Postado por Maíra Oliveira em 09/jun/2021 -

Entrega dos presentes foi realizada dia 9 de junho, na sede administrativa da FUABC
Em 5 de junho comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. Nos últimos 10 anos, a data foi lembrada na Fundação do ABC por meio de diversos projetos e ações sustentáveis alusivas à data. Este ano, o Departamento de Sustentabilidade promoveu entre os funcionários das sedes administrativas da Fundação do ABC, Central de Convênios e Centro Universitário FMABC um concurso de frases, cujas melhores ideias foram premiadas com floreiras com temperos. A divulgação do resultado e a entrega dos itens foram realizadas dia 9 de junho.
Os interessados escreveram uma frase com até 40 palavras por meio de formulário do Google Forms, discorrendo sobre o tema: “Qual a importância de preservar o meio ambiente?”. As frases foram encaminhadas entre 1 e 7 de junho, pelo link: https://is.gd/concursomeioambiente2021.
Os três vencedores são: Rodrigo Vasconcelos, da FUABC, com a frase: “O planeta por si só já é sustentável. Nós (humanos) temos que ter a consciência que somos apenas uma espécie entre 1,2 milhão (catalogadas), e somos a mais destruidora, prejudicial. O que você faz para ter um planeta melhor, sustentável?”.
Pela Central da Convênios, a vencedora foi a funcionária Amanda de Oliveira Novaes, que elaborou a frase: “Preservar o meio ambiente é um ato importante para a humanidade, e para todos os seres vivos que habitam nele. Sem os recursos naturais que ele oferece, todas as formas de vida do planeta poderão acabar. Respeite a vida, respeite o meio ambiente!”
Por fim, no Centro Universitário FMABC, a vencedora foi a colaboradora Christiane Ribeiro de Oliveira, responsável pela frase: “Cuide do Meio Ambiente como se fosse o seu corpo: ele é único, especial e insubstituível!”
A eleição das melhores frases foi feita por uma comissão formada pela FUABC e Centro Universitário FMABC. Participaram da iniciativa todos os colaboradores das unidades, diretos ou indiretos.
5 DE JUNHO
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado na Assembleia Geral das Nações Unidas de 1972, marcando o primeiro dia da Conferência de Estocolmo sobre o Ambiente Humano. Trata-se do maior evento anual da ONU para sensibilizar e promover a ação ambiental e a necessidade de proteger o planeta, sendo considerado plataforma global de divulgação sobre o meio ambiente em mais de 100 países.
O tema deste ano se concentra na “restauração de ecossistemas” e na urgência de todos fazerem as pazes com a natureza. A data também marcará o lançamento formal da “Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021-2030”, que tem o objetivo de aumentar em grande escala a restauração de ecossistemas degradados e destruídos para combater a crise climática, evitar a perda de um milhão de espécies e aumentar a segurança alimentar, o abastecimento de água e a subsistência.
Mais informações sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente 2021 podem ser acessadas pelo link www.worldenvironmentday.global/pt-br.
Postado por Maíra Oliveira em 08/jun/2021 -
A Universidade de São Caetano do Sul (USCS), em parceria com o Instituto Butantan, acaba de fechar acordo com a Fundação do ABC para divulgação de estudo para produção de uma nova vacina tetravalente, que imuniza contra a gripe. Mais abrangente, o imunizante protege contra quatro cepas da doença de forma simultânea. Atualmente, porém, está disponível apenas na rede privada de saúde. A ideia é ampliar a divulgação do estudo junto aos mais de 27 mil funcionários da FUABC, com o objetivo de selecionar pelo menos 1.000 voluntários aptos.
A vacina contra a gripe fornecida hoje via Sistema Único de Saúde (SUS) – destinada apenas a grupos prioritários – é a trivalente, que protege contra três cepas do vírus da gripe. Entre os critérios de seleção dos voluntários para participação no estudo estão: não ter tomado a vacina contra a gripe em 2020 e em 2021, não possuir alergia a alimentos como ovo ou frango, não ter histórico da doença síndrome de Guillain-Barré, que acomete o sistema imunológico, entre outras exigências. Já a faixa etária aceita é ampla, de 3 anos em diante. Todos os critérios de inclusão e exclusão estão descritos no site https://uscspesquisa.org, onde os interessados podem fazer a inscrição. Após triagem das respostas, a equipe da USCS entrará em contato com os voluntários selecionados para o andamento do processo.
“A faixa etária de 18 a 59 anos – aquela considerada como ‘adultos saudáveis’, por exemplo – não está contemplada no Plano Nacional de Imunização (PNI). Por isso, com apoio da divulgação da Fundação do ABC junto aos seus funcionários e até familiares, esperamos ampliar a adesão dos participantes no estudo para conseguirmos avaliar com alta precisão a segurança, consistência e imunogenicidade da resposta imune desta nova vacina tetravalente”, disse o gerente de programas do Centro de Pesquisa Clínica da USCS, Augusto Mathias.
O estudo, que conta com patrocínio do Instituto Butantan, segue rigorosas normas éticas e de segurança à saúde. Não haverá aplicação de placebo. Ou seja, todos os participantes selecionados serão vacinados, seja com a vacina que já está sendo distribuída no serviço de saúde (trivalente), seja com a versão mais abrangente (tetravalente). Os resultados do estudo da nova tecnologia para produção da vacina tetravalente serão submetidos posteriormente à análise e aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Postado por Maíra Oliveira em 07/jun/2021 -

Traslado foi feito em ambulâncias até a Base Aérea de Campo Grande, de onde embarcaram para o Aeroporto de Congonhas, em SP
O Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília, gerido pela Fundação do ABC em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, recebeu em junho sete pacientes graves com Covid-19 transferidos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Os dois primeiros pacientes deram entrada às 22h30 do dia 6 de junho, encaminhados de Campo Grande, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de MS. Eles estavam internados em unidades de saúde sul-mato-grossenses e suas famílias deram autorização para a transferência. O traslado foi feito em ambulâncias até a Base Aérea de Campo Grande, de onde embarcaram para o Aeroporto de Congonhas, na Capital paulista.
O secretário de Estado da Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, agradeceu o gesto humanitário do Governo de São Paulo. “Seremos eternamente gratos com São Paulo, assim como Rondônia, por essa ajuda tão importante neste momento crítico que Mato Grosso do Sul está enfrentando”, destacou.
A Central Estadual de Regulação de Mato Grosso do Sul está levantando junto aos municípios da microrregião de Campo Grande outros pacientes elegíveis para a transferência. Além dos dois casos encaminhados ao Hospital Santa Cecília, outros três foram enviados na mesma data ao Hospital Geral de Vila Penteado.
CUIABÁ-MT
Em 7 de junho, o Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília recebeu mais dois pacientes, desta vez encaminhados de Cuiabá, no Mato Grosso. No dia seguinte (08/06), outros três pacientes do MT foram internados na unidade na Capital paulista. “Todos foram direcionados para a UTI e estamos mantendo os familiares informados com boletim médico diário, passado por meio do trabalho de ‘visita virtual’. Também estamos encaminhando boletins médicos à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, para que possa manter atualizadas as secretarias de Saúde de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”, informa a diretora-geral do Hospital Santa Cecília, Dra. Sandra Giron Gallo.
EXCLUSIVO CONTRA A COVID
O Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília, inaugurado em meados de abril, funciona atualmente com 60 leitos, sendo 40 de enfermaria e 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com a entrega da UTI do 7º andar, em 19 de maio, a FUABC completou a oferta de leitos previstos no contrato de gestão com a Secretaria de Estado da Saúde.
Localizado na região central da Capital, o Hospital está instalado em prédio com 10 andares cedido por um ano ao Estado pela iniciativa privada, onde funcionou o Hospital Santa Cecília até 2019 – desde então, a unidade permaneceu desativada. O plano de trabalho apresentado pela Fundação do ABC foi eleito vencedor para celebração do convênio emergencial para gerenciamento da unidade, cuja publicação no Diário Oficial do Estado ocorreu em 27 de março. Na mesma data, comitiva da FUABC e da Secretaria de Estado da Saúde estiveram no local para receber as chaves.
A partir de então, em apenas 15 dias o hospital recebia o primeiro paciente internado por Covid-19, às 20h04 de 11 de abril. Com alas e leitos abertos gradativamente, foram 54 dias entre o recebimento das chaves e o cumprimento integral do contrato, com a entrega dos 60 leitos. Todas as equipes da Fundação do ABC estiveram envolvidas no processo e trabalharam ininterruptamente para a contratação de pessoal, revisão de todas as instalações, aquisição de insumos e medicações, reformas, compra e instalação de equipamentos, entre muitas outras ações básicas necessárias para a abertura da unidade.
Postado por Maíra Oliveira em 28/maio/2021 -

A neurologista e coordenadora do Ambulatório de Esclerose Múltipla da FMABC, Dra. Margarete de Jesus Carvalho
Considerada a doença neurológica mais prevalente entre jovens na Europa e na América do Norte, a esclerose múltipla (EM) atinge aproximadamente de 2 a 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo. No Dia Mundial da Esclerose Múltipla, este ano lembrado em 26 de maio – a celebração é realizada toda última quarta-feira do mês de maio – é preciso ressaltar a importância da divulgação de informações sobre a doença, em prol da conscientização coletiva. Dar voz a quem tem experiência é um dos primeiros passos para torná-la mais conhecida pela população. De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), há 40 mil brasileiros com a doença no País.
O tema para o Dia Mundial da EM de 2020-2022 é: “Conexões”. A campanha Conexões EM centra-se em desenvolver conexões à comunidade, conexão com o próprio e conexões a cuidados de qualidade. O mote da campanha é “Eu conecto-me, nós conectamo-nos. A iniciativa desafia as barreiras sociais que deixam as pessoas acometidas pela EM a sentirem-se sozinhas e socialmente isoladas. É uma oportunidade para defender melhores serviços, celebrar redes de apoio e defender o autocuidado.
“O tratamento da doença depende de uma rede de apoio e cuidado, principalmente focada no tratamento multiprofissional. O objetivo é garantir qualidade de vida ao paciente, com rotina de exercícios, descanso, alimentação saudável, além de evitar situações de estresse. Ao divulgar essas informações, conseguimos ajudar a quebrar ‘tabus’ e preconceitos sobre a doença. Pois quanto menor a incidência de sequelas, maior autonomia o paciente terá”, explica a neurologista e coordenadora do Ambulatório de Esclerose Múltipla do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dra. Margarete de Jesus Carvalho.
A etiologia da Esclerose Múltipla, até o momento, é desconhecida. A doença não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: fadiga intensa, perda de sensibilidade, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio, da coordenação motora, dores articulares, disfunção intestinal e da bexiga.
A doença acomete com maior frequência o público feminino, na proporção de 2 mulheres para cada homem. O problema tem maior prevalência em adultos entre 20 e 40 anos, raramente atingindo crianças e idosos. Segundo o Ministério da Saúde, a prevalência média da doença no Brasil é de 8,69 para cada 100 mil habitantes.
CARACTERÍSTICAS
A EM é uma doença inflamatória crônica que afeta o sistema nervoso central. Assim como lúpus, é uma doença autoimune, caracterizada quando o sistema imunológico deixa de reconhecer o organismo e passa a combater não apenas inimigos, como bactérias e vírus, mas também tecidos e células saudáveis. Na esclerose múltipla, o sistema imunológico agride a bainha de mielina – camada que envolve estruturas dos neurônios denominadas axônios. Quando ocorre a lesão inflamatória da bainha de mielina do axônio, temos o chamado surto, cujos sintomas duram pelo menos 24 horas.
“A doença acomete diferentes partes do cérebro e da medula espinhal. A ocorrência dos surtos é imprevisível. Entre os principais sintomas estão visão dupla ou perda súbita da visão, fadiga, tontura, perda total ou parcial da força muscular, tremores, falta de coordenação motora, dificuldade para andar, alterações de fala, de memória e de sensibilidade. Por isso, o tratamento multiprofissional é determinante em todo o processo. Além do acompanhamento com neurologista, o tratamento deve ser multidisciplinar, com apoio de áreas como fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia, nutrição e outras especialidades médicas como urologia, psiquiatria e fisiatria”, reforça a neurologista e coordenadora do Ambulatório de Esclerose Múltipla da FMABC, Dra. Margarete de Jesus Carvalho.
Apesar de não ter cura, o tratamento medicamentoso é bastante eficaz. Os objetivos são reduzir o número e a gravidade dos surtos, assim como a quantidade e a dimensão das lesões, bem como retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.
CAMPANHA MUNDIAL
Em 2009, a Multiple Sclerosis International Federation (MSIF), ou Federação Internacional da Esclerose Múltipla, junto aos seus membros, organizaram o primeiro Dia Mundial da Esclerose Múltipla. Cada campanha é desenvolvida pela MS International Federation e por um grupo de trabalho global, com representantes em países como Índia, Tunísia, Irlanda, Argentina, Eslováquia, Espanha, Reino Unido, Grécia, Austrália e EUA. No Brasil, o Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla é celebrado anualmente em 30 de agosto.
Postado por Maíra Oliveira em 28/maio/2021 -

A psiquiatra do HEMC, Dra. Lígia Flório, e o diretor-geral da unidade, Dr. Desiré Carlos Callegari
Com objetivo de fornecer apoio aos médicos envolvidos no enfrentamento à pandemia de Covid-19, o Hospital Estadual Mário Covas (HEMC), de Santo André, declarou apoio ao projeto “COVIDamente – Respostas que salvam vidas”, desenvolvido pela Clínica Facili, de São Bernardo do Campo, com apoio das Regionais do ABC da Associação Paulista de Medicina (APM). A iniciativa foi apresentada dia 20 de maio à direção do hospital com objetivo de ampliar a divulgação junto ao corpo médico. O projeto, inclusive, já foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).
Uma das psiquiatras da unidade, Dra. Lígia Flório, apresentou a iniciativa ao diretor-geral do HEMC, Dr. Desiré Carlos Callegari, e explicou a preocupação com o estresse provocado pela pandemia nos profissionais. “Pesquisa da Medscape (portal de Educação Médica) mostrou que 69% dos médicos se sentem para baixo, desanimados e tristes. Por meio do ‘COVIDamente’ estamos promovendo uma pesquisa sigilosa. Queremos saber como está a saúde mental dos médicos”, informou Dra. Lígia Flório.
Avaliar a saúde dos profissionais diante da pandemia é essencial para garantir a qualidade de vida daqueles diariamente enfrentam a difícil batalha de salvar vidas. O objetivo do projeto é justamente oferecer uma contrapartida, e proporcionar o mesmo por eles. Por meio de uma pesquisa prática e rápida, será possível avaliar a saúde emocional dos médicos e tomar medidas de apoio, com foco na elaboração de suporte e cuidados específicos à saúde, especialmente em casos de depressão e ansiedade.
Além da participação da Dra. Lígia Flório, o projeto é conduzido por outras duas psiquiatras, Dra. Flávia Ismael Pinto e Dra. Cintia de Azevedo Marques Périco, da Clínica Facili. A participação na pesquisa é voluntária. Para respondê-la basta acessar o site www.covidamente.com.br.
Postado por Maíra Oliveira em 28/maio/2021 -

Segundo estudo, Grande ABC tem cerca de 270 mil asmáticos – Foto: Freepik
Estima-se, de acordo com o Ministério da Saúde, que nas sete cidades do Grande ABC vivam cerca de 270 mil asmáticos. A asma, doença respiratória e quarta maior causa de hospitalização no Sistema Único de Saúde (SUS), é responsável por aproximadamente 350 mil internações por ano. De acordo com dados do DATASUS, departamento de informática do SUS, a região do Grande ABC ocupa a 5ª posição no ranking de óbitos por asma entre as 62 regiões do Estado de São Paulo.
Considerando este preocupante cenário, o Grupo de Estudos e Pesquisa Respiratória na Atenção Primária (GEPRAPS), ligado ao Centro de Estudos de Saúde Coletiva do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (CESCO-FMABC), em Santo André, decidiu propor iniciativas e soluções para mobilizar gestores, profissionais de Saúde, pacientes, familiares e sociedade em prol da importância do papel da Atenção Primária na prevenção e controle da asma, bem como da necessidade de cuidados adequados e melhoria do acolhimento dos pacientes nos postos de saúde do Grande ABC. A iniciativa foi batizada de “Programa ABC-Asma Zero” e tem colaboração do Grupo Internacional de Cuidados Primários Respiratórios (IPCRG).
Um dos principais pontos do projeto trata da educação coletiva para uso racional do medicamento sulfato de salbutamol, conhecido como SABA, um broncodilatador de curta duração que atua na dilatação dos brônquios. Segundo as recentes publicações da diretriz internacional Global Initiative for Asthma (GINA) – ou Iniciativa Global para Asma – e também de acordo com recomendações para o manejo da asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), não há indicação do tratamento da asma em adultos e adolescentes com uso individual do SABA. Apesar de ser altamente eficaz para alívio rápido dos sintomas de falta de ar, pacientes tratados apenas com este medicamento – em comparação com corticoides inalatórios – apresentam risco aumentado de mortalidade e agravamento da doença, o que exige cuidados ainda mais rigorosos com a saúde.
“A asma é uma doença que ainda interna muito, apesar de atualmente haver acesso melhorado às medicações em comparação com 10 anos atrás. Porém, como muitos pacientes ainda não conseguem ter acesso ao médico para a realização do diagnóstico, ou por falta de capacitação do profissional de saúde – que às vezes indica tratamentos desatualizados ou inadequados – acabam se excedendo no uso do broncodilatador, as famosas ‘bombinhas’. Está comprovado por inúmeros estudos científicos, no entanto, que o uso excessivo piora as crises e aumenta o risco de mortalidade. A ‘bombinha’ não mata, mas precisa ser usada de forma racional. Muitos profissionais, ainda hoje, prescrevem SABA em xarope, o que não representa a melhor prática clínica, sendo considerada até um absurdo. Por isso, nossa proposta é fazer uma mobilização técnica, social e coletiva acerca do problema”, explica a autora do estudo, professora do Departamento de Saúde da Coletividade da FMABC e médica de Família e Comunidade, Dra. Sonia Maria Martins.
O início do “Programa Asma-Zero” e de todo o processo de mobilização e engajamento de pacientes e equipes técnicas da Atenção Primária depende da aprovação da parceria junto às secretarias municipais de Saúde do Grande ABC, que analisam o projeto e possíveis datas de lançamento. Caso haja consenso para andamento da iniciativa, o objetivo é dar início ao projeto no Dia Nacional de Combate à Asma, celebrado em 21 de junho.
DADOS
Estima-se que existem cerca de 300 milhões de pessoas com asma no mundo. Na América Latina a prevalência da doença varia em torno de 4% a 30%, com média de 10% na maioria dos países. O Brasil ocupa a 8ª posição em prevalência mundial da asma, com taxas que variam de 10% a 20%, dependendo da região. A região Sudeste apresenta a maior prevalência da doença e os piores indicadores de internação.
O número de óbitos pela doença no Brasil tem diminuído nos últimos anos, pela consequência do acesso aos medicamentos essenciais para tratamento da asma. No entanto, os dados referentes à morbimortalidade decorrentes da asma ainda são negativos. Por dia, ainda morrem cerca de cinco brasileiros em decorrência da doença. Já os gastos anuais com internação giram em torno de R$ 120 milhões por ano.
No Grande ABC, uma análise feita entre 2016 e 2020 mostra que a população mais atingida pela doença em todos os municípios pertente à faixa etária de 1 a 4 anos de idade. No mesmo período, o município de Diadema apresentou o maior número de internações por asma, 1.498, e Rio Grande da Serra o menor número, 11, o que também pode sugerir ausência de registros. Os gastos com serviços hospitalares para tratamento e internação dos doentes, no período compreendido, foi de R$ 2,4 milhões, sendo R$ 477 mil apenas em 2020.
Postado por Maíra Oliveira em 28/maio/2021 -

Equipe da unidade durante entrega das doações
O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Sorocaba realizou em 21 de maio a doação de 20 cestas básicas para a Associação dos Fissurados Lábio Palatais de Sorocaba e Região, a Affisore. Fundada em 1989, a entidade atua na reabilitação de pessoas com fissura labiopalatina, por meio de tratamento multiprofissional com profissionais de fonoaudiologia, odontologia, psicologia e serviço social. A associação conta com mais de 1.000 atendidos cadastrados e recebe aproximadamente 31 casos novos por ano. O Serviço Social da entidade cadastra e monitora pacientes em situação de vulnerabilidade social e destina a eles as doações recebidas.
A iniciativa tem participação do Instituto de Diagnóstico de Sorocaba (IDS), que mensalmente realiza a distribuição de cestas básicas para instituições da cidade. Em maio, o AME de Sorocaba foi a instituição sorteada para receber e encaminhar as doações.
O lábio leporino ou fissura labial é uma malformação congênita caracterizada pela abertura no lábio superior. A fenda ou fissura palatina é o fechamento incompleto do céu da boca, ou seja, o recém-nascido apresenta o céu da boca aberto. O tratamento adequado exige o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, com participação de pediatras, cirurgiões plásticos, dentistas e fonoaudiólogos, responsável pela realização de cirurgias reparadoras e reconstrutivas e posterior reabilitação.
FESTA JUNINA
Para entrar no clima das festividades juninas, o AME Sorocaba está organizando um ‘Bazar Solidário’ para arrecadação de roupas, sapatos, acessórios, brinquedos e eletrodomésticos. Será em 11 de junho, das 11h às 14h, no Espaço de Convivência (Casa de Apoio). Interessados em doar devem deixar os itens no setor de Recursos Humanos da unidade.
O valor arrecadado com as vendas no Bazar será utilizado para realização do “Arraiá do AME Sorocaba”, marcado para o dia 16 de junho, no mesmo local. O horário do evento será das 9h às 11h e das 14h às 16h. Haverá comidas e músicas típicas, jogos e brincadeiras para todos os colaboradores. Os itens que não forem vendidos no Bazar serão doados para entidades beneficentes da região.
Postado por Maíra Oliveira em 24/maio/2021 -

A doença costuma ocorrer nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar
Maio é considerado o Mês Internacional de Combate ao Melanoma, que é um tipo de câncer de pele. De maneira geral, os tumores cutâneos são extremamente frequentes, provocados pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Conforme detalhado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), existem diferentes tipos de câncer da pele, que podem se manifestar de formas distintas. Os mais comuns são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular – chamados de cânceres não melanoma –, que apresentam altos índices de cura quando diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, não é o câncer de pele mais incidente, mas é o mais agressivo e potencialmente letal.
O melanoma costuma ter a aparência de uma pinta ou sinal na pele de tom acastanhado ou enegrecido. “Uma característica que deve chamar a atenção é que essa pinta ou sinal geralmente muda de cor, de formato ou de tamanho, além de eventualmente causar sangramento”, alerta a professora de Dermatologia do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dra. Cristina Laczynski.
A SBD alerta que essas lesões podem surgir em áreas difíceis de serem visualizadas pelo paciente, embora sejam mais comuns nas pernas, em mulheres; nos troncos, nos homens; e pescoço e rosto em ambos os sexos. Além disso, vale lembrar que uma lesão considerada “normal” para um leigo, pode ser suspeita para um médico – o que reforça a importância do acompanhamento de rotina com o dermatologista, pelo menos uma vez ao ano.
Outro dado relevante é que a doença costuma ocorrer nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar. Pessoas de pele clara têm maior risco de desenvolver o melanoma e a questão da hereditariedade é um fator preponderante. A SBD recomenda que familiares de pacientes diagnosticados se submetam a exames preventivos regularmente, especialmente quando há casos registrados em familiares de primeiro grau.
“O diagnóstico precoce do melanoma é fundamental. Quando descoberto no início, as chances de cura superam 90%”, informa a dermatologista da FMABC, Dra. Cristina Laczynski.
PREVENÇÃO
De maneira geral, uma das principais medidas preventivas contra o câncer da pele é evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h, quando há maior incidência de raios ultravioletas e os riscos são maiores. O filtro solar com mínimo de 30 FPS (fator de proteção solar) ainda é um dos meios mais eficazes de proteção e deve ser passado a cada duas horas ou após longos períodos de imersão na água. Também recomenda-se o uso de chapéus de abas largas, de óculos de sol com proteção UV e de roupas que cubram boa parte do corpo, diminuindo a exposição direta da pele ao sol.
Postado por Eduardo Nascimento em 21/maio/2021 -

Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília
O Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília inaugurou nesta semana, em 19 de maio, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do 7º andar, com 10 novos leitos para pacientes com Covid-19. Dessa forma, a FUABC completou a oferta de leitos previstos no contrato de gestão com a Secretaria de Estado da Saúde. Ao todo são 60, sendo 40 leitos de enfermaria e 20 de UTI.
Localizado na região central da Capital, o Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília está instalado em prédio com 10 andares cedido por um ano ao Estado pela iniciativa privada, onde funcionou o Hospital Santa Cecília até 2019 – desde então, permaneceu desativado. O plano de trabalho apresentado pela Fundação do ABC foi eleito vencedor para celebração do convênio emergencial para gerenciamento da unidade, cuja publicação no Diário Oficial do Estado ocorreu em 27 de março. Na mesma data, comitiva da FUABC e da Secretaria de Estado da Saúde estiveram no local para receber as chaves.
A partir de então, em apenas 15 dias o hospital recebia o primeiro paciente internado por Covid-19, às 20h04 de 11 de abril. Com alas e leitos abertos gradativamente, foram 54 dias entre o recebimento das chaves e o cumprimento integral do contrato, com a entrega dos 60 leitos. Todas as equipes da Fundação do ABC estiveram envolvidas no processo e trabalharam ininterruptamente para a contratação de pessoal, revisão de todas as instalações, aquisição de insumos e medicações, reformas, compra e instalação de equipamentos, entre muitas outras ações básicas necessárias para a abertura da unidade.
“Começamos o projeto do ponto zero, com a missão da abertura de leitos o mais rapidamente possível, tendo em vista que enfrentamos a pior fase da pandemia no País. Foi um grande alívio quando, finalmente, conseguimos inserir as primeiras vagas na CROSS (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde) e colocar a unidade à disposição do Poder Público e da população. Agora completamos mais um passo, com a entrega completa dos 60 leitos”, informa a presidente da Fundação do ABC, Dra. Adriana Berringer Stephan.
PLANEJAMENTO
Para a diretora-geral do Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília, Dra. Sandra Giron Gallo, a sensação é gratificante, de “dever cumprido com responsabilidade e êxito”. A dirigente completa: “Este sentimento gratificante não diz respeito somente a entrega dos leitos, mas também sobre a assistência humanizada e respeitosa que estamos proporcionando aos pacientes e seus familiares. E isto só foi possível porque houve um apoio significativo da equipe de projetos da Fundação do ABC e uma parceria vigorosa, comprometida em fazer o seu melhor, de todos os colaboradores e prestadores do hospital, que muitas vezes viraram a noite trabalhando para dar conta de deixar em condições de funcionamento os locais e equipamentos para assistência adequada aos nossos pacientes. Eu só tenho a agradecer a todos eles, sem exceção”.
Mesmo com a entrega dos 60 leitos, o trabalho não para. “Temos muitos desafios. Estamos finalizando a revisão da estrutura predial, como rede elétrica, hidráulica e ar-condicionado dos andares ainda desocupados. Temos condições de ampliar em curto espaço de tempo leitos de enfermaria e UTI adulto, a depender da necessidade da Secretaria Estadual de Saúde. Hoje, o cenário nos aponta um grande desafio com dois gargalos nesta ampliação: medicamentos para sedação (kit intubação) e bombas de infusão”, informa a Dra. Sandra Giron Gallo, já adiantando os próximos passos do planejamento para a unidade.
Postado por Maíra Oliveira em 21/maio/2021 -

Com a nova usina de oxigênio, AME Santo André passará a contar com total de 23 leitos Covid-19, sendo 15 de UTI e 8 de Enfermaria
Parceria entre a Fundação do ABC e o Governo do Estado de São Paulo, o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Santo André abrirá na próxima semana mais 15 leitos exclusivos para pacientes com Covid-19, sendo 12 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 3 de enfermaria. Inaugurado há um mês, em 21 de abril, o Hospital de Campanha da unidade funcionava parcialmente em função da limitação no fornecimento de oxigênio. Nesta semana, o AME Santo André terminou a instalação de uma usina própria de oxigênio, que garante o suprimento adequado do gás, permitindo a ampliação dos atendimentos.
“Com o aumento da demanda por oxigênio nos serviços públicos e privados de todo o País, não conseguimos um fornecedor que pudesse atender integralmente a demanda do AME Santo André para a instalação de todos os leitos do Hospital de Campanha. Pesquisamos soluções alternativas e a instalação de uma usina própria cumpria com todos os requisitos para que pudéssemos viabilizar as internações de pacientes com Covid-19”, explica o diretor-geral do AME Santo André, Dr. Manoel Miranda.
Dessa forma, o Hospital de Campanha da unidade já foi inaugurado contando com uma miniusina de oxigênio, que dava suporte aos 8 leitos em operação – 3 de UTI e 5 de enfermaria. Nesta semana, a nova usina foi montada, quintuplicando a capacidade de produção anterior e atingindo atuais 26 metros cúbicos por hora de oxigênio – cerca de 624 metros cúbicos diários. Com isso, o AME Santo André passará a contar com total de 23 leitos Covid-19, sendo 15 de UTI e 8 de Enfermaria.
Nesta sexta-feira (21/05), a presidente da Fundação do ABC, Dra. Adriana Berringer Stephan, esteve no AME Santo André para conferir o funcionamento da nova usina. Durante a visita, a dirigente foi acompanhada pelo diretor-geral da unidade, pelo diretor-técnico, Dr. Gilberto Palma, e pela Gerente de Qualidade, Marina Daminato.
MISSÃO CUMPRIDA
Com o agravamento da pandemia, a Fundação do ABC aceitou o desafio de apoiar o Governo do Estado na abertura de novos leitos exclusivos para pacientes com Covid-19. Entre os diversos Hospitais de Campanha entregues pela Secretaria de Estado da Saúde neste ano, três são parcerias com a FUABC: AME Santo André, AME Sorocaba e Hospital Estadual Metropolitano Santa Cecília.
“Nossas equipes estavam habituadas com a assistência em ambiente ambulatorial. Trazer um hospital de campanha para dentro do AME e em tão pouco tempo foi um grande desafio. Mas sabemos das nossas responsabilidades e temos que apoiar o Poder Público. Estamos em uma pandemia e para avançar contamos com o empenho e superação de todos”, detalha o Dr. Manoel Miranda.
Segundo o diretor-geral, as demandas de uma unidade hospitalar são totalmente diferentes do dia a dia de um serviço ambulatorial, o que exigiu a readequação completa de processos, implantação de novos protocolos de segurança, contratação de mão de obra especializada e treinamentos específicos para os funcionários. “O AME continua atendendo as consultas e exames ambulatoriais. Montamos o Hospital de Campanha totalmente apartado, com entrada de pacientes separada e o 4º andar integralmente dedicado à internação de Covid-19, justamente para que os fluxos não se misturem dentro da unidade. Estamos muito felizes com o resultado alcançado e com a abertura desses novos leitos, que certamente reforçarão a ampla estrutura montada para o enfrentamento à pandemia no Estado”, finaliza Dr. Manoel Miranda.