Postado por Maíra Oliveira em 25/mar/2021 -

Foto: Letícia Teixeira/PMSCS
Com o agravamento da pandemia em todo o País, a Prefeitura de São Caetano reabriu o Hospital de Campanha dia 20 de março. A estrutura, montada no Hospital São Caetano, no bairro Santo Antônio, já está em funcionamento com 48 leitos de Enfermaria e dois de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Outros 28, de UTI, serão abertos em breve, mediante a chegada de equipamentos e materiais que estão em falta no mercado – como bombas de infusão e respiradores.
Com o Hospital de Campanha, o número de leitos de Enfermaria da rede municipal de Saúde para atendimento exclusivo a pacientes com Covid-19 passa de 48 para 96. E, os de UTI, de 50 para 80 – quando os demais 28 já estiverem em funcionamento no local.
O Hospital de Campanha garante o isolamento necessário dos pacientes infectados pelo coronavírus, configurando-se em uma estratégia fundamental para a contenção da disseminação do vírus e para o atendimento mais adequado às pessoas com covid-19. A enfermaria está operando no 4º andar do Hospital São Caetano, enquanto que o 3º andar está reservado para a UTI.
A unidade não tem atendimento porta aberta. Recebe somente pacientes transferidos do sistema de Urgência e Emergência (Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin e UPA) e do Complexo Hospitalar de Clínicas (formado pelos hospitais Maria Braido, Márcia Braido e Euryclides de Jesus Zerbini).
“Estamos trabalhando com muita seriedade e responsabilidade no enfrentamento da pandemia e, consequentemente, no atendimento da nossa população. Esta estrutura do Hospital de Campanha nos assegura tratamentos mais adequados a todos os moradores que necessitem de internação”, afirma o prefeito Tite Campanella.
Ao ser transferido, o paciente é encaminhado ao leito por corredor e elevador de uso exclusivo para pessoas com covid-19. Cerca de 100 profissionais foram contratados para o Hospital de Campanha (médicos, enfermeiros, outros profissionais de saúde, recepcionistas, porteiros, seguranças e auxiliares de limpeza, entre outros). Todos capacitados a atuar nesta situação extraordinária.
Os pacientes internados no Hospital de Campanha não podem receber visitas, uma estratégia necessária para o controle da pandemia. No entanto, os familiares têm acesso a todas as informações sobre a evolução do quadro clínico por meio da equipe de acolhimento, que trabalha 24 horas.
O investimento inicial na reabertura do Hospital de Campanha é de R$ 300 mil. Estima-se que mais R$ 2 milhões serão investidos nos serviços especializados, para locação do parque de equipamentos, e nos serviços técnicos laboratoriais e de diagnósticos.
Aberto pela primeira vez em 17 de abril de 2020, o Hospital de Campanha de São Caetano recebeu 193 pacientes (dos quais 190 se recuperaram) até 26 de agosto. A interrupção do atendimento considerou a diminuição dos casos da doença na cidade à época e a baixa taxa de ocupação, que não ultrapassou 5% nos últimos dez dias de operação.
Postado por Maíra Oliveira em 25/mar/2021 -
As psicopedagogas do Núcleo Especializado em Aprendizagem (NEA) do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztejn, Adriana Pizzo e Carina Zaneli (voluntária), participarão em 31 de março do lançamento de três e-books sobre dislexia. A atividade virtual terá início às 20h, com ‘live’ pelo Instagram (@dislexiatdahamordemae). As profissionais farão análises pedagógicas e clínicas sobre os materiais junto a outras especialistas no assunto. A coleção de livros traz os títulos: “Dislexia e os sons das letrinhas”, “Dislexia e preconceito” e “Dislexia e os sentimentos”.
O evento é organizado pelo projeto social sem fins lucrativos “Dislexia TDAH – Amor de Mãe”, fundado em Ribeirão Preto, interior do Estado, que compartilha e divulga experiências sobre a Dislexia (Transtorno Específico de Aprendizagem) e o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade) para profissionais de educação e demais interessados. O projeto é idealizado por Samantha Oliveira, autora dos e-books, que participará da ‘live’ ao lado das psicopedagogas do NEA-FMABC e da coordenadora pedagógica Márcia de Toledo Garcia.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
Outra publicação recente foi lançada em 24 de março. Trata-se do e-book gratuito “Perguntas e Respostas sobre Dislexia e TDAH, também da autora e organizadora Samantha Oliveira, do Projeto Dislexia TDAH – Amor de Mãe. “O objetivo deste livro é ajudar a todos a compreender, aprender e a conviver com os transtornos de forma tranquila e promissora, com mais qualidade de vida e com menos sofrimento. Em meio à grande desinformação acerca do tema, com certeza será uma leitura proveitosa para todos que buscam informações precisas, corretas e restauradoras”, informa Samantha Oliveira.
O e-book conta com a colaboração de 37 autores, todos profissionais de excelência nas áreas de Saúde e Educação, entre os quais as psicopedagogas do NEA-FMABC, Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztejn, Adriana Pizzo e Carina Zaneli. Também assina um capítulo o professor de neuropediatria do Centro Universitário FMABC, Dr. Rubens Wajnsztejn, que fala sobre “Tratamento medicamentoso no TDAH”.
Interessados podem acessar a publicação gratuitamente pelo link: https://is.gd/dBc0iW.
PROJETO ECOS
Em dezembro de 2020, as psicopedagogas do NEA-FMABC, Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztejn e Carina Zaneli, lançaram material inovador, focado na aprendizagem e em aspectos diversos do contexto escolar. Batizada ECOS, a ferramenta lúdica tem formato de cartas de baralho e possibilita a sondagem de dificuldades, expectativas, bullying, anseios e conquistas de crianças e adolescentes, a partir de uma narrativa interativa e íntima dos assuntos que envolvem o dia a dia escolar dos alunos.
Segundo as idealizadoras do projeto, o ECOS surgiu de uma necessidade da área de psicopedagogia, em função da escassez de materiais específicos para abordagem de aspectos do contexto escolar de forma lúdica e narrativa, como vínculo escolar, interação social, relação com a aprendizagem, aspectos afetivos e até mesmo situações de bullying. Diante deste cenário, o trabalho começou a dar os primeiros passos há cerca de 5 anos e desde então vem sendo aperfeiçoado. O público-alvo para aplicação do ECOS são os profissionais que atuam com avaliação e intervenção nas queixas de dificuldades ou habilidades de aprendizagem e na relação interpessoal. A indicação principal é para utilização no Ensino Fundamental I e II e no Ensino Médio.
Postado por Eduardo Nascimento em 23/mar/2021 -

AME Santo André será um dos novos Hospitais de Campanha do Estado; consultas, exames e demais atendimentos seguirão funcionando normalmente
Classificada entre as maiores instituições de Saúde do País, a Fundação do ABC tem apoiado o Poder Público desde o início da pandemia, com assistência à população, gestão de diversas unidades de saúde e de hospitais de campanha. Em março deste ano, a entidade contabilizou 1.095 leitos exclusivos de Covid-19 em atividade, divididos entre 443 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 652 de enfermaria.
Somente no Complexo Hospitalar Municipal de São Bernardo são 508 leitos, sendo 331 de enfermaria e 177 de UTI. Em São Caetano, o Complexo Hospitalar conta com 98 leitos (48 enfermaria e 50 de UTI), além do Hospital de Campanha, que mantém mais 50 leitos (48 enfermaria e 2 de UTI). Referência em alta complexidade, o Hospital Estadual Mário Covas conta com 75 leitos dedicados exclusivamente aos casos do novo coronavírus (34 enfermaria e 41 de UTI). Já no Hospital Municipal de Mogi das Cruzes, onde funciona o Centro de Referência do Coronavírus, são 70 leitos de enfermaria e 61 de UTI.
No Complexo de Saúde de Mauá (COSAM) são mais 70 leitos instalados no Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini (30 enfermaria e 40 de UTI). No Guarujá, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas II Baixada Santista mantém 21 leitos (11 enfermaria e 10 de UTI). O contrato de gestão São Mateus, na Zona Leste da Capital, contabiliza outros 70 leitos (50 enfermaria e 20 de UTI).
O Hospital da Mulher de Santo André conta com 6 leitos de enfermaria e 4 de UTI, enquanto a UPA Central de Santos mantém 24 leitos de enfermaria. Em recentes parcerias com o Governo do Estado, foram abertos 18 leitos de Terapia Intensiva no Hospital Ipiranga e outros 20 no Hospital São Mateus, ambos localizados na Capital.
Além desses quase 1.100 leitos, a FUABC, por meio da Central de Convênios, apoia a Prefeitura de Santo André no enfrentamento à pandemia e na manutenção de 557 leitos Covid na cidade. São 177 no Centro Hospitalar Municipal (35 enfermaria e 142 de UTI), 190 no Hospital de Campanha Pedro Dell’Antonia (160 enfermaria e 30 de UTI) e 190 no Hospital de Campanha Universidade Federal do ABC (180 enfermaria e 10 de UTI).
PLANEJAMENTO
Estão em andamento trabalhos para a implantação de 104 novos leitos Covid, além de projetos relacionados a mais de 300 leitos para o Governo do Estado e diversos municípios.
Entre as unidades da FUABC que reforçarão o enfrentamento ao novo coronavírus estão três Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), que serão transformados em Hospitais de Campanha pelo Governo do Estado de São Paulo. O AME Santo André receberá 10 leitos de UTI adulto e 13 de enfermaria, sendo que as consultas, exames e demais atendimentos seguirão funcionando normalmente. No AME Sorocaba serão 8 leitos de UTI adulto e 2 de enfermaria, enquanto o AME Santos terá 10 leitos de UTI adulto e 6 de enfermaria. No âmbito municipal, a UPA Central de Santos passará a contar com 40 leitos de UTI adulto e 15 de enfermaria.
“As taxas de ocupação das UTIs no Estado e no Grande ABC estão em alta e estamos reunindo todos os esforços para apoiar o Poder Público na ampliação de leitos e de equipes assistenciais. Infelizmente, enquanto a pandemia segue tirando muitas vidas, temos visto um afrouxamento das medidas preventivas, com aglomerações, festas clandestinas e muitas pessoas circulando sem máscara”, lamenta a presidente da Fundação do ABC, Dra. Adriana Berringer Stephan, que recomenda: “Distanciamento social, uso de máscara e de álcool gel são fundamentais e devem ser reforçados. Se cada um fizer a sua parte, não tenho dúvidas de que viraremos esse jogo mais rapidamente”.
Para a dirigente da FUABC, o início da vacinação contra a Covid-19 trouxe um alívio aos gestores públicos, às equipes de saúde e também à população, pois permitiu “enxergar luz no fim do túnel”. Contudo, Dra. Adriana Berringer adverte: “Ainda há uma longa jornada até que a maioria da população esteja imunizada e a pandemia, finalmente, seja superada. Ou seja, até que esse ‘túnel’ termine, temos que reforçar as medidas preventivas. Isso é crucial. Não podemos passar 2021 vacinando a população e vendo milhares de pessoas perderem a vida concomitantemente. As taxas de infecção precisam baixar. As UTIs precisam desafogar”.
COMBATE À COVID-19
Desde o início da pandemia, em março de 2020, a Fundação do ABC precisou se reinventar e passou a ocupar lugar de destaque e protagonismo na saúde pública regional e estadual. Ao longo do ano passado foram abertos mais de 800 leitos exclusivos destinados ao atendimento de casos de Covid-19, espalhados pelas redes hospitalares e nos hospitais de campanha das cidades parceiras. Também foram contratados mais de 4 mil novos funcionários diretos.
O enfrentamento da pandemia também fortaleceu ainda mais a parceria junto ao Governo do Estado de São Paulo, a partir da gestão de uma UTI no Hospital Ipiranga, em São Paulo, e do Centro de Triagem. Paralelamente, teve início a gestão do serviço de Clínica Médica do Pronto-Socorro Adulto do Hospital Geral de São Mateus e de uma Unidade de Terapia Intensiva. Em São Bernardo, o Hospital de Urgência foi entregue 100% destinado ao atendimento de casos de Covid-19, com quase 300 leitos. Em Santo André, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, a parceria com a FUABC foi consolidada junto às prefeituras com a implantação de cinco modernos hospitais de campanha. Já na UPA Central de Santos, foi criado um Centro de Triagem do lado externo da unidade.
ANÁLISES CLÍNICAS
O apoio ao diagnóstico é outra importante vertente de combate à pandemia pela FUABC, que concentrou a realização de testes para detecção da Covid-19 de 10 cidades do Estado de São Paulo no Laboratório de Análises Clínicas do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Desde março de 2020 já foram realizados mais de 200 mil exames. O local funciona 7 dias por semana, 24h por dia, e analisa atualmente a média de 900 amostras/dia.
A unidade realiza tanto exames do tipo RT-PCR quanto de sorologia (teste rápido, ELISA e eletroquimioluminescência). Desde abril de 2020 é credenciada pelo Instituto Adolfo Lutz, dispensando os resultados de contraprova e tornando-se, inclusive, centro de análises para amostras encaminhadas pela Secretaria de Estado da Saúde.

Laboratório de Análises Clínicas do Centro Universitário FMABC funciona 7 dias por semana, 24h por dia, e analisa a média de 900 testes de Covid-19 por dia
Postado por Maíra Oliveira em 19/mar/2021 -
O curso de Farmácia do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) realizou, em 18 de março, a campanha virtual “Farmacêuticos contra a dengue, zika, chikungunya e febre amarela”. Em função da pandemia de Covid-19, a ação que tradicionalmente ocorre nos ambulatórios de especialidades do campus desta vez foi realizada no formato virtual, com ‘lives’ no YouTube. Este foi o quinto da ação, que visa orientar a população contra o mosquito Aedes aegypti, as doenças por ele transmitidas, além de destacar a importância da eliminação dos criadouros.
“O objetivo principal da campanha é alertar para os principais sintomas e as diferenças entre a dengue, zika e chikungunya, bem como a febre amarela, que também pode ser transmitida pelo Aedes aegypti. Buscamos orientar a população sobre as caraterísticas do mosquito para a correta identificação, além de apresentarmos medidas eficientes de eliminação dos criadouros, a respeito do uso adequado de repelentes e sobre os medicamentos que devem ser evitados por conter ácido acetilsalicílico, pois podem agravar o estado clínico de pessoas infectadas”, detalha a coordenadora do curso de Farmácia da FMABC, Dra. Sonia Hix.
Entre as palestrantes que passaram as orientações nas ‘lives’ estão as docentes: Alaíde Mader Braga Vidal, que falou sobre “Transmissores e prevenção”; Viviana Galimberti Arruk e Registila Libania Beltrame, que debateram “Arboviroses: características biológicas dos vírus e resposta imune às infecções virais”; Flávia Gehrke, que abordou a “Plataforma genética”; e Ana Elisa Prado Coradi, que comandou explanação sobre “Sinais, sintomas, tratamento e uso de repelentes”.
Postado por Maíra Oliveira em 19/mar/2021 -
A Prefeitura de Mauá segue com as ações para ampliar a assistência médica à população na pandemia. Neste sábado (20/03), a administração colocará em funcionamento 10 novos leitos no Hospital Nardini. Somados aos que foram abertos em janeiro, a nova gestão dobra a capacidade de atendimento a casos graves da doença no hospital municipal em relação à estrutura de 2020, passando de 20 para 40 leitos de UTI.
O governo ainda contratará outros 10 leitos da rede particular, totalizando 50 leitos para tratamento exclusivamente de doentes graves com Covid. Os 10 novos leitos de UTI do Hospital Nardini atendem a pedido especial feito pelo Grande ABC ao Estado para evitar o colapso na rede pública de saúde. O governo de São Paulo liberou 120 novos leitos à região.
A Prefeitura também anunciará em breve a contratação de ao menos mais 20 leitos particulares – sendo 10 de UTI e 10 de enfermaria – para ajudar a desafogar a rede municipal. A estrutura a ser utilizada pelo governo é a do Hospital Sagrada Família (antigo Hospital Vital).
Além disso, 57 novos médicos estão sendo contratados emergencialmente para melhorar o atendimento na rede pública. Mesmo com a ampliação da rede, a Prefeitura de Mauá conta com a colaboração dos munícipes para respeitar os decretos editados com os objetivos de restringir a circulação de pessoas e de evitar o aumento de contágio.
O governo municipal reforça a necessidade de não aglomerar e respeitar os protocolos sanitários, como uso correto de máscara, higienização das mãos e distanciamento social.
Postado por Maíra Oliveira em 19/mar/2021 -

Anúncio foi feito pelo prefeito Orlando Morando, à direita, e o secretário de Saúde, Geraldo Reple – Foto: Omar Matsumoto/PMSBC
A Prefeitura de São Bernardo abriu 19 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atendimento exclusivo de vítimas da Covid-19. A medida emergencial, anunciada pela prefeitura em 15 de março, se faz necessária devido ao agravamento da crise sanitária nos últimos dias e ao quase esgotamento da capacidade de atendimento no município. Com a ampliação, o município passa a contar com 510 leitos destinados a pacientes acometidos pelo Coronavírus, sendo 174 deles de UTI.
Os 19 novos leitos estão distribuídos entre o Hospital de Clínicas (HC), localizado na Estrada dos Alvarengas, e o Hospital de Urgência (HU), região central e que foi inaugurado em maio de 2020, destinado exclusivamente aos pacientes contaminados pela Covid-19. No caso do HC, são 10 leitos de enfermaria transformados em unidades de tratamento intensivo. Já no HU, os nove leitos foram instalados em alas ainda não utilizadas do equipamento, como é o caso do centro cirúrgico e dos consultórios de exames.
“Não podemos dizer que estamos felizes por fazer esse anúncio, mas estamos fazendo a nossa parte enquanto poder público que é garantir atendimento às pessoas. Trata-se de um ganho importantíssimo para o município neste momento tão difícil. Aqui, felizmente, ainda não perdemos pacientes por falta de vaga na UTI e estamos trabalhando para que isso não aconteça. Nesses 12 meses temos dado conta da demanda, não faltando leito ou atendimento. Vamos seguir com esses esforços”, ressalta o prefeito Orlando Morando.
Secretário da Saúde de São Bernardo, Dr. Geraldo Reple Sobrinho destaca que a abertura dos 19 novos leitos acarretará custo extra de R$ 1,82 milhão mensal aos cofres públicos. “Com a abertura destes novos leitos, será necessária a contratação de aproximadamente 450 novos profissionais. Cada leito custa, em média, R$ 3.200. Vamos pleitear ajuda financeira dos governos federal e estadual para manter esses leitos”, diz.
TAXA DE OCUPAÇÃO
A chamada segunda onda da Covid-19 vem impactando de forma expressiva a rede municipal de saúde de São Bernardo. Mesmo com a ampliação da capacidade de atendimento municipal, após a inauguração de dois hospitais permanentes voltados ao atendimento exclusivo de pacientes acometidos pelo Coronavírus – caso do HU e do Novo Hospital Anchieta – o município registrou, dia 14 de março, taxa de ocupação de 99% dos leitos de UTI. Com a abertura dos 19 novos leitos de UTI, no dia seguinte o índice de ocupação baixou para 84%.
São Bernardo conta ainda com 336 leitos de enfermaria para atendimento de vítimas da Covid-19. Neste caso, a taxa de ocupação atual é de 80%.
No total, a rede de Saúde de São Bernardo dispõe de cinco equipamentos para atendimento de vítimas da Covid-19, sendo eles o Hospital de Urgência, Hospital de Clínicas, Novo Hospital Anchieta, Hospital Pronto Socorro Central (HPSC) e Hospital Municipal Universitário (HMU).
Postado por Maíra Oliveira em 19/mar/2021 -

Equipamentos foram instalados nesta semana – Foto: Angelo Baima/PSA
A Secretaria de Saúde de Santo André ampliou a capacidade de atendimento na rede municipal com a implantação de 50 novos leitos de UTI para pacientes com Covid-19. Os leitos foram instalados no Centro Hospitalar Municipal (CHM) gradativamente nos últimos 15 dias. Com a ampliação, desde o dia 16 o hospital passou a contar com 132 leitos de UTI destinados exclusivamente ao tratamento de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus (Sars-Cov-2).
“Estamos batalhando para garantir que nenhum andreense fique sem atendimento. Com gestão e muito trabalho estamos garantindo a capacidade hospitalar de Santo André. Por isso, mais do que nunca, precisamos de responsabilidade e solidariedade. Agora, é cada um cuidando do outro. Juntos, vamos vencer a guerra contra o novo coronavírus”, comentou o prefeito Paulo Serra.
O CHM vem recebendo diversas intervenções ao longo da pandemia para ampliar a capacidade de atendimento de pacientes. A medida se fez necessária devido ao agravamento da crise sanitária e o volume expressivo de leitos utilizados, chegando a ultrapassar 90% da taxa de ocupação.
Com as estratégias adotadas, o município mantém estruturados 554 leitos para atendimento de pacientes com Covid-19, sendo 178 leitos de UTI. Até o momento 13.718 pacientes se curaram e tiveram alta médica na cidade e outros 486 pacientes estão internados em leitos municipais.
Postado por Maíra Oliveira em 19/mar/2021 -

AME Santos será uma das unidades adaptadas
O Governo do Estado de São Paulo anunciou em 8 de março a implantação de 11 hospitais de campanha em diferentes regiões. Com a expansão, o Estado passará a contar com total de 15 hospitais de campanha. Entre as novas unidades estão três Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) gerenciados pela Fundação do ABC, os AMEs de Santo André, Santos e Sorocaba.
Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, o governador João Doria informou que a medida permitirá a abertura de 140 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 140 de enfermaria em serviços ambulatoriais, que passarão por adequações para receber pacientes com quadros graves provocados pelo novo coronavírus.
“Esse conjunto de medidas vai reforçar o sistema de saúde e garantir o atendimento a todos. São medidas necessárias enquanto não temos a quantidade de vacinas necessárias para imunizar todos os brasileiros”, disse Doria.
A medida mobiliza nove AMEs, uma unidade da Rede Lucy Montoro e uma unidade hospitalar. “Na semana passada tivemos o prazer de anunciar 500 leitos a mais no Estado de São Paulo, que serão implantados até o final de março. Estamos ampliando o número de hospitais de atendimento, frente à condição clínica grave que a pandemia se manifesta. Serão mais 280 leitos para atender essa crescente demanda”, explicou o secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn.
O secretário também manifestou preocupação com o aumento expressivo dos pacientes internados em leitos de UTI. “A taxa de ocupação de leitos de UTI chega a 80%, e temos que lembrar que no dia 22 de fevereiro, o Estado de São Paulo tinha 66% de taxa de ocupação. A Grande São Paulo está com 81,2% de taxa de ocupação, quando no dia 22, há duas semanas, tínhamos 68,8%”, destacou.
Presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra, ressaltou que o hospital de campanha no AME Santo André vai reforçar a capacidade de atendimento dos municípios para enfrentar a pandemia. “Vamos buscar todas as alternativas e soluções para não deixar ninguém sem atendimento médico. Todas as cidades estão mobilizadas em garantir ampliação dos leitos, controle da curva de contágio e em imunizar com rapidez e eficiência. Medidas protetivas para preservar vidas e minimizar danos”, afirmou.
Postado por Maíra Oliveira em 18/mar/2021 -
O Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC) completa nesta quinta-feira, 18 de março, um ano como Centro de Referência do Coronavírus. Em tempo recorde, a unidade qualificada para o atendimento de média e baixa complexidade foi completamente readequada, passando a receber exclusivamente pacientes de Mogi das Cruzes e região do Alto Tietê com a Covid-19.
Ao todo são 54 leitos de UTI e 70 de Enfermaria, além de pronto atendimento para casos suspeitos da doença. Durante um ano, foram realizados 39 mil atendimentos e 2.300 internações por mais de 650 profissionais envolvidos na assistência. Os números impressionantes demonstram o tamanho do desafio assumido pelas equipes, que enfrentam agora o pior momento da pandemia, com taxas de ocupação que chegam a 120%.
“Em um ano como Centro de Referência do Coronavírus, passamos por alguns picos de atendimento, mas nunca chegamos a um ponto tão preocupante como o que estamos vivendo hoje. A rotina é intensa e os profissionais trabalham bastante preocupados com os números atuais e o aumento dos casos, que nos colocam muito próximos do limite da unidade”, informa a diretora-geral do HMMC, Heloísa Molinari Nascimento.
Segundo a gestora, um ponto que é trabalhado constantemente junto aos colaboradores é a motivação. “Todos estão dando o melhor de si, mas sabemos que não é fácil sair do hospital e ver tantas pessoas circulando sem máscara, reportagens de festas e aglomerações. Internamente lidamos com um cenário extremamente preocupante, mas nem sempre vemos essa realidade refletida do lado de fora. Isso chateia muito, pois sabemos que as pessoas que não estão se cuidando, que não respeitam as medidas preventivas, em algum momento estarão ocupando um leito e piorando ainda mais o atual cenário”.
De acordo com o Boletim Covid-19 da Prefeitura de Mogi das Cruzes, a cidade registrou até 17 de março 19.510 casos confirmados, com 15.823 pacientes curados, 2.897 ativos e 790 óbitos. As taxas de ocupação de leitos atingiram 100% nas UTIs e 91,1% nas enfermarias.
“Não tenho dúvidas de que esse é o momento mais alarmante que já vivemos na pandemia. Por isso, precisamos reduzir as taxas de transmissão da doença enquanto há tempo. Quem baixou a guarda e diminuiu as medidas de proteção precisa retomar com urgência. A população deve usar máscara sempre, assim como o álcool gel e lavar as mãos frequentemente. É muito importante evitar aglomerações. Chegamos ao ponto em que sair de casa é um grande risco. Portanto, se for possível ficar em casa, não tenha dúvida de que é a melhor opção neste momento. Precisamos de todo apoio possível, especialmente da população, para evitar que cheguemos em um ponto em que seja impossível retroagir”, alerta a diretora Heloísa Molinari Nascimento.
Postado por Eduardo Nascimento em 18/mar/2021 -
O curso de Farmácia do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) realiza nesta quinta-feira (18/03) a campanha virtual “Farmacêuticos contra a dengue, zika, chikungunya e febre amarela”. Em função da pandemia de Covid-19, a ação que tradicionalmente ocorre nos ambulatórios de especialidades do campus desta vez será realizada no formato virtual, com ‘lives’ no YouTube das 10h às 12h e das 20h30 às 22h30.
Este será o quinto da ação, que visa orientar a população contra o mosquito Aedes aegypti, as doenças por ele transmitidas, além de destacar a importância da eliminação dos criadouros.
“O objetivo principal da campanha é alertar para os principais sintomas e as diferenças entre a dengue, zika e chikungunya, bem como a febre amarela, que também pode ser transmitida pelo Aedes aegypti. Buscaremos orientar a população sobre as caraterísticas do mosquito para a correta identificação, além de apresentarmos medidas eficientes de eliminação dos criadouros, a respeito do uso adequado de repelentes e sobre os medicamentos que devem ser evitados por conter ácido acetilsalicílico, pois podem agravar o estado clínico de pessoas infectadas”, detalha a coordenadora do curso de Farmácia da FMABC, Dra. Sonia Hix.
Entre as palestrantes que estarão passando as orientações nas ‘lives’ estão docentes: Alaíde Mader Braga Vidal, que falará sobre “Transmissores e prevenção”; Viviana Galimberti Arruk e Registila Libania Beltrame, que estarão debatendo “Arboviroses: características biológicas dos vírus e resposta imune às infecções virais”; Flávia Gehrke, que abordará a “Plataforma genética”; e Ana Elisa Prado Coradi, que comandará explanação sobre “Sinais, sintomas, tratamento e uso de repelentes”.
Para acompanhar as ‘lives’ basta acessar o YouTube pelos links https://youtu.be/0YhU-yRjkm8 (manhã – 10h) e https://youtu.be/x_k21DPdSg0 (noite – 20h30).