Postado por Eduardo Nascimento em 19/ago/2016 -
Alunos da Faculdade de Medicina do ABC organizam amanhã (sábado, 20 de agosto) a 13ª edição da Feira de Saúde – evento que orienta e faz atendimento gratuito à população com exames, consultas e palestras educativas. A ação das 9h às 17h terá lugar na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Alvarenga, em São Bernardo (Estrada dos Alvarengas, 1.099 – B. Alvarenga), com expectativa de receber pelo menos 800 pessoas.

Mutirão da Faculdade de Medicina do ABC chega à 13ª edição com exames, palestras e orientações gratuitas à população
Entre os atendimentos disponíveis estarão orientações nutricionais nas áreas de pediatria e para pacientes diabéticos, hipertensos e portadores de dislipidemia, além de exames de aferição de pressão arterial, tipagem sanguínea, testes para detecção de sífilis, hepatites B e C. Também haverá ações voltadas à prevenção da dengue, Zika e chikungunya, dos cânceres de pele e colorretal, e do pé diabético.
O mutirão de saúde contará ainda com palestras e oficinas temáticas sobre interações medicamentosas e uso racional de medicamentos, identificação do câncer infantil e prevenção de acidentes na pessoa idosa. Outras ações serão as oficinas de Shantala e de acupuntura.
“A Feira de Saúde tem por objetivo a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Por meio do atendimento médico e das orientações ministradas durante todo o evento, buscamos ensinar a população e incentivar a responsabilidade da autogestão do paciente”, explicam os alunos de Medicina da FMABC e coordenadores da 13ª Feira de Saúde, Lucca Cirillo e Carolina Doering, que acrescentam: “Queremos promover a importância de ser ativo, ter boa alimentação, desenvolver práticas saudáveis de vida e praticar atividades físicas regularmente como formas de prevenir doenças”.
Além dos acadêmicos de Medicina, também estarão envolvidos no evento alunos dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Farmácia, Nutrição e Gestão em Saúde Ambiental.
MOBILIZAÇÃO DISCENTE
A Feira de Saúde é organizada pelo Diretório Acadêmico Nylceo Marques de Castro, do curso de Medicina, e conta com participação de ligas acadêmicas que atuam nas mais diversas modalidades assistenciais. Com a participação dos demais cursos da Faculdade de Medicina do ABC, espera-se a atuação de aproximadamente 400 estudantes voluntários, que serão supervisionados por cerca de 100 professores na realização dos atendimentos.
As ligas são compostas por estudantes da faculdade e por professores orientadores, que coordenam e auxiliam em atividades como cursos, atendimentos ambulatoriais, trabalhos científicos e palestras. Cada liga atuará em sua área – algumas de forma integrada – para atendimento voluntário e exames diagnósticos e de prevenção das doenças mais prevalentes, com abrangência a todas as faixas etárias.
SERVIÇO:
A 13ª Feira de Saúde da Faculdade de Medicina do ABC ocorrerá em 20 de agosto (sábado), das 9h às 17h, na Unidade Básica de Saúde da Vila Alvarenga, em São Bernardo do Campo (Estrada dos Alvarengas, 1.099).
Postado por Eduardo Nascimento em 19/ago/2016 -
Uma missa celebrada em 3 de agosto pelo padre José Carlos Adriano, mais conhecido como Padre Adriano, da paróquia Santo Antonio, comemorou o aniversário de 8 anos do Complexo Hospitalar Irmã Dulce de Praia Grande e da gestão da Fundação do ABC à frente do equipamento de saúde. Além de funcionários, a cerimônia contou com participação de membros da Pastoral da Saúde, que realiza atividade voluntária na unidade.

Cerimônia foi organizada pela Pastoral da Saúde, que realiza atividade voluntária nas unidades mantidas pela FUABC
Além do Hospital Municipal, a FUABC administra o Pronto-Socorro Central, a Unidade de Pronto Atendimento Dr. Charles Antunes Bechara – a UPA Samambaia – e, neste ano, também passou a gerenciar a Unidade de Alta Complexidade em Cuidados ao Portador de Doença Renal Crônica e Terapia Renal Substitutiva, a Nefro/PG.
O hospital, antes denominado Ação Médica Comunitária, era conhecido como Santa Casa e, devido à sucessivas crises financeiras, a partir do ano 2000 sofreu intervenções do Governo Municipal no período de 2001 a 2004 e de 2005 a 2008. Para oferecer à população atendimento hospitalar de qualidade, foi proposta a administração por uma organização social competente para gerenciamento de um novo estabelecimento, em prédio construído com recursos da Prefeitura.
Inaugurado em 16 de maio de 2008, o Hospital Municipal passou a se chamar Irmã Dulce. No início de agosto daquele ano, por meio de acordo entre a Prefeitura de Praia Grande e Governo do Estado, passou a ser administrado pela Fundação do ABC. O nome escolhido para a unidade homenageia a religiosa por sua dedicação à população carente e empresta à instituição a bandeira da humanização como principal característica para a busca constante da prestação de serviço de qualidade.
REFERÊNCIA NO SUS
Atendendo 100% no Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital Irmã Dulce reúne conforto nas instalações, organização de fluxos e serviços bem estruturados. Possui centro cirúrgico adequado para atender emergências e cirurgias eletivas. Conta ainda com UTIs (Adulto, Pediátrica e Neonatal) e um hospital-dia, que agiliza pequenos procedimentos cirúrgicos. Ao todo são 219 leitos, sendo 143 sob responsabilidade do município e 76 contratualizados pelo Estado.
O atendimento em várias especialidades beneficia mais de 800 mil moradores do Litoral Sul e Vale do Ribeira, acumulando níveis de satisfação que ultrapassam o patamar de 90%, ano após ano, em pesquisas realizadas junto aos pacientes.
Em nota, a Pastoral da Saúde cumprimentou os profissionais e a Diretoria do Irmã Dulce pelos serviços prestados à população: “A parceria do Governo Municipal de Praia Grande com a Fundação do ABC fez história na cidade ao disponibilizar um serviço relevante de saúde, que de tão qualificado se tornou referência regional no atendimento pelo Sistema Único de Saúde nas unidades mantidas pelo complexo, atraindo diariamente grande volume de pacientes de municípios vizinhos”.
Postado por Eduardo Nascimento em 19/ago/2016 -
Moradores obesos de São Caetano poderão voltar a viver com mais qualidade e expectativa de vida. A Secretaria de Saúde, em parceria com a Fundação do ABC, acaba de anunciar a retomada e ampliação das cirurgias bariátricas na Rede Municipal de Saúde. Formada por médicos cirurgiões, enfermeiros, endocrinologista, cardiologista, psiquiatra, psicólogo, nutricionista e fisioterapeuta, a nova equipe multiprofissional da cidade foi apresentada em 4 de agosto, no auditório do Complexo Hospitalar Márcia e Maria Braido.

Nova equipe multiprofissional foi apresentada no auditório do Complexo Hospitalar Márcia e Maria Braido
A capacidade será de oito cirurgias por mês. Anteriormente eram no máximo dois procedimentos mensais. Segundo o cirurgião bariátrico, Dr. Thomaz Monclaro, membro da nova equipe chefiada pelo Dr. Sansiro Brito, as operações serão do tipo Bypass Gástrico. “Os objetivos do tratamento cirúrgico consistem no estômago reduzido para auxiliar o paciente a comer menos e sentir-se satisfeito com uma menor quantidade de alimentos. É realizado um desvio no intestino, diminuindo a absorção de boa parte dos alimentos, o que ajuda na perda de peso”, explica.
A moradora do Bairro Mauá, Bianca Comitre, 43 anos, comemorou a retomada do serviço. “Estava na espera. Serei uma das primeiras. Me sinto mais aliviada e com as esperanças renovadas. É uma nova equipe bem montada e estruturada. Não vejo a hora de respirar melhor e de fazer atividades básicas”, planeja.
Os atendimentos são realizados no Ambulatório Médico de Alta Resolutividade (Amare), localizado na Rua Prudente de Morais, 81, Bairro Santa Paula, todas as quintas-feiras. Mais informações de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, pelo telefone (11) 4226-0404. As reuniões preparatórias e todas as avaliações e exames pré-operatórios ocorrerão no próprio Amare.
Em palestra sobre o tema, Monclaro observou que o tratamento de obesidade é difícil devido às doenças associadas. “A cirurgia bariátrica diminui a mortalidade, aumentando a qualidade e a expectativa de vida em pelo menos 10 anos com relação ao paciente que não foi operado. Para obtermos bons resultados, vários profissionais farão o acompanhamento. É uma vida de mudança para sempre. Queremos que as pessoas envelheçam com saúde”, afirmou.
Postado por Eduardo Nascimento em 19/ago/2016 -
Inaugurada em 15 de janeiro deste ano, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos comemorou 6 meses de funcionamento com a marca de 100.000 consultas realizadas nas áreas de Clínica Médica, Ortopedia, Pediatria, Odontologia e Enfermagem. Parceria entre Prefeitura e Fundação do ABC, o equipamento de saúde na Vila Mathias é porta de entrada para casos de urgência e emergência do município, com média diária de aproximadamente 550 atendimentos.
A marca foi atingida às 21h02 de um domingo – 24 de julho. Do total, 70,98% (70.979) são pacientes de Santos. Os demais vieram, principalmente, de São Vicente (20.343 pacientes), Praia Grande (2.045), Guarujá (1.415), Cubatão (1.106), São Paulo (347), Itanhaém (107), Mongaguá (105), Peruíbe (67) e Bertioga (59).

Unidade de urgência e emergência na Vila Mathias também contabilizou quase 170 mil exames e procedimentos
Outro número que impressiona neste primeiro semestre de atividades da UPA Central é o de exames e procedimentos. Foram quase 170 mil, com destaque para 81.622 exames laboratoriais, 71.799 medicações administradas na unidade, 9.909 exames de raio-x, 2.815 inalações e 1.986 eletrocardiogramas, além de 210 suturas e 196 curativos.
QUANTIDADE COM QUALIDADE
A Ouvidoria da Prefeitura de Santos instalou em 15 de junho, na UPA Central, seu primeiro Posto Avançado Itinerante – projeto que percorrerá outros equipamentos públicos ao longo deste ano, com objetivo de aproximar ainda mais a população da administração municipal.
Os trabalhos na UPA seguiram até 1º de julho e os resultados confirmam que a unidade não se destaca apenas pelo elevado número de atendimentos realizados, mas também pela qualidade da assistência ofertada à população. Conforme levantamento do Posto Avançado da Ouvidoria, a aprovação do tempo de espera para a classificação de risco na UPA Central foi de quase 90%, enquanto a aprovação do tempo de espera até a consulta com o médico atingiu aproximadamente 80%.
No período em que o Posto Avançado da Ouvidoria ficou na UPA Central, 6.986 pessoas foram atendidas pelos médicos da unidade, sendo 5.025 moradores de Santos – ou seja, 71,9%. Somente 6% dos pacientes que procuraram atendimento médico no local esperaram mais tempo do que o previsto pelo protocolo de classificação de risco municipal. Dos 151 cidadãos que registraram elogios, queixas ou fizeram sugestões, apenas nove relataram demora para serem chamados pelo médico.
“A grande maioria da população está satisfeita com o atendimento na UPA Central, o que mostra que estamos no caminho certo. Trata-se de uma unidade extremamente nova, com seis meses recém-completados, e cujos trabalhos têm sido aprimorados a cada dia”, afirma a gerente da UPA Central, Zilvani Guimarães, que acrescenta: “Os resultados do trabalho do Posto Avançado da Ouvidoria são mais um estímulo a todos os colaboradores da unidade. Mais de 80% dos pacientes consideraram que nossos médicos são atenciosos, educados e que os examinaram muito bem. Isso é muito gratificante”.
O posto avançado disponibilizou o suporte da Ouvidoria aos pacientes que procuravam a UPA, com um funcionário permanente no local, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Nos demais horários, nos finais de semana e feriados, a população teve um formulário à disposição para registrar queixas e elogios com relação ao atendimento e conforto na UPA Central.
A UPA Central de Santos foi inaugurada no início deste ano e substitui com vantagens o antigo Pronto-Socorro Central da cidade, com mais conforto aos usuários e agilidade no atendimento. A unidade conta com programa de Acolhimento com Classificação de Risco, que visa garantir que pacientes em sofrimento intenso, com risco de morrer ou com quadro clínico agravado sejam atendidos primeiro. Ao chegar à unidade, os usuários passam por avaliação prévia com enfermeiro e são classificados por cores, que indicam a gravidade do caso: vermelha (prioridade zero) = emergência; amarela (prioridade 1) = urgência; verde (prioridade 2) = não urgente; e azul (prioridade 3) = baixa complexidade.
Postado por Eduardo Nascimento em 11/ago/2016 -
A disciplina de Oncologia e Hematologia da Faculdade de Medicina do ABC agendou para 17 de agosto a comemoração de 20 anos de atividades. A partir das 17h será realizado coquetel no Anfiteatro David Uip, no prédio do Centro de Pesquisas CEPES (Av. Príncipe de Gales, 821 – Santo André), com presença de autoridades regionais, representantes da Fundação do ABC e da FMABC, além de médicos, docentes e residentes, entre outros convidados que contribuíram com o crescimento e desenvolvimento da cadeira ao longo de duas décadas de trabalho dedicado ao ensino, pesquisa e à assistência.

O professor titular de Oncologia e Hematologia da FMABC e responsável pela criação da disciplina na instituição, Dr. Auro del Giglio
Exercendo papel central na pesquisa e tratamento do câncer no Grande ABC, o serviço de oncologia clínica da FMABC foi criado em 1996, constituindo a disciplina de Oncologia Hematologia. Ao atendimento em hematologia realizado nos ambulatórios foi incorporado o serviço de quimioterapia. No mesmo ano foi fundada a Liga Acadêmica de Oncologia junto aos ainda estudantes Roberto Uehara e Lívia Rezende.
“Quando prestei concurso para professor na FMABC, há 20 anos, meu sonho era construir uma disciplina de qualidade científica e humanística suficiente para formar novos oncologistas e hematologistas, que não fossem apenas médicos assistenciais, mas indivíduos dotados de reflexão crítica, com capacidade de geração de conhecimento e atentos às necessidades de seus pacientes. O sonho se transformou em realidade e hoje temos vários destacados profissionais atuando em diversas cidades brasileiras e no exterior, todos formados em nossa instituição. Isso não ocorreria se não tivéssemos o apoio da FMABC em todos esses anos”, considera o professor titular de Oncologia e Hematologia da Faculdade de Medicina do ABC e responsável pela criação da disciplina na instituição, Dr. Auro del Giglio.
Com apoio das ONGs Projeto Crescer do Rotary Club e Associação de Voluntárias para o Combate ao Câncer do ABC (AVCC), foi construído em 2000 o Instituto de Oncologia e Oncopediatria. Trata-se de espaço no campus com dois andares e 800 metros quadrados, que concentra o Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia (CEPHO), os laboratórios de análises clínicas e biologia molecular, biblioteca, sala de conferência, ambulatórios e serviço de quimioterapia.
Paralelamente, também no ano 2000 foi criado o Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica e Hematologia. Os alunos desenvolvem trabalhos nas unidades assistenciais e estagiam em instituições parceiras, como o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Hospital Sírio Libanês, Laboratório Fleury e Hospital Israelita Albert Einstein. Sob orientação do professor titular Dr. Auro del Giglio, diversos mestres e doutores já defenderam suas teses. Nesses 20 anos, as atividades de pesquisa e de pós-graduação renderam inúmeras publicações científicas em periódicos nacionais e internacionais.
Hoje a disciplina de Oncologia e Hematologia é responsável por boa parte do atendimento a pacientes com câncer na rede pública regional, com atuação nos ambulatórios de especialidades no campus da FMABC, no Hospital Estadual Mário Covas de Santo André e no Hospital Anchieta de São Bernardo, onde está instalado o CACON – Centro de Alta Complexidade em Oncologia. “Nossa disciplina é a única formadora de novos oncologistas e hematologistas no ABC e é a responsável pelo cuidado da maior parte dos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em nossa região. Temos reuniões semanais abertas e frequentadas por vários médicos do ABC, que aproveitam para trocar experiências e se atualizar conosco”, destaca Dr. Auro del Giglio, que revela os desafios para os próximos anos: “Nossos principais desafios e metas são manter a qualidade científica da disciplina e da formação de nossos residentes, assim como estimular ainda mais a pesquisa clínica conduzida por alunos de graduação, através das Ligas de Oncologia e Hematologia. Também buscaremos ampliar nosso centro de pesquisa e conduzir mais pesquisas relevantes e originais em nosso meio, que possam nos levar à obtenção de mais patentes e inovações”.
SIMPÓSIO INTERNACIONAL: ‘AVANÇOS DA ONCOLOGIA 2016’
Previamente ao coquetel comemorativo pelos 20 anos da disciplina, durante todo o dia – das 8h às 17h – será realizado o “Simpósio Internacional: Avanços da Oncologia 2016”. Ao todo serão 9 palestras sobre temas diversos, entre os quais melanoma e cânceres de pulmão, de colo do útero, mama, genito-urinário e gastrointestinal.
Entre os palestrantes confirmados estão expoentes da Oncologia e Hematologia de diversos serviços do país, como a Dra. Paula Lajolo (Oncocentro de Uberlândia – MG), Dr. Rafael Kaliks e Dr. Diogo Bugano (ambos do Hospital Israelita Albert Einstein – SP), Dr. Augusto Mota (Hospital São Rafael – BA), Dra. Daniela de Freitas (Hospital Sírio Libanês – SP) e Dra. Marcia Higashi (Hospital Amaral Carvalho de Jaú – SP). Os convidados internacionais serão a Dra. Heloisa Soares, do Moffitt Cancer Center (Estados Unidos – EUA), e o Dr. Roberto Uehara, da Pfizer Oncology (EUA).
O encerramento do simpósio estará sob responsabilidade do diretor executivo do Centro de Estudos e Pesquisas em Hematologia e Oncologia e professor da disciplina de Oncologia e Hematologia da FMABC, Dr. Daniel Cubero, que abordará o tema “CEPHO ontem, hoje e amanhã”.
As inscrições são gratuitas e os interessados devem entrar em contato pelo e-mail eventoscorporativosrd@gmail.com.
PESQUISA CIENTÍFICA
Reconhecido nacional e internacionalmente, o CEPHO – Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia funciona desde 2000 e contabiliza cerca de 170 estudos clínicos entre protocolos finalizados, em andamento e em fase regulatória. Mais de 1.500 pacientes já foram tratados no local ou se beneficiaram de seu aparato científico. Hoje são 85 pacientes atendidos em aproximadamente 60 pesquisas em andamento em áreas como câncer de pulmão, próstata, mama, cabeça e pescoço, pele (melanoma), linfomas e mieloma múltiplo, entre outras. Cerca de 90% das pesquisas são multicêntricas, ou seja, ocorrem simultaneamente em diversos centros de pesquisa do mundo, permitindo aos pacientes acesso a tratamentos de ponta em vários países.

Mais de 1.500 pacientes já foram tratados no CEPHO ou se beneficiaram de seu aparato científico
A unidade destina-se ao desenvolvimento de projetos de pesquisa junto à graduação (Liga de Oncologia) e à pós-graduação (programas de Mestrado e Doutorado), bem como às pesquisas clínicas patrocinadas pela indústria farmacêutica. As diretrizes da instituição são seguidas sob a luz dos conceitos éticos e legais em estudos clínicos envolvendo seres humanos, de acordo com as normatizações ICH-GCP (International Conference of Harmonization and Good Clinical Practices), conforme resolução 196/96 CNS/MS.
Além de usar medicações convencionais, disponíveis na maioria dos centros de excelência, os pacientes inscritos no CEPHO têm acesso a novas drogas, que podem aumentar as possibilidades de controle da doença e até mesmo curá-la.
ONCOLOGIA INFANTIL
Outro serviço de destaque, considerado referência nacional para tratamento de câncer infanto-juvenil, é o Ambulatório de Oncologia Pediátrica da disciplina, que conta atualmente com cerca de 20 crianças em quimioterapia e realiza média de 200 consultas mensais. Com serviços 100% gratuitos, o local recebe pacientes de todo o país e tem como retaguarda para hospedagem a Casa Ronald ABC, instalada no campus da faculdade e que oferece alojamento, higiene e alimentação para a criança em tratamento e respectivo acompanhante. Casos que necessitam de internação são encaminhados ao Hospital Estadual Mário Covas de Santo André, unidade de retaguarda e hospital-escola da FMABC.
Acolhendo pacientes diagnosticados desde a fase intrauterina até adolescentes com até 17 anos, o Ambulatório de Oncologia Pediátrica oferece atendimento integral e multidisciplinar, com equipe composta por médicos oncologistas, hematologistas, anestesista, enfermeiras, técnica em enfermagem, nutricionistas, psicólogas, terapeuta ocupacional, dentista, farmacêutica, técnica de farmácia, assistente social, pedagoga, fisioterapeuta e fonoaudióloga. O trabalho conta com apoio da Associação de Voluntárias para o Combate ao Câncer do ABC, cujas integrantes auxiliam na humanização do ambiente terapêutico, apoio às famílias e suporte social com entrega de cestas básicas, medicações, próteses e perucas, entre outros itens.
O serviço mantém residência médica em Oncologia Pediátrica reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e contribui na formação teórica e prática de acadêmicos da Liga de Oncologia Pediátrica e de médicos residentes de Pediatria. Também participa do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da FMABC com Atenção em Oncologia, que agrega diversas especialidades como Odontologia, Enfermagem, Psicologia, Farmácia, Terapia Ocupacional e Assistência Social.
Integram a infraestrutura do Ambulatório de Oncologia Pediátrica consultórios para atendimento das diversas especialidades, brinquedoteca e ‘Quimioteca’ – sala de quimioterapia moderna e ousada, que torna a assistência mais humanizada tanto para os pacientes quanto para os acompanhantes.

Oncologia Pediátrica conta hoje com cerca de 20 crianças em quimioterapia e realiza média de 200 consultas mensais
Postado por Eduardo Nascimento em 11/ago/2016 -
A Fundação do ABC e a Supervisão Técnica de Saúde de São Mateus, por meio do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS) da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, organizam no próximo sábado (13 de agosto), das 9h às 14h, a 11ª edição do Projeto Catadores Saudáveis, que terá lugar no entorno da UBS/AMA Jardim Conquista III e Igreja Sagrado Coração de Jesus, em São Mateus, na Zona Leste da Capital. A iniciativa objetiva a promoção da saúde junto a catadores de materiais recicláveis, aproximando essa população dos equipamentos de saúde e valorizando o trabalho que desenvolvem.

Além do atendimento médico, haverá pintura de carroças, entrega de materiais de segurança, atividades sociais, ambientais e culturais
Além dos atendimentos médicos e de outros profissionais de saúde, estão programadas atividades como pintura de carroças pelo Núcleo de Ações Socioculturais Ativista (Coletivo N.A.S.A.), orientações para prevenção da dengue, leptospirose e sobre cuidados com os animais, entre outras ações sociais, ambientais e culturais. Também haverá entrega de itens de segurança pelo Pimpex Catadores Saudáveis São Mateus, que integra o movimento Pimp My Carroça – entidade que luta para tirar os catadores de materiais recicláveis da “invisibilidade”, promovendo a autoestima e desenvolvendo ações criativas que utilizam o graffiti para conscientizar, engajar e transformar.
“A maioria da população ainda não vê os catadores de materiais recicláveis como agentes de mudança ambiental. Entretanto, eles exercem esse papel fundamental na cidade, pois coletam toneladas de resíduos semanalmente. Dessa forma, além do trabalho de saúde direcionado a esses trabalhadores, também buscaremos valorizá-los, mostrando à sociedade sua real importância”, explica Sandro Nicodemo, coordenador ambiental da Fundação do ABC para o convênio São Mateus e membro do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis, que completa: “O Projeto Catadores Saudáveis acredita exatamente nisso e busca fortalecer a ideia de que pequenas pessoas, em pequenos lugares, fazem grandes mudanças”.
O Projeto Catadores Saudáveis de São Mateus teve início em 2012, por iniciativa da Unidade Básica de Saúde Jardim Conquista III. Por meio de articulação local, outras duas unidades de saúde foram envolvidas no trabalho, assim como conselhos gestores, lideranças e comerciantes locais. O primeiro encontro contou com 15 catadores beneficiados e inspirou as edições seguintes. Atualmente já foram realizadas 10 edições, espalhadas por São Mateus, Sapopemba, Cidade Tiradentes e Santo André, totalizando atendimentos a quase 200 catadores.
SERVIÇO:
As atividades do Projeto Catadores Saudáveis ocorrerão no próximo sábado, 13 de agosto, das 9h às 14h, no entorno da UBS/AMA Jardim Conquista III e Igreja Sagrado Coração de Jesus (Travessa Somos Todos Iguais, 330, Jardim da Conquista, São Mateus – SP).
Postado por Eduardo Nascimento em 11/ago/2016 -
O Departamento de Neurociências da Faculdade de Medicina do ABC programou para 15 de agosto (segunda-feira) o terceiro encontro do programa “Almoçando com a Neurociência”, que terá como palestrante convidada a Dra. Monica Levit Zilberman – coordenadora da área de “Amor Patológico e Ciúme Excessivo” do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso do IPq-HCFMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), o Pro-AMITI.

O chefe do Departamento de Neurociências da FMABC, Dr. Sergio Baldassin
As atividades terão lugar no Anfiteatro Dr. David Uip, a partir das 12h, sob a temática “O cérebro e o amor patológico: existe essa relação?”. A moderação do evento estará sob responsabilidade da Dra. Lígia de Fátima Nóbrega Reato, professora titular de Hebiatria da FMABC. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela página do Departamento de Neurociências no Facebook: www.facebook.com/neurocienciafmabc.
Dra. Monica Levit Zilberman possui graduação em Medicina pela FMUSP (1991), residência médica em Psiquiatria no HCFMUSP (1994), doutorado em Psiquiatria pela FMUSP (1998) e pós-doutorado pela Universidade de Calgary, no Canadá (2002). Atualmente é pesquisadora do Laboratório de Psicofarmacologia ‘LIM-23’ do IPq-HCFMUSP, orientadora do programa de pós-graduação do departamento de Psiquiatria da FMUSP e parecerista de diversos periódicos científicos, além de coordenar a área de “Amor Patológico e Ciúme Excessivo” do Pro-AMITI. Tem experiência na área de Psiquiatria, com ênfase em saúde mental da mulher. Atua, principalmente, nas áreas de dependência química em mulheres, personalidade, impulsividade e resposta emocional.
INICIATIVA DE SUCESSO
O programa “Almoçando com a Neurociência” tem organização do chefe do Departamento de Neurociências da FMABC, Dr. Sergio Baldassin, e apoio da Associação Brasileira de Neurociência Clínica (ABraNeC), Fundação do ABC e Laboratório Torrent. A primeira edição ocorreu em 4 de abril. O tema em destaque foi “O Zika vírus e o meu cérebro”, com o professor de Neurologia Infantil da FMABC e presidente da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI), Dr. Rubens Wajnsztejn, e a debatedora Dra. Márcia Cristina Bauer Cunha, coordenadora do curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina do ABC.
O segundo encontro, em 2 de maio, contou com a palestra “Como o meu cérebro faz sexo”, sob responsabilidade da professora de Psiquiatria da FMUSP e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do IPq-HCFMUSP, Dra. Carmita Abdo. A moderação foi do professor titular de Ginecologia da FMABC e presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Dr. César Eduardo Fernandes.
“Contamos com a participação de estudantes de todos os cursos de graduação da faculdade nas duas primeiras edições do ‘Almoçando com a Neurociência”, assim como de profissionais e alunos da pós-graduação. Dessa forma, o Departamento de Neurociências cumpre com sua função de integrar conhecimentos”, afirma Dr. Sergio Baldassin.
NÚCLEO DE NEUROCIÊNCIAS
Os trabalhos na área de Neurociências começaram a dar os primeiros passos na FMABC em 2008, quando a instituição criou núcleo específico para desenvolver o tema. Hoje constituído como Departamento de Neurociências, o setor tem como finalidade contribuir por meio de trabalhos científicos com o diagnóstico, tratamento e até mesmo com a prevenção de doenças como depressão, Alzheimer, Parkinson e demência, entre outras. Trata-se de grupo multidisciplinar sem pretensões terapêuticas e com foco exclusivo nas áreas de ensino e pesquisa, responsável pelo fomento e coordenação de estudos na área das neurociências.
Os resultados alcançados podem ser integrados às práticas assistenciais desenvolvidas na Medicina ABC, a fim de oferecer novas terapias e aprimorar as já estabelecidas, humanizar o atendimento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Postado por Eduardo Nascimento em 11/ago/2016 -
Alunos da Faculdade de Medicina do ABC organizam de 8 a 13 de agosto a 41ª edição do Comuabc – Congresso Médico Universitário do ABC, considerado o maior do gênero no país. O evento tem como objetivo complementar a formação acadêmica e desenvolver a pesquisa científica na graduação. Ao longo de quatro décadas foram mais de 20 mil participantes e profissionais da saúde como palestrantes ou membros de comissões julgadoras. A solenidade de abertura dia 8 reuniu autoridades regionais em coquetel no Anfiteatro David Uip, no prédio CEPES do campus universitário. A ocasião foi marcada por palestra do urologista Dr. Miguel Srougi, que abordou o tema “A medicina humanizada nos dias de hoje”.

Flávia Yumi Ataka, Dr. Miguel Srougi, Isabela Hohlenwerger Schettini e Beatriz de Santana Soares
Considerado expoente da medicina brasileira, Dr. Miguel Srougi é professor titular de Urologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), autor ou coautor de 514 artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais indexadas e de 188 capítulos em livros nacionais e internacionais. Graduado em Medicina em 1970 pela Universidade de São Paulo, com Doutorado e Livre-Docência em Urologia também pela USP, realizou estágio de pós-graduação em Urologia na Harvard Medical School (1976-1977) e foi titular de Urologia da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) entre 1996 e 2005. É autor ou editor de 21 livros científicos e já recebeu 64 prêmios e honrarias na área médica, incluindo o “Prêmio Conrad Wessel – 2013”, da Fundação Conrad Wessel, “100 Brasileiros Mais Influentes – 2012 e 2013”, da Revista Época, “Personalidade Médica do Ano – 2015”, concedido por 11 sociedades e associações da área da Saúde, e “Personalidade Médica do Ano – 2015”, da Editora Abril-SAÚDE, além do “Prêmio Anchieta 2014”, entregue pela Câmara Municipal de São Paulo.
A edição 2016 do Comuabc tem como “Professora Homenageada” a Dra. Davimar Miranda Maciel Borducchi – docente da disciplina de Oncologia e Hematologia. Já o “Presidente de Honra” é o professor titular da FMABC e atual Secretário de Estado da Saúde, Dr. David Everson Uip. Ao longo da semana serão quase 800 congressistas e mais de 100 trabalhos acadêmicos apresentados.

Dr. David Uip, Maria Aparecida Damaia, Dr. Adilson Casemiro Pires e Dr. Geraldo Reple Sobrinho

A ‘Professora Homenageada’ e o ‘Presidente de Honra’, Dra. Davimar Miranda Maciel Borducchi e Dr. David Uip

Na abertura do 41º Comuabc, palestra com o Dr. Miguel Srougi

Flávia Yumi Ataka, Dra. Davimar Borducchi, Beatriz Soares e Isabela Schettini

Dr. Adilson Casemiro Pires, Dr. David Feder e Dr. João Antonio Correa
Postado por Eduardo Nascimento em 05/ago/2016 -
O Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina do ABC organizou em 4 de agosto reunião comemorativa pelo Dia do Pediatra – celebrado oficialmente em 27 de julho. O encontro foi marcado por palestra do médico infectologista Dr. Guido Carlos Levi, que é doutor em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro do comitê técnico assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Apesar do grande prestígio na área de Infectologia, o convidado comandou aula sobre tema totalmente inusitado, fruto de estudos para seu próximo livro: “Mortes controversas de grandes compositores”.

O médico infectologista Dr. Guido Carlos Levi
Extremamente didático e profundo conhecedor do assunto, Levi prendeu a atenção da plateia contando detalhes sobre causas documentadas de mortes de compositores aclamados, e discutindo, à luz da Medicina contemporânea, hipóteses mais convincentes sobre os reais motivos do óbito.
“Duas vezes ao ano, no Dia do Pediatra e na confraternização de final de ano, procuramos realizar a reunião do departamento com temas que fujam do dia a dia da disciplina. A ideia é ampliar o horizonte de alunos e residentes, convidando pessoas para palestras que tratem de aspectos da humanidade e não somente de questões técnicas, em busca de formar profissionais mais completos”, explicou a chefe do Departamento de Pediatria da FMABC, Dra. Neusa Falbo Wandalsen.
Participaram do encontro a equipe docente, médicos e preceptores do departamento, além de alunos do 5º e 6º anos de Medicina (internato) e médicos residentes de Pediatria (R1 e R2), entre outros convidados.
MORTES CONTROVERSAS
O italiano Vincenzo Bellini (1801-1835) foi o primeiro compositor citado pelo Dr. Guido Carlos Levi. À época de sua morte haviam duas suspeitas principais: envenenamento ou cólera. Entretanto, nenhuma das duas foi confirmada após autópsia em uma época pré-microscópio. Anos mais tarde, já com o advento do microscópio, caso bastante semelhante em sintomas foi publicado por um médico. “Hoje parece muito evidente que a causa da morte teria sido a ameba, mas naquela época não era”, revelou Dr. Guido Carlos Levi.
Outro compositor lembrado foi Frédéric Chopin (1810-1849), cuja morte sempre foi atribuída à tuberculose. Porém, o primeiro episódio da doença foi identificado ainda na infância, entre 7 e 8 anos de idade. Levando em consideração as condições de tratamento da época, surpreende a morte somente aos 39 anos. Além disso, Chopin alternava longos períodos de plena saúde, sem manifestar quaisquer sintomas, e outros em que estava bastante debilitado, o que também pode ser considerado incomum frente às terapias disponíveis. “Estudiosos começaram a procurar outras causas possíveis além da tuberculose. Hoje especula-se que Chopin sofria de fibrose cística e que nunca teve tuberculose”, apontou Dr. Guido Carlos Levi.
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) morreu cedo, aos 35 anos, vítima de febre reumática. Será? Os sintomas apresentados pelo compositor eram inchaço, grande dificuldade de movimentação e tremores labiais. Contudo, permaneceu lúcido até o último momento da vida. “Mozart teve dois episódios de febre reumática na infância e passou 25 anos sem manifestar a doença. Na procura por outras hipóteses, a glomerulonefrite sempre esteve entre as principais suspeitas. Mais recentemente, outras duas hipóteses surgiram”, afirmou Levi.
A primeira teoria seria de morte por trauma craniano, levando em consideração que Mozart sofria quedas com relativa frequência. Porém, nunca foi possível confirmar essa suspeita, pois não há certeza absoluta sobre a autenticidade do crânio analisado – ou seja, se a ossada indicada realmente era do compositor. A segunda possível causa – mais forte e aceitável – seria a triquinose, um tipo de infecção parasitária causada pela ingestão de carne crua ou malpassada contaminada por larvas. “Naquela época houve muitos relatos de casos com sintomas semelhantes aos de Mozart. Cistos com pequenos vermes dentro foram encontrados em uma mulher. A investigação seguiu até a estalagem onde a mesma morava e, no local, foi encontrada carne com vermes. Não é possível confirmar que Mozart faleceu em decorrência de triquinose, mas a doença encaixa nos sintomas”, garantiu o convidado da Pediatria.
Postado por Eduardo Nascimento em 05/ago/2016 -
As obras do pronto-socorro do Hospital Nardini, concentradas no 1º andar, tiveram início no ano passado. Desde então, várias estruturas físicas foram transferidas para que a reforma pudesse avançar e a assistência aos pacientes não fosse prejudicada. Porém, mesmo com espaço físico reduzido, a unidade atendeu demanda superior à média dos últimos anos. A alta registrada é de 20% nos atendimentos de urgência e emergência, que subiram de 1.700 para 2.130 entre janeiro e maio deste ano.
Os dados são comparativos ao mesmo período do ano passado. Os atendimentos de emergência são recebidos, por exemplo, via SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Corpo de Bombeiros ou pacientes que chegam por meios próprios. O acesso é feito pelo pronto-socorro ou Sala Vermelha, dependendo da gravidade.
Atualmente o PS do hospital atende as especialidades de Cirurgia Geral, Ortopedia, Ginecologia e Obstetrícia, Psiquiatria, além de casos referenciados das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). “No quesito Saúde, é fato que a crise econômica que o país enfrenta implica em um aumento considerável de atendimentos no SUS (Sistema Único de Saúde), oriundo em boa parte da dificuldade de acesso ao setor suplementar de Saúde. Além disso, com a implantação de protocolos clínicos e protocolos de acesso hospitalar, as equipes do Nardini conseguiram se organizar melhor para suprir essa demanda de pacientes de nossa microrregião (Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) e de outras regiões, apesar das reformas estruturais. Mostramos nosso empenho para enfrentar esta situação, que inclusive se reflete em nossos indicadores. A tendência esperada é aumentar ainda mais o número de atendimentos prestados”, analisa o diretor técnico do hospital, Dr. Allisson Takeo Tsuge.
Após a conclusão das obras do pronto-socorro, a nova estrutura contará com Enfermaria de Retaguarda (20 leitos), Área Verde (23 poltronas de observação), Área Amarela (8 macas de observação), Sala Vermelha (7 leitos de urgência), salas de emergência obstétrica, consultório odontológico, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com 10 leitos e áreas de apoio como Nutrição e Farmácia.
DEMAIS SETORES
Além da alta demanda observada no setor de urgência e emergência, o hospital tem registrado picos de atendimentos em outras áreas, como maternidade (que também está em obras) e ambulatório. Há aumento crescente no número de partos no período mencionado, entre janeiro e maio. Foram 851, contra 685 no ano passado (alta de 19%). A média está em 170 partos mensais. Já no ambulatório da unidade, onde médicos de sete especialidades atendem a consultas marcadas, a alta foi de 13% no mesmo período (de 7.800 para 9.000). O ambulatório funciona com agendamentos feitos pela Rede de Saúde ou para pacientes do hospital que realizam pré e pós-operatório. Atualmente são atendidas as especialidades de Cirurgia Vascular, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Geral, Urologia, Hematologia, Ginecologia, Oftalmologia Pediátrica, além de consultas com bucomaxilo e fonoaudiólogos.