Postado por Eduardo Nascimento em 03/ago/2016 -
Coordenadora do Núcleo Especializado em Aprendizagem da Faculdade de Medicina do ABC (NEA-FMABC), a psicóloga, psicopedagoga e neuropsicóloga Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztejn defendeu em 2 de agosto dissertação de mestrado com temática inédita na literatura nacional: o TANV – Transtorno de Aprendizagem Não Verbal. Sob orientação do Dr. Caio Parente Barbosa e coorientação da Dra. Bianca Alves Vieira Bianco, ambos docentes da FMABC, o trabalho foi apresentado no Anfiteatro David Uip, no próprio campus universitário.

Bianca Bianco, Marcelo Masruha Rodrigues, Roseli Sarni, Caio Parente Barbosa, Alessandra Wajnsztejn e Roseli Ameni
O início dos relatos sobre o Transtorno de Aprendizagem Não Verbal data da década de 60, a partir da observação da dificuldade de aprendizagem em crianças, cujos sintomas não se enquadravam nos transtornos conhecidos até então. O TANV tem entre as características principais a dificuldade de percepção social, problemas persistentes de noção de direita e esquerda e dificuldade intensa de compreender o significado de aspectos implícitos do ambiente. O transtorno também está relacionado a problemas de coordenação motora, cognição e aritmética.
“Os indivíduos com TANV podem parecer desajeitados e descoordenados. A desatenção pode desempenhar papel importante nas crianças e adolescentes, assim como a grande dificuldade na área da aritmética, em realizar operações mais complexas e no domínio de algoritmos da subtração, multiplicação e divisão”, explica Alessandra Wajnsztejn, que detalha: “As crianças, geralmente, são descritas como tímidas, ingênuas e com pouca malícia. Apresentam dificuldades em compreender aspectos implícitos na interação social e na linguagem, principalmente metáforas, ironia e sarcasmo. Os pensamentos baseiam-se mais no concreto do que no intuitivo e há muita dificuldade em aprender através das próprias experiências. A aprendizagem, na verdade, exige instrução explícita e prática exaustiva”.

Estudo foi desenvolvido pela psicóloga, psicopedagoga e neuropsicóloga Alessandra Wajnsztejn
Batizado “Prevalência e discrepância inter-hemisférica de crianças e adolescentes com diagnóstico interdisciplinar de transtorno de aprendizagem não verbal”, o trabalho de mestrado foi apresentado à banca composta pelos doutores Marcelo Masruha Rodrigues (professor de Neurologia Clínica e orientador do Programa de Pós-Graduação em Neurologia e Neurociências da Universidade Federal de São Paulo), Roseli Oselka Saccardo Sarni (professora titular de Clínica Pediátrica da FMABC), Roseli Almeida Costa Ameni (neuropsicóloga e coordenadora da Pós-Graduação em Neuropsicologia da FMABC) e Renata Almeida de Souza Aranha e Silva (gerente acadêmica e professora da graduação e pós-graduação da FMABC), além do próprio orientador e da coorientadora.
Durante a arguição da banca examinadora, Alessandra Wajnsztejn acrescentou: “De maneira geral, precisamos definir e diferenciar os termos ‘dificuldades de aprendizagem’ e ‘transtornos de aprendizagem’, a fim de que haja uma padronização de nomenclaturas que favoreça a comunicação entre os diversos profissionais envolvidos no atendimento. Essa é uma medida importante, que beneficiará a investigação diagnóstica de todas as doenças do segmento, inclusive o TANV. Hoje muitas escolas exigem o diagnóstico definitivo da criança ou do adolescente para aceitar as intervenções propostas no tratamento, como um leitor de provas, por exemplo. Precisamos evoluir nesse sentido e melhorar a comunicação”, recomendou a mais nova mestre em Ciências da Saúde da FMABC, ao adiantar sua possível escolha na sequência acadêmica no doutorado: o rastreio do bullying em pacientes com TANV.

A nova mestre em Ciências da Saúde da FMABC, ao lado de convidados, amigos e familiares
Postado por Eduardo Nascimento em 02/ago/2016 -
Alunos da Faculdade de Medicina do ABC organizam de 8 a 13 de agosto a 41ª edição do Comuabc – Congresso Médico Universitário do ABC, considerado o maior do gênero no país. O evento tem como objetivo complementar a formação acadêmica e desenvolver a pesquisa científica na graduação. Ao longo de quatro décadas foram mais de 20 mil participantes e profissionais da saúde como palestrantes ou membros de comissões julgadoras. A solenidade de abertura dia 8 reunirá autoridades regionais a partir das 19h em coquetel no Anfiteatro David Uip, no prédio CEPES do campus universitário. A ocasião será marcada por palestra do urologista Dr. Miguel Srougi, que abordará o tema “A medicina humanizada nos dias de hoje”.

Professor titular de Urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Dr. Miguel Srougi
Considerado expoente da medicina brasileira, Dr. Miguel Srougi é professor titular de Urologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), autor ou coautor de 514 artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais indexadas e de 188 capítulos em livros nacionais e internacionais. Graduado em Medicina em 1970 pela Universidade de São Paulo, com Doutorado e Livre-Docência em Urologia também pela USP, realizou estágio de pós-graduação em Urologia na Harvard Medical School (1976-1977) e foi titular de Urologia da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) entre 1996 e 2005. É autor ou editor de 21 livros científicos e já recebeu 64 prêmios e honrarias na área médica, incluindo o “Prêmio Conrad Wessel – 2013”, da Fundação Conrad Wessel, “100 Brasileiros Mais Influentes – 2012 e 2013”, da Revista Época, “Personalidade Médica do Ano – 2015”, concedido por 11 sociedades e associações da área da Saúde, e “Personalidade Médica do Ano – 2015”, da Editora Abril-SAÚDE, além do “Prêmio Anchieta 2014”, entregue pela Câmara Municipal de São Paulo.
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
A edição 2016 do Comuabc terá como “Professora Homenageada” a Dra. Davimar Miranda Maciel Borducchi – docente da disciplina de Oncologia e Hematologia. Já o “Presidente de Honra” será o professor titular da FMABC e atual Secretário de Estado da Saúde, Dr. David Everson Uip.
Serão dezenas de palestras com profissionais renomados, cursos teóricos, workshops, paineis e mesas redondas, além da apresentação de trabalhos científicos. “Com 40 anos de história e experiência, o Comuabc tem mostrado, a cada ano, a dedicação e o comprometimento dos alunos da Faculdade de Medicina do ABC com seu objetivo: oferecer uma semana de atividades capaz de promover reflexões que ultrapassem a sala de aula, atualizando seus participantes com o que há de mais recente em pesquisa e atuação médica”, garante a presidente do 41º Comuabc, a aluna Flávia Yumi Ataka, que completa: “Tudo foi planejado para proporcionar uma experiência diferenciada, a fim de aprimorar o conhecimento médico e permitir que este seja colocado em prática”.
Ao longo da semana, as atividades terão lugar no próprio campus universitário. Entre as ações planejadas estão workshops em “Epilepsia”, “Psiquiatria”, “Cirurgia Robótica”, “Simulação de Catástrofes” e “Medicina Alternativa”. Também constam na ampla programação cursos de “Emergências Pediátricas”, “Videolaparoscopia”, “Oftalmologia”, “Ortopedia” e “Hands On de Suturas”. No campo das palestras, haverá módulos sobre temas diversos, entre os quais “Transexualidade”, “Tecnologia e o Futuro da Medicina”, “Cuidados Paliativos e Home Care”, “Medicina em Áreas Remotas e de Extremos”, “Esporte com Saúde”, “Carreira Médica” e “Educação Médica”. Também haverá painel de “Cirurgia Cardíaca e Vascular” e simpósio de “Hematologia”.
Tema polêmico, a “Maconha” será abordada em mesa redonda com profissionais de diferentes áreas da saúde – psiquiatras, farmacêuticos e psicólogos –, que discutirão a ação no organismo, o uso medicinal, a dependência e a amplitude dos prejuízos e dos benefícios para o indivíduo. Além disso, os integrantes da mesa responderão perguntas do público, aumentando o leque de assuntos acerca dessa substância tão controversa.
TRADIÇÃO ACADÊMICA
O Comuabc já recebeu profissionais de renome na área da saúde como Albert Sabin, Ivo Pitanguy, Adib Jatene, Enéas Carneiro e Geraldo Alckmin. Para 2016 são aguardados cerca 750 congressistas e a apresentação de mais de 100 trabalhos acadêmicos.
O final da programação científica do 41º Congresso Médico Universitário do ABC será na sexta-feira (12) e a festa de encerramento ocorrerá no sábado, no Buffet St. Paul, em São Caetano do Sul (Rua Ceará, 393 – Bairro Fundação). Com início às 21h30, a confraternização contará com jantar, entrega do “Prêmio Rede D’Or de Incentivo à Criação Científica” aos melhores trabalhos e divulgação do presidente do evento para o próximo ano.
A Faculdade de Medicina da Fundação do ABC está localizada na Av. Príncipe de Gales, 821 – Santo André (SP). Mais informações e a programação completa do congresso no site www.comuabc.com.br.
Postado por Eduardo Nascimento em 29/jul/2016 -
O Departamento de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fundação do ABC organizou em 29 de julho oficina para reaproveitamento de garrafas de vidro. Durante uma semana, colaboradores das sedes administrativas da FUABC e da Central de Convênios foram convidados a comparecer à atividade gratuita, cuja participação só dependia de uma coisa: levar garrafas de vidro vazias.

Pedro Henrique, Vagner Barbosa e Cristina Passaretti
Sob comando do convidado externo e artesão, Vagner Barbosa, e com apoio dos colaboradores da área de Meio Ambiente e Sustentabilidade da FUABC, Cristina Passaretti e Pedro Henrique, garrafas de vidro usadas, cujo destino seria o descarte, foram transformadas em copos, vasos e enfeites diversos. Grandes ou pequenas, transparentes ou coloridas, as garrafas ganharam novas formas, utilidades e, a partir do trabalho, durabilidade.
Para realização da oficina de reciclagem foi utilizado um equipamento simples, uma resistência elétrica que aquece e corta o vidro com precisão. O acabamento das bordas foi feito com uma lixa. “A reciclagem das garrafas atinge dois grandes objetivos ambientais. Primeiramente, a decomposição de uma garrafa de vidro na natureza pode chegar a 4.000 anos, o que torna o reaproveitamento muito importante. Por outro lado, o principal produto da oficina foram os copos de vidro. Com isso, estimulamos os funcionários a utilizar esse material e a diminuir o consumo de copos plásticos, que são extremamente prejudiciais ao meio ambiente”, explica Cristina Passaretti.
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Entre os principais motivos para não usar copos descartáveis está o tempo de decomposição elevado, que pode ser de mais de 100 anos.

Objetivo foi reciclar e produzir, principalmente, copos de vidro, que permitem reduzir a utilização de copos descartáveis pelos funcionários
“Quando pegamos um copo plástico para tomar água, por exemplo, o tempo de uso é de alguns segundos. Entretanto, se esse material for descartado na natureza, sua decomposição demoraria mais de um século”, alerta Cristina Passaretti.
Outro problema é que o copo descartável é considerado o resíduo sólido urbano menos reciclado no planeta, sendo grande agente poluidor de rios e mares. Por outro lado, os copos reutilizáveis e retornáveis causam até 25 vezes menos impacto ambiental do que todas as outras opções descartáveis, segundo estudo realizado pelos ministérios de meio ambiente da Alemanha, Áustria e Suíça.
Postado por Eduardo Nascimento em 29/jul/2016 -
Sob o tema “Aleitamento materno: presente saudável, futuro sustentável!”, a Semana Mundial de Aleitamento Materno deste ano será comemorada em 4 de agosto. Para celebrar a data, o Hospital da Mulher “Maria José dos Santos Stein” e o Hospital Estadual Mário Covas promovem o 3º Minifórum sobre Aleitamento Materno – iniciativa que visa incentivar e conscientizar sobre os benefícios da prática. Gratuito, o evento terá início às 8h30 no anfiteatro do Hospital da Mulher (Rua América do Sul, 285, Parque Novo Oratório – Santo André). As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas no e-mail comunicacao@hospitaldamulher.org.br ou pelo telefone (11) 4478-5027.
Entre os objetivos centrais do evento está a divulgação do aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida do bebê. “O apoio tem de vir da família, do companheiro, dos avós, da comunidade, dos empregadores e do governo. Assim, sem dúvidas, caminharemos para a ampliação do tempo de aleitamento”, afirma a nutricionista Elisabete Tavares, coordenadora do Banco de Leite Humano e presidente da Comissão Iniciativa Hospital Amigo da Criança do Hospital da Mulher.
A superintendente do Hospital da Mulher, Dra. Rosa Maria Pinto Aguiar, explica que o hospital concentra suas ações nos “Dez Passos para o Incentivo ao Aleitamento Materno” e no “Cuidado Amigo da Mulher – CAM”, tendo entre os compromissos o início da amamentação do bebê na primeira hora após o nascimento.
O Hospital da Mulher de Santo André é modelo regional para atendimento às mulheres e recém-nascidos, certificado pela iniciativa Hospital Amigo da Criança – entregue pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
O 3º Minifórum sobre Aleitamento Materno contará com as palestras “Benefícios do uso de leite materno para recém-nascidos pré-termo: o que já sabemos”, com a Dra. Fabíola Suano, “Importância do aleitamento materno nos primeiros 1.000 dias de vida”, com o Dr. Rubens Feferbaum, e “Aleitamento materno no século XXI: sustentabilidade do planeta”, com a Dra. Marisa Aprile.
CELEBRAÇÃO GLOBAL
A Semana Mundial de Aleitamento Materno é considerada veículo para promoção da amamentação. Ocorre em 120 países e é celebrada oficialmente de 1º a 7 de agosto. A cada ano é definido um tema central a ser trabalhado, mas tanto a data quanto a temática podem ser adaptadas à realidade do país, a fim de que sejam obtidos melhores resultados com o evento.
O Ministério da Saúde coordena a Semana Mundial de Aleitamento Materno no Brasil desde 1999, respondendo pela adaptação do tema, elaboração e distribuição de materiais de divulgação. As ações contam com apoio de organismos internacionais, secretarias de saúde estaduais e municipais, Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, hospitais amigos da criança, sociedades de classe e ONGs.
SERVIÇO
O Hospital da Mulher “Maria José dos Santos Stein” fica na Rua América do Sul, 285, Parque Novo Oratório – Santo André (SP). Inscrições via e-mail comunicacao@hospitaldamulher.org.br ou pelo telefone (11) 4478-5027. Vagas limitadas.
—————————
PROGRAMAÇÃO | 3º MINIFÓRUM SOBRE ALEITAMENTO MATERNO
04/08/2016
—————————
– 8h30 às 9h: Abertura.
– 9h às 9h45: “Benefícios do uso de leite materno para recém-nascidos pré-termo: o que já sabemos” – Dra. Fabíola Suano.
– 9h45 às 10h30: “Importância do aleitamento materno nos primeiros 1.000 dias de vida” – Dr. Rubens Feferbaum.
– 10h30 às 10h45: Intervalo.
– 10h45 às 11h30: “Aleitamento materno no século XXI: sustentabilidade do planeta” – Dra. Marisa Aprile.
– 11h30: Encerramento.

Iniciativa faz parte de história mundial focada na sobrevivência, proteção e desenvolvimento da criança
Postado por Eduardo Nascimento em 29/jul/2016 -
Em comemoração pelo Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SEESMT) da Fundação do ABC organizou em 27 de julho encontro gratuito para discutir temas relacionados à saúde ocupacional, prevenção de acidentes e de doenças no trabalho. Pioneira, a ação às 14h ocorreu em parceria com a FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Previdência Social.

Adriana Cunha Belasco, Dr. José Carlos Dias Carneiro, Amaury Machi Junior, Caroline Saint Aubin e Francisco Kulcsar Neto
A atividade contou com palestras de três especialistas na área. Assistente em Ciência e Tecnologia da FUNDACENTRO e coordenadora de Higiene do Trabalho, Adriana Cunha Belasco abriu os trabalhos com “Reflexão sobre o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho”. Já o engenheiro do Centro Técnico Nacional da FUNDACENTRO, Francisco Kulcsar Neto, abordou a “Qualidade do ar interior climatizado” – tema bastante discutido na atualidade. Por fim, o presidente da ABRESST – Associação Brasileira das Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho, o médico do trabalho e cardiologista Dr. José Carlos Dias Carneiro, explanou sobre “Gestão em saúde do trabalhador”. O encerramento foi marcado por sessão de ginástica laboral comandada pela fisioterapeuta da FUABC, Tatiana Mantovani Massa, e pela educadora física Claudia Faccioli Fontes.
“As ações dos SEESMTs e das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) de toda a Fundação do ABC, assim como novas medidas prevencionistas no ambiente de trabalho, vêm colaborando com as reduções dos acidentes na empresa. Por essas razões, celebramos o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, que simboliza a luta dos trabalhadores brasileiros por melhorias nas condições de saúde e segurança no trabalho”, afirma o engenheiro de Segurança do Trabalho da FUABC, Amaury Machi Junior.
O encontro no campus da FMABC é resultado de trabalho iniciado em 2015 pela Diretoria Executiva de Recursos Humanos da FUABC, através do Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI), que busca aproximar os serviços de Segurança e Medicina do Trabalho de todas as unidades da Fundação do ABC, assim como estreitar laços e estabelecer ações de cooperação com departamentos de Saúde e Segurança dos municípios parceiros.
“As áreas de Engenharia de Segurança e de Medicina do Trabalho são consideradas de extrema importância para a Fundação do ABC. O evento organizado pelo SEESMT reflete a preocupação da instituição com a temática e é mais uma oportunidade de capacitação, para que nos tornemos agentes multiplicadores de conhecimento em todas as unidades da FUABC, em busca de atingirmos a meta de acidente zero”, planeja a diretora executiva de Recursos Humanos da FUABC, Caroline Saint Aubin.
HISTÓRIA
No início da década de 70, uma iniciativa do Banco Mundial ameaçou cortar financiamentos para o Brasil, caso o quadro de acidentes de trabalho não fosse revertido. A medida resultou na publicação das portarias nº 3.236 e 3.237, em 27 de julho de 1972, que passou a ser o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Segundo estimativas da época, 1,7 milhão de acidentes ocorriam anualmente e 40% dos profissionais sofriam lesões. Hoje são aproximadamente 400 mil acidentes ao ano.
Postado por Eduardo Nascimento em 29/jul/2016 -
Com reforma de 2,6 mil m² e ampliação de 192 m², foram entregues em 1º de julho o novo Pronto-Socorro do Centro Hospitalar Municipal (CHM) de Santo André e o Ambulatório de Especialidades Cirúrgicas.

Média de atendimento mensal no Pronto-Socorro é de 12 mil, enquanto no ambulatório é de 2,8 mil
Os olhos curiosos da aposentada Maria de Lourdes, de 65 anos, observavam o novo espaço com bastante satisfação. A moradora do Jardim Santa Cristina compareceu ao ambulatório de especialidades cirúrgicas do hospital para acompanhar o marido numa consulta com o ortopedista e aproveitou para visitar as novas instalações do pronto-socorro. “Ficou muito mais organizado. Eu lembro que antes era tudo apertado. O ambiente está maior, bem distribuído, dá gosto de ver”.
O elogio da munícipe é a resposta positiva ao planejamento da equipe responsável pela obra, que se preocupou em melhorar os ambientes de circulação e espera dos pacientes, a fim de diminuir a distância entre os consultórios e as salas de procedimento, melhorar os acessos as salas e a porta de entrada, onde os pacientes e acompanhantes têm o primeiro contato com o serviço. “Organizamos o fluxo de chegada e distribuição dos pacientes pelos ambientes do Pronto-Socorro. Como são várias especialidades e procedimentos, pensamos numa disposição para que as pessoas esperem pelo atendimento próximas de onde ele será executado, sem precisar percorrer vários andares ou andar por todo o prédio”, explica o Diretor do CHM, José Antonio Souto Tiveron.
No projeto do Pronto-Socorro foram instaladas duas salas de classificação de risco para atendimento aos casos de acordo com a gravidade. Também constam salas de gesso, sutura e procedimentos, além de seis consultórios para o atendimento de oftalmologia, ortopedia, neurologia e odontologia/bucomaxilo – especialidades em que o CHM é referência. A área verde subiu de cinco para 14 poltronas, onde são ministradas as medicações. Na área vermelha, o número de pontos de atendimento foi para oito. E na área amarela, a ser instalada nos próximos meses, serão 13 leitos totais.
O CHM está localizado no endereço da antiga Santa Casa de Misericórdia e foi fundado em 1912. Segundo Tiveron, a média mensal de atendimentos no Pronto-Socorro é de 12 mil, enquanto no ambulatório é de 2,8 mil. Para ele, a entrega do espaço revitalizado não altera os números citados justamente porque o serviço já é consolidado no município. O complexo hospitalar é porta de entrada dos casos de urgência e emergência de Santo André, principalmente das vítimas de acidentes de trânsito – em sua grande maioria pacientes de motocicletas.
AMBULATÓRIO
O Ambulatório de Especialidades Cirúrgicas teve instaladas duas salas de curativo, uma de gesso e oito salas para consultas. A grande novidade do espaço é a sala de raio-x, que permite que os pacientes realizem o exame no próprio ambulatório, sem precisar se deslocar para o setor de diagnóstico, do outro lado do prédio, como era antes. As novidades integram a primeira parte do projeto de reestruturação do CHM. Até o final do ano estão previstas as entregas do prédio administrativo e da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulto com 10 leitos. O valor total do projeto, sem os equipamentos, gira em torno de R$ 6 milhões – R$ 5.622.000,00 de recursos do governo estadual e R$ 372 mil de contrapartida do município.
Postado por Eduardo Nascimento em 25/jul/2016 -
A grande dificuldade em acompanhar os colegas de classe na escola e as notas baixas nas provas – apesar do esforço nos estudos – não desanimaram Giovanni de Oliveira Furlani. Diagnosticado no Ensino Fundamental I com dislexia, ele deu início à trajetória marcada por inúmeros obstáculos e desafios, assim como por perseverança e superação. Hoje formado em Relações Internacionais e cursando MBA nos Estados Unidos (EUA), Furlani esteve em 8 de julho na Faculdade de Medicina do ABC, a convite do Núcleo Especializado em Aprendizagem (NEA), para falar sobre o segredo do sucesso contra a dislexia – que ele mesmo define como a “falta de compreensão de algo que se torna muito importante para você”.

Fluente em inglês e pós-graduando nos EUA, Giovanni de Oliveira Furlani
Segundo o palestrante, desde o início na escola ele sentia que as coisas eram diferentes para ele. “Eu lia o mesmo livro várias vezes e não entendia nada. Sofri preconceito, mas para mim isso não era obstáculo. Eu não podia desanimar, tinha que superar e encarava isso como um talento”.
Frente às dificuldades escolares, os pais de Giovanni começaram a buscar auxílio profissional e um possível diagnóstico para o problema. “Enquanto alguns amigos estudavam meia hora antes da prova, eu estudava 12 horas. Assistia as aulas, fazia reforço de quase todas as disciplinas e ainda treinava basquete”, recorda Furlani, que também tinha na intensa agenda de atividades as sessões com equipe interdisciplinar de saúde, com psicólogo, neurologista e psicopedagogo, por exemplo.
A solução para o problema passaria por uma união de esforços, que incluía a determinação do estudante em superar as dificuldades, o tratamento interdisciplinar e o apoio da família, além da compreensão e colaboração efetiva da escola. “Quando eu fazia uma prova de História da forma convencional, escrita, eu tirava nota 4. Quando fazia a mesma prova, na forma oral, eu tirava 9,5. Geografia era a mesma coisa. Eu sabia o que estava sendo pedido”, recorda Giovanni Furlani, que acrescenta: “Esse início foi muito difícil. Os outros alunos perguntavam o motivo de eu poder fazer as provas daquela forma e eles não. Eu respondia que era gênio, que tinha um talento”.
Giovanni foi um dos primeiros de sua escola – o Colégio Arbos de São Bernardo – diagnosticado com dislexia e que deu início à prova complementar oral, a pedido da psicóloga e do médico que o acompanhavam. Recebeu total apoio em suas dificuldades e encurtou caminho para outros alunos como ele, a partir do momento em que a instituição de ensino aprendeu a lidar com as diferenças e aprimorou sua metodologia de ensino, a fim de oferecer igualdade de condições a todos os estudantes.
Outro ponto fundamental na caminhada foi o amor pelo esporte. Giovanni treinou basquete por mais de 10 anos, o que permitiu aprender “a importância da comunicação entre todos e que o trabalho em equipe, o coletivo, é mais importante do que o destaque individual”.
TRAJETÓRIA DE SUCESSO

Em palestra na FMABC, Giovanni com membros do NEA e demais convidados
A dislexia não reduziu as oportunidades de crescimento e desenvolvimento de Giovanni Furlani. Pelo contrário. Aumentou sua determinação para superar os desafios. O aluno viajou para o Canadá, onde cursou inglês por seis meses. Posteriormente estendeu sua estadia no exterior e, na Califórnia (EUA), concluiu curso de três meses com ênfase em Negócios. “Minha adaptação ao inglês foi muito boa, melhor do que ao português, que é uma língua muito mais complexa. Essas experiências fora do país me fizeram refletir sobre muitas coisas, inclusive sobre como encarar o mundo. Se eu não tivesse buscado ajuda e trabalhado firme no passado, jamais teria chegado até aqui”.
De volta ao Brasil, cursou faculdade de Relações Internacionais na Fundação Armando Alvarez Penteado (FAAP), onde também contou com apoio da instituição de ensino desde o vestibular, com mais tempo para realização da prova e apoio de funcionários em necessidades específicas. “A faculdade oferece toda a estrutura necessária para quem tem dislexia. Nunca peguei uma DP (dependência). A única dificuldade que encontrei foi com um professor de Matemática Financeira, que se recusava a aplicar prova oral. Depois de muita insistência, ele cedeu e acabou percebendo que realmente eu sabia o conteúdo. Posteriormente, esse mesmo professor entendeu meu caso e passou a trabalhar dessa forma com outros alunos com dislexia. Até hoje mantemos contato e ele sempre me pergunta muitas coisas”, revela.
Atualmente Giovanni Furlani mora nos Estados Unidos, onde cursa MBA na University of South Florida. Segundo ele, hoje não existem mais barreiras. “Eu batalhei para vencer os obstáculos e trilhar meu próprio caminho. Não podemos nos acomodar. Temos que buscar apoio, ajuda, mas entender que temos que enfrentar nossas dificuldades, aprender com os erros, crescer e fazer a diferença”, completa Furlani.
Segundo a coordenadora do Núcleo Especializado em Aprendizagem da FMABC, a psicóloga e neuropsicóloga Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztejn, a palestra foi uma ação inédita do NEA, que buscou apresentar o olhar de um paciente sobre a dislexia, com todas as suas dúvidas, dificuldades e os caminhos percorridos para a superação. “Foi um encontro emocionante e muito enriquecedor. A trajetória do Giovanni confirma que é possível vencer a dislexia com trabalho interdisciplinar, apoio e compreensão da família, assim como com a participação efetiva da escola e dos professores no processo. O diagnóstico preciso, os métodos de avaliação diferenciados e customizados segundo as necessidades do aluno, a compreensão, o acolhimento e a inclusão no ambiente escolar são fundamentais para o sucesso do processo de aprendizagem. Hoje ainda nos deparamos com professores reticentes sobre algumas necessidades diferenciadas desses alunos, como provas orais e maior tempo para realizar as avaliações. Entretanto, a trajetória do Giovanni, que hoje cursa MBA nos Estados Unidos, é um exemplo real de vitória e superação”, garante Alessandra Wajnsztejn.
Postado por Eduardo Nascimento em 22/jul/2016 -
A disciplina de Oftalmologia da Faculdade de Medicina do ABC retoma nesta sexta-feira (22 de julho) parceria com a Secretaria de Saúde de São Bernardo para realização de serviços assistenciais no Pronto-Socorro de Oftalmologia, que funciona integrado ao Hospital e Pronto-Socorro Central (HPSC) do município. Trata-se de serviço criado em 1995 pela própria OftalmoABC, que comandou as atividades até meados de 2010.

Instalado no HPSC, serviço foi criado em 1995 pela própria disciplina de Oftalmologia da FMABC, que comandou as atividades até meados de 2010
Os atendimentos com a equipe da faculdade começam à 0h00 da sexta-feira. “O início dos trabalhos em São Bernardo marca posicionamento importante da disciplina de Oftalmologia na região. É um serviço fundamental, com grande volume de atendimentos e que foi idealizado pela faculdade. Será ótimo poder retomar as atividades”, considera o chefe da disciplina de Oftalmologia da Medicina ABC, Dr. Vagner Loduca Lima, que detalha: “Fomos procurados pela Secretaria de Saúde, através da Fundação do ABC. A preocupação do município com as questões de saúde e a busca por melhorias constantes na assistência à população estão alinhadas com os objetivos da OftalmoABC e essa parceria certamente trará grandes benefícios aos usuários do PS”.
A disciplina de Oftalmologia destacará sempre dois profissionais para o período diurno e um para o noturno, em plantão permanente de 24 horas, 7 dias por semana. A estimativa é de que o PS de Oftalmologia receba entre 100 e 150 pacientes diariamente. Os principais problemas que levam a população a buscar pronto atendimento na especialidade são conjuntivite, inflamação e irritação nos olhos. Além disso, também são recebidos casos de urgência e emergência, geralmente causados por traumas, acidentes domésticos ou automobilísticos.
DEMANDA ELEVADA
Inaugurado em 1973, o Hospital e Pronto-Socorro Central é o estabelecimento da rede municipal de Saúde que recebe a maior demanda de pacientes, cerca de 900 pessoas diariamente. Funciona 24 horas por dia e é dedicado às urgências e emergências traumáticas e clínicas. No equipamento são realizados exames de análises clínicas e imagem e pequenos procedimentos cirúrgicos, além de consultas de urgência nas especialidades de Clínica Médica, Ortopedia, Cirurgia, Pediatria, Odontologia e Oftalmologia. O hospital fica na Rua Secondo Modolin, 449, no Centro.
Postado por Eduardo Nascimento em 22/jul/2016 -
Em comemoração pelo Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SEESMT) da Fundação do ABC organiza em 27 de julho (quarta-feira) encontro gratuito para discutir temas relacionados à saúde ocupacional, prevenção de acidentes e de doenças no trabalho. Pioneira, a ação às 14h ocorrerá em parceria com a FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Previdência Social. Não é necessária inscrição prévia e os interessados devem se dirigir diretamente ao local do evento: Anfiteatro Dr. David Uip, no campus universitário da Faculdade de Medicina do ABC (Av. Príncipe de Gales, 821 – Santo André).
A atividade contará com palestras de dois especialistas na área. Engenheiro do Centro Técnico Nacional da FUNDACENTRO, Francisco Kulcsar Neto fará reflexão sobre a importância do Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho e também abordará a “Qualidade do ar interior climatizado” – tema bastante discutido na atualidade. Já o presidente da ABRESST – Associação Brasileira das Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho, o médico do trabalho e cardiologista Dr. José Carlos Dias Carneiro, explanará sobre “Gestão em saúde do trabalhador”.
“As ações dos SEESMTs e das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) de toda a Fundação do ABC, assim como novas medidas prevencionistas no ambiente de trabalho, vêm colaborando com as reduções dos acidentes na empresa. Por essas razões, celebramos o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, que simboliza a luta dos trabalhadores brasileiros por melhorias nas condições de saúde e segurança no trabalho”, afirma o engenheiro de Segurança do Trabalho da FUABC, Amaury Machi Junior.
O encontro no campus da FMABC é resultado de trabalho iniciado em 2015 pela Diretoria Executiva de Recursos Humanos da FUABC, através do Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI), que busca aproximar os serviços de Segurança e Medicina do Trabalho de todas as unidades da Fundação do ABC, assim como estreitar laços e estabelecer ações de cooperação com departamentos de Saúde e Segurança dos municípios parceiros.
HISTÓRIA
No início da década de 70, uma iniciativa do Banco Mundial ameaçou cortar financiamentos para o Brasil, caso o quadro de acidentes de trabalho não fosse revertido. A medida resultou na publicação das portarias nº 3.236 e 3.237, em 27 de julho de 1972, que passou a ser o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Segundo estimativas da época, 1,7 milhão de acidentes ocorriam anualmente e 40% dos profissionais sofriam lesões.

Com entrada gratuita, evento em 27 de julho ocorrerá em parceria com a FUNDACENTRO, do Ministério do Trabalho e Previdência Social
Postado por Eduardo Nascimento em 22/jul/2016 -
Sob gestão da Fundação do ABC desde outubro de 2015, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas do bairro Rodeio, em Mogi das Cruzes, realizou entre os dias 14 e 16 de junho o treinamento “Metas e Resultados”, destinado a todos os profissionais da unidade – incluindo colaboradores terceirizados. O objetivo foi reforçar as metas da unidade, descritas no contrato de gestão entre a FUABC e Prefeitura, assim como apresentar os resultados obtidos no primeiro quadrimestre de 2016.

Objetivo foi reforçar as metas e apresentar resultados do primeiro quadrimestre
“O ponto de partida para desenvolver a capacitação foi uma frase do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll: ‘Se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve’. Buscamos formatar o treinamento sobre metas e resultados em sintonia com a visão da diretoria da UPA, que julga de extrema importância que todos os profissionais tenham conhecimento das metas organizacionais, consideradas instrumentos de direção para o alcance dos objetivos da unidade”, detalha o analista de Recursos Humanos da UPA, Marcus Fellipi de Araujo.
Durante a atividade, os colaboradores puderam esclarecer dúvidas e dar sugestões para melhorias de processos internos, que facilitem o alcance das metas. “Achei o treinamento muito importante e necessário para o melhor entendimento do fluxo e das metas a serem alcançadas no nosso dia a dia”, considerou o técnico de Enfermagem Adilson da Silva Júnior.
APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
Entre os dados apresentados relativos aos trabalhos na UPA entre janeiro e abril deste ano esteve a produtividade da unidade. Ao todo foram 36.215 atendimentos e 22.260 exames, sendo 5.282 exames de imagem, 16.428 de análises clínicas e 550 eletrocardiogramas.
Outro destaque do período foi a taxa de atendimento a pacientes identificados com a cor verde na classificação de risco, cujo tempo máximo de espera é de 2 horas. A meta para esses casos, estipulada entre 80% a 100%, foi atingida em todos os meses, com índices variando entre 96,8% e 99,7%.
Já o tempo para execução da classificação de risco, que é contado desde a recepção até o atendimento do enfermeiro no acolhimento, também cumpriu a meta – estipulada entre 90% e 100% – em todo o quadrimestre, com índices entre 92,4% e 97,9%.