ONG Sorrir é Viver amplia atuação e visita pacientes do Hospital Infantil Márcia Braido

Postado por Eduardo Nascimento em 13/maio/2016 -

Iniciativa pioneira de humanização desenvolvida por alunos de Medicina da Faculdade de Medicina do ABC, a ONG Sorrir é Viver deu início à parceria inédita com a Secretaria de Saúde de São Caetano, com visitas semanais aos pacientes atendidos no Hospital Infantil e Maternidade Márcia Braido. Vestidos de palhaços ou como contadores de histórias, cerca de 10 estudantes animam as segundas-feiras de crianças internadas na Enfermaria de Pediatria ou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica. O horário é sempre após as aulas na FMABC, das 17h30 às 20h30.

Inspirados no Programa Doutores da Alegria e no filme Patch Adams, alunos da Medicina ABC desenvolvem trabalho de humanização em São Caetano

Inspirados no Programa Doutores da Alegria e no filme Patch Adams, alunos da Medicina ABC desenvolvem trabalho de humanização em São Caetano

Essa é a primeira vez que o Sorrir é Viver atua em São Caetano. Além do ‘Márcia Braido’, o grupo de estudantes desenvolve trabalhos no Hospital Estadual Mário Covas, no Centro Hospitalar Municipal e no Ambulatório de Especialidades da FMABC – todos em Santo André –, assim como no Hospital Anchieta, em São Bernardo.

“A direção do Hospital Márcia Braido entrou em contato conosco, pois queria contar com um trabalho como o do ‘Sorrir’, que estimula a humanização. Nós avaliamos a solicitação e aceitamos o convite, pois acreditamos que a proposta de trabalho da unidade vai ao encontro dos nossos objetivos. Além disso, é um serviço com atendimento pediátrico, que, de fato, requer cuidado diferenciado, sensibilidade e o olhar acolhedor”, explica a aluna do 4º ano de Medicina e coordenadora geral do Sorrir é Viver, Mariana Rigolo.

Mais de uma década de sorrisos

Fundado em 2005 por 14 estudantes de Medicina, o Sorrir é Viver nasceu em busca de levar o mundo colorido da arte ao ambiente sem cor dos hospitais e centros de saúde. O objetivo central do grupo é transformar positivamente o ambiente terapêutico e humanizar a formação médica, utilizando para isso a arte lúdica do palhaço.

As bases teóricas, metodológicas e de pesquisa sobre os efeitos benéficos da humanização hospitalar foram projetadas em 2002, inspiradas no sucesso do programa Doutores da Alegria e no filme Patch Adams. A formação efetiva do primeiro grupo ocorreu em março de 2005, inicialmente com 14 estudantes do 2º ao 4º ano de Medicina. Hoje o Sorrir é Viver conta com cerca de 150 clowns, que desenvolvem atividades semanais de humanização no Ambulatório de Especialidades da Faculdade de Medicina do ABC e com pacientes internados no Hospital Estadual Mário Covas, Centro Hospitalar Municipal de Santo André e Hospital Anchieta, além do Hospital Infantil e Maternidade Márcia Braido.

Desde 2011, o grupo foi reforçado pelos contadores de histórias – hoje são aproximadamente 50. Mais recentemente, em 2013, uma nova classe surgiu dentro do Sorrir: os musicantes. São cerca de 15 integrantes, que não precisam necessariamente tocar instrumentos musicais. Trata-se de trabalho que foca o uso de instrumentos – principalmente de percussão – para facilitar a interação com os pacientes.

Antes de “entrar em cena”, clowns, contadores de histórias e musicantes passam por curso de formação com duração de seis meses. O treinamento é ministrado por professores especialistas nas áreas, que utilizam técnicas teatrais, circenses e de improviso para capacitação dos integrantes do Sorrir é Viver. A orientação teatral não tem por objetivo formar profissionais nas artes cênicas, mas sim nortear os acadêmicos sobre como interagir com pacientes.

O Sorrir é Viver lida com o psicológico do doente. Trabalha conceitos muitas vezes esquecidos por boa parte dos médicos, como melhora da aceitação do tratamento pelo paciente e pela família e a relação médico-paciente. Além do benefício aos usuários do sistema de saúde, a ONG também tem importante contribuição para os próprios acadêmicos de Medicina, tendo em vista que alicerça a formação de profissionais humanitários. O grupo age em prol da medicina mais humana e de ações que possam efetivamente contribuir para a melhoria do bem-estar social.

Ao longo de mais de uma década, um dos momentos marcantes na história do Sorrir é Viver ocorreu em 2011, quando o grupo foi reconhecido como Organização Não Governamental. A partir de então, passou a constituir Pessoa Jurídica e ganhou CNPJ próprio, o que garantiu maior estabilidade à ONG, assim como potencial de desenvolvimento e de captação de apoiadores.

Mais informações pelo site: http://www.sorrireviver.org.

Funcionários da FUABC participam de palestra sobre “Educação Financeira”

Postado por Eduardo Nascimento em 13/maio/2016 -

A Diretoria Executiva de Recursos Humanos da Fundação do ABC organizou em 29 de abril palestra sobre “Educação Financeira”. Cerca de 30 colaboradores – a maioria com atuação nas sedes administrativas da mantenedora e da Central de Convênios – prestigiaram a atividade, que foi comandada pelo gerente regional do Banco Santander, Sergio Kogima.

O gerente regional do Banco Santander, Sergio Kogima

O gerente regional do Banco Santander, Sergio Kogima

Com o tema “Você quer realizar seus sonhos?”, Kogima apresentou de maneira didática o conflito permanente vivido por boa parte da população no uso do dinheiro, que pode ocorrer de forma consciente ou por impulso. Segundo o gerente do Santander, essa escolha é determinante para a “saúde” financeira e têm impacto importante na qualidade de vida das famílias. “As pessoas precisam saber como vão pagar por seus gastos, pois hoje o crédito está muito fácil. Tudo precisa ser bem planejado para evitar problemas, como nome sujo, estresse, infelicidade, preocupações, queda de rendimento no trabalho e até mesmo problemas de relacionamento familiar”, alertou o palestrante.

Entre as advertências mais importantes passadas no encontro estiveram os gastos no cheque especial e no cartão de crédito. “O cheque especial só deve ser usado em casos de emergência. Já o crédito pode ser uma excelente ferramenta, desde que usado de maneira consciente, segundo as possibilidades das finanças pessoais e, principalmente, com o pagamento de 100% da fartura no final do mês”.

SINAIS DE ALERTA

Segundo o gerente regional do Banco Santander, o sinal amarelo, de atenção, deve ser ligado quando as reservas financeiras estão zeradas ou quando até 30% da renda está comprometida com dívidas, empréstimos e financiamentos. Já o sinal vermelho acende com três meses seguidos pagando somente o valor mínimo da fatura do cartão de crédito, ao usar todo mês o cheque especial, quando as contas estão atrasadas ou quando se pega um empréstimo para pagar um outro empréstimo.

“Se pegarmos tudo o que nós ganhamos e tirarmos os gastos, o que sobra – ou falta – é o que temos para investir nos nossos sonhos. A conta é bem simples, mas muitas vezes deixamos de fazê-la”, ressaltou Sérgio Kogima, ao reforçar a importância do planejamento financeiro e de poupar pensando no futuro.

Centro Hospitalar Penitenciário organiza ‘Semana de Prevenção de Acidentes’

Postado por Eduardo Nascimento em 13/maio/2016 -

 

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Tema deste ano foi “Qualidade de vida”

O Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário (CHSP) organizou de 25 a 29 de abril a SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho, cujo tema deste ano foi “Qualidade de vida”. Realizado na sala de reuniões da Diretoria, o evento teve como objetivo orientar e conscientizar os colaboradores da unidade sobre a importância da prevenção de acidentes e de doenças no trabalho, assim como valorizar a importância da qualidade da vida para aqueles que cuidam de outras vidas e resgatar valores muitas vezes esquecidos devido à intensidade da rotina diária.

Com periodicidade anual, a SIPAT é uma das atividades obrigatórias da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Neste ano foram realizadas sete palestras e três oficinas, além da abertura diária do Espaço ZEN – local de relaxamento onde os funcionários puderam receber tratamento de reflexologia e massagem relaxante. Durante a semana, a empresa Mary Kay ofereceu cursos de automaquiagem e limpeza de pele para valorização e motivação da mulher, e também de cuidados com a pele masculina.

QUALIDADE DE VIDA

A abertura da SIPAT 2016 do Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário foi marcada por palestra sobre “Qualidade de vida” com o pediatra Dr. Drauzio Viegas – coordenador do Programa de Humanização da Fundação do ABC e professor Emérito da Faculdade de Medicina do ABC. Ao longo da semana, os demais temas abordados foram: “Combate ao tabagismo” (Dr. José Gustavo Breda, infectologista); “Sustentabilidade” (Cristina Passaretti, José Alexandre Filho e Pedro Henrique Clementi Charles, do Programa Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fundação do ABC); “Nutrologia e envelhecimento” (Dr. Wilmar Accursio, endocrinologista, nutrólogo e presidente da Sociedade Brasileira de Estudo do Envelhecimento); “Motivação e superação” (Igor Souza, ex-nadador e membro do Comitê Olímpico Brasileiro); “Saúde financeira” (Alessandro Maia Simões, diretor Administrativo do CHSP); e “O impacto do estresse no ambiente de trabalho” (Dr. Quirino Cordeiro, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo).

No campo das oficinas práticas estiveram “Alimentação saudável” (Sandra Cipolla, nutricionista do CHSP) e “Venha conhecer e praticar pilates” (Denise Brait Cesar, fisioterapeuta), além de oficina surpresa com equipe da empresa Mary Kay.

Pacientes com falta de ar jogam futebol em torneio de “pebolim humano”

Postado por Eduardo Nascimento em 06/maio/2016 -

O setor de Reabilitação Pulmonar da Faculdade de Medicina do ABC realizou na manhã de 6 de maio rodada do primeiro torneio de pebolim humano para pacientes com problemas respiratórios da FMABC. Trata-se de esporte totalmente adaptado para esse público-alvo, que apresenta grande dificuldade para realização de atividades simples do dia a dia, como subir alguns lances de escada ou caminhar de um cômodo para outro em casa, por exemplo. Cansaço, fraqueza muscular, sedentarismo e falta de ar são os principais sintomas dos pacientes, vítimas de doenças como bronquite crônica, enfisema pulmonar, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), asma e outras patologias pulmonares.

Participantes são divididos pelas regiões da quadra e não podem soltar as mãos das barras

Participantes são divididos pelas regiões da quadra e não podem soltar as mãos das barras

“Como todos os usuários sofrem de falta de ar, jogar futebol, aparentemente, seria impossível. Entretanto, conseguimos quebrar esse paradigma para proporcionar momentos de descontração, harmonia e de integração entre pacientes, familiares e equipe assistencial”, comemora a fisioterapeuta responsável pela Reabilitação Pulmonar da FMABC, Selma Denis Squassoni.

O primeiro campeonato de pebolim humano da FMABC contará com rodadas mensais até o final do ano. Ao todo são cerca de 40 pacientes divididos nas equipes que disputam o torneio. Cada partida tem duração de 15 minutos – três tempos de 5 minutos com intervalos para respiração – e seis jogadores de cada lado. O modelo de jogo segue as mesmas regras do pebolim de mesa. Os participantes são divididos pelas regiões da quadra – gol, defesa e ataque – e não podem soltar as mãos de barras instaladas ao longo do campo de jogo, que limitam a movimentação somente para os lados.

SUGESTÃO ATENDIDA

A ideia do pebolim humano partiu do paciente Antonio Carlos Pezente, que no início de 2015 tomou conhecimento do esporte pela internet e compartilhou o vídeo no grupo da Reabilitação Pulmonar no Facebook. A sugestão foi muito bem recebida e, desde então, a equipe assistencial passou a trabalhar para viabilizar as partidas.

“Conseguimos autorização da Diretoria para desenvolver o projeto e acionamos o setor de manutenção, para que pudéssemos montar a quadra com as barras. Foi uma iniciativa bastante trabalhosa, que envolveu várias placas de madeira, portinholas para acesso dos pacientes, abertura para os gols e diversos outros detalhes, que conseguimos viabilizar graças à boa vontade e apoio dos funcionários da faculdade”, detalha Selma Squassoni.

Uma partida-teste ocorreu em dezembro, quando o esporte passou a integrar oficialmente o programa SuperAção da Reabilitação Pulmonar, cujo objetivo é promover a reinserção social dos pacientes. Entre as atividades em andamento constam palestras educativas, aulas de dança, grupo de coral, pilates, oficinas de artesanato com materiais recicláveis, viagens terapêuticas com aulas de surf no Guarujá e até mesmo aulas de tênis.

“O campeonato de pebolim humano é uma grande conquista. Conseguimos colocar em prática a sugestão dos próprios pacientes, aumentando a variedade de atividades propostas, melhorando a integração e reforçando conceitos de autonomia e de qualidade de vida. A partir dessa iniciativa, fortalecemos a ideia de que os pacientes podem e devem conviver em sociedade normalmente, sem deixar de realizar atividades cotidianas por conta da falta de ar e dos problemas pulmonares”, explica o professor titular de Pneumologia da FMABC, Dr. Elie Fiss.

MAIS QUALIDADE DE VIDA

Inaugurada em 2001 pela disciplina de Pneumologia, a Reabilitação Pulmonar da Faculdade de Medicina do ABC realiza cerca de 1.000 atendimentos mensais – a grande maioria via Sistema Único de Saúde (SUS). O local é destinado principalmente a adultos e idosos portadores de doenças pulmonares. “Temos pacientes que chegam em cadeira de rodas e depois de alguns meses de tratamento passam a vir sozinhos e andando”, cita Dr. Elie Fiss.

Os atendimentos na FMABC ocorrem de segunda a sexta-feira no período da manhã, em sessões de exercícios que duram uma hora. Os grupos frequentam o espaço duas ou três vezes por semana – segundo a necessidade – e têm atividades em bicicleta ergométrica, de alongamento e reeducação postural, para fortalecimento de membros superiores e inferiores, assim como palestras educativas. “Com o trabalho contínuo de reabilitação, percebemos melhora de até 30% da força muscular, na qualidade de vida e independência. Os pacientes aprendem a respirar melhor, praticam exercícios e passam a desenvolver atividades diárias com mais disposição e facilidade”, garante a fisioterapeuta responsável pela Reabilitação Pulmonar da FMABC, Selma Denis Squassoni.

Cirurgias de redesignação sexual completam um ano no Hospital Estadual Mário Covas

Postado por Eduardo Nascimento em 06/maio/2016 -

Em 6 de maio de 2015, o Hospital Estadual Mário Covas (HEMC), em Santo André, realizava a primeira cirurgia de redesignação sexual – ou troca de sexo – da unidade, destinada à população transgênero atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No Brasil, outras cinco instituições são autorizadas a realizar o procedimento: Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás; Hospital de Clínicas de Porto Alegre, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Fundação Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; e Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco.

Maria Clara Gianna, Dr. Desiré Callegari e Maria Elisa Ramos

Maria Clara Gianna, Dr. Desiré Callegari e Maria Elisa Ramos

O aniversário de um ano da parceria entre o HEMC e o Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids de São Paulo, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), foi celebrado com evento no auditório do hospital, em 4 de maio. Na programação constaram depoimento de transgênero que fez a cirurgia há 8 meses no ‘Mário Covas’, debate e exibição de documentário, assim como discussões com equipes médicas, de enfermagem, assistentes sociais e psicólogas sobre o programa estadual e os procedimentos realizados.

Diretor geral do Hospital Estadual Mário Covas, Dr. Desiré Carlos Callegari disse ao abrir a solenidade que as cirurgias são “uma contribuição ao empenho da sociedade em atender e superar as demandas que excluem direitos dos seus cidadãos”. Callegari destacou o sucesso da parceria com a SES e o desempenho do trabalho multidisciplinar de médicos, equipe de enfermagem, assistentes sociais e psicólogas e demais colaboradores do HEMC.

AVANÇO NECESSÁRIO

Para Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP, a parceria entre a Secretaria de Saúde e o Hospital Mário Covas foi um avanço na atenção às pessoas transgênero, pois “além de ampliar a oferta de cirurgias de redesignação sexual, viabilizou uma unidade para capacitação de profissionais nesse tipo de intervenção”. Maria Clara ressaltou ainda que há 6 anos eram realizadas poucas cirurgias, cerca de 3 por ano. Devido à criação do programa, à crescente demanda e real necessidade de integração dos transgêneros à sociedade, foi necessário ampliar o serviço no âmbito do SUS. Inicialmente o Hospital das Clínicas passou a realizar uma cirurgia por mês, segundo ela, insuficiente, pois havia espera de até 8 anos para o procedimento. Com apoio do secretário de Saúde, Dr. David Uip, e inúmeras reuniões com a direção do Hospital Mário Covas, foi possível, a partir de 2015, realizar uma cirurgia por mês no equipamento do ABC.

A comemoração no HEMC contou com participação de Maria Elisa Ramos, diretora de Enfermagem do HEMC; do Médico Odair Gomes de Paiva, que falou sobre a importância do treinamento de novos profissionais; do médico Rodrigo Itocazzo Rocha, que abordou as técnicas cirurgias; e da assistente social do HEMC, Lucia Kamikava, que discorreu sobre acolhimento no pré e pós-operatório. A transexual Fernanda, operada no hospital, falou sobre sua experiência pessoal, enquanto outros depoimentos, como o da transexual Marta, sensibilizaram os presentes a partir da exposição situações, conflitos e das dificuldades enfrentadas em razão da questão do gênero.

A solenidade foi encerrada com a apresentação do documentário “Meu eu secreto”, que mostra casos de transexuais – inclusive de crianças – e relata a experiência vivida por familiares e sociedade. O debate foi conduzido por Judit Lia Busanello, diretora do Ambulatório para Travestis e Transexuais do CRT, com a participação das psicólogas Roberta de Faveri e Zélia Fátima Castro Franco, do Hospital Estadual Mário Covas.

Curso de Farmácia da FMABC orienta sobre “Uso Racional de Medicamentos”

Postado por Eduardo Nascimento em 06/maio/2016 -

Em comemoração pelo “Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos”, o curso de Farmácia da Faculdade de Medicina do ABC organizou em 5 de maio campanha com orientações e palestras gratuitas para a população sobre o uso correto de medicamentos e os perigos da automedicação, entre outros assuntos relacionados à temática.

Ação celebrou “Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos”

Ação celebrou “Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos”

“Professores e alunos estiveram à disposição com orientações e atividades práticas, demonstrando o uso correto de medicamentos e o descarte adequado. Nosso objetivo foi conscientizar os pacientes atendidos nos ambulatórios de especialidades da faculdade, assim como acompanhantes, discentes e docentes da FMABC”, afirma a coordenadora do curso de Farmácia, Dra. Sonia Hix, lembrando que também houve distribuição de frascos de álcool gel durante a ação.

No Prédio Central e no Anexo III, ambos no campus universitário em Santo André, foram montados estandes com demonstrações de diferentes formulações de fármacos. Devido à grande circulação de pacientes e acompanhantes, o Anexo III também foi escolhido para sediar as palestras, que ocorreram entre 10h e 13h. Entre os temas em destaque estiveram “Como utilizar corretamente seus medicamentos” e “Como armazenar e descartar medicamentos”.

“Buscamos conscientizar a população sobre os riscos do descarte inadequado de medicamentos, tanto ao meio ambiente quanto à saúde humana, apresentando as formas adequadas de descarte. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), entre 10 mil e 28 mil toneladas de medicamentos são jogados fora pelos consumidores a cada ano. As substâncias químicas contidas nesses produtos podem contaminar lençóis freáticos e rios, afetando a qualidade da água que ingerimos e a vida aquática”, alerta a coordenadora Dra. Sonia Hix.

RISCOS À SAÚDE

Segundo informações do Ministério da Saúde, a automedicação traz grandes riscos à saúde, pois a ingestão de substâncias de forma inadequada pode causar reações como dependência, intoxicação e até mesmo a morte. A receita médica é a garantia de que houve uma avaliação profissional para que determinado paciente utilize o medicamento.

O Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos tem justamente esses objetivos: alertar a população sobre os riscos, assim como ressaltar o papel do uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação como principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por remédios.

Além do agravamento de doenças, a automedicação pode promover a combinação errada de substâncias, com riscos de anular ou potencializar os efeitos dos medicamentos em uso.

Instituto Emílio Ribas do Guarujá organiza ciclo de palestras sobre “Tuberculose”

Postado por Eduardo Nascimento em 06/maio/2016 -

Parceria entre a Fundação do ABC e o Governo do Estado, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas II, no Guarujá, organizou em 28 de abril ciclo de palestras educativas com o tema “Tuberculose”. O evento das 10h às 12h30 teve lugar no Salão Thereza Cristina do Casa Grande Hotel, com mais de 100 participantes entre profissionais da área da saúde, estudantes, agentes comunitários e conselheiros de saúde.

Equipe do ERII e convidados

Equipe do ERII e convidados

Entre os temas pautados para o ciclo de palestras estiveram características principais da doença, diagnóstico, tratamento, panorama estatístico e combate. Ao todo foram três convidados à frente dos trabalhos. O professor livre-docente da disciplina de Infectologia da Escola Paulista de Medicina, Dr. Eduardo Alexandrino Servolo de Medeiros, iniciou com explanação sobre “A doença, diagnósticos e tratamento”. Em seguida, a diretora da Divisão de Tuberculose do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, Dra. Vera Maria Neder Galesi, abordou o tema “Panorama estatístico da doença no âmbito nacional”.

A última palestra esteve sob responsabilidade da enfermeira Ana Cleia Justo Lourenço, coordenadora do Programa de Tuberculose do Guarujá, que apresentou “Panorama do município no tratamento e combate”. O encerramento do evento foi marcado por mesa redonda e debate entre os palestrantes.

TUBERCULOSE TEM CURA

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 9 milhões de pessoas adoeceram em decorrência de tuberculose em 2013 e cerca de 1,5 milhão ainda morre todos os anos. No Brasil, a doença é considerada grave problema de saúde pública. De acordo com o Ministério da Saúde são aproximadamente 70 mil novos casos por ano e 4,6 mil mortes. O país ocupa o 17º lugar entre as 22 nações responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis – ou bacilo de Koch. Afeta principalmente os pulmões, mas pode ocorrer em outros órgãos como ossos, rins e meninges. A tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, é o principal sintoma. Em geral, a maioria dos infectados apresenta tosse seca contínua no início da doença, posteriormente com presença de secreção ou sangue. Os pacientes também apresentam cansaço excessivo, febre baixa geralmente à tarde, sudorese noturna, falta de apetite, palidez, emagrecimento acentuado, rouquidão, fraqueza e desânimo.

A transmissão ocorre de forma direta, de pessoa para pessoa. O doente pode expelir o agente infeccioso em pequenas gotas de saliva ao falar, espirrar ou tossir. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo e outros fatores que diminuam a resistência do organismo favorecem o estabelecimento da doença.

É importante ressaltar que a tuberculose tem cura e o tratamento é gratuito via Sistema Único de Saúde (SUS). A terapia é à base de combinação de medicamentos e geralmente tem 100% de eficácia quando realizada até o final. Em geral são seis meses de tratamento até a cura. Além disso, existe a vacina BCG contra a doença, que protege contra as formas graves da tuberculose e deve ser tomada logo após o nascimento, na própria maternidade, em apenas uma dose.

UPA Central de Santos tem 95,8% de aprovação dos usuários

Postado por Eduardo Nascimento em 29/abr/2016 -

A primeira Unidade de Pronto Atendimento de Santos, a UPA Central, tem aprovação de 95,8% dos usuários. O equipamento, inaugurado há pouco mais de três meses na Rua Joaquim Távora, 260, marca novo conceito de socorro médico em situações emergenciais e recebeu nota 8 da população da cidade e região.

Unidade é a primeira da cidade sob gestão compartilhada com uma organização social, a Fundação do ABC

Unidade é a primeira da cidade sob gestão compartilhada com uma organização social, a Fundação do ABC

Os índices aparecem na pesquisa de opinião feita pelo Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT) nos dias 9, 10 e 11 de março, junto a 600 pacientes a partir de 16 anos. Dos entrevistados, 69,7% são de Santos, seguindo São Vicente (24,2%), Guarujá (2,3%), Praia Grande (2,3%), Cubatão (1,2%), Itanhaém (0,2%) e São Paulo (0,2%).

REESTRUTURAÇÃO

Estrutura moderna, totalmente climatizada, gestão profissionalizada e atendimento de qualidade são as razões atribuídas ao resultado do estudo, ressalta o secretário de Saúde, Marcos Calvo. “Essa aprovação simboliza o acerto da Prefeitura em implementar esse novo modelo de atenção, que faz parte de toda uma reestruturação do sistema de urgência e emergência a ser aprimorado com outras duas futuras UPAs (uma na Zona Noroeste e outra na Zona Leste) e o Complexo Hospitalar dos Estivadores”, afirma.

A pesquisa mostrou ainda que 96,3% dos pacientes consideraram o atendimento médico adequado para seu caso e 95,5% ficaram satisfeitos com a consulta. O atendimento na recepção também foi destacado: 99,3% dos usuários acharam o serviço educado, atencioso (99,3%), eficiente (98,5%), simpático (99,4%) e rápido (97,4%).

Em comparação ao antigo PS Central, 80,6% consideraram a UPA Central melhor pela estrutura, conforto, rapidez e qualidade do atendimento.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

A pesquisa também apontou que 89,8% dos entrevistados entenderam o sistema de atendimento por classificação de risco com identificação por cores – modelo utilizado mundialmente e sinônimo de padrão de qualidade. Os ambientes da UPA estão distribuídos seguindo esse padrão, organizando o fluxo e o atendimento aos pacientes.

A UPA é a primeira unidade do município sob gestão compartilhada com uma organização social, a Fundação do ABC, vencedora de chamamento público. O prédio foi construído pela Fundação Lusíada, sem custo à Prefeitura.

Mil doses da vacina contra a gripe A/H1N1 beneficiam profissionais de saúde do campus

Postado por Eduardo Nascimento em 29/abr/2016 -

O curso de Enfermagem da Faculdade de Medicina do ABC, em parceria com a Fundação do ABC, Centro de Saúde Escola Capuava e Secretaria da Saúde de Santo André, organizou em 12 de abril campanha de vacinação contra a gripe influenza. A ação teve apoio do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde e das equipes de saúde da FMABC e disponibilizou mil doses da vacina, beneficiando profissionais de saúde do campus universitário, assim como crianças atendidas no Ambulatório de Oncologia Pediátrica e na Casa Ronald ABC.

Vacinas foram fornecidas pela Secretaria de Saúde de Santo André, que há 8 anos mantém parceria com a FMABC para imunização contra gripe

Vacinas foram fornecidas pela Secretaria de Saúde de Santo André, que há 8 anos mantém parceria com a FMABC para imunização contra gripe

As vacinas foram fornecidas pela Secretaria de Saúde de Santo André, que há 8 anos mantém essa parceria com a FMABC para imunização contra gripe. A aplicação esteve sob responsabilidade de professores e alunos do 4º ano de Enfermagem – constantemente supervisionados pela equipe docente. Segundo a coordenadora do curso de Enfermagem da FMABC, Rosangela Filipini, esse tipo de atividade é extremamente importante para os acadêmicos e contribui para o método de ensino aplicado ao longo dos anos – a metodologia ativa –, que busca mostrar aos estudantes a real situação da saúde na região e no país, integrando-se às ações realizadas. “O aluno colabora e participa efetivamente da saúde de sua comunidade. Ele sai do papel passivo para o ativo e se envolve com os problemas”, explica Filipini.

Em 2016, as doses da vacina protegem a população contra os três principais vírus do inverno: A/California (H1N1), A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane.

Para evitar o contágio, os profissionais de saúde devem usar equipamentos de proteção individual quando houver risco, entre várias outras recomendações específicas – como a frequente higienização das mãos. No ambiente hospitalar, o processo deve ser feito antes e após contato direto com pacientes, na entrada e na saída de áreas com pessoas infectadas e imediatamente após a retirada de luvas.

CUIDADO REDOBRADO

Neste 2016, o Brasil enfrenta um novo surto de gripe A/H1N1 – também conhecida como gripe suína. Em abril, ainda no outono, a quantidade de casos de A/H1N1 no Estado de São Paulo e as mortes relacionadas ao vírus já se equiparavam aos registros de todo o ano de 2015. Por essa razão, é importante que todas as pessoas tomem a vacina da gripe, em especial aqueles que estão nos grupos mais suscetíveis, como as gestantes, idosos, crianças e profissionais de saúde.

Os sintomas da gripe suína são muito semelhantes aos da gripe comum: febre alta, dores de cabeça, muscular, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e falta de apetite. A preocupação maior se dá quando esses sintomas persistem e se intensificam, caracterizando a chamada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

A transmissão do vírus A/H1N1 ocorre, principalmente, de forma direta, ou seja, de pessoa para pessoa. O doente pode transmitir o vírus ao falar, espirrar ou tossir, por exemplo. Também pode haver contágio de forma indireta, ao tocar em superfícies contaminadas por secreções e depois levar a mão à boca, nariz ou olhos.

Para o público em geral, além da vacinação, é importante destacar algumas medidas preventivas. Entre as mais importantes, o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo recomendam lavar as mãos com frequência, principalmente antes de consumir algum alimento, cobrir o nariz e a boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, higienizar as mãos após tossir ou espirrar, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados, evitar pessoas que apresentam sinais de gripe, assim como locais com grandes aglomerações, além de utilizar álcool gel nas mãos.

Farmacêuticos de Francisco Morato combatem mosquito Aedes aegypti

Postado por Eduardo Nascimento em 29/abr/2016 -

O serviço de Farmácia do Hospital Estadual de Francisco Morato realizou em meados de março ação inédita batizada “Campanha contra a dengue e a favor da população”. A iniciativa integrou a mobilização “Farmacêuticos contra a dengue, Zika e chikungunya”, do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-414_farmaceuticos_sipat_03SP), e buscou chamar a atenção dos usuários da unidade de saúde e de funcionários para a prevenção das doenças e eliminação dos criadouros do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

Com base em folhetos didáticos fornecidos pelo CRF-SP, os farmacêuticos do HEFM passaram informações objetivas e de fácil entendimento para todos os colaboradores do hospital, assim como pacientes e acompanhantes. A fim de ampliar o alcance da campanha, a ação foi desenvolvida tanto nas áreas administrativas como nas assistenciais, em diversos horários – inclusive no período noturno.

“Nosso principal objetivo é atuar como agentes multiplicadores de informação, orientando a população quanto à prevenção, cuidados, sinais e sintomas das doenças, assim como os cuidados e a responsabilidade ao utilizar medicamentos sem a orientação de um médico ou farmacêutico”, afirma a coordenadora de Farmácia do Hospital Estadual de Francisco Morato, Aline Silverio, que acrescenta: “Sabemos que a dengue, o Zika vírus e a febre chikungunya são problemas de saúde pública e, portanto, são temas essenciais que pedem a mobilização de todos”.

“Campanha contra a dengue e a favor da população”, do Hospital Estadual de Francisco Morato

“Campanha contra a dengue e a favor da população”, do Hospital Estadual de Francisco Morato