Postado por Maíra Oliveira em 18/abr/2017 -

Secretário adjunto de Estado da Saúde, Eduardo Ribeiro Adriano, prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, prefeito de Santo André, Paulo Serra, e diretor geral do HEMC, Dr. Desiré Callegari
Maior hospital do Grande ABC passa a contar com 10 novos leitos de UTI e setor de emergência reestruturado; unidade também abriga o primeiro Ambulatório dos Viajantes do ABC
Foram entregues em 17 de abril novos serviços no Hospital Estadual Mário Covas – unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo gerenciada pela Fundação do ABC. Foram investidos R$ 3,3 milhões para melhorias no setor de emergência, criação de novos leitos de UTI e implantação do primeiro Ambulatório dos Viajantes do ABC.
Agora, o hospital conta com total de 52 leitos de Terapia Intensiva, por meio da implantação de 10 novos leitos da UTI, dos quais um de isolamento.
Já a emergência foi reestruturada e modernizada. A reforma abrangeu troca de pisos, forros, instalação de novo sistema de climatização e ar-condicionado, bem como de novas redes elétrica e hidráulica em ambos os setores.
“A modernização do serviço de emergência e a ampliação do número de leitos de UTI garantem maior celeridade e qualidade na assistência. Além disso, com o serviço pioneiro destinado aos viajantes, garantimos que as pessoas sejam devidamente orientadas e protegidas contra doenças infectocontagiosas. A vacinação e a informação são elementos fundamentais para a prevenção”, afirma o secretário adjunto de Estado da Saúde, Eduardo Ribeiro Adriano.
VIAJANTES
Pioneiro na região, o Ambulatório dos Viajantes é uma iniciativa da disciplina de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC, voltada ao atendimento de pessoas que se deslocam em viagens nacionais e internacionais e que necessitam de orientação quanto aos cuidados para prevenção de doenças infectocontagiosas na região de destino.
No Ambulatório dos Viajantes, pacientes recebem orientação desde os cuidados com a ingestão de água, alimentos e com picadas de insetos, até orientação vacinal. Informações sobre outros riscos, como trombose em viagens aéreas ou mergulhos, também complementam o serviço.
As equipes médica e de Enfermagem são especializadas e dispõem de recursos técnicos e audiovisuais que proporcionam melhor atendimento e orientação aos viajantes. Os atendimentos foram iniciados na quinta-feira, 2 de março.
O setor está ligado ao CRIE-ABC (Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais), que disponibiliza vacinas para a rede pública e aos pacientes que recebem indicação durante as consultas. Concluída a etapa de informação e esclarecimento, as vacinas são aplicadas no próprio Centro.
Pessoas que retornam de viagens com sinais ou sintomas de doenças que possivelmente tenham sido adquiridas durante o período também podem ser atendidas no Ambulatório.
O setor funciona mediante agendamento prévio, às segundas e quintas-feiras, das 12h às 16h, no 3º andar do Hospital Estadual Mário Covas. O acesso é pela entrada do Hospital Dia, na Rua Henrique Calderazzo, 321, Bairro Paraíso, Santo André. Informações e agendamento podem ser efetuadas pelo telefone (11) 2829-5165.

Postado por Fernando Valini em 13/abr/2017 -

Dr. Jairo Cartum e a coordenadora do grupo Farmacêuticos em Oncologia Pediátrica do Cure4Kids, Dra. Fernanda Schindler
Coordenadora farmacêutica do Ambulatório de Especialidades da Faculdade de Medicina do ABC, Dra. Fernanda Schindler está à frente do grupo Farmacêuticos em Oncologia Pediátrica da iniciativa internacional Cure4Kids, que integra o Programa de Extensão Internacional do St. Jude Children’s Research Hospital, nos Estados Unidos (EUA). O início dos trabalhos no Brasil será em 27 de abril (quinta-feira), às 19h, com a aula “O paciente pediátrico em Oncologia”, sob responsabilidade do coordenador do Ambulatório de Oncologia Pediátrica da FMABC, Dr. Jairo Cartum.
O Cure4Kids é uma ferramenta internacional on-line para profissionais de todo o mundo que atuam na área da saúde e se dedicam ao cuidado de crianças com câncer e outras doenças. Trata-se de recurso educacional interativo, com variedade de conteúdo, que inclui seminários específicos para doenças e tratamentos, artigos e ensino baseado em imagens. Também são realizadas transmissões de palestras ao vivo com especialistas em diversas áreas da saúde, com espaço para troca de informações e discussão de casos clínicos em tempo real.
Profissionais interessados em participar dos encontros devem efetuar cadastro no site www.Cure4Kids.org. O registro é gratuito, assim como o acesso a todo o conteúdo do programa.
Os encontros on-line ocorrerão sempre na última quinta-feira do mês, das 19h às 20h, com transmissão ao vivo de novas palestras. Em maio, a convidada será a Dra. Maria Verônica dos Santos, cardiologista pediátrica do IOP/GRAAC/UNIFESP (Instituto de Oncologia Pediátrica do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer da Universidade Federal de São Paulo), que abordará o tema “Estratégias de cardioproteção na Oncologia”.
Outras informações, dúvidas e a relação de temas já programados para os próximos encontros podem ser obtidas através do e-mail fernanda.schindler@fmabc.br.
Postado por Fernando Valini em 13/abr/2017 -
Unidade recebe novo equipamento e institui protocolo para atendimento de casos suspeitos

Novo protocolo para casos suspeitos inclui o exame BERA, sorologia e ultrassonografia transfontanela
O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Praia Grande foi selecionado como referência na Baixada Santista para diagnóstico de recém-nascidos com microcefalia – malformação congênita que afeta o desenvolvimento e o crescimento normais do cérebro. A unidade recebeu da Secretaria Estadual da Saúde equipamento destinado a realização do exame BERA, que identifica o potencial auditivo de crianças com até dois meses. Este é um dos três procedimentos que a unidade realiza para concluir o diagnóstico da doença.
O novo protocolo para casos suspeitos está em vigência desde janeiro e inclui, além do BERA, exame de laboratório (sorologia) e a ultrassonografia transfontanela, procedimento específico para examinar a moleira. Desde então, apenas um caso suspeito da doença foi atendido na unidade, na primeira semana de abril. Após a realização dos exames são necessários 15 dias para receber o resultado final. “Se o diagnóstico for confirmado, o recém-nascido realiza exames mais específicos e é encaminhado para tratamento no Hospital Estadual Guilherme Álvaro, em Santos, onde receberá suporte adequado e compatível ao quadro clínico. Antes, a demanda era absorvida pelos municípios”, explica a gerente administrativa da unidade, Simone Pereira da Cruz. O recém-nascido diagnosticado com microcefalia também é encaminhado para acompanhamento com oftalmologista, otorrinolaringologista e neuropediatra.
O AME Praia Grande disponibiliza vagas diariamente para os municípios agendarem as consultas para os recém-nascidos até dois meses. As mães também podem buscar encaminhamento nos postos de saúde das cidades. Ao dar entrada no AME, a criança passa por triagem com a Enfermagem e, mediante necessidade, é submetida aos exames do novo protocolo de atendimento.
A DOENÇA
Uma das características da microcefalia é o tamanho do crânio do feto ou da criança, considerado menor do que o padrão mínimo para a idade. Já entre as principais sequelas estão o comprometimento visual, da audição ou da fala. “Porém, o grande problema é a deficiência intelectual e cognitiva. A maioria das crianças com microcefalia vai andar, vai correr, mas vai ter grande dificuldade para aprender e para ter uma vida independente”, explica o professor da disciplina de Neurologia da Faculdade de Medicina do ABC e presidente da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil, Dr. Rubens Wajnsztejn.
As causas mais conhecidas da doença ocorrem ainda dentro do útero materno. A rubéola, a toxoplasmose e o citomegalovírus na gestante são os agentes mais conhecidos que podem ocasionar a malformação no feto. A transmissão também pode se dar a partir da picada do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre chikungunya e o Zika vírus, este último grande responsável pelo aumento dos casos de microcefalia entre 2015 e 2016.
O Ministério da Saúde orienta as gestantes a manterem em dia o acompanhamento e as consultas de pré-natal. Além disso, devem adotar medidas preventivas, como uso de repelentes, para redução da presença de mosquitos transmissores de doença. Entre janeiro e março deste ano, foram confirmados cerca de 170 casos da doença no país.
Postado por Fernando Valini em 13/abr/2017 -
Trabalho da unidade destaca ação preventiva contra danos aos pacientes e redução de custos; equipamento está entre 15 instituições participantes do país

Projeto é desenvolvido por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS
O Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, representou o Estado de São Paulo no 1º Encontro Internacional do Projeto Paciente Seguro, realizado dias 30 e 31 de março, em Porto Alegre. O projeto é coordenado nacionalmente pelo Hospital Moinhos de Vento, do Rio Grande do Sul, em parceria com o Ministério da Saúde.
Criado para evitar eventos adversos – termo que designa complicações indesejadas decorrentes de procedimentos incorretos em pacientes – o projeto oferece aprimoramento das práticas assistenciais e organização de metodologias para fortalecimento de uma mudança cultural para melhoria do cuidado aos pacientes, afastando até mesmo o risco de óbitos. Considerado pela organização um “evento para salvar vidas”, o encontro marcou o compartilhamento de experiências e apresentações de trabalhos de 15 instituições brasileiras.
O trabalho “Quedas x Custos” do Hospital Mário Covas foi apresentado pela enfermeira Maria Isabel Malatesta e desenvolvido com a participação do Núcleo de Segurança do Paciente e diretorias de Enfermagem e Econômico-Financeira. O estudo trata do impacto de quedas de pacientes em relação aos custos sociais e financeiros. O objetivo foi evidenciar a necessidade de ações preventivas e mostrar que é possível reverter gastos dos eventos adversos, ou potencias eventos, em ações para melhorias de prevenção, queda de custos ou substituições de itens de segurança.
Ao destacar a participação do Hospital Mário Covas, na condição de único representante do Estado de São Paulo no projeto, o diretor geral Dr. Desiré Carlos Callegari enfatiza a responsabilidade da instituição como multiplicadora do conhecimento para outros equipamentos paulistas e a determinação para aperfeiçoar a assistência em benefício da segurança dos pacientes. A delegação do HEMC foi composta ainda por Rodrigo Brolo, gerente de Processos; pelas enfermeiras Maria Isabel Malatesta, Débora Moura e Janaína Izzo, Daniela Archanjo, coordenadora de Farmácia; e os médicos Celso Andrade (gestor) e Eloisa Ayub (SCIH).
EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS
Entre os palestrantes internacionais, Melinda Sawyer, diretora de Segurança e Educação de Pacientes da Johns Hopkins Medicine, dos Estados Unidos, apresentou um amplo estudo mostrando que a principal conquista para melhorar o cuidado com o paciente é a mudança de cultura na hora de consolidar um novo procedimento. Melinda também destacou a necessidade de transparência com toda a equipe envolvida sobre as novidades. Segundo a diretora, é preciso deixar bem claro por que está se alterando um processo e por que os funcionários envolvidos precisam fazer diferente. Como exemplo, citou que a colocação de um cateter passou a ser acompanhada por um enfermeiro. Constatou-se que frequentemente ocorria uma infecção porque a ação era feita de forma incorreta.
PROJETO PACIENTE SEGURO
O projeto “Implantação do Programa de Segurança do Paciente e Desenvolvimento de Ferramentas de Gestão, Educação e Práticas Compartilhadas” é desenvolvido por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) para melhorar a segurança do paciente em hospitais públicos em todo o país, com base no Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).
Postado por Eduardo Nascimento em 12/abr/2017 -
“Só uma maleta dessa, que contém um endoscópio, custa R$ 50 mil, mas estava aqui sem uso; foi comprado à época com recursos do Governo do Estado de São Paulo – foram R$ 40 milhões colocados à disposição para compra de equipamentos –, e infelizmente, eu não sei porque, até hoje não funcionou, mas nós estamos aqui para dar jeito na casa, e a sociedade tem o direito de saber que tudo isso poderia estar muito bem funcionando há muito tempo, e nós não precisaríamos ter 1.500 pacientes aguardando para fazer um dos procedimentos que serão realizados aqui neste espaço, e o custo vai ser de mão de obra, através da Fundação do ABC”. Com essas palavras, o prefeito Orlando Morando inaugurou em 10 de abril o Centro de Endoscopia do Hospital de Clínicas Municipal de São Bernardo, na Estrada dos Alvarengas, 1001. O chefe do Executivo conheceu a estrutura do Centro de Diagnósticos acompanhado pelo secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple.

Segundo o prefeito de São Bernardo, equipamentos que custaram cerca de R$ 50 mil aos cofres públicos estavam sem utilização no hospital
O centro de exames é composto por cinco salas, três para procedimento, uma para preparo e outra para recuperação da anestesia. O local realizará 22 exames por dia, totalizando 500 por mês, entre endoscopia, colonoscopia e broncoscopia.
O complexo integra o projeto “Saúde Prioridade” e tem como principal objetivo zerar a fila de espera dos hospitais Anchieta e PS Central, em até 120 dias. O prefeito explicou que, a partir de agora, todos os pacientes que aguardavam na fila, em outros hospitais, para realizar o exame, serão encaminhados ao HC.
“Não podemos esperar para cuidar da saúde das pessoas, o projeto Saúde Prioridade é uma forma de devolver o respeito e a dignidade aos moradores. Saúde será sempre a nossa prioridade, não podemos deixar mais ninguém morrer na fila de espera”, afirmou Orlando Morando.
O secretário da Saúde, Dr. Geraldo Reple, destacou que o Centro de Endoscopia começaria a funcionar efetivamente em 12 de abril. Os médicos e enfermeiros tiveram treinamento intensivo e a principal meta é fornecer serviço de qualidade a população.
“Fizemos questão de vir conhecer as novas salas, todos os equipamentos são de extrema qualidade e a estrutura do complexo é semelhante de um hospital particular. Esse foi um passo importante para melhorar a saúde do município e oferecer consultas e exames, sem que o paciente precise aguardar por muito tempo”, apontou o secretário.
Postado por Eduardo Nascimento em 12/abr/2017 -
Não há na literatura médica estudos que comprovem que o consumo de chocolate cause a acne – mais popularmente conhecida como espinha. Trata-se de um mito! Entretanto, é preciso lembrar que o chocolate é um alimento com alto teor de gordura, o que pode agravar erupções cutâneas dependendo da quantidade consumida e também da predisposição pessoal. Dessa forma, se o indivíduo perceber que o consumo de determinado alimento – como o próprio chocolate, amendoins, leite e derivados, por exemplo – está relacionado ao aumento de seu problema de pele – recomenda-se conversar com um dermatologista para que seja feita a correta avaliação do caso e, se necessária, a restrição alimentar.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates (ABICAB), Brasil é o 5º país que mais consome chocolate no mundo
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB), a Páscoa é considerada o período mais importante para o setor de chocolates. Em 2016, foram produzidas 14,3 mil toneladas de chocolate para a data, o equivalente a 58 milhões de ovos de Páscoa em todo o Brasil. A associação calcula que o brasileiro consuma 2,5 kg de chocolate ao ano, o que coloca o país como o 5º maior consumidor de chocolate do mundo.
Apesar de não ser o causador da acne, o chocolate é altamente calórico e deve ser consumido com moderação. “Quando combinado com amendoins e castanhas torna-se ainda mais gorduroso. Nesse sentido, o chocolate do tipo amargo é o mais recomendado, pois contém mais cacau e menos gordura e açúcares do que o tipo ao leite. Já o chocolate branco requer ainda mais atenção, pois geralmente não possui cacau na composição e é o mais gorduroso”, explica a professora da disciplina de Dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Dra. Cristina Laczynski.
CRAVO OU ESPINHA?
Conforme definição da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), a acne é o nome dado aos cravos e espinhas resultantes de um processo inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos. A espinha nada mais é do que a lesão inflamatória na pele causada por bactérias. Por sua vez, o cravo é o acúmulo de sebo nos poros, que pode ocorrer na forma de pontos pretos ou amarelos.
ATENÇÃO COM A PELE
A acne pode ocorrer por predisposição genética ou mesmo sem causas associadas. Alterações hormonais podem estar relacionadas à produção excessiva de sebo, principalmente no público adolescente, quando os hormônios sexuais estimulam as glândulas sebáceas. Flutuações hormonais também são comuns em mulheres, na gravidez, período menstrual e na menopausa. Outros fatores que podem levar ao aparecimento das espinhas são determinados medicamentos, problemas emocionais e o uso inadequado de produtos para a pele – nesse caso, a acne cosmética, desencadeada a partir de cremes hidratantes, maquiagens e demais produtos dermatológicos.

A professora da disciplina de Dermatologia da FMABC, Dra. Cristina Laczynski
A oleosidade produzida na pele – ou seja, o sebo – é importante para a proteção contra agentes externos, como os raios solares e infecções cutâneas, por exemplo. Entretanto, a produção de sebo em excesso pode favorecer o aparecimento da acne, em especial na região do rosto, ombro, peito, costas e braços.
“O início do tratamento da acne parte da identificação das causas do problema. A partir da avaliação dermatológica, a terapia é instituída. Pode ser apenas com orientações a respeito da higiene adequada da pele e sobre os produtos dermatológicos indicados para aquele caso específico. Outros pacientes têm indicação de medicamentos de uso tópico, como loções e sabonetes, ou por via oral, para situações mais graves, como os antibióticos”, detalha a professora de Dermatologia da FMABC, Dra. Cristina Laczynski, que completa: “Casos de acne severa ou que não respondem bem aos tratamentos mais leves têm como alternativa a Isotretinoína oral. É uma opção bastante eficaz contra a acne, mas que deve ser administrada com extrema cautela, indicação precisa e rigoroso acompanhamento médico”, alerta a médica.
Esses cuidados são necessários, tendo em vista a possibilidade de efeitos colaterais durante o tratamento e, principalmente, pela contraindicação completa da Isotretinoína para mulheres grávidas ou que estão tentando engravidar – devido ao elevado risco de deformidades no feto. Outros efeitos adversos conhecidos são alterações nos níveis de colesterol, triglicérides e nas enzimas hepáticas, assim como o ressecamento da pele e mucosas, em especial dos lábios.
Independentemente do tipo de tratamento, é fundamental que o paciente tenha o parecer de um dermatologista. “Hoje em dia são muitos os produtos que prometem ‘acabar’ com a acne de maneira rápida e simples, sendo que a maioria pode ser adquirida sem receita médica. Contudo, muitos desses sabonetes, cremes e loções podem piorar o problema quando utilizados de maneira incorreta ou se não estiverem alinhados à necessidade específica da pele do paciente. Por isso, antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, busque orientação com o seu médico”, recomenda Laczynski.
Postado por Eduardo Nascimento em 07/abr/2017 -
A presidente da Fundação do ABC, Dra. Maria Bernadette Zambotto Vianna, participou em 5 de abril da 40ª reunião ordinária do Rotary Club de Santo André – Norte, convidada para ministrar palestra sobre o “Dia Mundial da Saúde”. Presidido pelo rotariano e vice-presidente do clube, Claudio Barberini Camargo, o encontro teve lugar em conhecido restaurante da cidade.

Dra. Maria Bernadette Vianna e o vice-presidente do Rotary Club de Santo André – Norte, Claudio Barberini Camargo
O Dia Mundial da Saúde foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 7 de abril de 1950 e, desde então, a data é celebrada em todo o planeta. Dra. Maria Bernadette Vianna abriu sua palestra com o ponto central da campanha deste ano: a depressão. Sob o tema “Depression: let’s talk”, o objetivo da mobilização é reforçar junto à população a importância da prevenção e do tratamento adequado da depressão, considerando que a doença pode levar a graves consequências – como o suicídio, por exemplo.
Segundo a OMS, “conversar abertamente sobre depressão é o primeiro passo para entender melhor o assunto, reduzir o estigma associado a ela e, assim, cada vez mais pessoas poderão procurar ajuda”.
“A depressão é um transtorno mental de longa duração extremamente frequente. Estima-se que 350 milhões de pessoas no mundo sofram deste transtorno. É hoje a principal causa de incapacidade em todo o mundo”, afirmou a presidente da FUABC, ao completar: “Existem muitos tratamentos eficazes para a doença, sendo a terapia convencional constituída por medicamentos antidepressivos associados à psicoterapia. O paciente precisa aprender a lidar com seus problemas, sendo que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são eficazes em até 80% dos casos da doença”.
INDICADORES DA SAÚDE
Além da explanação sobre depressão, a presidente da Fundação do ABC apresentou importantes indicadores da saúde, comparando dados do Brasil e da região metropolitana de São Paulo com achados de outras cidades e países do mundo.
“A mortalidade infantil no Estado de São Paulo caiu 65% nos últimos 25 anos. Em 2015, alcançou o patamar de 10,7 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos, o que representa redução de 37,1% na comparação com a taxa registrada no ano de 2000, que era de 17 crianças em cada mil”, calculou Dra. Maria Bernadette Zambotto Vianna.
Segundo a especialista, outro importante indicador é a esperança de vida, que representa o tempo médio que as pessoas nascidas em um mesmo ano irão viver, se mantidas inalteradas as condições de saúde observadas naquele período. “É um dos indicadores demográficos mais disseminados mundialmente, compondo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU. Segundo dados da Fundação Seade, a duração média de vida da população residente no Estado de São Paulo aumentou 21,5 anos entre 1950 e 2014. Em 1950, os paulistas apresentavam esperança de vida ao nascer de 54,2 anos. Em 2014, esse indicador alcançou 75,7 anos”.
A crise econômica do país e o aumento do desemprego também constaram na explanação da presidente da FUABC: “O aumento do desemprego tem gerado impacto importante na maior demanda por atendimento no Sistema Único de Saúde. O mercado brasileiro de planos de saúde encerrou fevereiro de 2017 com 47,7 milhões de beneficiários, uma perda de 1,3 milhão de vínculos na comparação com o mesmo mês do ano passado. Dessa forma, muitas pessoas que tinham planos de saúde pelas empresas acabaram migrando para o SUS”, relatou Vianna.
FUNDAÇÃO DO ABC
O final da apresentação para os membros Rotary Club de Santo André – Norte foi marcado por breve apresentação sobre a Fundação do ABC e o papel que a entidade cinquentenária exerce na gestão compartilhada de diversos hospitais e equipamentos de saúde. Hoje a FUABC administra 18 hospitais e 3 AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades), além da Faculdade de Medicina do ABC e da Central de Convênios, que gerencia dezenas de planos de trabalho específicos. São cerca de 23 mil funcionários diretos e orçamento anual de aproximadamente R$ 2,4 bilhões.

Agostinho de Souza Bitelli, Dra. Maria Bernadette Vianna, Claudio Barberini Camargo, Wilson Bertoncini e Dr. Ricardo Carajeleascow
Postado por Eduardo Nascimento em 07/abr/2017 -
Fruto da parceria entre as disciplinas de Dermatologia e Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), o Ambulatório de Reabilitação Dermatocosmiátrica para Pacientes Oncológicos completou 13 anos de atividades em 5 de abril. Para marcar a data, foi realizado encontro das 8h às 12h30 entre atuais usuários do serviço e pacientes mais antigos, que já superaram o câncer, mas que durante o tratamento tiveram acesso aos benefícios deste trabalho. O evento contou com palestras motivacionais e de suporte dermatológico aos pacientes oncológicos, além da participação de especialistas em maquiagem, depilação, manicure e uso de lenços.

Objetivo do local é melhorar a autoestima e a qualidade de vida, minimizando efeitos colaterais do tratamento contra o câncer
Com raras citações sobre a temática na literatura médica até a implantação do serviço na Faculdade de Medicina do ABC, em 2004, o Ambulatório de Reabilitação Dermatocosmiátrica para Pacientes Oncológicos tornou-se pioneiro nacional e internacionalmente. O objetivo do trabalho é melhorar a qualidade de vida e diminuir o grau de sofrimento dos pacientes ao minimizar efeitos colaterais dos tratamentos e aumentar a autoestima. O local oferece atendimento dermatológico e cosmiátrico gratuito e integral aos pacientes, abordando prevenção, correção e camuflagem (quando não é possível corrigir) de alterações decorrentes de procedimentos cirúrgicos, da quimioterapia e da radioterapia.
Além da queda de cabelos, pacientes em quimioterapia ou radioterapia também enfrentam problemas como ganho de peso, manchas na pele e alterações nas unhas, além de infecções virais e bacterianas, como verrugas e herpes, devido à queda de imunidade. Geralmente os dermatologistas evitam iniciar tratamentos, com receio de interferir na terapia oncológica.
“Nossa ideia é exatamente oposta. Atendemos os pacientes durante o tratamento do câncer, pois esse é o período em que eles mais sofrem. É Justamente nesse momento que precisam de suporte dermatológico para minimizar efeitos colaterais, melhorar a autoestima e buscar forças para seguir em frente”, explica a Dra. Dolores Gonzalez Fabra, dermatologista responsável pelo ambulatório da FMABC e pioneira no país nas pesquisas relacionadas à reabilitação dermatológica de pacientes com câncer.
ATENÇÃO DIFERENCIADA
O Ambulatório de Reabilitação Dermatocosmiátrica para Pacientes Oncológicos da FMABC funciona às quartas-feiras, das 12h às 17h, no campus universitário em Santo André. Os atendimentos são agendados mediante encaminhamento dos pacientes pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e hospitais da região do ABC.
“Até pouco tempo, a preocupação do médico era somente com a cura do câncer. Hoje leva-se em consideração a qualidade de vida e o bem-estar desses pacientes antes, durante e após o tratamento oncológico. Procuramos dar assistência integral e minimizar sequelas físicas e emocionais”, detalha Dra. Dolores Fabra.

A coordenadora do ambulatório, Dra. Dolores Gonzalez Fabra
Além do atendimento dermatológico, a assistência no ambulatório também contempla a área estética, com ensino de técnicas de maquiagem e camuflagem, além da realização de dermopigmentação – um tipo de tatuagem. O serviço conta com apoio das voluntárias da ONG Viva Melhor, que auxiliam na captação de doações de perucas, unhas postiças, sutiãs com enchimento e maquiagens.
São diversos tipos de atendimento oferecidos no local. No caso de queda de cabelos, por exemplo, é realizada terapia preventiva antes e durante as sessões de quimioterapia, o que facilita o crescimento capilar posteriormente. Também há empréstimo de perucas. Para a queda de sobrancelhas, há opção de tatuagem provisória para camuflagem até o término do tratamento quimioterápico, quando os pelos voltam a crescer.
Para cicatrizes resultantes de cirurgias, além de tratamentos dermatológicos para prevenção de queloides, o ambulatório orienta para o uso correto de técnicas de camuflagem. Também oferece opção de tatuagem definitiva – para a aréola da mama, por exemplo –, com excelentes resultados após a reconstrução.
“Temos muitos casos de alterações de unha causadas por micose ou pela própria quimioterapia. Por essa razão, realizamos tratamento dermatológico preventivo”, acrescenta a coordenadora do ambulatório, que completa: “Durante o tratamento do câncer, alguns pacientes ganham peso e ficam com muitas estrias. Nesses casos, o tratamento adotado também é preventivo, à base de cremes, o que não impede o aparecimento, mas faz com que as estrias sejam menos agressivas, facilitando o tratamento posterior. Além disso, a queixa de ressecamento da pele é bastante recorrente, passível de tratamento e com excelentes resultados”.
MAIS PESQUISAS
Além da assistência, outro objetivo do ambulatório é o desenvolvimento de pesquisas, estudos clínicos e de literatura médica. “Procuramos desenvolver uma dermatologia específica para pacientes oncológicos, que até o momento ainda não existe. Desde a abertura do ambulatório, em 2004, temos avançado muito nos estudos e tratamentos oferecidos aos pacientes, com resultados bastante significativos. Ao longo dos anos, temos buscado sensibilizar a indústria farmacêutica para o desenvolvimento de produtos dermatológicos apropriados para os pacientes com câncer. Essa é uma área ainda pouco explorada, na qual temos a expertise de mais de 1.000 pacientes cadastrados no ambulatório, além de um departamento de pesquisa clínica de primeiro mundo na faculdade”, revela Dra. Dolores Fabra.
Postado por Eduardo Nascimento em 07/abr/2017 -
O Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São Paulo entregou na noite de 20 de março a ‘Medalha Ruth Cardoso’ – honraria anual destinada a pessoas físicas ou jurídicas que se destacaram na luta pelos direitos da mulher. Sete personalidades foram agraciadas este ano, entre as quais a professora da Faculdade de Medicina do ABC e socióloga do Movimento de Mulheres de Santo André, Silmara Conchão. A solenidade teve lugar na Assembleia Legislativa, com presença do secretário adjunto da Justiça e da Defesa da Cidadania, Luiz Souto Madureira.

A deputada estadual Leci Brandão com a homenageada, Silmara Conchão
Além da docente da FMABC, também receberam a medalha a vereadora Erika Tank, a psicóloga Mafoane Odara, a médica sanitarista Maria Clara Gianna, a desembargadora Maria de Lourdes Rachid Vaz de Almeida, a Tenda da Solidariedade de Jandira e o idealizador do prêmio “Maria Imaculada Xavier da Silva”, da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo, Umberto Luiz Borges Durso.
Durante a cerimônia foi exibido vídeo sobre a vida de Ruth Cardoso, antropóloga e primeira-dama do Brasil durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardosos, e que participou ativamente das lutas e conquistas feministas e na criação do próprio Conselho Estadual da Condição Feminina – órgão que tem a missão de elaborar políticas públicas destinadas a eliminar a discriminação sofrida pelo segmento feminino da população. A história de Ruth Cardoso inspirou a criação da Medalha, instituída em 2008 para homenagear personalidades e entidades que se destacam na luta pelos direitos da mulher.
“A medalha Ruth Cardoso destaca não só a luta dos direitos femininos, como o combate à discriminação e às desigualdades de gênero”, afirmou a presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina, Rosmary Corrêa. Ela lembrou que a honraria é concedida sempre no mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher.
A 2ª vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputada Maria Lucia Amary, recordou a atuação de Ruth Cardoso. “Ela usou sua influência política em programas sociais e por isso é justo a medalha receber o nome dela. Dona Ruth desejou a igualdade de gêneros a todos. Por isso vamos continuar lutando e trabalhando com justiça e respeito”, concluiu a deputada.

Honraria é destinada a pessoas físicas ou jurídicas que se destacaram na luta pelos direitos da mulher
A mesa principal do evento foi composta pelo secretário adjunto da Justiça e da Defesa da Cidadania, Luiz Souto Madureira, pela presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina, Rosmary Corrêa, pela deputada Maria Lucia Amary, pela coordenadora de Políticas para a Mulher do Estado de São Paulo, Albertina Duarte Takiuti, pela presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB-SP, Kátia Boulos, e pela vereadora e líder do PSDB, Adriana Ramalho. Também prestigiaram a solenidade os deputados estaduais Luiz Turco e Leci Brandão, entre outras autoridades.
SILMARA CONCHÃO
Mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP – 2008) e doutoranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC, Silmara Conchão é docente do Departamento de Saúde da Coletividade e vice-coordenadora de Extensão da FMABC (COMEX). De 2005 a 2008 coordenou dois programas da Secretaria Municipal de Saúde de Santo André, respondendo pelas áreas de Saúde da Juventude e Atenção à Violência e Abuso Sexual. Possui especialização na área da Violência Sexual – PAVAS/Faculdade de Saúde Pública da USP (2008) e coordenou a Assessoria dos Direitos da Mulher da Prefeitura de Santo André, assim como o Grupo de Trabalho Gênero e Raça, do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC (2001-2005). Graduada e pós-graduada em Educação Física, integra os grupos de extensão, estudos e pesquisas do CESCO – Centro de Estudos em Saúde Coletiva do ABC e do NEMGE – Núcleo de Estudos da Mulher e Relações de Gênero da USP. Entre 2014 e 2016 assumiu a Secretaria de Política para Mulheres de Santo André – a primeira Pasta do gênero no Grande ABC. Há 30 anos é ativista do movimento feminista e já publicou livros e diversos artigos sobre o tema.
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, estudantes da Faculdade de Medicina do ABC promoveram encontros de formação para discussão das relações de gênero e violência. Também percorreram um dos principais pontos de comércio no Grande ABC, o calçadão da Rua Cel. Oliveira Lima, em Santo André, conversando com a população e fortalecendo temas como o empoderamento das mulheres e a igualdade de gêneros, além do fim da discriminação, da violência, do feminicídio e da misoginia.
A participação discente na caminhada foi comandada pelo Comitê FMABC da IFMSA Brazil (International Federation of Medical Students Associations), com apoio da Comissão de Extensão da FMABC (COMEX).
“Nem mais, nem menos para ninguém. Queremos igualdade! Por isso fomos para a rua com os alunos, ‘desnaturalizar’ a violência contra a mulher, divulgar projetos e ações de proteção, falar sobre os direitos da mulher e a Lei Maria da Penha, além da importância do empoderamento e da igualdade de gênero”, descreve a professora da disciplina de Saúde Coletiva da FMABC, Silmara Conchão, ao reforçar a importância da divulgação dos serviços de proteção disponíveis, “que podem salvar a vida de uma mulher”, como o “Ligue 180” – canal telefônico direto e gratuito da Secretaria de Políticas para as Mulheres, para orientação sobre direitos e serviços públicos para a população feminina em todo o país.
Postado por Eduardo Nascimento em 07/abr/2017 -
O Complexo Hospitalar Irmã Dulce passou a contar com um laboratório de análises clínicas próprio, o que vai possibilitar maior agilidade no atendimento às quatro unidades mantidas pela Fundação do ABC em Praia Grande. Juntos, o Hospital Municipal, o Pronto-Socorro Central, a Unidade de Pronto Atendimento Dr. Charles Antunes Bechara (UPA Samambaia) e a Unidade de Alta Complexidade em Cuidados ao Portador de Doença Renal Crônica e Terapia Renal Substitutiva (Nefro-PG) produzem demanda de 45 mil exames por mês.

Implantação do serviço proporciona economia de 30% com custo de exames realizados nas unidades
De acordo com a Diretoria Técnica do “Irmã Dulce”, a mudança também vai proporcionar economia de aproximadamente 30% com o custeio dos serviços laboratoriais, que antes eram realizados por empresa terceirizada. A agilidade na entrega de resultados será outra vantagem, segundo o diretor técnico do Complexo Hospitalar, Dr. Airton Gomes. “Ao assumirmos totalmente os serviços laboratoriais, temos uma melhor gestão do controle de qualidade e também da parte operacional, visando aprimorar o atendimento à população”, destacou.
A expansão do número de exames atendidos em áreas como de hematologia, bioquímica, parasitologia, uroanálise e imunologia é outro benefício, apontado pelo responsável pelo serviço de Análises Clínicas do Irmã Dulce, o biomédico Roberto Morini. “Também estamos revendo alguns processos, entre eles a implantação da análise de gases sanguíneos (gasometria) na própria UTI, que visa atender pessoas com problemas respiratórios e, assim, assegurar a qualidade do material, a fim de não comprometer o resultado”, disse.