Postado por Fernando Valini em 11/mar/2016 -
A equipe multidisciplinar do Hospital Municipal Central de Osasco (HMCO) participou em 8 de março de curso de atualização em morte encefálica. Cerca de 65 colaboradores compareceram ao anfiteatro da unidade para a atividade, comandada pelo enfermeiro e vice-coordenador da Organização de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (OPO-HCFMUSP), Dr. Edvaldo Leal de Moraes.
Médicos, residentes, equipes de enfermagem, assistência social e psicologia participaram do curso, que teve por finalidade capacitar os colaboradores do hospital para a atuação em todo o processo que envolve a morte encefálica, desde a identificação até a comunicação e entrevista com a família do paciente.
Desde novembro de 2015, o HMCO conta com a CIHDOTT – Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante. “No dia a dia da instituição, é comum nos depararmos com pacientes em possível quadro de morte encefálica. Por essa razão, sentimos a necessidade de formar uma comissão específica para cuidar desses casos. Essa equipe multidisciplinar trabalha em sintonia com a OPO do Hospital das Clínicas, que é a Organização de Procura de Órgãos credenciado para atender o município de Osasco e região”, explica o superintendente do H Hospital Municipal Central de Osasco, Dr. Alessandro Neves.
CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS
Todo paciente com diagnóstico de morte cerebral internado em hospital é considerado doador em potencial. A família é informada da possibilidade de doação dos órgãos. Caso haja consenso, é realizada uma série de exames para confirmar o diagnóstico. A notificação compulsória é efetuada imediatamente à Central de Notificação da Secretaria de Estado da Saúde pela direção do hospital onde ocorreu a morte. O trâmite deve ser realizado tanto por hospitais públicos quanto privados. Atualmente há cerca de 12 mil pessoas na fila de espera por um órgão no Estado de São Paulo.
Postado por Fernando Valini em 11/mar/2016 -
Consórcio Intermunicipal Grande ABC, Fundação do ABC (FUABC) e Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) deram início em 7 de março às tratativas para um termo de cooperação técnica que prevê o acompanhamento especializado de gestantes com suspeita de Zika vírus nos ambulatórios de alto risco da instituição, assim como dos recém-nascidos – com microcefalia ou não. A presidente da FUABC, Cida Damaia, informou que a parceria inclui pesquisa sobre arboviroses – doenças transmitidas aos humanos por meio de insetos –, com destaque para a dengue, Zika e febre chikungunya. “As sete cidades da região do ABC passarão a contar com uma plataforma diagnóstica e um sistema de vigilância contra esses vírus”, explicou.
Trata-se de projeto de pesquisa da Faculdade de Medicina do ABC, coordenado pelos pesquisadores Fernando Luiz Affonso Fonseca, Beatriz Alves, Flavia de Sousa, Gabriel Laporta e Renato Pereira de Souza. Em fase de aprovação para financiamento pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e pela FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, o estudo será desenvolvido em parceria com o Instituto Adolfo Lutz, ligado ao Governo do Estado. A partir da cooperação técnica, os municípios do ABC participarão com a coleta de material e amostras de sangue.
“Pacientes da região do ABC entre 18 e 70 anos, com suspeita de dengue, Zika ou chikungunya, terão coletadas duas amostras de sangue. A primeira seguirá para o Instituto Adolfo Lutz, dentro do fluxo convencional de notificações já vigente. A segunda virá para a plataforma da FMABC, onde será feito o diagnóstico molecular. Casos positivos serão confirmados em testes validados pelo Instituto Adolfo Lutz”, detalha o vice-diretor da Medicina ABC, Dr. Fernando Luiz Affonso Fonseca, que acrescenta: “As amostras negativas serão direcionadas para uma segunda plataforma de estudo, em que verificaremos a presença de outras arboviroses, geralmente negligenciadas, mas que já circulam no Estado de São Paulo: Rocio, Mayaro, Oeste do Nilo e Encefalite de São Luís”.
A partir dos casos positivos para dengue, Zika ou chikungunya, equipes da Faculdade de Medicina do ABC darão início a trabalho de campo em busca de mosquitos nas regiões de origem dos pacientes. “Os mosquitos coletados serão inseridos em nossa plataforma diagnóstica e analisados para confirmação ou não da presença dos vírus. A partir dos resultados, será possível mapear as regiões com maior incidência das doenças e subsidiar o Poder Público com informações que permitam o combate mais efetivo e direcionado ao Aedes aegypti”, explica Dr. Fernando Fonseca.
ACOMPANHAMENTO ESPECIALIZADO
Além do diagnóstico molecular das amostras de sangue, da plataforma diagnóstica e sistema de vigilância contra os vírus transmitidos pelo Aedes, a Faculdade de Medicina do ABC está criando grupo multiprofissional para o acompanhamento especializado de gestantes com suspeita de Zika vírus, assim como dos recém-nascidos – com microcefalia ou não.
Os professores Maria Angela Zaccarelli Marino, de Endocrinologia, e Rubens Wajnsztejn, de Neuropediatria, estão organizando o trabalho, que contará com atendimento conjunto de neuropediatras, oftalmologistas, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, entre outros profissionais de saúde. O fluxo assistencial ainda será definido entre os municípios e a FMABC. Os atendimentos ocorrerão em parceria com o Instituto Neurológico de São Paulo, com apoio da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
COOPERAÇÃO E ACESSO
Durante a reunião no Consórcio Intermunicipal Grande ABC, a presidente da Fundação do ABC, Cida Damaia, afirmou que a instituição pretende facilitar a interlocução para o acesso a equipamentos de saúde da rede estadual. “O objetivo é minimizar os gargalos históricos de assistência à população”, disse.
O coordenador do Grupo de Trabalho Saúde do Consórcio e secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, destacou a importância da participação do ABC na pesquisa nacional com foco nos arbovírus, em especial as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. “O objetivo é identificar o comportamento e a disseminação desses vírus na região. Essa frente de trabalho, de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia é importante para o Grande ABC”, ressaltou.
OUTRAS PARCERIAS
Além dos temas relacionados à dengue, Zika e febre chikungunya, Fundação do ABC e Faculdade de Medicina do ABC apresentaram aos membros do Consórcio outros projetos para cooperação técnica, entre os quais a ampliação da atuação do ambulatório de doenças raras para as sete cidades da região, o credenciamento da FUABC-FMABC para realização de exames de polissonografia e a realização de cursos de capacitação para servidores dos municípios no campo da Saúde: “Temos uma série de cursos de graduação e pós-graduação que podemos oferecer, por meio de subsídios dentro desse compromisso, atendendo às necessidades dos municípios”, declarou a presidente da FUABC.
Segundo Homero Duarte, a FUABC será convidada a acompanhar as atividades do GT Saúde da entidade regional, dando apoio aos trabalhos desenvolvidos. “A Fundação do ABC vai se aproximar ainda mais das ações regionais. Para um primeiro encontro, em que houve a apresentação da carta de intenções, já tivemos algo bem consistente”, disse o coordenador do GT.
O presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, ressaltou a importância de a FUABC reforçar a atuação na região. “Quero aplaudir essa aproximação, pois a Fundação tem um papel estratégico e precisa estar presente nos sete municípios. Espero que essa atuação estimule iniciativas semelhantes em outras regiões”, afirmou.
Postado por Fernando Valini em 09/mar/2016 -
O secretário municipal de Saúde de Mogi das Cruzes, Marcello Delascio Cusatis, e a nova presidente da Fundação do ABC, Maria Aparecida Batistel Damaia, visitaram em 22 de fevereiro a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas do bairro do Rodeio. Inaugurada no final de outubro, a unidade de saúde contabilizou no primeiro trimestre de funcionamento 23.169 atendimentos – a grande maioria pacientes que residem no distrito e bairros próximos, comprovando a importância da escolha daquela região para implantação da unidade.
Do total de atendimentos prestados nos primeiros três meses, quase 60% dos pacientes declararam residir em Cézar de Souza, Rodeio, Jardim Maricá, Boturuju, Mogilar e outros bairros próximos. “Os primeiros resultados comprovam que foi acertada a decisão de implantarmos a primeira UPA 24 horas nessa região. Uma outra UPA 24 horas já está sendo construída na avenida Kaoru Hiramatsu e complementará o atendimento de urgência e emergência na cidade”, explicou o secretário.
Durante a visita, Cusatis mostrou para a presidente da Fundação do ABC as instalações da UPA e os fluxos de atendimento. Ela ficou impressionada com a organização da unidade. “Está tudo muito bem instalado e organizado, podendo servir de exemplo para outros serviços de urgência e emergência ou gestores de saúde”, afirmou Maria Aparecida Batistel Damaia.
NÚMEROS EXPRESSIVOS
Nos primeiros três meses de funcionamento, a UPA 24 horas realizou 23.169, sendo 19.615 atendimentos de clínica médica e 3.554 de pediatria. Deste total, 784 pacientes permaneceram em observação e 204 foram transferidos para hospitais da cidade. A UPA 24 horas entrou em operação em 31 de outubro, dotada de equipamentos de ponta, medicamentos de alto custo e profissionais capacitados para prestar atendimentos de urgência e emergência em toda a região de Cézar de Souza, Rodeio e bairros próximos.
A unidade funciona 24 horas por dia, inclusive sábados, domingos e feriados, para atender casos de urgência e emergência para crianças e adultos, como paradas cardíacas, derrames, fraturas, quedas graves, febre alta, entre outros problemas que exijam atendimento rápido, eficiente e com resolutividade. São 1,3 mil metros quadrados de construção na avenida Pedro Romero, s/nº, ao lado da AACD.
VILA SUÍSSA
Além da nova Unidade de Pronto Atendimento, a população continua contando com os serviços do Posto de Saúde Vila Suíssa, que funciona de segunda a sexta-feira com consultas agendadas de clínica médica, pediatria, ginecologia, odontologia, vacinas, curativos, além de exames de tomografia computadorizada. Desde a implantação da UPA 24 horas, já foram realizadas 5.416 consultas no Vila Suíssa e 1.053 tomografias.
Postado por Fernando Valini em 09/mar/2016 -
Professores e alunos do curso de Gestão em Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina do ABC organizaram recepção de calouros inusitada neste 2016. Frente ao aumento dos casos de dengue, febre chikungunya e Zika vírus – todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti – na época de calor, a comunidade acadêmica se mobilizou para realização do “Trote Cultural”.
Sob comando do coordenador e do vice de Saúde Ambiental, respectivamente, Odair Ramos da Silva e Rogério Alvarenga, docentes e discentes estiveram reunidos em 18 de fevereiro com os primeiranistas, no jardim em frente ao prédio Anexo II do campus universitário, onde realizaram o plantio do primeiro lote de Crotalaria breviflora. Trata-se de projeto experimental da graduação relacionado ao combate ao Aedes aegypti, que busca, além de informar a comunidade acadêmica, fornecer dados científicos para controle e combate ao mosquito hospedeiro da dengue, chikungunya e Zika.
O projeto da Gestão em Saúde Ambiental testa a eficácia da planta Crotalaria breviflora na atração de inimigos naturais. Elaborado inicialmente pelo professor da FMABC e vice-diretor, Dr. Fernando Luiz Affonso Fonseca, o estudo será acompanhado por alunos do curso e pelos ex-alunos Danilo Correa e Daniel Filho, que hoje atuam como funcionários da área ambiental da FMABC.
Pesquisas indicam que a Crotalaria breviflora atrai a libélula, que é considerada inseto predador do Aedes Aegypti. A libélula adulta se alimenta do mosquito da dengue e também coloca seus ovos em água parada, a exemplo do Aedes. Entretanto, as larvas da libélula se alimentam das larvas do mosquito da dengue, eliminando o foco de transmissão no local. O projeto da FMABC busca, justamente, verificar o desenvolvimento da planta, sua formação e a presença de insetos como colaboradores para o controle da dengue, chikungunya e Zika.
Na recepção aos calouros e inauguração do projeto, os professores de Gestão em Saúde Ambiental, Eriane Justo e Gabriel Laporta, destacaram a importância da graduação e da ampla possibilidade de atuação profissional, que inclui questões como o controle de vetores e a prevenção de doenças.
VISITANTE ILUSTRE
Na oportunidade do Trote Cultural, os novos alunos de Saúde Ambiental também puderam assistir palestra do professor Nelson Leite Sá, consultor da área de Saúde Ambiental e do Trabalhador em Portugal. O convidado internacional abordou temas gerais em saúde ambiental, epidemias e os problemas ambientais mais comuns.
Postado por Fernando Valini em 09/mar/2016 -

Ronaldo Rondinelli, Felipe Teles de Arruda, Marcela Quadros, José Antonio Vilassante, Ecimara dos Santos Silva, Jacqueline de Oliveira Dias dos Santos e Hugo Kenji Masushaina (Crédito: Carlos DellaRocca)
O Diretor Global do Santander Universidades e Diretor Geral do Banco Santander, José Antônio Villasante Cerro, e o Diretor do Santander Universidades Brasil, Ronaldo Rondinelli, realizaram em 16 de fevereiro encontro com bolsistas dos Programas de Bolsas Internacionais do Santander Universidades Brasil.
No bate papo, os bolsistas puderam compartilhar histórias proporcionadas pelo intercâmbio, ilustrando o quanto as iniciativas do Santander Universidades podem transformar a vida dos universitários.
“O intercâmbio contribuiu muito para o meu desenvolvimento profissional, por ter aprendido outro idioma e pela troca de experiências, em que pude aprender e ensinar, participar de eventos e ampliar minha rede de contatos com outros profissionais”, relatou a estudante de Gestão em Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina do ABC, Ecimara dos Santos Silva.
Com 20 anos de atuação em 21 países, o Santander Universidades possui mais de 1.200 convênios com universidades de todo o mundo. São cerca de 450 parceiras somente no Brasil e mais de 200 mil bolsas de estudos já entregues. Desde a criação, o Santander Universidades é o eixo de atuação social do banco e já destinou mais de um bilhão de euros no apoio às iniciativas e projetos universitários. É reconhecido pela revista Fortune Magazine como a empresa que mais investe em educação no mundo.
Postado por Fernando Valini em 09/mar/2016 -
O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital da Mulher “Maria José dos Santos Stein”, em Santo André, promove nesta quarta-feira (2 de março), às 10h, aula para profissionais da saúde sobre o Zika vírus e a relação da doença com a microcefalia em recém-nascidos. A ação ocorrerá no anfiteatro do hospital, com objetivo de promover orientações a respeito do diagnóstico do vírus, assim como sobre o tratamento e as possíveis complicações. As inscrições são gratuitas, limitadas e podem ser feitas pelo e-mail comunicacao@hospitaldamulher.org.br.
O encontro estará sob responsabilidade do coordenador do SCIH e médico infectologista, Dr. Carlos Quadros. “A febre Zika é uma doença relativamente nova em nosso território. O primeiro caso foi registrado em 2015. Pesquisadores sugerem que a doença chegou à América Latina por intermédio de turistas que visitaram o continente durante eventos esportivos em 2014. A maior preocupação hoje é a associação do Zika com a microcefalia, tanto pelas sequelas neurológicas decorrentes desse quadro como pela dimensão da epidemia”, observa o infectologista.
Outra preocupação do Dr. Carlos Quadros é o surgimento de boatos relacionados à doença. Diante dessa realidade, a aula também contribuirá para o esclarecimento de dúvidas e disseminação de informações corretas e atualizadas sobre o Zika.
Sobre o Hospital da Mulher
Fundado em agosto de 2008 pela prefeitura de Santo André, em parceria com a Fundação do ABC – dentro do modelo de Organização Social de Saúde (OSS) –, o Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein é hoje o maior centro de referência em saúde da mulher da região do ABC, com atendimento qualificado, equipamentos modernos e profissionais especializados.
Instalado no Parque Novo Oratório, em área construída de mais de 7 mil metros quadrados, o Hospital da Mulher responde por 100% dos partos da cidade realizados via Sistema Único de Saúde (SUS). Registra média mensal de 350 partos, 10.200 consultas e atendimentos e 10.000 exames e procedimentos. São 113 leitos, incluindo Maternidade, Centro de Parto Natural, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCINCO), Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCA), UTI Adulto e Centro Cirúrgico, além de Pronto-Socorro 24 horas nas áreas de Ginecologia, Obstetrícia e Violência Sexual.
Postado por Eduardo Nascimento em 26/fev/2016 -
A Faculdade de Medicina do ABC inicia 2016 com quatro novos docentes no posto máximo na hierarquia das disciplinas do curso de Medicina: a função de professor titular. Ao final do último ano, a instituição de ensino realizou concursos para as cadeiras de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Clínica Geral, Saúde Coletiva e Saúde Sexual, Reprodutiva e Genética Populacional.
Responsável pela coordenação de todas as ações da disciplina, tanto no ensino como na pesquisa e na assistência, o professor titular deve ter perfil de liderança, capacidade de articulação e habilidade para lidar com conflitos, além de ser capaz de captar recursos para a instituição por meio da área em que atua. Para concorrer ao cargo é necessária elaboração de currículo lattes e de memorial – espécie de biografia focada nas experiências acadêmicas. No dia do concurso, o candidato apresenta aula em nível de graduação, pela qual é avaliado em relação à didática, postura, domínio do tema, uso de exemplos práticos, conexão do assunto com a experiência profissional, entre outros critérios.
Terminada a explanação, o candidato passa por arguição durante aproximadamente 3 horas. Cinco membros da banca examinadora fazem considerações sobre o currículo/memorial e perguntas a respeito da aula. Os jurados se reúnem, emitem os pareceres, calculam a média geral e o resultado é divulgado em seguida. A avaliação didática corresponde a 30% da nota, enquanto a análise e a arguição do currículo lattes e do memorial equivalem aos 70% restantes.
PROFESSORES TITULARES
Ex-aluno da FMABC formado em 1983, Dr. Caio Parente Barbosa é agora titular da disciplina de Saúde Sexual, Reprodutiva e Genética Populacional. Outra ex-aluna que chegou ao posto máximo da hierarquia docente é a Dra. Vânia Barbosa do Nascimento – formada pela FMABC em 1982 –, que assumiu a cadeira de Saúde Coletiva.
Há mais de 20 anos no quadro de colaboradores da Faculdade de Medicina do ABC, Dra. Jossi Ledo Kanda foi aprovada no concurso para professora titular de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Já a disciplina de Clínica Geral agora tem como titular o Dr. Orsine Valente, que iniciou suas atividades na FMABC em 1977 e, desde 1982, atuava como professor adjunto de Endocrinologia e Doenças Metabólicas.
NOVOS ‘AUXILIARES’
A exemplo dos concursos para titulares, também no final de 2015 foram realizados concursos para professores auxiliares. Ao todo são sete novos auxiliares nas disciplinas da FMABC. São eles: Dr. Fábio José Nascimento (Urologia), Dr. Rene Crepaldi Filho (Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo), Dra. Fabíola Rebelo (Hepatologia), Dr. José Carlos Canga (Anestesiologia), Dra. Anete Sevciovic Grumach (Imunologia Clínica), Dr. Marcelo Valente (Geriatria) e Dra. Bianca Alves Vieira Bianco (Genética).
Postado por Eduardo Nascimento em 26/fev/2016 -
São cerca de 20 minutos por semana. Os acompanhantes dos pacientes se reúnem com a equipe multidisciplinar formada pela coordenação médica, de enfermagem, médicos residentes, assistentes sociais e psicólogos. Não há formalidade. Os profissionais se apresentam, comunicam seus horários de plantão, onde podem ser encontrados e pontuam toda a rotina do setor. Limpeza, medicação, banhos, refeições, horários de visita, acesso a exames, conservação de mobília/rouparia, organização dos leitos, atendimento psicológico, cuidados com infecção e higienização, acesso de visitantes, respeito ao próximo e princípios de boa convivência. Essa estratégia, aparentemente simples, foi adotada em novembro na Clínica Médica do Hospital Nardini de Mauá e tem trazido importante respaldo popular quanto a excelência do acolhimento aos familiares, geralmente fragilizados emocionalmente.
A iniciativa da coordenadora médica do setor, Dra. Margarete Carvalho, foi endossada pela chefia de enfermagem, bem como pelo restante da equipe multidisciplinar. A percepção de melhoria no trato entre equipe e usuários é partilhada entre trabalhadores e população. A dona de casa Norma Soares Nogueira, 54 anos, moradora de Ribeirão Pires, acompanha as reuniões desde sua implantação. Seu marido, dependente de hemodiálise, está internado na unidade há três meses com quadro de insuficiência renal aguda. “Estou muito surpresa com o atendimento que recebemos. Já utilizei outros serviços de saúde e percebo que, infelizmente, em muitos faltam amor e cuidado com a população. Aqui encontrei uma exceção. Conhecemos toda a equipe, tratamos pelo nome, as pessoas se ajudam. É fora do normal. Nunca fomos tratados assim no SUS”. A auxiliar de enfermagem Daniele Alves, que convive com a rotina do setor, faz balanço positivo dos três meses do projeto. “Os acompanhantes estão mais cuidadosos e tratam a equipe com mais respeito. As abordagens mudaram”, avalia.
A prática é fundamentada no conceito de Clínica Ampliada, uma das diretrizes que a Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde propõe para qualificar o modo de se fazer saúde. Entende-se, pela estratégia, que integrar a equipe de trabalhadores de diferentes áreas na busca de um cuidado e tratamento de acordo com cada caso, a partir do fortalecimento do vínculo e aproximação com a população, amplia a autonomia do usuário do serviço. A equipe dá voz, promove a escuta e conclui o diagnóstico do paciente não apenas baseado em resultados clínicos, mas também ao considerar sua história e vulnerabilidade. Por outro lado, a Clínica Ampliada propõe que o profissional de saúde desenvolva capacidade de ajudar as pessoas, e não apenas de combater doenças. “A ideia agrega a pacientes e trabalhadores, que se sentem mais valorizados. Como as recomendações e as conversas acontecem semanalmente, hoje é normal ver que os próprios acompanhantes se cobram quanto aos cuidados, postura e organização. A orientação tem repercussão e quem ganha é a população”, comenta Dra. Margarete.
A avaliação popular do atendimento da Clínica Médica tem reflexo nos índices de aprovação registrados no setor de Ouvidoria do hospital. Entre setembro e dezembro de 2015, as pesquisas respondidas voluntariamente pela população no andar indicam média de 90% de satisfação no atendimento geral. Atualmente a Clínica Médica do Hospital Nardini tem 34 leitos. No ano passado, 1.717 pacientes foram internados na ala.
Postado por Eduardo Nascimento em 26/fev/2016 -
O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Praia Grande organizou em 15 de janeiro ação de integração junto a aproximadamente 130 funcionários da unidade e colaboradores terceirizados. Entre os objetivos da iniciativa estiveram motivar a equipe para os desafios deste ano, além de apresentar os resultados obtidos em 2015 e as metas para 2016. Abordagem comportamental e o papel do AME no contexto da saúde da Baixada Santista também constaram entre os temas apresentados.
Entre os palestrantes que comandaram a integração estiveram o superintendente do AME Praia Grande, Dr. Cassio Lopes, o diretor técnico, Dr. Mario Scarpa, a gerente do departamento Jurídico e de Pessoas, Roberta Pegoretti, a gerente de Qualidade, Simone Cruz, e a coordenadora Administrativa, Amanda Vinagre Fernandes.
Para Dr. Cassio Lopes, a atividade foi importante para aproximar os colaboradores da equipe de gestão, assim como para reforçar a missão da unidade no Sistema Único de Saúde da região. “A integração permitiu estreitar a relação entre a direção e os funcionários do AME. Foi uma iniciativa bastante produtiva, pois mostrou aos colaboradores o importante papel que desempenham e os aproximou mais das tomadas de decisões”, explica o superintendente, que acrescenta: “Também pudemos apresentar os principais resultados e as conquistas alcançadas em 2015, reforçando nossas metas para este ano e a importância dos colaboradores para o sucesso deste processo”.
Postado por Eduardo Nascimento em 24/fev/2016 -
A Prefeitura de Santo André e a disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina do ABC realizaram em 20 de fevereiro (sábado), no Centro Hospitalar Municipal (CHM) – antiga Santa Casa de Misericórdia de Santo André –, 42 cirurgias plásticas reparadoras para pacientes pré-agendados. Ao todo foram 10 profissionais envolvidos – entre médicos do CHM, da FMABC e residentes –, além das equipes de enfermagem, limpeza e demais apoiadores do hospital. O objetivo foi reduzir o tempo de espera para procedimentos de baixa e média complexidade na especialidade – atualmente são cerca de 100 pessoas inscritas na central de regulação do complexo.
Quatro salas do centro cirúrgico estiveram reservadas exclusivamente para a ação. Entre as cirurgias realizadas estiveram casos de câncer de pele, úlceras de pressão, neoplasias benignas, sequelas de queimaduras e lipoma (tumor

Ação no Centro Hospitalar de Santo André reforçou aprendizado técnico e trabalho em equipe
benigno composto por células de gordura).
A equipe fixa de cirurgia plástica do CHM conta com cinco cirurgiões. Mensalmente são realizadas 80 cirurgias e 50 curativos complexos de pacientes com queimaduras ou escaras, além de aproximadamente 150 atendimentos em consultas ambulatoriais.
Além dos benefícios à população, a atividade permitiu aprimorar o ensino dos médicos residentes e incentivar a humanização. “Cada médico residente participou de aproximadamente 10 cirurgias. Foi uma oportunidade ímpar de aprendizado técnico e de trabalho em equipe”, explica o coordenador de Cirurgia Plástica do CHM e membro da equipe de cirurgia plástica da FMABC, Dr. Edric Rabelo Brianezi, que acrescenta: “Além da questão assistencial, pudemos mostrar aos residentes a importância da humanização do atendimento e da necessidade de trabalharmos em sintonia com as necessidades da população. Temos demanda grande por procedimentos de cirurgia plástica e a atividade no sábado, fora do expediente tradicional, certamente colabora com a redução da espera e para melhoria do serviço”.
REFERÊNCIA REGIONAL
Antiga Santa Casa de Misericórdia, o Centro Hospitalar Municipal de Santo André é porta de entrada dos casos de urgência e emergência do município, principalmente das vítimas de acidentes de trânsito. Referência regional nos atendimentos de ortopedia, cirurgia geral e bucomaxilofacial, o CHM oferece ainda as especialidades de neurocirurgia, oftalmologia, odontologia, psiquiatria e cirurgia plástica.