Prefeitura de Santo André atende quase 400 pacientes em ação na área de vascular

Postado por Eduardo Nascimento em 06/jun/2017 -

Mutirão no CHM integrou programa municipal “Saúde Fila Zero”

A Secretaria de Saúde de Santo André e a disciplina de Angiologia e Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) realizaram em 3 de junho mutirão de consultas médicas na especialidade, responsável pelo atendimento a 381 pacientes. A ação no Centro Hospitalar Municipal (CHM) integra o programa municipal “Saúde Fila Zero” e foi acompanhada de perto pelo prefeito de Santo André, Paulo Serra, pela secretária de Saúde, Ana Paula Peña Dias, e pelo vice-prefeito, Luiz Zacarias.

Entre professores, médicos assistentes e residentes da disciplina, 18 profissionais da FMABC estiveram envolvidos nas atividades. “Recebemos pacientes que aguardavam há dois anos por uma consulta com médico vascular. Foi uma ação extremamente importante, que ajudará a Prefeitura nesse esforço de zerar as filas da Saúde no município”, considera o professor titular de Angiologia e Cirurgia Vascular da FMABC, Dr. João Antonio Corrêa.

Na lista de pacientes beneficiados, Natane Sousa Cintra dos Santos, de 23 anos, aguardava há cerca de 2 anos consulta com médico vascular, realizada somente agora, no mutirão do CHM. “Eu tive trombofilia durante a gravidez e pediram que eu passasse com o vascular. Minhas pernas incham e eu sinto cansaço nelas. Acredito que agora eu vá melhorar”, revelou a moradora do Parque João Ramalho, que terá de tomar medicamentos e usar meia elástica.

O professor titular de Angiologia e Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. João Antonio Corrêa

Com muitas dores nas pernas em decorrência de varizes, Alcides Punhagui, de 67 anos, também esteve entre os usuários favorecidos pelo mutirão. “Eu faço pão caseiro e ando muito para vender no Jardim Sorocaba, onde moro, e nas redondezas do Hospital Brasil e aqui mesmo no CHM. Sinto muita dor nas pernas, mas agora vou melhorar”, disse o munícipe, que terá de tomar medicamentos, passar creme nas pernas e usar meia elástica, a fim de melhorar seu quadro de saúde e evitar a cirurgia.

“Cerca de 80% dos casos atendidos no mutirão estavam relacionados a varizes. Todos os pacientes que necessitavam de acompanhamento, exames ou de atenção mais especializada puderam agendar no mesmo dia o retorno com a equipe da FMABC que atua no CHM”, completa Dr. João Antonio Corrêa.

ALTA INCIDÊNCIA

As varizes são afecções vasculares que ocorrem com frequência e acometem grande parte da população. A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) estima que 45% das mulheres e 30% dos homens no Brasil sofram com o problema, que costuma ocorrer a partir dos 30 anos de idade. Trata-se de doença crônica, que pode causar inchaço nas pernas, queimação, dor, sensação de peso nas pernas e inchaço nos tornozelos. Também pode diminuir a qualidade de vida dos pacientes, principalmente das mulheres, em função das alterações estéticas.

O médico da disciplina de Angiologia e Cirurgia Vascular da FMABC, Dr. Rafael Vilhena de Carvalho Fürst

As principais causas para o problema são a propensão genética, a gestação e o uso de hormônios por mulheres. A cirurgia corretiva é necessária quando as válvulas das veias se tornam insuficientes e a evolução da doença pode levar a complicações graves, como úlceras e até mesmo trombose.

SAÚDE FILA ZERO

Além da ação na área de vascular, o programa Saúde Fila Zero, criado pela Prefeitura de Santo André com o objetivo de acabar com a fila de espera por consultas e exames, também realizou em 3 de junho mutirão no Centro de Especialidades I, localizado na avenida Ramiro Colleoni. A unidade recebeu pacientes que esperavam por consultas de dermatologia, neurologia e cardiologia. Juntas, as ações contabilizaram cerca de 3 mil pessoas atendidas naquele sábado. Somadas ao primeiro mutirão, que em abril atendeu a aproximadamente 17 mil munícipes, o Saúde Fila Zero atingiu a marca de 20 mil usuários beneficiados.

Medicina ABC faz campanha no ‘Dia Mundial sem Tabaco’

Postado por Eduardo Nascimento em 02/jun/2017 -

Equipe da Pneumologia esteve à disposição em 31 de maio para tirar dúvidas e orientar a população sobre a importância de parar de fumar

 

No Dia Mundial sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, toda a equipe da disciplina de Pneumologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) esteve reunida para ações de conscientização sobre a importância da cessação do tabagismo. A campanha contou com mini palestras e exibições de vídeos nas salas de espera do ambulatório de especialidades do prédio Anexo III – espaço do campus universitário onde há grande circulação de pacientes, acompanhantes, alunos e funcionários.

Na equipe multiprofissional da disciplina de Pneumologia, Selma Squassoni, Cecilia Melo e Juliana Oliveira

Professores, médicos pneumologistas e profissionais das áreas de Fisioterapia, Psicologia, Educação Física e Terapia Ocupacional estiveram à disposição da população para tirar dúvidas e reforçar os malefícios do hábito de fumar, assim como os benefícios ao interromper o vício.

Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a epidemia global do tabaco mata quase 6 milhões de pessoas por ano, das quais mais de 600 mil são não fumantes, vítimas do fumo passivo. Sem alterações de cenário, estão previstas mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo a partir de 2030. Mais de 80% dessas mortes evitáveis atingirão pessoas que vivem em países de baixa e média renda.

“O indivíduo que fuma vive de 5 a 10 anos menos do que um não fumante. O problema não se resume apenas ao tempo de vida, mas principalmente à perda de qualidade de vida. Os fumantes vivem pior, mais doentes, com maiores gastos com médicos e remédios. Estudos científicos revelam que os que param de fumar aos 30 ou 35 anos de idade têm uma expectativa de vida muito parecida com os que não fumam, enquanto aqueles que param de fumar mais tarde perdem anos de vida, se comparados com os não fumantes. Portanto, quanto mais cedo for interrompido o hábito, melhor”, aconselha o professor assistente de Pneumologia e coordenador do Ambulatório de Assistência ao Tabagista da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Adriano César Guazzelli, que alerta: “O tabagismo é uma doença e o fumante é um doente, que necessita de informação, tratamento, atenção, paciência e muito carinho. Quem não para de fumar tem 50% de chances de morrer de câncer de pulmão, de infarto do miocárdio, de acidente vascular cerebral ou derrame cerebral e de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), mais conhecida como enfisema e bronquite crônica”.

DIA MUNDIAL SEM TABACO

Campanha global é coordenada pela OMS

O tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para as comemorações do Dia Mundial Sem Tabaco de 2017 foi “Tabaco: uma ameaça ao desenvolvimento”. No Brasil, a campanha é coordenada pelo Instituto Nacional de Câncer. Segundo a OMS, a epidemia de tabagismo continua sendo a maior ameaça à saúde pública que o mundo já enfrentou. Evidências indicam que os produtos de tabaco são altamente letais e matam 2 em cada 3 de seus consumidores, além de também afetarem a saúde de pessoas que não fumam, mas que são obrigadas a inalar a fumaça de produtos de tabaco de terceiros – ou seja, os fumantes passivos.

No Brasil, estudo sobre o impacto econômico do tabagismo no SUS revelou que em 2011 foram gastos R$ 23 bilhões com o tratamento de algumas das mais de 50 doenças tabaco-relacionadas. De outro lado, a arrecadação com impostos sobre cigarros (produto de tabaco mais consumido) recolhidos naquele ano foi da ordem de R$ 6 bilhões.

Sem filas, ambulatório contra o tabagismo
atende gratuitamente em Santo André

O Ambulatório de Assistência ao Tabagista da Faculdade de Medicina do ABC funciona no campus universitário, em Santo André, sob responsabilidade da disciplina de Pneumologia. Interessados em participar devem procurar o local de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30, para agendamento de triagem médica e realização de exames. É necessário apresentar documento de identidade com foto, cartão do SUS e comprovante de residência em uma das sete cidades do Grande ABC. Outra porta de entrada é o encaminhamento pelos municípios da região.

Hoje o ambulatório da FMABC atende 15 pessoas em um grupo terapêutico, cujas reuniões duram cerca de 1 hora, sempre às sextas-feiras, coordenadas por equipe de profissionais nas áreas de Psicologia, Terapia Ocupacional e Fisioterapia. Os atendimentos médicos ocorrem às quintas-feiras. Toda a equipe passou por capacitação junto ao CRATOD – Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas, do Governo do Estado de São Paulo.

O tratamento nos grupos ocorre em 12 encontros durante 6 meses. Os 6 primeiros encontros são semanais. Os três seguintes são quinzenais e os três últimos são mensais.

Atualmente não há fila de espera para passar em atendimento no Ambulatório de Assistência ao Tabagista da Faculdade de Medicina do ABC.

Prefeitura de São Caetano do Sul anuncia novidades no tratamento da obesidade

Postado por Eduardo Nascimento em 02/jun/2017 -

Coletiva de imprensa com Regina Maura, José Auricchio Júnior e Dr. Eduardo Grecco

São Caetano do Sul ingressa em uma nova era no tratamento da obesidade. Em 1º de junho, foi realizada a primeira endoscopia bariátrica da cidade, no Centro de Endoscopia Dr. Odair Manzini. Ao divulgar o sucesso do procedimento, a Prefeitura também anunciou a criação do Centro Municipal de Obesidade e Distúrbios Metabólicos.

O prefeito José Auricchio Júnior falou sobre o cuidado com esses pacientes. “Em nossa outra gestão foram realizadas cerca de 300 cirurgias bariátricas e essas pessoas precisam de um acompanhamento. Com o Centro de Obesidade vamos retomar os atendimentos e oferecer um serviço de forma completa”, disse o prefeito.

A nova unidade reunirá um grupo médico multidisciplinar, com gastroenterologista, psicólogo, nutricionista, assistente social e cirurgião geral, entre outros profissionais que oferecerão atenção ampla. “Cada caso será cuidado exclusivamente e o tratamento poderá ser desde uma dieta até uma cirurgia bariátrica”, afirma a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone.

Inicialmente, o Centro de Obesidade, que é exclusivo para munícipes, poderá realizar 22 procedimentos por mês. Porém, com a entrega da revitalização do centro cirúrgico do Hospital Maria Braido, prevista para daqui seis meses, esse número será ampliado, com a inclusão das cirurgias. A unidade deverá iniciar o atendimento em um endereço próprio a partir do início de julho.

 

ENDOSCOPIA BARIÁTRICA

Primeira endoscopia bariátrica realizada em São Caetano do Sul

O procedimento inédito realizado em São Caetano do Sul é também uma novidade em termos nacionais. Essa foi a oitava endoscopia bariátrica realizada no Brasil. O novo método foi desenvolvido por equipe composta por profissionais da disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo da Faculdade de Medicina do ABC. Trata-se de uma gastroplastia endoscópica, similar à cirurgia bariátrica, porém, muito menos invasiva. O paciente tem alta no mesmo dia.

“São Caetano passa a ser uma vitrine para o Brasil. A cidade está de parabéns por oferecer um Centro de Endoscopia tão avançado, de nível internacional. Aqui funcionará também como um centro de treinamento para médicos de todo o país. Teremos um centro de assistência, pesquisa e ensino”, diz o gastrocirurgião e endoscopista Dr. Eduardo Grecco, da Faculdade de Medicina do ABC, que responde pelos procedimentos em São Caetano do Sul.

No Brasil, mais da metade da população está acima do peso (52%) e, destes, cerca de 17% apresentam obesidade nos graus I, II e III.

Unidades de Saúde do ABC e São Mateus são vistoriadas com foco em segurança do trabalho

Postado por Eduardo Nascimento em 01/jun/2017 -

Ao todo, 149 equipamentos da Central de Convênios no ABC foram inspecionados pelas equipes do SESMT. Objetivo é reduzir índices de acidentes do trabalho e gerar economia aos serviços

 

Maior unidade mantida da Fundação do ABC, a Central de Convênios realizou entre janeiro e março deste ano detalhada inspeção técnica de segurança em 149 serviços de Saúde das prefeituras de Santo André, São Bernardo e São Caetano. Entre os equipamentos visitados estão UBSs (Unidades Básicas de Saúde), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), CAPSs (Centros de Atenção Psicossocial) e SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), entre outros. O trabalho foi executado pelas equipes do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho da Fundação do ABC (SESMT-FUABC) e também compreendeu algumas unidades do contrato de gestão de São Mateus, distrito da Capital paulista.

Equipe do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho da Fundação do ABC

As equipes – compostas por quatro engenheiros de segurança do trabalho e 11 técnicos – vistoriaram 62 unidades de Santo André, 78 de São Bernardo, 20 de São Mateus e nove de São Caetano. Os laudos finais com os detalhamentos foram concluídos em maio e separados por unidades. O objetivo central do trabalho é, além de identificar situações fora de conformidade com padrões de segurança, reduzir indicadores de acidentes e doenças do trabalho, além de combater o absenteísmo de acordo com recomendações ergonômicas (que zelam pelo bem-estar físico e emocional dos profissionais).

“O funcionário com saúde fica menos doente, está menos exposto a riscos e por isso tem chances menores de ser afastado. Este raio-X das unidades possibilitou diagnosticar isso, o que certamente gerará economia aos serviços”, comenta o engenheiro de Segurança do Trabalho da FUABC, Amaury Machi Junior. Toda a metodologia do trabalho foi baseada em NRs (Normas Regulamentadoras) do Ministério do Trabalho e Emprego, decretos e instruções técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

Situações de problemas estruturais como rachaduras, mobília em desacordo com normas técnicas, infiltrações, rede elétrica exposta e lixeiras sem identificação foram algumas das inadequações encontradas e apontadas no relatório final, ilustradas com fotos e normas correspondentes.

O laudo técnico feito pelas equipes da Fundação do ABC será encaminhado às Secretarias de Saúde dos municípios responsáveis, que, a partir do recebimento do estudo, irão elaborar o cronograma de ação com as providências necessárias. “Permaneceremos de apoio e ficamos à disposição para acompanhar o andamento deste trabalho em parceria com todas as prefeituras”, finaliza Machi.

Tratamento de diabetes tem evitado amputação em São Bernardo

Postado por Maíra Oliveira em 31/maio/2017 -

Eficiência da técnica, que evita utilização de antibióticos, é imediata

Método aplicado no Hospital Anchieta está ajudando a salvar os pés de pacientes; município utiliza técnica com luz e oxigênio para eliminar bactérias

O setor da Saúde em São Bernardo tem conseguido atingir uma importante marca em um dos tratamentos mais complexos para o ser humano, a diabetes. O Ambulatório do Hospital Anchieta, localizado Rua Silva Jardim, 470, Centro, está ajudando a salvar os pés de pacientes diabéticos que têm diagnóstico de amputação. A técnica é aplicada pelo cirurgião vascular, Dr. João Paulo Tardivo, e garante a eliminação de bactérias por meio da energia da luz e estimula o oxigênio intracelular.

Em uma sala com duas macas, Dr. Tardivo atende pacientes de diversas idades. Todos apresentam o mesmo diagnóstico: diabetes descompensada, com graves feridas nos pés. Ao lado de duas enfermeiras, ele limpa os machucados e aplica um corante azul. Em seguida, posiciona os pés sob uma forte luz. Após o término da sessão, já é possível analisar a evolução do paciente.

Aposentado, Devanir Batista Junior, de 53 anos, é um dos pacientes que passam pelo tratamento. Ele deu entrada no hospital Anchieta com o diagnóstico de amputação. Devanir estava com uma grave infecção nos pés, que irradiava para a panturrilha. “Eu dei entrada no hospital sabendo que poderia perder o pé. Não tinha mais esperança de andar. A infecção já tinha tomado conta de tudo. Porém, conheci um anjo, que me devolveu a esperança que estava faltando”, contou o paciente.

Responsável pelo método, Dr. Tardivo contou que conheceu a técnica nos anos de 1970, destacando que se trata de um estudo desenvolvido em 1900. O profissional da Saúde ressaltou que é extremamente viável aos pacientes com diabetes, ao invés de adotar o antibiótico, uma vez que a medicação pode afetar o rim. “A terapia fotodinâmica ajuda a preservar os órgãos dos pacientes. Utilizamos o medicamento nos primeiros dias de tratamento apenas para evitar que a bactéria se espalhe pelo corpo, depois disso é suspensa. Toda a cicatrização é feita através da luz e a eficiência dela é imediata”, explicou o cirurgião.

Além de ser um médico querido por pacientes, Dr. Tardivo já publicou artigos para a Harvard University, dos Estados Unidos, e foi convidado para participar de um congresso em junho, em Portugal, para debater “Resistência Bacteriana”.

Medicina ABC fará campanha no ‘Dia Mundial sem Tabaco’

Postado por Eduardo Nascimento em 29/maio/2017 -

Na próxima quarta-feira, 31 de maio, toda a equipe da disciplina de Pneumologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) estará reunida para ações de conscientização sobre a importância da cessação do tabagismo. A campanha faz parte do Dia Mundial sem Tabaco e contará com mini palestras e exibições de vídeos nas salas de espera do ambulatório de especialidades do prédio Anexo III – espaço do campus universitário onde há grande circulação de pacientes, acompanhantes, alunos e funcionários.

O professor assistente de Pneumologia e coordenador do Ambulatório de Assistência ao Tabagista da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Adriano César Guazzelli

Professores, médicos pneumologistas e profissionais das áreas de Fisioterapia, Psicologia, Educação Física e Terapia Ocupacional estarão à disposição da população para tirar dúvidas e reforçar os malefícios do hábito de fumar, assim como os benefícios ao interromper o vício.

Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a epidemia global do tabaco mata quase 6 milhões de pessoas por ano, das quais mais de 600 mil são não fumantes, vítimas do fumo passivo. Sem alterações de cenário, estão previstas mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo a partir de 2030. Mais de 80% dessas mortes evitáveis atingirão pessoas que vivem em países de baixa e média renda.

“O indivíduo que fuma vive de 5 a 10 anos menos do que um não fumante. O problema não se resume apenas ao tempo de vida, mas principalmente à perda de qualidade de vida. Os fumantes vivem pior, mais doentes, com maiores gastos com médicos e remédios. Estudos científicos revelam que os que param de fumar aos 30 ou 35 anos de idade têm uma expectativa de vida muito parecida com os que não fumam, enquanto aqueles que param de fumar mais tarde perdem anos de vida, se comparados com os não fumantes. Portanto, quanto mais cedo for interrompido o hábito, melhor”, aconselha o professor assistente de Pneumologia e coordenador do Ambulatório de Assistência ao Tabagista da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Adriano César Guazzelli, que alerta: “O tabagismo é uma doença e o fumante é um doente, que necessita de informação, tratamento, atenção, paciência e muito carinho. Quem não para de fumar tem 50% de chances de morrer de câncer de pulmão, de infarto do miocárdio, de acidente vascular cerebral ou derrame cerebral e de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), mais conhecida como enfisema e bronquite crônica”.

As palestras e as exibições de vídeos na Faculdade de Medicina do ABC ocorrerão das 8h30 às 11h. A instituição fica na Av. Lauro Gomes, 2.000, Vila Sacadura Cabral (Santo André).

DIA MUNDIAL SEM TABACO

O tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para as comemorações do Dia Mundial Sem Tabaco de 2017 foi “Tabaco: uma ameaça ao desenvolvimento”. No Brasil, a campanha é coordenada pelo Instituto Nacional de Câncer. Segundo a OMS, a epidemia de tabagismo continua sendo a maior ameaça à saúde pública que o mundo já enfrentou. Evidências indicam que os produtos de tabaco são altamente letais e matam 2 em cada 3 de seus consumidores, além de também afetarem a saúde de pessoas que não fumam, mas que são obrigadas a inalar a fumaça de produtos de tabaco de terceiros – ou seja, os fumantes passivos.

No Brasil, estudo sobre o impacto econômico do tabagismo no SUS revelou que em 2011 foram gastos R$ 23 bilhões com o tratamento de algumas das mais de 50 doenças tabaco-relacionadas. De outro lado, a arrecadação com impostos sobre cigarros (produto de tabaco mais consumido) recolhidos naquele ano foi da ordem de R$ 6 bilhões.

CHM promove evento sobre ‘Dia Mundial do Meio Ambiente’

Postado por Eduardo Nascimento em 29/maio/2017 -

O Centro Hospitalar Municipal de Santo André, recentemente batizado de Dr. Newton da Costa Brandão, organiza nesta segunda-feira (29/05) algumas ações em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho. Às 11h30, duas árvores serão plantadas em frente ao pronto-socorro da unidade – “Palmito Jussara” e “Fruta do Sabiá”. Na parte da tarde, será promovida uma oficina de reciclagem, das 14h às 17h, aberta aos funcionários do hospital e com inscrições limitadas. A iniciativa é coordenada pelo setor de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde do CHM.

Oficina de reciclagem e plantação de árvores estão entre as atividades programadas pelos funcionários para esta segunda-feira (29/05)

A artista plástica Cristina Passaretti será responsável por ministrar a oficina, que utilizará materiais recicláveis para produção de porta-lápis. No evento também serão expostos brinquedos da Sucatoteca do Parque Escola, produzidos com materiais segregados do hospital, como lacre plástico dos frascos de medicação, capa protetora de plástico de agulhas em geral, lacres de tubos plásticos, entre outros. A separação dos materiais é feita por uma funcionária da Enfermagem, que segrega os itens na área limpa, acondiciona e depois faz o encaminhamento para o setor do gerenciamento de resíduos.

Para que as iniciativas tenham êxito é fundamental ter a adesão dos funcionários, que são constantemente sensibilizados quanto à importância de adotar práticas sustentáveis em um serviço de saúde. “É nítido o engajamento dos funcionários, não só no ambiente hospitalar, como também ambiental. Trata-se de uma instituição centenária, que sempre significou muito e continua significando para a população do município. Esses aspectos de conscientização, engajamento e a importância histórica propiciam a proliferação de pessoas multiplicadoras entre os nossos colaboradores. O objetivo, sempre, é a busca incessante da qualidade de vida humana e ambiental”, comenta a responsável pelo setor de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde do hospital, Melissa Moraes Amaral.

PRÊMIOS

O CHM tem desenvolvido diversas iniciativas que visam a importância e a obrigatoriedade legal da correta segregação de resíduos. Implantado em 2010, o projeto “Hospital Livre de Mercúrio” recebeu menção honrosa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo por abolir a utilização de termômetros de mercúrio (tóxico à natureza e aos seres vivos), bem como dos esfigmomanômetros que utilizavam o mesmo material. As lâmpadas fluorescentes com vapor de mercúrio que continuam sendo utilizadas no hospital são descartadas e tratadas por empresa credenciada pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e não são desprezadas no meio ambiente.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos do CHM também contempla a coleta seletiva de pilhas e baterias, encaminhadas ao Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), além de dar destinação adequada ao óleo de cozinha, que é recolhido por empresa credenciada e capacitada para o correto tratamento.

Outro projeto em andamento é a “Operação Carrapicho – olho na mão, olho no lixo”, que consiste em visitas sistemáticas às unidades de internação para reiterar a importância da correta higienização das mãos e a segregação do lixo de forma adequada. A ação é realizada pelo Núcleo de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar e o Gerenciamento de Resíduos.

Santo André promove mesa de debates no ‘Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal’

Postado por Eduardo Nascimento em 26/maio/2017 -

Ação fez parte da campanha “Maio Roxo”, que visa conscientizar e melhorar a qualidade de vida de pacientes com doença de Crown e retocolite ulcerativa

 

Em comemoração pelo “Maio Roxo”, a Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Saúde e do Núcleo de Inovação Social, realizou em 19 de maio mesa de debates sobre doenças inflamatórias intestinais. A atividade na Câmara Municipal contou com explanações da primeira-dama Ana Carolina Barreto Serra, da secretária de Saúde, Ana Paula Peña Dias, da coloproctologista do Centro Hospitalar Municipal, Dra. Sandra Di Felice Boratto, do gerente de humanização e psicólogo, Fábio Saad, e da médica proctologista, gastroenterologista e colonoscopista, Dra. Maria Bernadette Zambotto Vianna, que atualmente é secretária adjunta de Saúde de Santo André e presidente da Fundação do ABC.

Dra. Sandra Di Felice Boratto, Dra. Maria Bernadette Zambotto Vianna, Ana Carolina Barreto Serra, Ana Paula Peña Dias e Fábio Saad

O Maio Roxo é uma campanha global, cujo objetivo é chamar a atenção da sociedade e do Poder Público para as doenças inflamatórias intestinais – em especial a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn –, além de promover maior conscientização sobre o problema e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O mês de maio foi escolhido, pois no dia 19 comemora-se o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal, coordenado internacionalmente pela European Federation of Crohn’s & Ulcerative Colitis Associations (EFCCA).

O evento em Santo André contou com participação de cerca de 100 pessoas, entre pacientes e trabalhadores da área de saúde, que discutiram sobre os aspectos das doenças e as condições psicológicas associadas. Os participantes receberam também laços na cor roxa e material informativo sobre o assunto, da ABCD – Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn.

A primeira-dama Ana Carolina Barreto Serra, diagnosticada com doença de Crohn em 2011, ressaltou as dificuldades em obter o diagnóstico correto e com a falta de informação sobre essas doenças. “Falta conhecimento para as pessoas, falta informar os sintomas que estão sentindo. Às vezes achamos que não é nada e não damos a devida importância, e quando vamos realmente procurar ajuda, vemos que tinha muito mais a ser feito se tivéssemos nos questionado e procurado ajuda adequada antecipadamente. Eu fui uma dessas pessoas. Eu procurei durante dois anos muitos médicos e eu sempre recebi os mais diversos diagnósticos e nunca fiquei satisfeita, até encontrar a Dra. Sandra Boratto, que fez o diagnóstico imediatamente”.

A presidente da FUABC, Dra. Maria Bernadette Zambotto Vianna

O encontro também serviu para alertar profissionais da saúde quanto aos principais sintomas e já providenciou cartazes, panfletos e diversos materiais sobre o assunto, que serão disponibilizados nos postos de saúde do município.

INFLAMAÇÕES INTESTINAIS

A retocolite ulcerativa e a doença de Crohn são inflamações intestinais crônicas e de difícil diagnóstico. As duas não têm cura e necessitam de supervisão médica constante. A maior incidência normalmente ocorre em jovens de 18 a 28 anos. Os principais sintomas na retocolite são dores abdominais e diarreia com sangramento. A doença de Crohn pode ter diagnóstico mais difícil por apresentar maior variedade de sintomas, geralmente associados ao emagrecimento e à dor abdominal. A principal diferença entre as patologias é que a retocolite atinge apenas a região do intestino grosso. Já Crohn aparece em qualquer setor do aparelho digestivo, podendo ocasionar, em alguns casos, obstrução intestinal.

Tanto a retocolite como Crohn são provenientes de alterações no sistema imunológico do intestino, que têm como consequência a inflamação. As origens são desconhecidas, mas pesquisas apontam que fatores hereditários potencializam o desenvolvimento. Problemas emocionais e estresse podem piorar o problema.

O tratamento pode ser clínico, à base de medicamentos, ou cirúrgico, dependendo da gravidade da doença e das condições do paciente.

SANTO ANDRÉ

A Secretaria de Saúde e o Núcleo de Inovação Social de Santo André prepararam durante o mês de maio diversas ações de conscientização sobre a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Além da palestra, o Maio Roxo andreense teve a iluminação na cor roxa da rua Oliveira Lima, identificação das unidades de saúde e trabalhadores com laços também na cor roxa e orientação aos pacientes na sala de espera em unidades de saúde.

Diversas cidades do Brasil também aderiram à campanha. Entre os pontos que receberam a iluminação roxa estão a Faculdade ENIAC em Guarulhos, o Estádio do Mineirão em Belo Horizonte, o Santuário da Penha no Rio de Janeiro e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz em São Paulo. As atividades em prol do Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal em todo o mundo podem ser vistas no site www.worldibdday.org.

Guarujá terá evento sobre “Meningite” no próximo ciclo de palestras do Emílio Ribas II

Postado por Eduardo Nascimento em 26/maio/2017 -

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas II, no Guarujá, organiza em 31 de maio nova edição do ciclo de palestras para orientação e conscientização de profissionais da saúde. O tema pautado para a ocasião será ‘Meningite’. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail palestras@emilioribasbs.org.br. Para o dia do evento, pede-se a doação de um quilo de alimento não perecível, que será entregue a pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Evento será em 31 de maio, com objetivo de orientar e conscientizar profissionais da saúde

Destinado a profissionais e estudantes da área da saúde, agentes comunitários e conselheiros de saúde, o evento das 9h às 12h terá lugar no Teatro Municipal Procópio Ferreira (Av. D. Pedro I, 350, Tejereba – Guarujá).

Para abordar os temas diagnóstico, tratamento e complicações em meningite, foram convidados os palestrantes Dr. Felipe Aydar Sandoval, que é professor da disciplina de Neurologia da Faculdade de Medicina do ABC, e o Dr. Marcos Montani Caseiro, médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas II, pesquisador em Infectologia e professor do Centro Universitário Lusíada de Santos.

Ao final das exposições haverá roda de perguntas comandada pelos médicos Gustavo Pasquarelli e Maria Odila Gomes Douglas, ambos do Emílio Ribas II.

SAMU realiza treinamento para profissionais da Guarda Municipal de São Bernardo

Postado por Maíra Oliveira em 26/maio/2017 -

Curso busca reciclar conhecimentos em primeiros-socorros dos GCMs que atuam na cidade

O Núcleo de Educação do Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (SAMU) e a Secretaria de Saúde de São Bernardo realizam em maio uma série de treinamentos de Educação Continuada à Guarda Civil Municipal (GCM) da cidade. Os cursos são baseados em orientações sobre primeiros-socorros e instruções sobre procedimentos requeridos na rotina da guarda, como atendimentos a pessoas acidentadas, engasgos, paradas respiratórias e até partos emergenciais.

O curso de formação continuada atende exigência do Estatuto do Desarmamento às Guardas Municipais do País e do convênio da GCM de São Bernardo junto à Polícia Federal (PF). Ao todo, 860 guardas da 1ª, 2ª e 3ª classes, além de inspetores, subinspetores e supervisores do município serão contemplados no curso, que também envolve procedimentos práticos.

De acordo com o enfermeiro e supervisor do Núcleo de Educação do SAMU, Adalberto Silva Siqueira, o treinamento tem como objetivo “reciclar” os conhecimentos em primeiros-socorros transmitidos logo que os guardam ingressam na corporação. “Mais do que o atendimento em si, a ação é importante para otimizar o trabalho do SAMU e evitar chamados que podem ser resolvidos no próprio local, com procedimentos simples”, explicou.

A proximidade com os profissionais de saúde também busca atualizar os guardas sobre as novidades no atendimento emergencial. As aulas têm carga horária de 4h e são ministradas no Centro Regional de Formação em Segurança Urbana (CRFSU), localizado no bairro Taboão, e voltado à formação dos guardas municipais do ABC e região.

Além do curso de atualização, o local também realiza cursos de reciclagem em diversas outras áreas, como Armamento e Tiro, Técnicas Operacionais, Técnicas de Primeiros-Socorros; Postura, Disciplina e hierarquia; Ordem Unida; e Políticas Preventivas, entre outras.