Postado por Fernando Valini em 18/fev/2013 -
Ação em parceria com o Hemocentro São Lucas visa a contribuir com estoques dos bancos de sangue do Grande ABC
A Faculdade de Medicina do ABC realiza na próxima quarta-feira (20 de fevereiro) campanha de coleta de sangue aberta à comunidade. A atividade faz parte da programação de recepção aos calouros de 2013 e ocorrerá das 8h30 às 18h30 na sala de reuniões do Diretório Acadêmico, no próprio campus universitário (Av. Príncipe de Gales, 821 – Santo André). A iniciativa é de alunos de Medicina membros da Sociedade Acadêmica de Estudos em Hematologia (SAEH) e da IFMSA (Internatinal Federation of Medical Student’s Association) – dois órgãos acadêmicos da escola –, em parceria com o Hemocentro São Lucas (HSL), que disponibilizará médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, assim como materiais para coleta.
“A campanha de coleta de sangue já se tornou evento tradicional dos alunos da Medicina ABC. A inserção da atividade na semana de recepção aos calouros torna a iniciativa ainda mais importante, pois desperta a atenção dos novos alunos e futuros profissionais de saúde para a importância da responsabilidade social e da cidadania ao doar sangue e colaborar com os estoques dos hospitais”, acrescenta o estudante da FMABC responsável pela organização da campanha, Murilo Casati.
Os participantes passarão inicialmente por triagem médica, seguida de teste de anemia e, por fim, pela coleta. Interessados em doar devem estar em boas condições de saúde, ter entre 17 e 67 anos, peso igual ou superior a 50 quilos e comparecer ao posto de coleta bem alimentados e com documento de identidade com foto. Vale lembrar que homens podem doar a cada 60 dias e mulheres a cada 90 dias. Não são aceitos doadores com gripe ou febre, mulheres grávidas ou amamentando, quem fez tatuagem ou cirurgias de grande porte há menos de seis meses, com comportamento de risco em relação à AIDS ou que contraíram hepatite após os 10 anos de idade.
Tratamento e segurança: O sangue em estado bruto não tem condições de ser utilizado. Após a coleta, o material é tratado, passa pelo fracionamento e depois pela classificação – etapa na qual se define a tipagem sanguínea e o material torna-se seguro. Durante a classificação são feitos testes de AIDS, sífilis, doença de chagas, hepatites e HTLV1. Quando os testes não apontam nenhum problema, o sangue vai para estoque e está apto à utilização.
Postado por Fernando Valini em 14/fev/2013 -
A comunicação entre a Central de Convênios-FUABC e seus mais de 6.400 funcionários está ganhando nova dinâmica com implantação do programa Sharepoint. Trata-se de uma plataforma Microsoft através da qual o Departamento de Recursos Humanos poderá “conversar” em tempo real com colaboradores assuntos de interesse mútuo, bem como o Departamento Financeiro-Administrativo tratar com as Prefeituras parceiras temas de gestão compartilhada. O programa foi desenvolvido especificamente para a Central de Convênios e promete facilitar a complexidade dos trabalhos da CC, que atua em mais de 200 endereços de saúde da região.
“Havia uma dificuldade normal de gestão de RH com esse grande contingente de funcionários e com planos tão distintos, desde UBSs, agentes comunitários e UPAs até equipes de UTI hospitalar. A informatização vai favorecer a administração de todo esse conteúdo, pois cada funcionário terá seu cadastro informatizado, enquanto os gestores públicos acompanharão instantaneamente todos os procedimentos administrativos e lançamentos financeiros referentes aos serviços prestados” – anima-se a superintendente da Central, Dra. Adriana Helena de Almeida, que há dois anos acompanha o desenvolvimento do Sharepoint.
Pelo programa, cada colaborador terá senha de acesso para atualizar dados pessoais (endereço, email, telefone, filhos etc), receber holerites, comunicados de férias e outros dados referentes à função, além de ter acesso a informativos e circulares da CC e da rede FUABC. Será semelhante aos sites de bancos, nos quais cada cliente pode interagir na área restrita.
Já os gestores públicos terão acesso a dados financeiros sempre atualizados e organizados por setor de interesse. É o que o mercado de Tecnologia da Informação chama de Bi (business inteligent). As duas frentes, de RH e financeiro, poderão ser acessadas de qualquer computador assim que as fases de implantação estiverem concluídas.
Postado por Fernando Valini em 07/fev/2013 -
O Hospital Estadual Mário Covas está com inscrições abertas até 15 de fevereiro para o processo seletivo do 9º Programa Trainee de Enfermagem. Sob responsabilidade da Diretoria de Enfermagem, a iniciativa visa a preparar recém-formados para atuação como enfermeiros assistenciais, assim como contribuir com a formação de nova geração comprometida com valores éticos, de humanização e trabalho em equipe.
Estão disponíveis seis vagas e podem participar candidatos graduados em Enfermagem nos anos de 2011 e 2012. Interessados devem se inscrever pessoalmente no Setor de Gestão de Pessoas do HEMC (Rua Dr. Henrique Calderazzo, 321, B. Paraíso – Santo André), das 8h às 16h30. Mais detalhes sobre o processo seletivo, requisitos, conteúdo, datas, documentação e a ficha inscrição – que deve ser entregue preenchida – no site www.hospitalmariocovas.org.br.
O início dos trabalhos está previsto para 20 de maio. Com carga de 36 horas semanais, o programa tem duração de 12 meses. Durante esse período, os trainees vivenciarão diversas etapas de aprimoramento profissional, a partir de atividades desenvolvidas em várias clínicas do hospital, gerido pela Fundação do ABC.
Seleção
O processo seletivo será dividido em 4 etapas eliminatórias. A primeira será prova de múltipla escolha sobre conhecimentos gerais da profissão. Também compõe a seleção prova dissertativa, cujos aprovados serão encaminhados a entrevistas coletivas, individuais e dinâmicas de grupo. A última fase do processo consiste em entrevista com a Diretoria de Enfermagem.
Postado por Fernando Valini em 07/fev/2013 -
Parceiro da Faculdade de Medicina do ABC, Instituto é o maior serviço de reprodução assistida do país com cerca de 3 mil atendimentos mensais
Vinculado ao setor de Genética e Reprodução Humana da Faculdade de Medicina do ABC, o Instituto Ideia Fértil de Saúde Reprodutiva organiza de 18 de março a 31 de julho Treinamento Prático em Laboratório de Reprodução Assistida. A capacitação tem por objetivo oferecer embasamento teórico e treinamento prático dos procedimentos realizados em laboratório de reprodução assistida para o correto desempenho profissional em nível básico.
Com total de 160 horas/aula, a capacitação é direcionada a profissionais graduados ou alunos do último semestre das áreas de Ciências Biológicas, Biomedicina e Veterinária. Os encontros serão às segundas e quartas, das 17h às 20h, e aos sábados, das 8h às 14h. A coordenação está a cargo da Coordenadora de Ensino e Pesquisa do Instituto Ideia Fértil e professora da FMABC, Dra. Angela Mara Bentes de Souza.
Interessados podem se inscrever até 4 de março. Mais informações pelo e-mail cursos@ideiafertil.com.br ou no telefone (11) 4433-2851.
Reconhecimento nacional
Classificado entre os maiores serviços de reprodução humana do país, o Instituto Ideia Fértil de Saúde Reprodutiva foi fundado em 2002 com intuito de fornecer tratamentos para fertilidade com custo acessível à população, disponibilizando todas as técnicas no segmento.
Ideia Fértil tornou-se o maior serviço de reprodução assistida do país, com mais de 100 ciclos realizados mensalmente e cerca de 3 mil atendimentos. Reconhecido como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) desde 2009, o Instituto funciona em prédio próprio no campus da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821).
Postado por Fernando Valini em 06/fev/2013 -
O Hospital Dr. Radamés Nardini-FUABC, de Mauá, promoveu neste 8 de fevereiro palestra de representantes da Associação Viva Melhor para lembrar o Dia Nacional da Mamografia, transcorrido em 5 de fevereiro. A Associação Viva Melhor é formada por mulheres que já se submeteram à mastectomia, procedimento indicado às pacientes que necessitam retirar a mama total ou parcialmente após a evolução de um câncer. O objetivo da palestra é conscientizar mulheres sobre a importância do exame que pode antecipar o diagnóstico da doença, que mata cerca de 12 mil mulheres por ano no País e responde por 22% dos casos novos de câncer.
Também a psicóloga clínica Joana Bielewiez, especialista em Medicina Psicossomática e voluntária da Refema (Rede Voluntária de Combate ao Câncer de Mauá), falou sobre aspectos emocionais que interferem na recuperação da paciente após a cirurgia.
O encontro no auditório do hospital, no 2º andar, teve participação aberta ao público. Duas integrantes da Associação Viva Melhor deram depoimentos sobre a descoberta da doença, etapas do tratamento, importância do autoexame e diagnóstico precoce. Fundada em 1999, a entidade que funciona em Santo André fornece atendimento psicológico às pacientes, empréstimo de perucas e doação de próteses mamárias produzidas por voluntárias. As participações em palestras nas redes de saúde dos municípios do Grande ABC já fazem parte da atuação da equipe. “É um trabalho de formiguinha. Queremos que as mulheres repassem o que ouvem. A informação não pode ficar parada”, diz Vera Emilia Chiavelli.
O encontro, realizado em parceria com a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Mauá e a Fundação do ABC, gestora do hospital, contou com a presença do superintendente Morris Pimenta e Souza.
Importante prevenir
De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, principalmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%. Os dados mais atualizados sobre óbitos divulgados pelo órgão indicam que, em 2010, 12.705 brasileiras morreram em decorrência da doença. No ano passado, mais de 50 mil mulheres foram diagnosticadas com a doença no País. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que mulheres entre 40 e 69 anos de idade submetam-se uma vez por ano a mamografia, cujo Dia Nacional foi criado em 2008.
O câncer de mama é a primeira causa de morte de mulheres por tumor no País. Entre os óbitos por doenças do sexo feminino a doença perde apenas para os problemas cardiovasculares, como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Postado por Fernando Valini em 05/fev/2013 -
O Carnaval das crianças em tratamento no Ambulatório de Oncopediatria da Faculdade de Medicina do ABC chegou mais cedo. O ambiente terapêutico deu lugar à descontração neste 5 de fevereiro, quando mais de 20 pacientes puderam brincar e dançar junto à equipe de saúde, familiares e voluntários.
Organizada pela Associação de Voluntárias para o Combate ao Câncer do ABC (AVCC), a confraternização também contou com a alegria do grupo de palhaços voluntários da organização Anjos de Luz. Música, confete e serpentina não faltaram no Carnaval da Oncopediatria, que também teve decoração especial e espaço para pintura, além de distribuição de óculos coloridos, colares e máscaras, entre outros itens que garantiram animação à festa.
Não satisfeitos em pular Carnaval nas dependências da Oncopediatria, voluntários e crianças partiram com confetes e serpentinas para o saguão do Ambulatório de Dermatologia, onde cerca de 150 pacientes que aguardavam por consultas e cirurgias foram surpreendidos pelos foliões.

Novidades em 2013
A AVCC começou o ano a todo vapor e já neste fevereiro dará início a trabalho em parceria com alunas de 4º ano de Medicina. Uma vez por semana, estudantes e voluntárias organizarão aulas com atividades manuais para pacientes e acompanhantes – como de origami –, além de promoverem jogos e sessões de relaxamento.
Outra novidade que acaba de ser implantada para os pacientes é a instalação de 3 videogames. “Sempre levamos desenhos infantis para exibir na sala de espera e durante a quimioterapia. Porém, alguns pacientes já estão na adolescência e não gostam muito desse tipo de entretenimento. Com os videogames, conseguimos atingir pacientes com mais idade”, detalha a voluntária da AVCC Kátia Dotto.
Postado por Fernando Valini em 05/fev/2013 -
Tema polêmico será debatido na segunda reunião do Comitê de Bioética em 2013 em busca de aliviar a dor pelo diagnóstico de morte do feto
O Hospital da Mulher de Santo André programou para 8 de fevereiro discussão de tema polêmico e que requer sensibilidade e trabalho em conjunto de todo o corpo clínico. Membros do Comitê de Bioética estiveran reunidos para debater o alívio da dor emocional em mulheres com diagnóstico de óbito fetal.
Profissionais de diversas áreas buscaram trocar experiências e discutir casos reais de gestantes que passaram pela delicada situação de ser submetidas a todo o procedimento do parto, mesmo sabendo que o bebê não tinha vida. “Buscamos criar ambiente reflexivo a partir das diversas especialidades e áreas de atuação dos membros do Comitê de Bioética, a fim de revisar as ações nesse campo e determinar protocolos de atendimento que atuem minimizando a dor das pacientes e confortando as famílias”, explica Paulo Eduardo Viegas, consultor em humanização e bioética da Fundação do ABC, gestora do Hospital da Mulher.
A primeira reunião do Comitê de Bioética ocorreu em 4 de janeiro, com objetivo de traçar as metas para o ano. Na ocasião foi eleita a nova presidente da entidade, a psicóloga Patrícia Chicareli Costa.
Trabalho conjunto
Em atividade há cerca de dois anos e meio no Hospital da Mulher de Santo André, o Comitê de Bioética tem como pautas mais recorrentes as relacionadas à violência sexual, recém-nascidos com mal formação congênita e vítimas de AVC. O grupo se reúne todo mês pelo menos durante 2 horas e discute um único tema esgotando vários ângulos de interpretação e opiniões, já que entre os cerca de 20 membros estão médicos, enfermeiros, psicólogos, religiosos, advogados, assistentes sociais e gente da comunidade.
“Procuramos também ter a presença do próprio paciente, de um parente ou representante legal. É importante conhecer o parecer emocional de alguém próximo do doente, para contrapor às visões mais técnicas dos profissionais”, relata Dr. Drauzio Viegas, coordenador da consultoria em humanização e bioética da Fundação do ABC, que desde 2011 atua tanto nos hospitais administrados pela FUABC como na Faculdade de Medicina do ABC – onde foi professor de 1974 a 2011, quando se aposentou como Titular de Pediatria e Puericultura.
No grupo de entidades gerenciadas pela Fundação do ABC, além do Hospital da Mulher de Santo André também contam com comitês de bioética o Complexo Hospitalar de São Caetano e o Hospital Estadual Mário Covas.
Postado por Fernando Valini em 05/fev/2013 -
Trabalho deve ser adaptado para cursos rápidos de meio período, a fim de atender também o perfil dos pacientes do AME Santo André
Após 2 anos de atuação junto a adolescentes em tratamento no Instituto de Hebiatria da Faculdade de Medicina do ABC, a Oficina de Reciclagem da Fundação do ABC irá expandir os trabalhos do campus universitário em Santo André até Mauá, no Hospital Dr. Radamés Nardini. A expectativa é de que até março os pacientes da unidade já estejam participando dos trabalhos, cuja finalidade é humanizar o atendimento terapêutico, promover interação entre pacientes, familiares e equipes de atendimento, além de oferecer entretenimento durante a estadia no hospital.
A Oficina de Reciclagem foi criada em 2011 na Fundação do ABC e desde então são realizadas campanhas permanentes de arrecadação de papel, latas, garrafas PET, vidros, pilhas e baterias, entre outros itens. Sob comando da coordenadora Cristina Passaretti, 29 adolescentes em tratamento na FMABC se revezam duas vezes por semana em aulas do local, onde aprendem na prática importância da sustentabilidade, reaproveitando materiais na confecção de agendas, porta-retratos, utensílios domésticos e de escritório.
Toda a produção artesanal é vendida em bazares ou para empresas parceiras. A arrecadação é revertida em benefício dos próprios oficineiros, na aquisição de materiais diferenciados para as aulas.
No Hospital Nardini, a ideia é oferecer semanalmente opção de descontração aos pacientes internados na Clínica Médica, minimizando a frieza do ambiente hospitalar, incentivando a criatividade e ensinando técnicas de artesanato. Além disso, a oportunidade servirá de palco para divulgação de mensagens sobre a importância da separação dos resíduos, reciclagem e sustentabilidade.
AME Santo André
O mesmo conceito bem sucedido aplicado junto aos jovens da FMABC e com data marcada para estrear no Nardini também deve beneficiar os pacientes do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Santo André. Porém, de forma adaptada. “Como o AME tem perfil diferenciado, teremos que modificar as atividades da Oficina de Reciclagem. Isso porque a unidade não trabalha com internação prolongada, concentrando em um único dia consultas, exames e retorno com o médico. Dessa forma, vamos oferecer atividades menos elaboradas para que o paciente termine em menos tempo e consiga visualizar o resultado final de seu trabalho”, explica coordenadora da Oficina de Reciclagem da FUABC, Cristina Passaretti.
Postado por Fernando Valini em 30/jan/2013 -
O Ambulatório Médico de Especialidades de Santo André (AME) organizou neste janeiro treinamento interno da Brigada de Incêndio – composta por 19 colaboradores. A capacitação englobou aulas teóricas e práticas sobre primeiros socorros, assim como de conhecimentos técnicos de equipamentos de combate a incêndio, entre os quais extintores, hidrantes, detectores de fumaça, alarme de incêndio e mangueiras.
Reunidos no anfiteatro, os funcionários tiveram aulas sobre sinais, sintomas e condutas em situações como desmaio, convulsão, ferimentos externos e até mesmo parada cardiorrespiratória, quando cada colaborador foi à frente e simulou massagem cardíaca em boneco experimental.
“É importante saber agir e prestar os primeiros socorros até o atendimento especializado chegar. No caso de desmaios, por exemplo, já ajudam muito medidas simples como colocar a vítima em local arejado, afastar os curiosos e afrouxar roupas. Da mesma forma que em episódios de convulsão, recomenda-se colocar o paciente em lugar seguro e proteger cabeça e corpo para que os movimentos involuntários não causem lesões, assim como deixar a cabeça de lado, prevenindo afogamento em caso de vômito”, detalha Benedito Sergio Fernandes, técnico em Segurança do Trabalho da Work Medicina, empresa parceira do AME-SA na área de treinamento e capacitação.
A Brigada de Incêndio do AME Santo André foi instalada em 2011 e visa a proteção da integridade física de colaboradores, pacientes e do patrimônio da unidade de saúde. Os integrantes se reúnem trimestralmente em encontros de reciclagem. “Junto com a capacitação, aproveitamos para verificar extintores, caixas de hidrantes e detectores de fumaça, além de trocar informações a fim de melhorar continuamente o fluxograma no AME”, explica o técnico em Segurança do Trabalho da unidade, Ronaldo Leão Militão, que acrescenta: “Temos hoje um líder e dois brigadistas em cada pavimento da unidade, que cobrem todos os turnos. São profissionais qualificados, preparados para utilizar os equipamentos necessários em um possível incêndio e a aplicar a rota de fuga, organizando o abandono do prédio pelas saídas de emergência”.
A rota de fuga criada pela Brigada de Incêndio integra o mapa de risco da CIPA – Comissão Interna de Prevenção a Acidentes. As duas instâncias trabalham em conjunto no AME Santo André e ainda contam com apoio do SESMT – Serviço Especializado em Medicina do Trabalho. “Quanto mais qualificado o colaborador, melhor a qualidade do serviço prestado. Por essa razão, prezamos a educação continuada e promovemos revezamento de colaboradores nos quadros da CIPA e da Brigada. A ideia é ter sempre novos membros, para que ano a ano o AME tenha mais colaboradores qualificados”, descreve Ronaldo Leão Militão.
O fim do treinamento foi marcado por simulação de incêndio. Os colaboradores foram levados ao estacionamento, onde puderam aprender na prática a finalidade e a maneira correta de utilização de cada tipo de extintor.
Postado por Fernando Valini em 29/jan/2013 -
Fruto de trabalho de conscientização iniciado em 2010, as doações de órgãos são realidade no Hospital Municipal Irmã Dulce de Praia Grande, que encerrou 2012 com 28 notificações de morte encefálica ao Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT), do Hospital São Paulo-Unifesp. Do total de notificações, houve 12 doadores viáveis, ou seja, que resultaram em transplante.
O Irmã Dulce-FUABC é hospital líder na Baixada Santista em notificações de morte encefálica, primeiro passo para o processo de doação. No sul e litoral do Estado de São Paulo, área de abrangência do SPOT-HSP-Unifesp, que compreende 18 municípios, o hospital de Praia Grande ficou na 4ª colocação.
Para a enfermeira Maria Eliza Prado Monteiro, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e integrante da Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante, os números são positivos e refletem o esforço em favor da doação de órgãos no ‘Irmã Dulce’. “Dizemos que a doação começa com o doador, mas só acontece com a notificação”, observa.
O hospital também avançou na manutenção hemodinâmica do potencial doador até a captação dos órgãos no centro cirúrgico. Maria Eliza Monteiro fez curso de simulação realística em diagnóstico no Hospital Albert Einstein, com foco no diagnóstico de morte encefálica e a manutenção hemodinâmica. Tornou-se multiplicadora junto à equipe.
A médica Maria Odila Gomes Douglas, assistente técnica da UTI adulto e presidente da comissão intrahospitalar, iniciou em maio de 2010 a conscientização com ciclo de palestras sobre o tema para profissionais de saúde. “O objetivo inicial foi sensibilizar as equipes, discutindo questões técnicas e éticas.
Para 2013, a doação de órgãos deve ganhar novo impulso com expansão das ações para o PS Central, que no ano passado teve participação na abertura de protocolos para notificações, e para a UPA Dr. Charles Antunes Bechara, também gerenciados pela FUABC.
Doação
Quando há caso de diagnóstico de morte encefálica, o hospital notifica o SPOT-HSP-Unifesp. O diagnóstico é confirmado por exames clínicos e de imagens, que referendam a parada irreversível das funções cerebrais. A abordagem aos familiares é feita por profissionais treinados do SPOT e apenas a família pode autorizar, por escrito, a doação. Por isso a importância de falar, em vida, sobre o desejo de ser doador de órgãos. Todo o processo segue o disposto pela legislação brasileira sobre o assunto. O procedimento de captação de órgãos é feito no centro cirúrgico por equipes especializadas vindas de outras instituições. O corpo é recomposto e entregue à família.
Os Serviços de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT) foram constituídos por meio da Resolução 151, de 13 de agosto de 2010, da Secretaria Estadual de Saúde, que dispõe sobre a estrutura organizacional e operacional do Sistema Estadual de Saúde. Os órgãos são responsáveis por áreas de abrangência geográficas.