Curso de Farmácia realiza ação contra o Aedes aegypti

Postado por Eduardo Nascimento em 24/mar/2016 -

O curso de Farmácia da Faculdade de Medicina do ABC organizou em 17 de março ação para orientação da população contra o mosquito Aedes aegypti. A iniciativa integrou a campanha “Farmacêuticos contra a dengue, Zika e chikungunya”, do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP), e buscou chamar a atenção de pacientes, acompanhantes, funcionários e demais usuários do campus universitário para a eliminação dos focos de transmissão e prevenção das doenças.

“A dengue, o Zika e a chikungunya são problemas de saúde pública. Portanto, são temas essenciais e que pedem a mobilização de todos, inclusive dos farmacêuticos, que podem atuar tanto na orientação da população como no encaminhamento para os serviços de saúde e na notificação de casos aos órgãos responsáveis. Os farmacêuticos, em particular, estão aptos a orientar sobre o uso correto de repelentes, assim como medicamentos que devem ser evitados por conter ácido acetilsalicílico”, detalha a coordenadora do curso de Farmácia da FMABC, Dra. Sonia Hix.

PALESTRAS E ORIENTAÇÃO

A campanha na Faculdade de Medicina do ABC contou com cerca de 50 alunos de Farmácia, do 1º ao 4º ano de graduação. Coordenados pelas docentes Ana Elisa Prado Coradi e Dra. Sonia Hix, os trabalhos ocorreram na recepção do ambulatório do prédio Anexo III, das 9h às 15h, e contaram com palestras de orientação e estande com exemplares de larvas e pupas do Aedes aegypti, gráficos detalhando o desenvolvimento do mosquito – desde o ovo até o mosquito adulto –, assim como diferentes tipos de repelentes e as respectivas indicações. Amostras de medicamentos contendo ácido acetilsalicílico também foram exibidas, a fim de reforçar junto à população que esse tipo de fármaco deve ser evitado em casos de suspeita de dengue.

As palestras foram comandadas pela professora Ana Elisa Prado Coradi e pelas discentes da Liga de Assistência Farmacêutica (LAF), do 3º ano noturno, Mariana Yamada dos Santos, Ellora Parente de Freitas e Stefany Cristina Dauter Thome. Os estudantes também aplicaram questionários sobre a transmissão da dengue, Zika e chikungunya, sintomas das doenças, medidas preventivas para eliminação de criadouros do mosquito e distribuíram folhetos informativos a pacientes e acompanhantes. “Como forma de ensinar a população a partir de exemplos práticos, os alunos demonstraram como evitar a proliferação do mosquito utilizando meias de seda em pratinhos de plantas e com a preparação de armadilhas para mosquitos a partir de garrafas Pet”, acrescenta Dra. Sonia Hix.

Estudantes do curso de Nutrição também contribuíram com a campanha “Farmacêuticos contra a dengue, Zika, chikungunya”, orientando o público sobre a importância da hidratação e da alimentação adequada nos casos de pacientes infectados, assim como na distribuição de folhetos informativos.

CAPACITAÇÃO PRÉVIA

Antes de iniciar a campanha na FMABC, discentes de Farmácia e as professoras Andrea de Andrade Ruggiero e Ana Beatriz Ramos Oliveira Pinn participaram em 15 de março de palestra de capacitação com a diretora regional de Santo André do Conselho Regional de Farmácia e ex-aluna da Faculdade de Medicina do ABC, Dra. Tatiani Mazulis. Na oportunidade, a professora Ana Elisa Prado Coradi, patrona da Liga de Assistência Farmacêutica, ministrou a aula “Farmacêuticos contra a dengue, Zika e chikungunya”.

Neste ano, outra ação da Farmácia em combate à dengue, Zika e chikungunya já havia ocorrido na FMABC. Em 19 de fevereiro, os estudantes participaram da iniciativa “Mobilização da educação para o combate ao Aedes aegypti e contra o Zika”, coordenada pelo Ministério da Educação (MEC). O trabalho envolveu a remoção de focos potenciais do mosquito no campus universitário da faculdade.

Sistema agiliza triagem de pacientes no PS Central de Praia Grande

Postado por Eduardo Nascimento em 24/mar/2016 -

Uma nova metodologia já está tornando mais rápida a classificação de risco de pessoas que chegam ao Pronto-Socorro Central de Praia Grande, realizando a triagem em até dois minutos. Denominado Trius One, o equipamento integra medidores clínicos para a correta e imediata aferição de sinais vitais e favorece a identificação da prioridade do cuidado médico aos que forem apontados pelo sistema com necessidade de atendimento de urgência ou emergência.

Ao dar entrada na unidade, o paciente é avaliado de acordo com a condição e sintomas relatados. Medidores integrados ao equipamento aferem pressão arterial, oxigenação do sangue, glicemia e temperatura, cruzando as informações para gerar um relatório de estratificação, que indica para qual especialidade médica o paciente deve ser encaminhado e em quanto tempo.

A classificação de risco já vinha sendo realizada no ‘Irmã Dulce’ desde 2012. A avaliação inicial, feita igualmente por um profissional de enfermagem, funcionava da seguinte forma: logo na entrada, o paciente era avaliado de acordo com sua queixa, sintomas, sinais vitais, entre outros fatores, sendo identificado com pulseiras de cores correspondentes ao seu grau de risco.

Assim como antes, aos pacientes com patologias mais graves e alto risco é atribuída a cor vermelha. Casos muito urgentes recebem a cor laranja, enquanto a cor amarela é entregue aos casos urgentes. Cores verde e azul representam casos de menor gravidade, com possibilidade de aguardar por mais tempo.

PROCESSO APROVADO

Para alguns pacientes, o tempo do processo anterior era insatisfatório. A jovem Viviane Bispo dos Santos considerou justo o novo atendimento, que beneficia quem precisa de rápida atenção médica. “Já vim aqui antes e não era tão satisfatório o tempo da classificação. Acho que agora será melhor, porque quem realmente está precisando não pode esperar muito”, comentou.

A opinião é compartilhada pelo aposentado Joaquim Bueno, que procurou atendimento para o problema em um dos olhos. “No meu caso, sei que posso esperar mais do que outras pessoas porque não estou correndo risco de vida. Claro que quero ser atendido rápido também, porque meu problema é sério, mas não é justo que eu passe na frente de quem está muito mais necessitado”, admitiu.

Segundo o diretor de Enfermagem do Complexo de Saúde Irmã Dulce, Adilson Teixeira, o novo sistema tem muitas vantagens em relação ao padrão anterior. Dentre as mencionadas estão a visualização da quantidade de pacientes atendidos por perfil clínico, picos de atendimento, sazonalidade, epidemias e informações em tempo real sobre produtividade e tendências. “Além do monitoramento do tempo de atendimento e gestão simultânea da rede integrada de urgência e emergência, há um benefício direto no fluxograma, que privilegia a gestão de cada paciente e do serviço como um todo”, ressaltou.

PROTOCOLO DE MANCHESTER

Com o emprego do sistema de tela touch screen, o Trius One também pode ser acessado remotamente por celular ou tablet, sem necessidade de conexão ativa à internet. A plataforma inclui ferramentas tecnológicas, que reduzem possibilidade de falhas e otimizam os custos operacionais utilizando hardware, software e equipamentos clínicos autorizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

De acordo com o gerente de projetos da empresa mineira ToLife, criadora da tecnologia, Pablo Garcia Arantes, o Trius One foi desenvolvido baseado no Protocolo de Manchester, que objetiva estabelecer consenso entre médicos e enfermeiros para padronização da classificação de risco. “Nossa solução veio para garantir, principalmente, segurança e eficiência no processo de classificação de risco tanto para o paciente como para o profissional de saúde, por meio da tecnologia de informação”, disse.

A metodologia de classificação de risco foi criada por pesquisadores em 1994, na Inglaterra, sendo rapidamente difundida e implantada em diversas unidades de saúde do Reino Unido. Atingiu vários países europeus em poucos anos, passando a ter reconhecimento internacional, sendo então denominada Protocolo de Manchester.

Satisfação dos usuários é de quase 90% no Hospital Municipal Central de Osasco

Postado por Eduardo Nascimento em 24/mar/2016 -

Quase 90% dos usuários do Hospital Municipal Central de Osasco recomendariam a unidade a amigos e parentes. Ao todo, 89,7% mostraram-se satisfeitos com a assistência recebida, a ponto de indicar o HMCO a pessoas de convívio próximo. Os números fazem parte de pesquisa de satisfação realizada mensalmente pelo Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU). Em janeiro, por exemplo, foram 760 entrevistados entre pacientes e acompanhantes, cuja abordagem ocorre de forma ativa, passiva e diretamente no leito de internação.

Segundo o levantamento do SAU, mais de 91% dos usuários do Hospital Municipal de Osasco consideram os médicos da unidade “Bons ou Ótimos”. A satisfação geral com a equipe de enfermagem é de 85%, enquanto o atendimento nas recepções atingiu média de 86%.

O Serviço de Atendimento ao Usuário do HMCO tem por finalidade oferecer atendimento de qualidade, humanizado e personalizado aos usuários. Com equipe treinada e preparada para acolher pacientes e familiares, o setor busca orientar a população, tirar dúvidas e resolver possíveis problemas no exato momento em que ocorrem. Também responde pelas pesquisas de satisfação e realiza atendimentos individuais para elogios, sugestões, opiniões e queixas de quem frequenta o hospital.

“O SAU é o principal canal de comunicação entre os usuários e a Diretoria do Hospital. Trata-se de um importante aliado no esforço permanente de identificarmos os pontos positivos e aqueles que precisam ser aprimorados, assim como na busca contínua por soluções. É uma forma eficiente e humana de ouvirmos nossos pacientes e acompanhantes, que utilizam os serviços e podem contribuir muito com opiniões e sugestões”, considera o superintendente do Hospital Municipal Central de Osasco, Dr. Alessandro Neves.

AVALIAÇÃO POSITIVA

A pesquisa mensal realizada pelo Serviço de Atendimento ao Usuário é segmentada de acordo com o setor do hospital: internação, pronto-socorro adulto e pronto-socorro infantil. Cada uma das alas é avaliada por pacientes e acompanhantes em diversos quesitos, entre os quais recepção, enfermagem, coleta, médico, alimentação, serviço social, telefonistas, controladores de acesso, manutenção e limpeza. Dos 760 usuários entrevistados em janeiro, 299 passaram em atendimento no PS adulto, 118 no PS infantil e 343 estiveram internados.

“Os números gerais são bastante interessantes para avaliarmos a opinião dos usuários sobre o atendimento do hospital. Além disso, temos filtros que permitem analisar em detalhes áreas específicas dentro de cada setor. Na ala de internação, por exemplo, é possível verificar que mais de 92% dos usuários consideraram os médicos bons ou ótimos. A enfermagem passa de 89%”, detalha Andrea Marcandalli, coordenadora do Serviço de Atendimento ao Usuário do HMCO.

Outro ponto destacado pela coordenadora é a preocupação com a resolução das demandas. “Temos trabalhado intensamente para que todos os questionamentos sejam respondidos de forma rápida e efetiva. Essa preocupação tem mantido extremamente elevadas as taxas de resolutividade do SAU. Em janeiro, por exemplo, resolvemos 96,3% das queixas”, calcula Andrea Marcandalli.

Hospital Nardini reestrutura e otimiza oferta hospitalar para pacientes

Postado por Eduardo Nascimento em 24/mar/2016 -

Implantado há dois anos e reestruturado em 2015, o NIR (Núcleo Interno de Regulação) do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini, em Mauá, é responsável por diversas melhorias conquistadas na gestão da clínica e do cuidado nos últimos meses. A atribuição principal do setor, hoje composto por duas médicas, três enfermeiras, uma assistente social e 16 oficiais administrativas, é desenvolver e executar ações necessárias para maximizar o uso das diferentes ofertas hospitalares. Para os usuários, a melhoria é traduzida em maior agilidade na liberação de vagas de internação, cirurgias, exames e procedimentos terapêuticos. O serviço funciona 24 horas, no segundo andar do hospital.

Com os fluxos do NIR alinhados às clínicas, a liberação das vagas é realizada de maneira mais prática, os cancelamentos de cirurgias e internações são evitados e torna-se mais fácil concluir a parte burocrática de verificação de documentos. Além disso, o sistema também permite o controle de vagas por meio de mapa de internação, que encaminha pacientes para leitos vagos, evitando a marcação de mais de um paciente para o mesmo leito. Toda a movimentação online dos pacientes pode ser visualizada em um televisor recentemente instalado no setor. Em 2015, a média de permanência do paciente, calculada em dias, registrou queda nas internações da Clínica Médica (10,4 para 8,6), Clínica Cirúrgica (4,3 para 3,7), Pediatria (3,9 para 3,3) e UTI I (6,9 para 6,5).

“Nossa proposta de reduzir o tempo de permanência por leito é aliada à gestão do cuidado. Por exemplo, antes, um paciente com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio permanecia até 15 dias na UTI. Hoje, temos condição de liberá-lo para a enfermaria em até cinco dias e desocupar o leito para quadros mais críticos, mantendo o padrão de assistência”, resume a coordenadora de enfermagem do NIR, Ana Paula Paes.

Além de gerir melhorias nas ofertas internas, o NIR cumpre papel estratégico junto à Rede de Saúde do município quanto às liberações de leitos, internações e agendamentos gerais. Neste caso, as ofertas são mediadas pelo SISREG, sistema nacional de regulação do Ministério da Saúde, que intercala demandas da rede básica e urgência/emergência à internação hospitalar. O NIR também concentra as solicitações de transferências para hospitais que ofertam serviços referenciados de alta complexidade.

OFICIAIS DO NIR

A expansão do serviço depende de várias articulações internas e muitas delas são representadas pelas 16 oficiais administrativas do NIR. A equipe é dividida por duplas em cada clínica e realiza interface com os blocos assistenciais por meio de organização/atualização dos prontuários dos pacientes, conferência do censo hospitalar diário, de pendências ou atrasos de exames, movimentação online dos leitos, etc. É delas também a responsabilidade de abastecer dados no sistema que subsidiam as coordenações para a produção de indicadores hospitalares.

Saneamento ambiental em São Mateus será foco da 7ª edição da “Ciranda da Água”

Postado por Eduardo Nascimento em 18/mar/2016 -

Em comemoração ao Dia Mundial da Água, o Centro Educacional Unificado (CEU) Alto Alegre será palco em 22 de março da 7ª edição da Ciranda da Água de São Mateus, cujo objetivo é apontar caminhos, compartilhar responsabilidades e construir soluções coletivas em torno de uma temática central – este ano, o saneamento ambiental em São Mateus. Programado entre 13h e 17h, o evento tem organização da Fundação do ABC e da Supervisão Técnica de Saúde de São Mateus, por meio do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS) da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

Entre os destaques da programação estão palestras com expoentes da área de saneamento e com autoridades responsáveis pela região, assim como a apresentação de vídeos e intervenções artísticas.

“A Ciranda da Água de São Mateus surgiu em 2010 como proposta do Conselho Gestor da Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim da Conquista I. Inicialmente, seria uma ação somente para a UBS, mas após muita conversa optou-se por expandir a proposta para toda a região logo na primeira edição. Naquela ocasião, identificamos a necessidade de mais informações técnicas sobre a questão da água, para futura organização das informações sobre o tema e para proporcionar melhor orientação à população cadastrada nas unidades básicas de saúde”, recorda Sandro Nicodemo, coordenador ambiental da Fundação do ABC para o convênio São Mateus e membro do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis.

São esperadas para a 7ª edição da Ciranda da Água de São Mateus cerca de 200 pessoas entre alunos do CEU Alto Alegre, profissionais de saúde das UBSs de São Mateus, além de apoiadores do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CADES) de São Mateus, iniciativa “Rios e Ruas”, projeto “Água, sua linda”, Programa Bióleo, Coletivo N.A.S.A., Universidade de São Caetano do Sul (USCS) e Redes das Águas – SOS Mata Atlântica, entre outros.

“Segundo dados da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), cada R$ 1,00 investido em saneamento equivale a R$ 4,00 economizados em saúde. É esse tipo de discussão que queremos fortalecer. Enquanto muitos países estão preocupados em desenterrar seus córregos, o Brasil ainda está enterrando. Queremos chamar a atenção para o tema e mostrar às autoridades a importância do saneamento. A Ciranda será espaço valioso para isso, com troca de experiências entre pessoas engajadas, em busca da construção de soluções coletivas”, detalha Sandro Nicodemo, da Fundação do ABC.

SERVIÇO:

A 7ª edição da Ciranda da Água de São Mateus tem entrada franca e ocorrerá em 22 de março (terça-feira), das 13h às 17h, no CEU Alto Alegre (Av. Bento Guelfi, n° 1.802, Jardim Iguatemi – travessa da Av. Ragueb Chohfi, próximo ao AMA Laranjeiras). Mais informações pelo site www.cirandadaaguadesaomateus.blogspot.com ou no Facebook, na página “Ciranda da Água de São Mateus”.

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Hospital Estadual de Francisco Morato reduz em quase 30% desperdício de alimentos

Postado por Eduardo Nascimento em 18/mar/2016 -

Parceria entre o Governo do Estado e a Fundação do ABC, o Hospital Estadual de Francisco Morato deu início em 3 de fevereiro à campanha para diminuição do desperdício de alimentos no refeitório da unidade. Coordenado pelo Serviço de Nutrição e Dietética, em parceria com a Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, o trabalho envolveu os colaboradores da unidade com objetivo de conscientizar para a redução do chamado “resto ingesta” – ou seja, a sobra de alimento nos pratos.

Campanha do HEFM foi batizada “Diga não ao Desperdício”

Campanha do HEFM foi batizada “Diga não ao Desperdício”

Batizada “Diga não ao Desperdício”, a campanha teve início com a entrega aos funcionários de um cartão contendo 12 espaços em branco. Todas as vezes que o colaborador devolvia o prato limpo, recebia um carimbo no cartão. “Ao completar todos os espaços, o colaborador colocava o cartão em uma urna e passava a concorrer a uma cesta de produtos da Nestlé”, explica a coordenadora de Nutrição do HEFM, Alcione Bezerra.

O primeiro sorteio da cesta de produtos ocorreu em 1º de março, premiando a funcionária Maria Eliane de Lima, do setor de Nutrição. O segundo sorteio está programado para 31 de março. “Para marcar o início da campanha, montamos degustação de receitas baseadas no reaproveitamento total de alimentos. Entre os itens que compuseram o menu estiveram doce de casca de maracujá, suco de casca de abacaxi com hortelã e bolinho de talo de couve”, acrescenta Alcione Bezerra.

RESULTADO POSITIVO

Apesar de pouco mais de um mês de implantação, o trabalho de conscientização junto aos funcionários já tem apresentado resultados positivos. A média da sobra de alimento nos pratos nos 6 meses anteriores à campanha era de 200 quilos por mês. Em fevereiro, primeiro mês da iniciativa, o resto ingesta caiu para 143 quilos – ou seja, queda de 28,5%. “Estamos muito satisfeitos com os números iniciais, mas isso ainda é somente o começo”, garante a coordenadora de Nutrição do Hospital Estadual de Francisco Morato, que já planeja as próximas ações da campanha de conscientização.

Dia Mundial da Incontinência Urinária tem ação no Hospital Mário Covas

Postado por Eduardo Nascimento em 18/mar/2016 -

Celebrado anualmente em 14 de março, o Dia Mundial da Incontinência Urinária contou com ação especial no Hospital Estadual Mário Covas (HEMC), em Santo André, que teve tanto objetivo assistencial como de orientação da população. No dia 15, foram realizados 15 exames de urodinâmica em pacientes pré-agendados. Trata-se de avaliação de alta complexidade e longa duração (que varia de 40 minutos a uma hora), que serve para aferir a função da bexiga, medindo a capacidade de armazenamento e como ocorre o esvaziamento. A indicação, na maioria dos casos, é para pacientes com distúrbios neurológicos, mulheres com incontinência urinária e homens com problemas na próstata.

A atividade no Hospital Mário Covas foi fruto de campanha da Associação Brasileira pela Continência B. C. Stuart, uma instituição sem fins lucrativos, cujo objetivo central é auxiliar pessoas que sofrem de incontinência urinária e fecal.

ALTA INCIDÊNCIA

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a incontinência urinária atinge 5% da população mundial. No Brasil, a estimativa é de que 10 milhões de pacientes estejam nessa condição, sendo que as mulheres apresentam duas vezes mais o problema quando comparadas aos homens. “Outro público bastante afetado pela incontinência urinária são os idosos, que muitas vezes deixam de procurar ajuda por acreditarem que a perda de urina faz parte do envelhecimento e que não há nada a ser feito. Entretanto, é preciso ressaltar que a incontinência urinária tem tratamento e muitas vezes é possível obtermos a cura. Essa foi a mensagem que quisemos passar para toda a população durante a semana do dia 14, em comemoração ao Dia Mundial da Incontinência Urinária”, afirma o professor assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC e presidente da Associação Brasileira pela Continência B. C. Stuart, Dr. Caio César Cintra.

Conforme definição da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a incontinência urinária é a perda de urina que o paciente não consegue controlar. Não é só um problema físico e pode afetar aspectos emocionais, psicológicos e a vida social das pessoas. Muitos que sofrem com essa condição têm medo de fazer as atividades diárias normais e expor o problema. Além disso, não podem ficar muito longe de um banheiro e evitam aglomerações de pessoas.

São muitas as causas para a incontinência urinária. Muitas vezes a perda involuntária é sintoma de outras doenças, entre as principais câncer de bexiga ou de próstata, diabetes, aumento da próstata e infecções do trato urinário. Outras condições de saúde que aumentam o risco para incontinência são gravidez e partos, obesidade, esclerose múltipla, doença de Parkinson, acidente vascular cerebral (AVC) e envelhecimento, entre outras.

Devido à grande variedade de possíveis causas, é fundamental que o paciente deixe a vergonha de lado e procure ajuda profissional especializada. Dessa forma, será possível obter um diagnóstico preciso sobre o problema e dar início ao tratamento mais adequado.

Nardini recebe médicos e enfermeiros para treinamento sobre dengue

Postado por Eduardo Nascimento em 18/mar/2016 -

Com objetivo de intensificar as ações de prevenção à dengue e aumentar as chances de diagnóstico, o Hospital Nardini de Mauá realizou em 29 de fevereiro capacitação para enfermeiros e médicos da instituição, além de profissionais do SAD (Serviço de Atendimento Domiciliar) da Rede de Saúde. O treinamento foi ministrado no auditório do hospital pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológico do município, em parceria com o Núcleo de Educação Permanente da unidade. Ao todo, 58 profissionais da Saúde foram capacitados.

Com o aumento expressivo dos casos de dengue nos últimos anos em todo o País, a preocupação da Secretaria de Saúde é habilitar os profissionais para identificar casos graves precocemente, qualificar a assistência após o diagnóstico e, principalmente, evitar óbitos. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, também transmissor do Zika vírus e da febre chikungunya.

Enfermeiro da Vigilância Epidemiológica, Robervânio Damasceno explicou detalhadamente todas as fases das três doenças. Foram abordados temas como manejo clínico correto; todos os possíveis sintomas; tipos da dengue; meios de obter diagnósticos laboratoriais; ações de prevenção; roteiro de atendimento indicado; casos prioritários; e classificação dos riscos. Durante a aula, os profissionais tiraram dúvidas gerais sobre o tema e esclareceram procedimentos para fluxo de notificação compulsória. “Me surpreendi com a adesão dos profissionais. Foi muito positivo. Desde o ano passado observamos que houve melhora na conduta dos profissionais e no manejo clínico. É importante tanto para o hospital quanto para a melhoria da assistência ao paciente”, considerou o enfermeiro responsável pela capacitação.

Por conta da semelhança de sintomas, é comum que, de forma geral, os médicos confundam os sinais da dengue com gripe ou outras patologias. Por isso, é fundamental que as equipes assistenciais sejam esclarecidas para concluir qual é o problema e de forma mais rápida. “São diagnósticos difíceis de alcançar. Por isso, o profissional sem capacitação facilmente confundirá com doenças mais corriqueiras, como a gripe. Só com treinamento adequado reduziremos casos graves e fatais. As sorologias (coletas de sangue feitas para verificar a presença do vírus), apesar de específicas, demandam tempo precioso que não podemos perder no tratamento”, observa o diretor técnico do Nardini, Dr. Allison Takeo Tsuge.

Este ano Mauá registrou 286 casos suspeitos de dengue, 58 negativos, três importados de outras cidades, um autóctone (contraído no município) e 224 aguardam resultado do Instituto Adolfo Lutz.

AÇÕES DE COMBATE

Quando a Secretaria de Saúde recebe uma notificação de caso suspeito, as equipes fazem ação de bloqueio, vistoriam um raio de 300 metros ao redor da moradia e tomam as medidas indicadas para controle do vetor transmissor. Não há casos de Zika ou chikungunya. Pesquisas demonstram que 85% dos criadouros do Aedes aegypti estão nas casas e quintais. Por isso, as equipes reforçam o cuidado com objetos que possam acumular água e virar potencial criadouro. Em fevereiro, a Secretaria de Saúde promoveu grande mutirão de combate à dengue nos cinco territórios do município. Participaram agentes comunitários, agentes de endemias, enfermeiros, trabalhadores, supervisores e gestores.

Após dois anos de internação, menina tem alta no HMU

Postado por Fernando Valini em 11/mar/2016 -

407_4_alta_valentina_pmsbc_valmir_franzoiEm 16 de fevereiro, quando chegou pela manhã ao Hospital Municipal Universitário (HMU) de São Bernardo, a auxiliar de limpeza Vanderléia Mendonça Novaes, 41 anos, sentia um misto de ansiedade, alegria e cansaço. Passou a noite acordada, pensando em todas as pessoas que gostaria de agradecer. Imaginando, pela milésima vez, como seria deixar a unidade com a filha nos braços, depois de tanto tempo. “Meu coração está agoniado. O hospital é a casa que ela conhece. Agora começa uma nova história, né?”
Valentina nasceu em 7 de março de 2014 e nunca havia saído do HMU. Prestes a completar 2 anos, a menina recebeu alta depois de uma batalha que durou 710 dias na UTI Neonatal. O quarto andar do hospital estava em festa para se despedir de sua graciosa “hóspede”, que conquistou o afeto de dezenas de trabalhadores da unidade durante o longo período em que permaneceu internada.
Do pessoal da limpeza à diretoria, muita gente fez questão de beijar e abraçar a pequena, tirar uma selfie de recordação e desejar sorte na vida nova. De colo em colo, a pequena distribuiu beijos, tirou sonecas e brincou com as pessoas que, agora, já fazem parte de sua família. “Estou emocionada e muito feliz. Em todos esses dias ao lado da Valentina desejei que ela pudesse ir para casa. Aprendi muito com ela, principalmente a alimentar a esperança”, conta a neonatologista Paula Venturini Nireki.
Paula cuidou de Valentina desde que ela nasceu, prematura, pesando 1,7 kg e diagnosticada com a síndrome de Pierre Robin, doença rara que se caracteriza pela deformidade da face. Com a mandíbula pequena, retração da língua e palato aberto, a pequena não conseguia se alimentar e tinha dificuldades enormes para respirar sozinha. Nos primeiros dias de vida, foi submetida à traqueostomia (abertura de um orifício na traqueia) e à gastrostomia (sonda ligada ao estômago). E foi então que teve início a dificílima jornada pelo ganho de peso.
“Valentina não reagia. Com seis meses ela pesava 2,4 kg. Entrou num quadro de desnutrição severa, a gastrostomia passou a não funcionar e passamos a estudar alternativas. Foi um desafio clínico enorme. Em uma semana ela ganhava 50 gramas, em dois dias perdia 100 gramas”, relata a neonatologista.
Vanderléia recorda que muitas vezes não podia sequer pegar a filha no colo, tamanha a fragilidade do quadro, agravado por duas convulsões e uma parada cardíaca. “Voltava para a minha casa chorando. Não me conformava. Cheguei a pensar que ela não conseguiria”. Cada grama a mais na balança era celebrada e, aos pouquinhos, Valentina passou a colecionar progressos. Quando ultrapassou os 3,5 kg, a mãe se animou e comprou um vestido florido para a filha, pensando no dia em que iriam juntas para casa – o mesmo que ela vestia no 16 de fevereiro. “Tenho certeza de que minha filha superou tudo isso graças a todo amor que ela recebeu aqui. Hoje a gente deixa esse hospital com esse grande exemplo de solidariedade”.
A neonatologista Paula Venturini Nireki guarda com carinho no celular as fotos tiradas nos últimos dois anos ao lado de Valentina. “Olha como ela estava magrinha nessa época… Foi tão difícil! Depois que ganhou peso ela passou a ser um bebê a cada dia mais feliz, sorridente. Isso é o mais gratificante”, afirma a médica, que fazia questão de dar banho e ninar a menina nos dias em que Vanderléia não conseguia estar presente, além de passear com ela pelos corredores.
Valentina deixou o HMU pesando 5,7 kg, se alimentando de papinhas, bebendo líquidos e ainda respirando com o auxílio da traqueostomia. É miúda se comparada a outras crianças da idade dela, mas gigante aos olhos de quem a viu superar a desnutrição. “Como pode? Tão pequenininha e tão vitoriosa. Não vejo a hora de colocá-la no bercinho que comprei para ela há tanto tempo. Agora a família está completa”, diz Vanderléia, que tem mais quatro filhos.
Em casa, na Vila Esperança, a menina será acompanhada pela equipe do Programa de Internação Domiciliar (PID) e terá acesso a todo o cuidado necessário. Valentina ainda passará por tratamentos e cirurgias para superar as sequelas da síndrome, reversíveis, segundo a neonatologista. “É o milagre da vida. Estamos orgulhosos dela”, finaliza a médica, antes de entrar na concorrida fila para pegar Valentina nos braços mais uma vez.

UPA Central será entregue em abril e ‘CER’ no 2º semestre

Postado por Fernando Valini em 11/mar/2016 -

407_3_visita_CER_e_UPA_pmsa_david_rego_jrO cronograma de obras e serviços da Secretaria de Saúde de Santo André inclui neste ano a entrega de dois equipamentos à população. Em abril, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Central 24 horas, ao lado do Paço, que integra a rede de urgência e emergência do município. No segundo semestre, a inauguração do CER (Centro Especializado em Reabilitação), inédito no Grande ABC, que atenderá em um único espaço a quatro tipos de deficiências: física, auditiva, visual e intelectual.
O médico e secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, em companhia de representantes do Legislativo e de outras secretarias da Prefeitura, profissionais e técnicos da área, além de autoridades, como a presidente da Fundação do ABC, Cida Damaia, e secretários municipais, visitou os dois espaços públicos na manhã de 26 de fevereiro.
O primeiro ponto de parada foi o CER, que está em construção no bairro Campestre – em frente à Paróquia São Judas Tadeu. “Trata-se de um espaço que qualificará o atendimento às pessoas com deficiências da cidade. Mas, futuramente, Santo André poderá ter papel regional em alguns serviços, como na distribuição de órteses, próteses, cadeiras de rodas e aparelhos auditivos, desde que seja pactuado entre os demais municípios”, afirmou Homero.
Hoje, parte dessa demanda é atendida pela Apraespi (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência de Ribeirão Pires), entidade vinculada à Prefeitura local. No caso de Santo André, o município já presta serviço de reabilitação física e intelectual em dois equipamentos públicos distintos. “Com a abertura do CER, incluiremos também as reabilitações auditivas e visuais em um mesmo espaço”, ressaltou Maria Cristina Rizzo, responsável pela área técnica da pessoa com deficiência da Secretaria de Saúde.

OFICINA ORTOPÉDICA
Com área de dois mil metros quadrados, o espaço, além do CER, abrigará ainda oficina ortopédica para confecção de órteses, próteses e coletes, além de meios de locomoção, como cadeiras de rodas, bengalas e andadores – o que também será um diferencial de atendimento ao público-alvo. “Nossa previsão é inaugurar o centro no segundo semestre, com os serviços para reabilitação e os consultórios clínicos. A oficina ficará para uma fase seguinte”, adiantou o secretário.
O projeto arquitetônico prevê três andares, com total acessibilidade.  No subsolo estarão concentrados a oficina ortopédica e o estacionamento. No térreo, mais precisamente o local de entrada da população, ficarão recepção e consultórios clínicos, que se estenderão para o pavimento superior. No total, dois blocos que serão interligados por duas passarelas. Neste momento, a obra entra na fase de acabamento.
O CER tem investimento da ordem de R$ 8 milhões, entre construção e aquisição de equipamentos, com recursos do Governo Federal. O centro está classificado pelo Ministério da Saúde como tipo IV.

UPA 24 HORAS
Na sequência, a comitiva seguiu para a UPA Central 24 Horas, ex-PA (Pronto Atendimento), que entra na reta final para entrega à população em abril – a obra teve início em outubro de 2014, mas sofreu interrupções por conta de quebra contratual pela empresa. “A data exata ainda está sendo definida pelo gabinete do prefeito Carlos Grana. Os mobiliários estão chegando e começarão a ser instalados agora em março, bem como a parte de sinalização interna”, disse Homero.
Com média de 12 mil atendimentos mensais no então PA Central, a UPA deverá aumentar a capacidade de acolhimento ao usuário. No térreo funcionarão vários serviços, como sala de raio-x e de classificação de risco do paciente, além de nove leitos de observação e duas salas de isolamento, entre outros. Com a ampliação do prédio, a unidade ganhou piso superior, que será destinado ao descanso da equipe multidisciplinar.
Com a reforma e ampliação, o equipamento será readequado nos padrões de uma UPA – porte II (abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes). Na prática, além da otimização do espaço e melhoria do atendimento à população, a unidade passará a receber recursos do Ministério da Saúde para sua manutenção mensal – hoje o custeio é 100% da Prefeitura.