amarelada dos olhos e da pele — entre outros critérios.

As hepatites virais representam importante problema de saúde pública no Brasil e em todo o mundo. Por isso, o projeto busca caracterizar os casos de hepatites agudas e contribuir com informações para garantir a meta de eliminação da doença no Brasil. O resultado será a produção de um estudo que responderá a quatro questões fundamentais: a etiologia (causas e origens) das hepatites agudas nas instituições de Saúde; a frequência de aparição dos vírus A, B, C, D e E dentro destas etiologias virais; os genótipos mais associados às infecções agudas; e as características clínico-epidemiológicas de pacientes com hepatites agudas coinfectadas pelo vírus HIV.

A amostra esperada é de aproximadamente 2.280 pacientes, distribuídos em todas as regiões do Brasil, a partir da escolha dos centros de referência. O foco é representar a ocorrência dos casos de hepatites por região geográfica e o volume de atendimentos pelo período de um ano.

Mais informações podem ser solicitadas junto ao Ambulatório de Infectologia da FMABC pelos telefones (11) 4993-7285 ou (11) 99197-1402. O atendimento poderá ser agendado ou realizado às terças e quintas-feiras, das 8h às 15h30, e às quartas-feiras, das 10h às 15h30, no Prédio do Centro de Pesquisa CEPES, 1º andar, no campus universitário de Santo André/SP.

Fundação do ABC apresenta Programa de Proteção de Dados às unidades gerenciadas

Postado por Maíra Oliveira em 23/jul/2021 -

 Iniciativa visa orientação coletiva das unidades de Saúde com foco no cumprimento à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em 2020

 

Sandro Tavares, Priscila de Almeida Meyer, Dra. Adriana Berringer Stephan e Juliana Gubasta

A Fundação do ABC (FUABC) e suas equipes técnicas reuniram os representantes de todas as suas unidades gerenciadas, nesta quinta-feira (22/07), para apresentar o Programa de Proteção de Dados da FUABC, elaborado com base no cumprimento à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A legislação, vigente no País desde dezembro de 2020, estipula conjunto de regras e obrigações relacionadas à privacidade e proteção de dados pessoais em meios on-line, off-line, sendo aplicável a organizações públicas, privadas, com ou sem fins lucrativos. A reunião de apresentação do programa ocorreu no Anfiteatro Dr. David Uip, no campus do Centro Universitário FMABC, em Santo André.

O encontro contou com as presenças da presidente da FUABC, Dra. Adriana Berringer Stephan, da gerente administrativa e assessora da Presidência, Dra. Priscila de Almeida Meyer, do gerente jurídico, Sandro Tavares, e da coordenadora de Compliance da FUABC, Juliana Gubasta, responsável pela condução técnica do projeto.

Preocupada em obedecer à recente legislação, a FUABC desenvolveu o programa com objetivo de orientar e nortear todas as suas unidades gerenciadas – 18 hospitais e 6 Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), além do Centro Universitário FMABC e da Central de Convênios — quanto à necessidade de adequação de processos internos com foco em rígidos padrões de segurança da informação. A Lei não impede o tratamento das informações pessoais — sejam elas de colaboradores, fornecedores ou pacientes — mas sim o regulamenta para garantir a proteção dos titulares dos dados. Números de RG, CPF, e-mail, religião, orientação sexual, etnia e até dados bancários, por exemplo, são dados confidenciais que exigem tratamento e armazenamento adequados e seguros.

As fases do Programa de Proteção de Dados da FUABC contemplam amplo mapeamento e diagnóstico dos dados das unidades; análise de inconsistências; identificação de cenários de risco; formas de armazenamento e coleta dos dados; análise dos formulários em utilização; estabelecimento de controles de segurança e, por fim, definição e adequação da estrutura de governança de dados.

Para execução do projeto, cada unidade gerenciada criará seu “Comitê de Proteção de Dados”, formado por pelo menos três gestores selecionados pela diretoria das unidades. Tais comitês reportarão suas ações ao Escritório de Proteção de Dados da FUABC, sob responsabilidade de um Encarregado de Proteção de Dados, ou DPO (Data Protection Officer), conforme determina a Lei. Na prática, é o profissional nomeado pela organização responsável por mediar a relação da entidade junto aos titulares de dados e à Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), ligada ao Governo Federal. Na FUABC, a DPO é a Dra. Priscila de Almeida Meyer, também responsável pelo Programa de Compliance da instituição.

A gerente administrativa da FUABC e assessora da Presidência, Priscila de Almeida Meyer

“A FUABC tem várias ações a tomar para implantar todos os controles necessários que a legislação impõe. Somos controladores de dados quando admitimos um novo funcionário, cadastramos um fornecedor com suas informações comerciais ou atendemos a um paciente e seus familiares. Existe vasta regulamentação que, desde então, orienta de que forma esses dados devem ser coletados, tratados ou até excluídos. Por isso, nossa preocupação é atender brevemente a todas as exigências da Lei e envolver todos os gestores das unidades de maneira participativa, responsável e transparente. Nenhuma decisão será tomada unilateralmente ou sem a participação dos comitês das unidades”, esclarece a gerente administrativa da FUABC e agora DPO da entidade, Dra. Priscila de Almeida Meyer.

A sintonia entre a Mantenedora e as unidades gerenciadas deve ser contínua durante todo o processo a fim de que todas as adequações sejam identificadas e concluídas. “Algumas iniciativas são indissociáveis à boa prática gerencial. A Fundação do ABC estará sempre atenta em acompanhar, atender e obedecer a todas as exigências quanto à proteção de quaisquer dados relacionados aos seus colaboradores, fornecedores ou pacientes. Por isso, contamos fundamentalmente com a participação ativa de todas as unidades para a operacionalização deste programa. Uma ação indispensável para a organização de tantos dados que, certamente, trará ampla segurança às atividades jurídicas e operacionais da instituição, especialmente perante os órgãos fiscalizadores e em respeito à privacidade individual”, disse a presidente da FUABC, Dra. Adriana Berringer Stephan.

Apesar de a legislação estar vigente desde dezembro de 2020, as penalidades administrativas e multas por descumprimento da LGPD passarão a ser aplicadas pelas autoridades regulatórias a partir de agosto de 2021.

DETALHAMENTO TÉCNICO

Os dados pessoais protegidos pela LGPD são informações de pessoas físicas, como colaboradores das empresas; de visitantes, coletados para que possam acessar às instalações físicas da companhia; de fornecedores pessoa física ou jurídica, além de informações pessoais de alunos, pacientes, entre outros. Segundo a legislação, configuram informações pessoais dados como nome, apelido, nº de RG, CPF, e-mail, etc. Já os “dados sensíveis” são os que revelam características pessoais, tais como religião, orientação sexual, etnia, informações bancárias, posicionamento político ou qualquer outra informação que possa gerar práticas discriminatórias ou excludentes.

A presidente da FUABC, Dra. Adriana Berringer Stephan, e a coordenadora de Compliance, Juliana Gubasta

“A cultura de proteção de dados é algo que ainda está sendo criada no Brasil. Muitas pessoas não têm ideia do valor que o dado pessoal possui. De forma descontraída, é o que muitos atualmente chamam de ‘novo petróleo’, em alusão à sua importância. Por isso, o cuidado com estes de dados precisa ser redobrado, principalmente considerando a realidade da FUABC, que registra e armazena diariamente uma infinidade de dados sensíveis de milhares de pessoas físicas e jurídicas”, explica a coordenadora de Compliance da FUABC, Juliana Gubasta.

Algumas ações já foram tomadas pela FUABC em cumprimento à legislação. Foram criados três termos: de Compromisso, Sigilo e Confidencialidade (para colaborador, dirigente ou conselheiro); de Consentimento do Colaborador para Tratamento de seus Dados Pessoais pela FUABC; e de Responsabilidade pelo Tratamento de Dados Pessoais, direcionado aos fornecedores.

Dada a complexidade e abrangência do tema, novos encontros serão agendados entre representantes das unidades gerenciadas e dirigentes da FUABC para orientação coletiva, solução de questionamentos, dúvidas e sugestões sobre o assunto. O site institucional da FUABC passou a disponibilizar este mês um campo destinado ao envio de dúvidas sobre o programa, que pode ser acessado pelo link https://is.gd/sV5FVn. Em breve, o espaço trará a íntegra do documento “Política de Proteção de Dados da FUABC”, atualmente em fase final de construção. O canal de contato com a área pode ser feito pelo e-mail: protecaodedados@fuabc.org.br.

HISTÓRICO

Centrada nos direitos à liberdade e à privacidade, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) — ou Lei nº 13.709 — foi sancionada no Brasil em 14 de agosto de 2018, pelo então presidente Michel Temer. No entanto, só entrou em vigor em dezembro de 2020. O objetivo central é regulamentar o uso de dados pessoais pelas empresas, de forma que os cidadãos brasileiros tenham mais segurança e controle sobre as suas informações. Ela foi inspirada na General Data Protection Regulation (GDPR), ou Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, em vigência nos países da União Europeia desde 2018. Ligada ao Governo Federal, a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) é o órgão responsável pela fiscalização da LGPD no Brasil.

Com marca de 400 internações, Hospital de Campanha da UPA Central de Santos é desativado

Postado por Maíra Oliveira em 21/jul/2021 -

Estrutura com 40 leitos foi aberta em 31 de março para auxiliar no enfrentamento à pandemia

 

Equipe de funcionários da unidade recebeu diversos elogios de pacientes e familiares

O Hospital de Campanha da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos, que funcionou no segundo e terceiro andares da UPA, encerrou dia 20 de julho os atendimentos na unidade. A queda nos índices de novos casos e internações por Covid-19 na cidade contribuiu para o encerramento do serviço, aberto em 31 de março para auxiliar no enfrentamento à pandemia. Ao todo, até o fechamento dos leitos, foram realizadas 400 internações.

O processo de transferência dos últimos pacientes para unidades da região foi concluído esta semana. Durante os três meses e meio em funcionamento, o hospital de campanha operou com 40 leitos, sendo metade de enfermaria e metade de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Foi uma experiência transformadora e edificante. Conseguimos manter o padrão de atendimento já disponibilizado na UPA com a oferta de uma assistência humanizada, segura e eficaz. Fato comprovado, inclusive, pelos depoimentos voluntários de diversos pacientes e familiares que tanto nos emocionaram. Toda a equipe está de parabéns pelo desempenho”, disse a gerente da UPA Central de Santos, Zilvani Guimarães.

Segundo a Prefeitura, a ocupação de leitos municipais destinados à Covid-19 está em torno de 30% (Clínica Médica e UTI). A Administração esclarece que, mediante necessidade, todos os leitos desativados podem ser reabertos.

“Estamos realizando essa ação com muita responsabilidade, diante de um cenário de 30% de ocupação dos leitos municipais. Continuaremos a avaliar diariamente o comportamento da Covid-19 em Santos e, se percebermos a necessidade de retomada desses leitos, a estrutura física já estará pronta”, explica o secretário municipal de Saúde, Adriano Catapreta.

Santos optou pela criação dos leitos de campanha em estruturas de saúde já existentes, de forma que, após o seu uso, toda a infraestrutura como rede de gases medicinais e equipamentos permanecesse à disposição da rede municipal de saúde.

ASSISTÊNCIA

O município seguirá, ainda, com 235 leitos específicos para o tratamento da Covid-19 no Hospital Vitória, no Complexo Hospitalar dos Estivadores, no Complexo Hospitalar da Zona Noroeste, na Santa Casa de Santos e no Hosopital Beneficência Portuguesa.

Durante o período em funcionamento o Hospital de Campanha da UPA Central de Santos acumulou inúmeras mensagens de agradecimentos registradas nas redes sociais, especialmente direcionadas à humanização das equipes assistenciais e administrativas. Em maio, o serviço recebeu “votos de congratulações” durante a 18ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Santos. O requerimento assinado pelo vereador Lincoln Reis e lido durante a plenária teve como foco o reconhecimento do trabalho realizado pelo hospital no enfrentamento à Covid-19. (Com informações da Prefeitura de Santos)

Gastroenterologia da FMABC tem estudo publicado em revista científica internacional

Postado por Maíra Oliveira em 20/jul/2021 -

Estudantes do 4º ano de Medicina fizeram revisão de artigos sobre linfoma que acomete o intestino delgado

 

Alunos e a professora de Gastroenterologia da FMABC, Dra. Ethel Zimberg Chehter

A disciplina de Gastroenterologia do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) acaba de ter artigo aprovado para publicação na conceituada revista científica on-line Public Library of Science (PLOS). O estudo propõe ampla revisão das características clínicas, opções terapêuticas e resultados de tratamentos da Doença Imunoproliferativa do Intestino Delgado (IPSID), caracterizada pela aparição de linfomas (tumores) no intestino delgado. O objetivo é auxiliar médicos e especialistas a diagnosticar e tratar a enfermidade de forma adequada e precoce, dada a escassez de literatura científica sobre o tema. O trabalho também fornece subsídio para futuras políticas públicas de saúde direcionadas ao tratamento da doença.

O artigo, desenvolvido por estudantes do 4º ano do curso de Medicina, teve coordenação da professora de Gastroenterologia da FMABC, Dra. Ethel Zimberg Chehter. Com base nas diretrizes PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses), declaração que orienta a redação de revisões sistemáticas e meta-análises, os autores fizeram uma revisão de artigos com base no banco de dados da PubMed, plataforma utilizada no mundo todo para pesquisa de publicações científicas da área da saúde. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 33 artigos publicados entre os anos de 2000 e 2020 que incluíam informações clínicas relevantes sobre o tratamento da doença.

“Nosso grupo percebeu que tratava-se de uma doença rara, de difícil diagnóstico e com poucos estudos publicados, cerca de 100 em todo o mundo. Por isso, pensamos em escrever um artigo de revisão sistemática, pois o que mais faltava era justamente a abordagem das formas de tratamento da doença”, disse uma das autoras, a aluna Daniele Evangelista-Leite.

DADOS

Ao todo, foram selecionados 22 relatos de caso, 7 revisões, 1 artigo de pesquisa, 1 estudo prospectivo, 1 carta ao editor e 1 ‘memoriam’ em que 76 pacientes foram identificados. Foi possível realizar uma ampla análise epidemiológica dos dados, elencar sintomas prevalentes e opções de tratamentos para facilitar a orientação de profissionais da área médica. Com base no levantamento, identificou-se que a maioria dos pacientes são homens, com média de idade de 32 anos e que geralmente manifesta a doença no duodeno, parte inicial do intestino delgado mais acometida pela IPSID. Já os sintomas mais comuns observados nos pacientes, de acordo com a apuração, são diarreia crônica (associada ou não à perda de peso), má absorção de nutrientes e dor abdominal.

“Este é o resultado de um trabalho proposto como desafio em nossa Disciplina de Gastroenterologia. Fui surpreendida com esta solução em forma de revisão. Trata-se de um excelente trabalho recompensado com a publicação em uma revista de grande prestígio”, disse Dra. Ethel.

O trabalho foi desenvolvido pelos alunos Daniele Evangelista-Leite, Breno Affonso Madaloso, Bruno Shouta Yamashita, Francesco Enrico Aloise, Lucas Polito Verdasca, Murilo Lopes de Mello e Renan Murata Hayashi, além da professora Ethel Zimberg Chehter. A íntegra do estudo pode ser acessada pelo link https://is.gd/3qjtTz.

AME Praia Grande cria sistema de confirmação de agendas e otimiza contato com pacientes

Postado por Maíra Oliveira em 20/jul/2021 -

Sem custos, ferramenta traz agilidade na comunicação com pacientes via aplicativo de mensagens e torpedos SMS

 

Apresentação do projeto ao Estado foi realizada virtualmente em 12 de julho

O Ambulatório Médico de Especialidades de Praia Grande (AME-PG), gerenciado pela Fundação do ABC desde 2009, desenvolveu um sistema próprio de confirmação de consultas, cirurgias, exames, além de envio de laudos e mensagens com os pacientes por meio do WhatsApp Business e torpedos telefônicos. A iniciativa substitui os antigos contatos telefônicos que, ao longo dos anos, mostraram-se ineficazes para tais finalidades, devido à desatualização de cadastros e principalmente à ausência de devolutivas por parte dos usuários.

Os primeiros testes da nova solução tecnológica tiveram início em 2019. No ano passado, as equipes administrativa e de desenvolvimento do AME-PG evoluíram a ferramenta e, no começo deste ano, foi colocada em prática de forma definitiva. A apresentação do projeto à Coordenadoria de Gestão de Contratos de Serviços de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (CGCSS) foi realizada virtualmente dia 12 de julho.

Após a finalização da consulta ou procedimento do paciente, por exemplo, o mesmo pode ir embora sem a necessidade de agendar o retorno de forma presencial ou retirar algum documento impresso. Todo o contato é feito pela unidade via celular após o atendimento. O WhatsApp também permite a interação por mensagens, caso o usuário tenha dúvidas ou solicite informações não disponíveis nas respostas automáticas.

Os principais benefícios que a nova ferramenta traz são a confirmação de 100% dos agendamentos internos e externos; automatização de todas as mensagens enviadas, de forma instantânea; facilitação da busca/interação das mensagens; automatização do envio de laudos (antes entregues apenas pessoalmente); elaboração e tabulação de indicadores, além da economia com a redução de 5 para 2 colaboradores deslocados para a função e com o serviço de telefonia local. Após a otimização no processo também foram devolvidos nove computadores à empresa locadora dos equipamentos.

COMPARATIVO

Em 2020, apenas 27% das 100 mil ligações realizadas durante o ano tiveram êxito para fins de confirmação. Paralelamente, entre maio e dezembro do mesmo ano, teve início o envio-teste das mensagens de forma eletrônica. Ao todo, 82% das 153 mil mensagens receberam as confirmações necessárias dos pacientes. Já este ano, entre janeiro e maio, foram realizados 59 mil envios de mensagens por WhatsApp e torpedos SMS, com índice de 94% de sucesso.

A evolução ocorre de forma gradativa. Em 2009, ano de inauguração da unidade e primeiro ano da FUABC à frente da gestão, todo o processo de confirmação de agendamento ainda era realizado manualmente. Em 2017, os contatos com os pacientes passaram a ser registrados numa planilha de Excel. Agora, com a nova ferramenta, o objetivo é qualificar cada vez mais o vínculo do usuário com o serviço e combater o absenteísmo. “Estamos bastante satisfeitos com a evolução da ferramenta e as funcionalidades que ela tem trazido à rotina assistencial e administrativa. Promovemos treinamentos dos médicos aos recepcionistas para que todos saibam orientar os pacientes e alinhar os fluxos de atendimento. Em época de pandemia, também reduzimos substancialmente o período que o usuário permanece no local, visto que antes era necessário aguardar numa sala de espera para efetuar os agendamentos e retornos. No caso de retirada de laudos impressos, conseguimos evitar o deslocamento dos pacientes, que muitas vezes vêm de outros municípios até a unidade”, explica o diretor-geral do AME Praia Grande, Cassio Lopes.

PREPARO DE EXAMES

Outra inovação prática e importante são as orientações sobre preparo de exames. Com auxílio de um software gratuito de edição digital, foram gravados áudios padrões com orientação de preparo relativo a cada exame. As mensagens de voz também são enviadas previa e instantaneamente pelo WhatsApp. Via torpedo, as orientações vão por escrito.

Devido a alguns pacientes não possuírem acesso à internet móvel, foi desenvolvida a opção de interação por torpedos telefônicos, que exige apenas uma linha telefônica com chip ativo. Seja pelo aplicativo ou por SMS, a confirmação dos agendamentos é realizada com apenas uma tecla (1 para confirmar, 2 para cancelar). Caso o paciente deseje desmarcar a consulta, por motivos de segurança, o sistema exige duas confirmações. Sendo assim, a agenda é liberada naquela data para novas marcações.

A ferramenta funciona de forma integrada aos programas do pacote Office, como Excel e Access, para os quais a unidade já possuía licença vigente de utilização. Já os dados de contato dos pacientes são extraídos do sistema da Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS), gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde.

 

OftalmoABC instala primeiro tomógrafo de córnea ‘Galilei’ da região do ABC

Postado por Maíra Oliveira em 16/jul/2021 -

Equipamento de última geração está disponível em pouquíssimos centros do País e demandou investimento de R$ 500 mil

 

O equipamento e o chefe da disciplina de Oftalmologia da FMABC, Dr. Vagner Loduca

A disciplina de Oftalmologia do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC acaba de trazer para a região do ABC o primeiro tomógrafo de córnea ‘Galilei’ – equipamento de última geração, disponível em pouquíssimos centros médicos do País, tanto públicos quanto privados. O investimento foi de aproximadamente R$ 500 mil e o equipamento está à disposição dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que utilizam os serviços do Instituto de Olhos do ABC, no campus universitário em Santo André.

O aparelho é destinado, principalmente, a exames pré-operatórios de alta precisão que subsidiam as equipes médicas na realização de cirurgias refrativas e para o acompanhamento pós-operatório. O sistema utiliza duas câmeras e análise tridimensional, permitindo avaliações exatas para curvaturas (topografia) e elevações da retina. Também oferece alta precisão em paquimetria, que é a medição da espessura da córnea – a camada mais superficial do globo ocular.

Em função da acurácia, o Galilei também é utilizado com frequência nas áreas de transplante de córnea, diagnóstico e acompanhamento de ceratocone e no pré-operatário de cirurgia de catarata para cálculo de lentes intraoculares, entre outras aplicações.

AVANÇO

O serviço de Oftalmologia do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC contava anteriormente com um tomógrafo de córnea convencional, disponível na maioria dos serviços da especialidade. “Estamos falando do que há de mais moderno no mundo para avaliação da córnea. A alta precisão dos exames pré-operatórios melhora os resultados cirúrgicos, pois mostram ao médico com exatidão dados de espessura, curvatura e um escâner completo de todo segmento anterior do olho. São informações valiosas de uma região extremamente delicada e que subsidiam o cirurgião a intervir com maior precisão”, detalha o chefe da disciplina de Oftalmologia da FMABC, Dr. Vagner Loduca.

Para o docente, além dos benefícios aos pacientes do Instituto de Olhos do ABC, a tecnologia envolvida no novo tomógrafo de córnea Galilei também trará frutos positivos para o ensino e a pesquisa. “Dificilmente nossos médicos residentes teriam a oportunidade de trabalhar com um equipamento tão moderno em outros serviços oftalmológicos. Trata-se de ganho substancial na formação desses profissionais e um avanço para os nossos estudos oftalmológicos, especialmente na área de cirurgia refrativa”, completa Loduca.