Postado por Eduardo Nascimento em 23/maio/2017 -
A disciplina de Dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC, por meio do Centro de Estudos Dermatológicos Kenji Toyoda, organiza neste sábado (27 de maio) simpósio sobre dermatite atópica. A atividade de atualização para médicos ocorrerá das 8h30 às 13h, na sede do centro de estudos, em Santo André (Av. Prestes Maia, 1544 – Vila Guiomar). Na oportunidade, especialistas na área abrirão espaço para discussões acerca das principais novidades terapêuticas, tratamentos disponíveis, consensos, novos medicamentos e estudos promissores em andamento.
Entre os temas programados para o encontro estão “Consensos atuais em dermatite atópica”, “Hidratação: novos conceitos aplicados à prática clínica”, “Terapia sistêmica: prós, contras e prática clínica” e “Biológicos e novas moléculas”. O simpósio estará sob coordenação dos docentes da FMABC, Dr. Carlos Machado Filho, Dra. Cristina Laczynski, Dra. Lucia Ito, Dra. Roberta Criado e Dra. Susana Passeti.
“Será uma ótima oportunidade para atualização e troca de experiências, inclusive na área dos imunobiológicos, que são medicamentos novos e que estão revolucionando o tratamento de casos graves de várias doenças, dermatológicas e não dermatológicas, incluindo a dermatite atópica. Essa terapia ainda não está disponível no Brasil, mas provavelmente será liberada no segundo semestre deste ano”, considera a professora da disciplina de Dermatologia da FMABC e preceptora de ensino nas áreas de Dermatopediatria e Criocirurgia, Dra. Cristina Laczynski.
Outras informações sobre o simpósio de atualização em dermatite atópica podem ser acessadas no endereço https://www.e-inscricao.com/eventos-faturabc.
DERMATITE ATÓPICA
A dermatite atópica é uma doença bastante frequente em crianças e jovens e pode ter início logo aos três meses de idade. Tem grande impacto na vida das crianças e de suas famílias, principalmente pelo aspecto das lesões de pele e pela coceira, que pode ser intensa e, muitas vezes, alterar o sono e comprometer a qualidade de vida.
A doença caracteriza-se por lesões cutâneas muito pruriginosas e tem como sinal mais importante o ressecamento da pele, que pode ser acompanhado por descamação e vermelhidão, podendo evoluir para o envolvimento de toda a pele, com repercussões em todo o organismo.
Fatores ambientais, como a poluição e o tempo muito seco, podem agravar a dermatite atópica. Infecções também podem ocorrer, muitas vezes ocasionadas ao coçar a pele e por escoriações.
Para o tratamento, o uso de hidratantes é fundamental, assim como o acompanhamento periódico com dermatologista, que oferecerá aos pacientes as orientações e terapias mais adequadas para cuidar e controlar a dermatite atópica. Além disso, o problema também pode ser acompanhado de outras doenças alérgicas, como asma e rinite alérgica, necessitando de abordagem multidisciplinar. Em quadros mais graves pode ser necessário tratamento com imunossupressores e imunobiológicos.

A atividade de atualização para médicos ocorrerá das 8h30 às 13h, na sede do Centro de Estudos Dermatológicos Kenji Toyoda, em Santo André
Postado por Eduardo Nascimento em 19/maio/2017 -
Após realizar mais de 550 mamografias em Santo André, a carreta do Programa Mulheres de Peito, do Governo do Estado de São Paulo, seguiu para o município vizinho, São Bernardo do Campo. Ao longo de praticamente todo o mês de abril, como parte das ações de aniversário de 464 anos da cidade, a Prefeitura de Santo André estacionou na Praça do Carmo a carreta para realização de ultrassonografias de mamas e mamografia – os principais exames para a detecção do câncer de mama. A unidade móvel ficou próxima ao calçadão da rua Oliveira Lima.

Unidade móvel iniciou atendimentos na Praça do Carmo em 8 de abril, aniversário do município
“O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais incidente entre as mulheres no mundo. Considerando que no Brasil, a estratégia preconizada para o rastreamento de câncer de mama é a mamografia, a parceria com o Governo Estadual para disponibilização da carreta em nosso município apoia a melhoria do cuidado ofertado, garantindo que os casos indicativos sejam diagnosticados e, a depender do resultado, direcionados para acompanhamento e tratamento”, explicou a secretária de Saúde de Santo André, Ana Paula Peña Dias.
Diversas secretarias da Prefeitura fizeram adequações necessárias para recebimento da carreta, como fornecimento de gerador, disponibilização de tendas e cadeiras. Pacientes de 35 a 49 anos foram atendidas mediante apresentação de documento de identidade com foto, cartão do SUS e pedido médico. Já as mulheres acima de 50 anos só precisaram levar documento de identidade e o cartão do SUS.
Postado por Eduardo Nascimento em 19/maio/2017 -
Aproximadamente 1.000 trabalhadores que atuam em quatro unidades mantidas pela Fundação do ABC em Praia Grande foram vacinados contra a gripe nos dias 19 e 20 de abril. A vacinação ocorreu no anfiteatro do Hospital Municipal Irmã Dulce. Conforme o Ministério da Saúde, equipes do setor hospitalar são grupos prioritários na proteção contra a influenza, assim como crianças, idosos e gestantes.

Além dos funcionários da Saúde, vacina é aplicada para colaboradores do setor administrativo, limpeza e operacional
De acordo com a enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Irmã Dulce, Carolina Martins Felício, além do Pronto-Socorro Central e do Hospital Municipal, a vacinação percorrerá as demais unidades do complexo. “A equipe seguirá ainda para a Unidade de Pronto Atendimento Dr. Charles Antunes Bechara, a UPA Samambaia, e para a Nefro-PG, no Boqueirão”, disse.
Operários em empresas terceirizadas também podem ser vacinados. Conforme a enfermeira Núbia Melo, do SCIH, por conviver no mesmo ambiente hospitalar, quem atua na limpeza ou na manutenção é mais suscetível à doença. “Não só profissionais de saúde, mas todos os que trabalham em setores como o administrativo e operacional podem ser imunizados”, destacou.
As doses são fornecidas pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap) e a distribuição fica sob responsabilidade da Divisão de Vigilância Epidemiológica. A vacina é disponibilizada nos plantões diurnos e noturnos.
Postado por Eduardo Nascimento em 19/maio/2017 -
A Prefeitura de Santo André e a Faculdade de Medicina do ABC deram início a projeto conjunto para chamar a atenção de profissionais da Atenção Básica para a suspeita de problemas de imunidade. A professora de Imunologia Clínica da FMABC, Dra. Anete Sevciovic Grumach, fará visitas a unidades de saúde para conversar com as equipes assistenciais, discutir conceitos de baixa imunidade e orientar sobre sinais e sintomas que possam indicar a necessidade de investigações mais aprofundadas, como episódios recorrentes de amigdalite, pneumonia, otite, resfriado e sinusite, entre outras doenças. Até mesmo verrugas disseminadas podem ocorrer com a baixa imunidade.

Primeira visita ocorreu em 26 de abril, na Unidade de Saúde Jardim Irene
A primeira visita ocorreu em 26 de abril, na Unidade de Saúde Jardim Irene. Outras quatro unidades de saúde de Santo André já estão na programação. “A ideia é conversar de maneira informal com médicos, equipes de enfermagem, agentes de saúde e demais profissionais que atuam na linha de frente, na Atenção Básica, a fim de discutir o que é e o que não é baixa imunidade. Esse tipo de percepção é fundamental, pois existem infecções de repetição que são sintomas de defeitos imunológicos, geralmente de diagnóstico tardio, e que exigem tratamento adequado”, alerta Dra. Anete Grumach, que acrescenta: “Essas enfermidades podem ser congênitas – quando o indivíduo nasce com esse defeito – e geneticamente determinadas, causando a repetição de infecções como pneumonia, meningite e abscessos sem que o portador saiba o motivo”.
Para a investigação e tratamento dos casos, a Faculdade de Medicina do ABC desenvolve o Ambulatório de Infecções de Repetição – o único serviço público do Grande ABC destinado à investigação imunológica de pacientes que apresentam infecções recorrentes. “A partir de consultas especializadas e exames, temos subsídios para diagnosticar as causas da deficiência imunológica responsável pela manifestação constante das doenças. Existem pacientes que passam anos tendo infecções de repetição sem o diagnóstico correto da causa. Frequentemente encontramos casos de pessoas com 3 a 4 episódios de pneumonia por ano e que não fazem nenhum tipo de tratamento preventivo, até porque desconhecem sua deficiência imunológica”, detalha Dra. Anete Grumach.
As vagas para passar em atendimento na Faculdade de Medicina do ABC são disponibilizadas aos municípios do Grande ABC, que coordenam o encaminhamento dos pacientes através das unidades de saúde locais.
INFECÇÕES DE REPETIÇÃO
As infecções, em geral, correspondem a até 87% das doenças em adultos, 73% em crianças e a 28% das consultas de emergência. Quando aparecem de maneira recorrente, caracterizam-se as infecções de repetição. A grande preocupação é porque aproximadamente 10% das crianças com infecção de repetição desenvolvem o problema em consequência da chamada imunodeficiência primária. Contando também o público adulto, estima-se que 1 em cada 2 mil indivíduos são imunodeficientes.
A literatura médica já descreveu mais de 300 tipos de imunodeficiências primárias, que são deficiências do sistema imunológico. Hoje, os estudos buscam descobrir quais as falhas genéticas e oferecer alternativas para que os pacientes tenham boa qualidade de vida e fiquem mais protegidos das infecções.
“As infecções de repetição decorrentes de defeitos genéticos têm evolução incomum e ocorrem com frequência maior do que a usual. Dessa forma, pediatras e clínicos devem reunir condições para desconfiar que tais infecções não são comuns. Precisam saber a diferença entre um evento normal e quando não é somente um resfriado de repetição”, exemplifica a professora de Imunologia Clínica da FMABC, que completa: “É importante lembrar que outras condições que não estão descritas como infecções, mas como doenças autoimunes ou febres recorrentes sem causa, também podem ser sintomas de imunodeficiências primárias. Além disso, não são doenças somente da infância e podem surgir em adultos”.
A fim de conscientizar a população para a prevenção, a fundação norte-americana Jeffrey Modell e a Cruz Vermelha Americana definiram 10 itens considerados “Sinais de Alarme” para a suspeita de imunodeficiência primária:
– 8 ou mais infecções de ouvido por ano.
– 2 ou mais sinusites por ano.
– Uso frequente de antibióticos sem melhora.
– 2 ou mais pneumonias por ano.
– Déficit no ganho de peso e no crescimento.
– Abscessos de repetição.
– Candidíase persistente na boca e na pele (em maiores de um ano de idade).
– Necessidade de antibiótico endovenoso para infecções.
– 2 ou mais infecções graves, como meningite, celulite, osteomielite ou septicemia.
– História familiar de infecções de repetição ou que lembre imunodeficiência primária.
Postado por Eduardo Nascimento em 19/maio/2017 -
Professor titular de Ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. César Eduardo Fernandes recebeu em 18 de abril o Colar Cândido Fontoura do Mérito Industrial Farmacêutico, homenagem oferecida pelo Sindusfarma – Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo. O docente da FMABC, que também é presidente da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), foi reconhecido na categoria “Pesquisadores da Área da Saúde”, durante solenidade realizada no Golden Hall do World Trade Center, em São Paulo. A festa para 600 pessoas também comemorou o 84º aniversário da entidade e o Dia da Indústria Farmacêutica Paulista.

Dr. César Eduardo Fernandes recebeu “Colar Cândido Fontoura” do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de SP
Ao todo, 31 empreendedores, profissionais do setor farmacêutico e pesquisadores da área da saúde receberam o Colar Cândido Fontoura. A honraria instituída pelo Sindusfarma é destinada a condecorar personalidades de destaque na prestação de serviços relevantes ao setor industrial farmacêutico e às entidades associativas da indústria farmacêutica no Brasil.
TITULAR DE GINECOLOGIA
Dr. César Eduardo Fernandes graduou-se em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1975), onde também realizou a residência médica em ginecologia e obstetrícia (1979), mestrado (1994) e doutorado (1996). Defendeu a livre docência na Universidade Federal da Bahia (2004) e desde 2011 é professor titular de Ginecologia na Faculdade de Medicina do ABC, com aulas nos cursos de graduação e pós-graduação. Na Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo foi presidente por dois mandatos (2010-2011 e 2012-2013), secretário-geral (2008-2009) e diretor científico e coordenador da Comissão de Valorização Profissional / Honorários Médicos (2014-2015). Em 2015, foi eleito presidente para o mandato 2016-2019 da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia.
Postado por Eduardo Nascimento em 18/maio/2017 -
São Caetano do Sul acaba de se tornar referência em exames e terapias endoscópicas. Isso porque a Prefeitura inaugurou em 17 de maio o Centro de Endoscopia Dr. Odair Manzini, que oferta à população uma série de exames diagnósticos e terapêuticos de alta qualidade – alguns inéditos na cidade e região.

A presidente e a secretária geral da Fundação do ABC, Dra. Maria Bernadette Zambotto Vianna e Dra. Adriana Berringer, acompanhadas da secretária de Saúde de São Caetano, Dra. Regina Maura Zetone
A entrega da unidade reuniu profissionais da Saúde e autoridades municipais e foi realizada pelo prefeito José Auricchio Júnior e a secretária da pasta, Regina Maura Zetone. “Já tínhamos exames endoscópicos na cidade e optamos por ampliar, incluindo serviços de referência e elevando São Caetano ao nível dos grandes centros do gênero”, disse o prefeito, que foi responsável por realizar o primeiro exame endoscópico após a inauguração.
O Centro atende no primeiro andar do Hospital Infantil Márcia Braido, em uma ala que estava inutilizada há alguns anos. O investimento na reforma e compra de equipamentos foi da ordem de R$ 600 mil. Para os atendimentos, existe uma parceria estratégica com a Fundação do ABC, através da Faculdade de Medicina do ABC.
A capacidade é de 650 exames por mês, com atendimento agendado e emergência 24 horas. “É um centro moderno, pensado exclusivamente para esse fim, com um fluxo correto dos pacientes e materiais. E este espaço é o primeiro módulo reabilitado deste hospital. Estamos reformando e vamos entregar ainda os leitos do 3º andar, que foi desativado na administração passada, e a UTI Pediátrica, entre outras alas”, afirmou a secretária de Saúde.
O novo centro realiza a endoscopia digestiva alta, a broncoscopia (vias respiratórias) e a colonoscopia. Um procedimento inédito é o CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica), técnica terapêutica nas vias biliares e pancreáticas que chega a evitar a intervenção cirúrgica. Haverá também, em breve, a endoscopia bariátrica, para tratamento de casos de obesidade.
HOMENAGEM
Médico ginecologista de grande história na cidade, Dr. Odair Manzini empresta o nome ao Centro de Endoscopia. Sua família foi homenageada no evento de inauguração, sendo que sua filha, Eduarda Manzini, fez discurso emocionado: “Temos orgulho do legado deixado por meu pai”.

Prefeito Auricchio realiza primeiro exame do Centro de Endoscopia
Postado por Fernando Valini em 17/maio/2017 -
A Fundação do ABC, por meio do Contrato de Gestão da Rede Assistencial de São Mateus, na Zona Leste da Capital paulista, informa que está com vagas abertas para contratação de médicos nas seguintes especialidades:
– CIRURGIÃO GERAL.
– PROCTOLOGISTA.
– UROLOGISTA.
– PNEUMOLOGISTA AMBULATORIAL.
– DERMATOLOGISTA.
– GINECOLOGISTA / PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO.
Os médicos selecionados serão contratados via CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) para plantão de 12 horas no Hospital Dia da Rede Hora Certa de São Mateus. Benefícios: vale-refeição, vale-alimentação e plano odontológico.
Interessados devem encaminhar currículo até 31/05/2017 para nice@fuabcorgbrprovis1.hospedagemdesites.ws ou bianca.vaz@smfuabc.org.br. Outras informações no telefone (11) 2666-5495, ramal 522.
Postado por Eduardo Nascimento em 15/maio/2017 -
O Programa de Acompanhamento de Idosos (PAI) de São Mateus, distrito da Zona Leste da Capital, levou no dia 13 de maio 40 mães idosas para assistir e participar do jogo entre Corinthians x Chapecoense. A partida marcou a estreia da equipe paulista no Campeonato Brasileiro, na Arena Corinthians, em Itaquera. A iniciativa, que teve apoio e parceria do clube, homenageou as pacientes idosas do programa no Dia das Mães, com foco no incentivo à recreação, melhoria da autoestima, qualidade de vida e inclusão social.

Mães idosas conheceram a sede social do clube e o Memorial do Corinthians
Atualmente o PAI atende a 120 idosos na região, sendo 98 mulheres. Participaram do evento 40 mães que têm entre 60 e 90 anos. Os atendimentos do programa são domiciliares e realizados por médicos, enfermeiros, cuidadores e assistentes sociais. A equipe também dispõe de carro e motorista para transporte das pacientes. Para participar da atividade de sábado, que durou o dia inteiro, as equipes selecionaram as pacientes com maior estabilidade clínica, uma vez que há idosas acamadas, com redução de mobilidade, Alzheimer, hipertensão, diabetes, entre outras patologias. A maioria das mães idosas, fragilizadas, residem sozinhas e tem pouco envolvimento familiar. Por isso, devido à carência afetiva, constroem vínculos estreitos com a equipe do PAI.
Às vésperas da data do jogo, o clima já era de completa euforia. “Foi uma grande festa, estavam ansiosas e entusiasmadas. A maioria delas pouco desfruta de lazer, pois geralmente as saídas resumem-se a eventos religiosos. Quando promovemos atividades de recreação, observamos a renovação da alegria de viver em cada paciente”, comenta a coordenadora do programa, Rosana Aparecida de Oliveira.
No dia do passeio, o próprio ônibus do clube buscou as mamães idosas em São Mateus. A programação consistiu em visitar a sede social do clube e o Memorial do Corinthians, no Parque São Jorge, onde também foi oferecido café da tarde. Em seguida, foram transportadas à Arena Corinthians, em Itaquera, para conhecerem o estádio, vestiários e interagirem com jogadores e comissão técnica. Na hora do jogo, as pacientes ficaram alocadas no setor mais nobre da Arena, a ala oeste. Cinco profissionais supervisionaram a visita, entre eles coordenação, cuidadores e enfermeiros.
O PAI
O distrito de São Mateus tem 16 mil idosos, sendo que 120 deles são acompanhados e reabilitados pelas equipes do PAI. São desenvolvidas práticas de autocuidado, autonomia e que estimulam a independência. O programa tem por objetivo evitar ou adiar a institucionalização e oferecer aos idosos em situação de fragilidade clínica uma vida mais autônoma, sem isolamento ou exclusão social. Os avanços são contabilizados com muita comemoração. No início do programa, no ano passado, 28 idosos usavam cadeiras de rodas ou eram acamados. Cinco meses depois, nove já conseguiam andar sem apoio.
A excelência do atendimento do PAI São Mateus já é reconhecida dentro e fora do país. O trabalho “Programa PAI, reabilitando idosos em São Mateus”, implementado em 2016, foi selecionado entre as 12 melhores experiências nacionais na primeira edição do “Mapeamento de Experiências de Excelência no Cuidado à Pessoa Idosa no Contexto Domiciliar”, promovido pelo Ministério da Saúde. O mesmo trabalho representou o Brasil em congresso internacional realizado no Peru, em 2 de dezembro do mesmo ano.
Atualmente a Fundação do ABC, por meio de contrato de gestão com a Prefeitura de São Paulo, gerencia as unidades da Rede Assistencial da Supervisão Técnica de Saúde (STS) São Mateus, composta por 35 serviços em 19 endereços. Entre eles estão: um Pronto Atendimento, cinco AMAs/UBS integradas (Assistência Médica Ambulatorial/Unidades Básicas de Saúde), um Hospital Dia da Rede Hora Certa, um Centro de Especialidades Odontológicas, seis NASFs (Núcleo de Atenção à Saúde da Família) e 11 UBSs.
Postado por Eduardo Nascimento em 12/maio/2017 -
A Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) realiza de 18 a 20 de maio a segunda edição do Simpósio Internacional de Reprodução Humana e Genética e da Jornada Multidisciplinar de Doenças Raras. Em parceria com o Instituto Ideia Fértil e o Grupo de Atenção Integral à Doenças Raras, os eventos ocorrerão no Hotel Pullman Vila Olímpia, na Capital (Rua Olimpíadas, 205).

O professor titular da disciplina de Saúde Sexual, Reprodutiva e Genética Populacional da FMABC, Dr. Caio Parente Barbosa
Entre os destaques da programação científica está um painel aberto à população, com entrada gratuita, cujo tema será as “Perspectivas Reprodutivas das Pessoas Portadoras de Genes de Doenças Raras”. Especialistas em genética, reprodução humana e em doenças raras estarão à disposição de pacientes, familiares e de demais envolvidos com tema, que será abordado dia 18, às 20h30. Interessados devem se inscrever pelo e-mail: danielle.dantas@fmabc.br.
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
O 2º Simpósio Internacional de Reprodução Humana e Genética e a 2ª Jornada Multidisciplinar de Doenças Raras contarão com duas palestras na abertura. A médica coordenadora do Programa de Triagem Neonatal da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Dra. Carmela Grindler, falará sobre “Realidade das doenças raras no Estado de São Paulo – Rede DORA”, enquanto a professora titular de Genética do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), Mayana Zatz, abordará o tema “Edição genética dos embriões: sistema Crispr Cas 9 e aspectos éticos”.
Ao longo dos dias serão mais de 90 convidados nacionais – todos especialistas renomados em grandes hospitais, instituições de ensino, clínicas e centros de pesquisa do país. Também haverá participação do convidado internacional, Dr. José Horcajadas, que é diretor científico da Recombine e da SINAE SL (as duas na Espanha), professor adjunto de pesquisa da EVMS (Virginia, EUA) e professor titular da Faculdade Pablo Olavide (Sevilha, Espanha).
“A décima edição do Rare Disease Day, em 28 de fevereiro de 2017, defendeu maior atenção às pesquisas científicas, pedindo a participação de universidades, pesquisadores e pacientes em investigações relacionadas ao diagnóstico e tratamento das doenças raras. Sabendo da importância do diagnóstico precoce e até pré-implantacional de algumas dessas doenças, e de todas as dificuldades encontradas pelos médicos em lidar com esses pacientes, preparamos a segunda edição do Simpósio e da Jornada”, explica o presidente do evento e professor titular da disciplina de Saúde Sexual, Reprodutiva e Genética Populacional da FMABC, Dr. Caio Parente Barbosa, que acrescenta: “Na primeira edição, em 2016, geramos impacto importante na comunidade científica, com público de 352 inscritos. Neste ano ampliamos o projeto, com uma série de cursos pré-simpósio e temas de interesse às diversas especialidades envolvidas no acompanhamento, diagnóstico e tratamento de doenças raras, genéticas ou não”.
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
O simpósio e a jornada têm como público-alvo ginecologistas que atuam na área de reprodução humana, obstetras, clínicos, pediatras, médicos especialistas de áreas relacionadas ao acompanhamento de doenças raras, profissionais de enfermagem, nutricionistas, biomédicos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas. Mais informações e inscrições pelo site http://simposioideiafertilabc.com.br.
CENTRO DE REFERÊNCIA DE DOENÇAS RARAS
A região do ABC Paulista ganhou neste ano o primeiro Centro de Referência de Doenças Raras do Estado de São Paulo. O projeto desenvolvido pela Faculdade de Medicina do ABC foi aprovado em meados de 2016 pelo Governo do Estado e credenciado pelo Ministério da Saúde. Trata-se de trabalho pioneiro, com atendimento 100% gratuito e que busca oferecer em um único espaço diversos especialistas, exames específicos e trabalho multidisciplinar para o atendimento integral a pacientes com as mais diversas patologias raras. A marcação de consultas está aberta aos interessados, que podem obter mais informações pelo telefone (11) 4433-2846.
Segundo definição da Organização Mundial da Saúde, a doença rara caracteriza-se como aquela que afeta até 65 pessoas a cada 100.000 indivíduos – ou seja, 1,3 pessoa num grupo de 2.000. O problema atinge aproximadamente 5% da população, comprometendo milhões de pessoas ao redor do mundo. Estima-se que 80% dos casos têm origem genética e 50% afetam crianças – sendo que 30% morrem antes dos 5 anos de idade. Até o momento, cerca de 7.000 doenças raras já foram identificadas, cujas características principais são a natureza complexa, a evolução crônica e debilitante. Essas particularidades, associadas ao acesso limitado aos tratamentos e serviços especializados, têm grande repercussão no cotidiano de milhões de famílias.