Banco de Leite Humano do HMU recebe certificado de excelência

Postado por Eduardo Nascimento em 06/fev/2015 -

O Banco de Leite Humano do Hospital Municipal Universitário (HMU) de São Bernardo do Campo recebeu no final de 2014 certificação de excelência na Categoria Ouro – o nível mais elevado de qualidade em assistência. O título foi concedido pelo Programa Ibero-americano de Bancos de Leite Humano, desenvolvido pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz.

O programa ibero-americano foi criado em 2007 para promover a troca de conhecimento e tecnologia nas áreas de aleitamento materno e banco de leite humano e é formado por 11 países – Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Espanha, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Uma de suas iniciativas é o credenciamento de bancos de leite humano, ação que começou em 2013 e tem como objetivo garantir que os serviços funcionem dentro de normas estabelecidas.

Em 2014, 176 bancos de leite humano foram certificados em todo o país, em três categorias: Ouro (90 a 103 pontos), Prata (80 a 89) e Bronze (70 a 79 pontos). O HMU obteve resultado final de 101 pontos.

A avaliação de desempenho institucional levou em conta o cadastro atualizado do serviço na Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-Br), se o banco possui alvará de funcionamento pela Vigilância Sanitária – o que garante as condições adequadas de coleta, armazenamento e pasteurização –, a realização dos exames microbiológicos e físico-químicos do produto, o quadro completo de funcionários e capacitação profissional – no serviço do HMU, todos os colaboradores passaram pelo treinamento de 40 horas. Além disso, foram avaliados os equipamentos, o registro de informações no sistema e o modo como doadoras e bebês são atendidos.

Para a nutricionista responsável pelo Banco de Leite Humano do HMU, Nerli Pascoal, a classificação na Categoria Ouro é o reconhecimento do empenho e da seriedade com que os profissionais atuam no serviço. “Todos temos consciência de que é uma grande responsabilidade. Desde atender a um telefonema de uma possível doadora, passando pela retirada dos vidros com o leite materno e o processamento desse alimento, até as campanhas e o cadastro dos dados. Todas as etapas são fundamentais para garantir nosso objetivo maior, que é contribuir para o desenvolvimento do bebê prematuro”, avalia.

DOAÇÕES

Para ser doadora é preciso estar saudável, amamentando e ter sobra de leite. Sinais típicos de leite excedente são mamas muito cheias e registro de vazamentos constantes, mesmo após as mamadas. Não há volume mínimo para doação.

O alimento é recolhido na casa da doadora por técnicas do HMU, que também orientam quanto à retirada e ao armazenamento do leite. As interessadas devem entrar em contato pelo telefone 4365-1480, ramal 1203. O atendimento é 24 horas.

Central de Convênios seleciona agentes de saúde para Rio Grande da Serra

Postado por Eduardo Nascimento em 04/fev/2015 -

Com 36 vagas efetivas e 46 de reserva, processo seletivo via Central de Convênios tem inscrições abertas até 8 de fevereiro

Maior unidade mantida da Fundação do ABC, a Central de Convênios está com inscrições abertas em processo seletivo para contratação de agentes comunitários de saúde para o município de Rio Grande da Serra. Ao todo estão disponíveis 36 vagas efetivas e outras 46 de reserva, todas sob regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). As inscrições vão de 1º a 8 de fevereiro e devem ser feitas pela internet, mediante pagamento de taxa de R$ 20,00. O edital completo está disponível nos sites www.fuabc.org.br e www.gsaconcursos.com.br.

Os candidatos aprovados deverão atuar em unidades básicas de saúde (UBSs) e na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Rio Grande da Serra. O processo seletivo terá validade de um ano, podendo ser prorrogado por igual período, a contar da data da homologação publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo.

A seleção ocorrerá em duas fases: prova objetiva eliminatória e classificatória, seguida de dinâmica de grupo. Vale ressaltar que, no ato da apresentação dos documentos para o processo de admissão dos aprovados, o candidato também deverá comprovar residência na área de atuação para a qual se inscreveu.

Medicina ABC e Fundação Abrinq trabalham contra a mortalidade infantil no Vale do Ribeira

Postado por Eduardo Nascimento em 30/jan/2015 -

Criada há 25 anos com a missão promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes, a Fundação Abrinq buscou o auxílio da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André, para desenvolver projeto

A professora responsável pela disciplina de Saúde Coletiva da FMABC e conselheira do CESCO, Dra. Vânia Barbosa do Nascimento

A professora responsável pela disciplina de Saúde Coletiva da FMABC e conselheira do CESCO, Dra. Vânia Barbosa do Nascimento

em favor de famílias carentes do Vale do Ribeira, no sul do Estado de São Paulo. A partir da parceria, quatro cidades da região passaram a receber visitas periódicas de docentes do curso de Enfermagem, com intuito de capacitar profissionais de saúde locais e incentivar o aleitamento materno, em busca de reduzir alguns dos mais altos índices de mortalidade infantil do país.

O projeto de 18 meses teve início na metade de 2014 e vai até novembro deste ano. As enfermeiras obstetras e docentes da FMABC, Magali Motta e Luciane Morelis de Abreu, estão à frente do trabalho, cuja coordenação está a cargo do CESCO – Centro de Estudos de Saúde Coletiva do ABC. “Ficamos bastante contentes com o convite da Fundação Abrinq, que é uma forma de reconhecimento da expertise do CESCO e da FMABC nas áreas de saúde da criança e da mulher. Ao mesmo tempo, essa parceria tem permitido o desenvolvimento de trabalho fundamental nos municípios do Vale do Ribeira, que tem melhorado sobremaneira a qualidade de vida dessa população, que vive em uma das regiões com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país”, destaca a professora responsável pela disciplina de Saúde Coletiva da FMABC e conselheira do CESCO, Dra. Vânia Barbosa do Nascimento.

Juquitiba, Miracatu, Pariquera-Açu e Peruíbe são as quatro cidades atendidas na parceria FMABC-Abrinq. Participam da iniciativa todos os profissionais locais envolvidos na assistência, entre os quais médicos, equipes de enfermagem e agentes de saúde. Os meses de julho e agosto de 2014 serviram para capacitação e treinamento, com foco na correta orientação durante as consultas de pré-natal e no incentivo ao aleitamento materno. “No começo sentíamos os profissionais inseguros e até mesmo desmotivados. A partir dos treinamentos, essa realidade mudou. Hoje eles já conseguem atuar sozinhos, com segurança e entusiasmo”, revela a professora de Enfermagem da FMABC, Magali Motta, que acrescenta. “Atualmente o trabalho está em fase de consultoria técnica. Realizamos visitas trimestrais para treinamentos específicos, de acordo com as dúvidas e dificuldades encontradas no dia-a-dia pelas equipes de saúde dos municípios”.

Outro desafio em andamento é a implantação de protocolos, a fim de uniformizar as condutas e melhorar os atendimentos. Solicitação de exames, acompanhamento pré-natal, rotinas de atendimento, exame físico e relatórios diversos estão na lista de processos em fase de padronização.

Fundação Abrinq e FMABC também estão distribuindo materiais educativos para os profissionais, que servirão de apoio nos atendimentos à população. “Esperamos que as unidades de saúde atuem efetivamente na promoção da saúde das gestantes e no incentivo ao aleitamento materno. São cuidados fundamentais, que certamente melhorarão a qualidade de vida naquela região. Além disso, também temos capacitado profissionais das equipes do Programa de Saúde da Família (PSF). Muitas mulheres moram em locais isolados, muito distantes das unidades de saúde, e esses agentes conseguem chegar até elas e orientá-las adequadamente”, completa a docente Magali Motta.

Paciente do PID coleciona progressos em São Bernardo

Postado por Eduardo Nascimento em 30/jan/2015 -

O menino Ícaro Dorazio tem 9 anos, um largo sorriso e muitas histórias – testemunhadas, guardadas e contadas pela mãe, Aderli dos Santos Dorazio, 32. Ela passa quase 24 horas ao lado do filho e diz que muita coisa mudou desde que eles, finalmente, foram para casa. Foi uma longa jornada até que o filho pudesse vivenciar coisas simples, como passar o Natal e os aniversários em família, ir ao parquinho do bairro ou às festinhas de criança.

Desde que nasceu, Ícaro enfrenta as sequelas da mielomeningocele – malformação congênita que afeta o sistema nervoso – e da anoxia sofrida durante o parto. Respira com o auxílio de traqueostomia e se alimenta por gastrostomia. Não anda e não desenvolveu a fala. Passou os cinco primeiros anos de vida no Hospital Municipal Universitário (HMU). Em 2010, o garoto passou a integrar o Programa de Internação Domiciliar (PID). E a vida em casa possibilitou melhoras no estado de saúde e avanços no desenvolvimento psíquico e motor.

Aderli Dorazio conta que as constantes infecções, comuns nos primeiros anos de vida passados no hospital, ficaram para trás. Hoje, com a ajuda da cadeira de rodas e a bolsa de oxigênio portátil, consegue passear pelo bairro onde mora, o Jardim Santo Inácio. Adora a praça, onde há o parquinho e outras crianças. É fã dos Backyardigans e Cocoricó, aos quais assiste repetidas vezes pelo DVD.

A vida social foi um dos principais ganhos da família após deixar o HMU. “A gente vivia confinado. Hoje é possível conviver mais com as pessoas. Fazer coisas simples foi uma grande conquista para nós, como estar ao ar livre”, relata a mãe.

Passados quatro anos da mudança, Aderli e o marido, Márcio dos Santos Dorazio, já estão totalmente adaptados aos cuidados com o filho. No primeiro ano, se revezavam em passar a noite em claro, tinham medo de Ícaro não conseguir respirar e eles não ouvirem o apito do monitor. “Recebemos o treinamento do PID e os profissionais dão muita segurança para a gente. A prática e o tempo ensinam muito também”, revela Aderli.

Há cerca de um ano, Ícaro começou a ter aulas domiciliares com uma professora da Prefeitura de São Bernardo. Já é capaz de reconhecer as letras que formam seu nome e os números. Está aprendendo a ordenar o alfabeto, a contar e manusear a tesoura. A mãe se emociona. “Ninguém sabia se ele poderia ter algum desenvolvimento cognitivo. Tem sido uma experiência reveladora. Estamos vivendo um dia de cada vez”.

Sobre o PID

O programa, criado em 2009, reúne conjunto de atividades prestadas em domicílio a pacientes estáveis com quadro clínico complexo. A prática humanizada é a base do atendimento, realizado por equipes multidisciplinares formadas por médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem, assistente social, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e nutricionista. Eles prestam assistência não só ao paciente, mas à família, dando todo suporte e treinamento necessários aos cuidadores. Hoje, 305 pessoas são beneficiadas em São Bernardo, das quais 22 são crianças. Em julho, o PID ganhou casa nova: mudou-se do Hospital e Pronto-Socorro Central (HPSC) para o Hospital de Clínicas Municipal (HC), onde teve sua estrutura física ampliada.

Cama adaptada faz a diferença

Uma troca aparentemente simples e natural vem ajudando Ícaro a viver novas experiências. No fim de agosto, ele teve seu berço substituído por uma cama hospitalar especialmente adaptada às suas necessidades. Desde então, aprendeu a sentar-se sozinho, sem a ajuda da mãe, e se diverte mexendo pernas e braços. “Ele está se movimentando mais e interagindo mais”, diz Aderli.

As bases altas e reclináveis da cama dão mais conforto e facilitam o contato físico e visual de Ícaro com as pessoas que estão ao redor. Há também mais espaço para movimentação e, aos poucos, o garoto descobre algo ao alcance das mãos em que possa tocar, como brinquedos, a televisão e o aparelho de DVD.

A adaptação do mobiliário ao pequeno paciente foi feita em parceria com o Departamento de Engenharia Clínica do HC. O gradil lateral ganhou barras e foi reforçado para que o menino não escapasse pelos vãos, largos demais para ele. Além disso, foram instaladas cabeceira e peseira confeccionadas em madeira.

A fisioterapeuta do PID Thays Cabral diz que o programa vai além dos procedimentos técnicos e do acompanhamento médico. “Trabalhamos com o cuidado integral. A qualidade de vida do Ícaro e da família é nosso objetivo. Vê-lo bem e sorrindo é a nossa grande recompensa”.

Núcleo Especializado em Aprendizagem organiza evento sobre bullying

Postado por Eduardo Nascimento em 30/jan/2015 -

O Núcleo Especializado em Aprendizagem da FMABC (NEA) realizou em 28 de janeiro aula sobre bullying para residentes de Neuropediatria e de Psiquiatria, além da própria equipe interdisciplinar do NEA e de convidados externos. O tema foi escolhido justamente pela época de volta às aulas e, consequentemente, do trote universitário, que coincidem com a recente divulgação de pesquisa que afirma que nove em cada 10 alunos de medicina da Universidade de São Paulo já sofreram algum tipo de agressão ao longo de sua formação.

O bullying caracteriza-se por qualquer ato ou manifestação intencional e repetitiva que possa intimidar, maltratar, ofender, agredir ou discriminar o semelhante. As discussões sobre o tema cresceram muito nos últimos anos, principalmente acerca do bullying nas escolas – apesar de o problema também atingir o público adulto, como em ambientes de trabalho ou universitário, nos trotes aos calouros, por exemplo.

Segundo a psicóloga e psicopedagoga coordenadora do NEA, Alessandra Caturani Wajnsztejn, umas das principais características do bullying é a persistência diante da não aceitação alheia. “As pessoas são diferentes umas das outras. A mesma brincadeira que não é nociva para um aluno, por exemplo, pode ser prejudicial para outro. Dessa forma, quando uma ação deixa de ser inofensiva e mesmo assim há persistência, machucando, agredindo física ou emocionalmente, temos o bullying”, descreve a docente, que comandou a aula sobre o tema na FMABC.

De acordo com a especialista, a prática clínica evidencia que o bullying está presente em todas as escolas. “Quando a escola supõe que em seu espaço físico não existe bullying, possivelmente é porque quem sofre a agressão não a esteja revelando. O bullying é caracterizado, inclusive, pelo silêncio angustiante da vítima, que muitas vezes sofre durante anos sem revelar aos familiares e professores. Dessa forma, cabe às escolas aceitar essa realidade e enfrentá-la, com medidas preventivas de orientação e conscientização”, aconselha Alessandra Wajnsztejn, que também é formada em Neuropsicologia.

EFEITOS NOCIVOS

O bullying pode ocorrer em forma de gestos, palavras ou de qualquer atitude prejudicial ao indivíduo. De forma geral, a literatura retrata quatro tipos de manifestações principais: bullying verbal, físico, psicológico e sexual. No âmbito virtual, a internet e as redes sociais potencializam o problema. No chamado ciberbullying, os efeitos são rápidos, amplos e muitas vezes podem ser devastadores.

Entre os principais prejuízos às vítimas estão problemas na área de saúde mental. Os pacientes podem apresentar quedas no rendimento escolar ou no trabalho e desencadear quadros de fobias, ansiedade, pânico, depressão e outras doenças de ordem psíquica. “Temos diversos casos que mostram como o bullying pode se tornar algo extremamente prejudicial e perigoso. Uma paciente que aos 14 anos era chamada de balofa, bola e balão, por exemplo, chegou aos 16 anos com quadro gravíssimo de anorexia nervosa, doença que pode levar à morte”, advertiu Alessandra Wajnsztejn, alertando para a importância da adoção de medidas preventivas, assim como de tratamento adequados às vítimas.

Hospital Irmã Dulce de Praia Grande cria Centro de Estudos

Postado por Eduardo Nascimento em 30/jan/2015 -

Um importante passo na área de educação e pesquisa foi dado em dezembro pelo Hospital Municipal Irmã Dulce com a criação de um Centro de Estudos – um dos projetos anunciados no início de 2014 pelo médico Manoel Nunes Cardoso Neto, ao assumir a superintendência da unidade.

A conquista chega aos cinco anos de gestão da Fundação do ABC em Praia Grande. O Centro de Estudos se concretiza como sociedade civil, de caráter científico e sem fins lucrativos, integrada por profissionais da área de saúde. “Embora integrante da organização do hospital, possui personalidade jurídica própria”, informa o diretor clínico Renato Luis Borba, que participou do processo de criação.

Com estatuto próprio, o centro tem por presidente a médica intensivista Daniela Boni, que atua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, e vice-presidente a enfermeira Fabiana Dourado, do setor de Educação Continuada, entre outros membros.

Sediado no hospital, em espaço físico ainda a ser definido, o centro tem prazo de duração indeterminado. Entre seus objetivos estão fomentar o progresso, o desenvolvimento, o aperfeiçoamento e a difusão de conhecimentos científicos; promover e/ou participar de cursos, conferências, simpósios, debates, palestras e outros, tanto em sua sede social como em outros locais; e contribuir para o desenvolvimento e divulgação da pesquisa científica realizada no Hospital Municipal Irmã Dulce. Também busca incrementar a integração social dos profissionais da saúde atuantes no hospital.

O centro integra vários profissionais, como médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicóloga e fisioterapeutas, bem como voluntários que atuam na instituição. De acordo com o diretor clínico, tanto a Comissão de Humanização como a Comissão de Residência Médica (COREME) estão envolvidas nas ações.

OUTROS PROJETOS

Outro projeto em elaboração é a futura criação de uma lanchonete com área de convivência, voltada para funcionários e profissionais de saúde, mas que também atenderá aos usuários do hospital, como visitantes e acompanhantes de pacientes. “Quero proporcionar um ambiente saudável, onde os colaboradores possam produzir com vontade e envolvimento”, expõe o superintendente Manoel Nunes Cardoso Neto.

Voltados para a valorização dos colaboradores, tais projetos visam cultivar um olhar interno aos funcionários, para que os mesmos possam ter visão mais ampla da assistência que o complexo oferece à população. “Nos serviços de saúde o que entregamos não são apenas cirurgias, consultas, exames. É muito mais que isso. Entregamos uma assistência no seu sentido mais amplo, que é acolhimento, carinho, cuidado”, explica Dr. Neto.

Gerenciado pela FUABC, o complexo envolve o Hospital Municipal Irmã Dulce, Pronto-Socorro Central e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Charles Antunes Bechara.

Fundação do ABC reúne mantidas para discutir ações conjuntas em sustentabilidade

Postado por Eduardo Nascimento em 23/jan/2015 -

Vinculado à Diretoria Executiva de Qualidade, o Programa de Sustentabilidade da Fundação do ABC reuniu em 21 de janeiro representantes de todos os hospitais e unidades mantidas, assim como a coordenação do curso de Gestão em Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina do ABC, com intuito de estreitar a relação entre os gestores, debater temas e possíveis ações conjuntas na área de sustentabilidade. Foi a primeira iniciativa do gênero desenvolvida pela FUABC, que hoje gerencia 17 hospitais e 3 AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades), além da FMABC e da Central de Convênios, que administra mais 40 planos de trabalho específicos – incluindo todas as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) de Santo André, São Bernardo, Mauá e Franco da Rocha.

A reunião ocorreu em clima informal, com possibilidade de todos os participantes apresentarem os trabalhos de suas unidades, assim como as demandas e principais dificuldades. Nesse primeiro encontro, o tema mais discutido foi a gestão de resíduos. “Todas as unidades produzem resíduos infectantes e precisamos intensificar os trabalhos de separação desse lixo. Cada hospital paga para que empresas especializadas tratem e descartem corretamente esse tipo de material. Porém, muitas vezes temos lixo comum e recicláveis misturados ao infectante, o que aumenta o volume e, consequentemente, os gastos com tratamento”, detalha o gestor ambiental da FUABC, José Alexandre Filho.

Em 2007, quando trabalhava no Hospital Estadual Mário Covas de Santo André, José Alexandre Filho participou do projeto que diminuiu em aproximadamente 70% o volume de resíduos infectantes, com grande impacto na redução de gastos e dos riscos à saúde dos colaboradores encarregados do manuseio. Posteriormente, o esforço foi reconhecido com o selo de qualidade ‘Hospital Amigo do Meio Ambiente’. “Não diminuímos a produção de resíduos infectantes. O que fizemos foi um plano de trabalho que incentivava a separação correta dos descartes. Conseguimos conscientizar os funcionários da importância da destinação adequada e, com isso, reduzimos a quantidade de lixo equivocadamente descartado como infectante. A consequência direta foi o aumento do lixo reciclável e a redução dos gastos com tratamento dos infectantes”, explica o gestor ambiental da FUABC.

TRABALHO CONJUNTO

Terminada a primeira reunião geral de Fundação do ABC e mantidas sobre sustentabilidade, o feedback foi extremamente positivo. O próximo passo será dado pelo setor de Sustentabilidade da FUABC, que enviará questionário a todos os participantes do encontro, a fim de traçar o perfil de cada unidade na gestão do descarte de resíduos e nos custos deste processo. “Nossa ideia é desenvolver um projeto global para todas as unidades, a fim de que a gestão dos resíduos seja padronizada. Isso certamente terá impacto importante na redução de custos com tratamento do lixo infectante, além de tornar o ambiente de saúde mais seguro e permitir que nossas unidades se credenciem a certificados de qualidade, como o selo Amigo do Meio Ambiente”, enumera Cristina Passaretti, uma das responsáveis pelo Programa de Sustentabilidade da Fundação do ABC.

A união de esforços e o trabalho conjunto também poderão reduzir custos relacionados ao descarte de outros materiais, como pilhas, baterias e lâmpadas, por exemplo. Outro gasto comum aos hospitais e unidades de saúde da FUABC diz respeito à eliminação de medicamentos vencidos. Hoje as mantidas cuidam desses processos individualmente. “Ao invés de cada unidade manter contratos individuais de coleta, tratamento e descarte de determinados resíduos, podemos desenvolver logística única e centralizar os processos, reduzindo drasticamente os gastos. O custo para descartar medicamentos vencidos é o mesmo até 500 quilos. A cobrança é por peso. Dessa forma, podemos juntar os materiais dos hospitais para obter maior volume e economizar. Quanto mais mandarmos no mesmo lote, maior será nossa economia”, calcula José Alexandre Filho.

APOIO ACADÊMICO

Presente à reunião, o coordenador da graduação de Gestão em Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina do ABC, professor Odair Ramos da Silva, colocou o curso e os docentes à disposição para colaborar com os projetos de sustentabilidade da FUABC e suas mantidas. “Acreditamos que, com o apoio e participação efetiva da Fundação do ABC, conseguiremos traçar estratégias e implantar ações importantes relacionadas à sustentabilidade, meio ambiente e à saúde dos colaboradores. Estamos bastante animados com esse novo cenário traçado pela Diretoria Executiva de Qualidade da FUABC e temos muito a contribuir, tanto para a mantenedora quanto para as mantidas”.

Já o vice-coordenador de Gestão em Saúde Ambiental, professor Rogério Alvarenga, ressaltou a importância das ações sustentáveis para a visibilidade das unidades de saúde e reconhecimento perante à sociedade. “A partir do gerenciamento de resíduos, do incentivo à coleta seletiva e dos trabalhos de orientação e conscientização ambiental junto aos funcionários e à população, passamos a ter hospitais socialmente e ambientalmente responsáveis. Também estaremos reforçando conceitos de sustentabilidade e nos credenciando a prêmios e certificações, como de hospital verde e amigo do meio ambiente”.

Atendimento em Oncologia Pediátrica tem 100% de satisfação na Medicina ABC

Postado por Eduardo Nascimento em 23/jan/2015 -

O Ambulatório de Oncologia Pediátrica da Faculdade de Medicina do ABC recebeu neste janeiro ofício da Prefeitura de Santo André com detalhamento dos resultados do “Relatório de Pesquisa de Satisfação dos Usuários dos Serviços de Quimioterapia do Ano de 2014”. De acordo com o documento, 10% dos pacientes atendidos na FMABC ano passado foram contatados via telefone e todos declararam satisfação com o serviço prestado. Os usuários foram sorteados mensalmente e de forma aleatória.

O trabalho de auditoria foi realizado pelo Departamento de Planejamento da Secretaria de Saúde, via Componente Municipal do Sistema Nacional de Auditoria (SISAUD). “Ficamos surpresos com o ofício, pois sequer sabíamos que estávamos sendo avaliados e que a Prefeitura estava aferindo a satisfação de nossos pacientes. Ao mesmo tempo, foi uma notícia excelente para o departamento, pois confirma a seriedade com que realizamos o trabalho e demonstra que estamos no caminho certo. Começamos 2015 com o pé direito”, comemora o médico responsável pela Oncologia Pediátrica da FMABC, Dr. Jairo Cartum.

Acolhendo casos diagnosticados desde a fase intrauterina até adolescentes com até 18 anos, o Ambulatório de Oncologia Pediátrica oferece atendimento integral e multidisciplinar, com equipe composta por médicos especialistas, enfermeiros e psicólogos, além de dentista, assistente social, nutricionista, terapeuta ocupacional e farmacêutico responsável. Segundo Dr. Jairo Cartum, o resultado 100% satisfatório é fruto do trabalho em equipe e do foco na humanização do atendimento. “Nossos profissionais enxergam as crianças de forma global e não somente suas doenças. Tratamos cada paciente como se fosse único, com atenção específica às necessidades individuais e familiares. Isso certamente favorece o tratamento, a adesão às terapias e a recuperação”.

De acordo com o ofício da Prefeitura de Santo André, ao todo foram 138 procedimentos realizados no período entre janeiro e dezembro de 2014. A auditoria tem por objetivo buscar a melhoria dos serviços e a satisfação dos usuários. A partir das opiniões dos pacientes sobre os atendimentos é possível identificar pontos vulneráveis e que devem ser melhorados.

Referência nacional e voluntariado

Considerado referência nacional para tratamento de câncer infanto-juvenil, o Ambulatório de Oncologia Pediátrica da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC tem atualmente cerca de 20 crianças em quimioterapia e realiza média de 200 consultas mensais. Os serviços são 100% gratuitos via Sistema Único de Saúde (SUS).

Além da equipe multiprofissional, o Ambulatório de Oncologia Pediátrica também conta com apoio de diversos grupos voluntários, entre os quais a ONG Sorrir É Viver, Big Riso, ONG Instituto MAPAA – Meio Ambiente e Proteção Animal (responsável pelo projeto de Pet Terapia ‘Cão Amigo’), Fundo de Assistência à Criança (FAC), Liga Acadêmica de Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente (LAESCA), Projeto Felicidade, Make a Wish e Instituto Força Gui. “A parceria com os voluntários, somada ao apoio da Diretoria da FMABC e da Fundação do ABC têm sido fundamentais para o sucesso do serviço”, garante Dr. Jairo Cartum, ressaltando o trabalho desenvolvido pela Associação de Voluntárias para o Combate ao Câncer do ABC (AVCC), cujas integrantes auxiliam na humanização do ambiente terapêutico, apoio às famílias e suporte social com entrega de cestas básicas, medicações, próteses e perucas, entre outros itens.

Elevado índice de cura

Pesquisas apontam que o câncer infantil atinge uma em cada 600 crianças. As leucemias são as mais frequentes, representando aproximadamente 1/3 dos casos. Tumores cerebrais correspondem a cerca de 20% dos casos, enquanto linfomas detêm 15%. A boa notícia é que, diferente do público adulto, a taxa de cura em crianças chega a 70%. Os tratamentos têm duração média de 1 ano e o acompanhamento é por toda a vida.

As terapias são individualizadas e variam de criança para criança. De forma geral, tumores sólidos são tratados com cirurgia, seguida de quimioterapia ou radioterapia. Já a abordagem em linfomas e leucemias é com quimioterapia e, em último caso, com transplante. “Independentemente do caso, o diagnóstico precoce é fundamental. Quanto mais cedo identificado o problema, mais leve será a terapia e maior a taxa de cura. As medidas adotadas em casos avançados geralmente são mais agressivas, com medicações mais fortes e em doses maiores, aumentando os efeitos colaterais”, alerta o médico responsável pela Oncologia Pediátrica da FMABC, que aconselha: “O mais importante é que os pais levem seus filhos periodicamente ao pediatra para consultas de rotina. Esse profissional está apto a identificar possíveis sinais de câncer e a encaminhar para um serviço especializado em oncologia infantil”.

Instituto Alegria concluiu capacitação para colaboradores da área de RH

Postado por Eduardo Nascimento em 23/jan/2015 -

Dentro da proposta de capacitação permanente dos colaboradores da Fundação do ABC e mantidas, a Diretoria Executiva de Recursos Humanos da FUABC desenvolveu em parceria com o Instituto Alegria para um Mundo Melhor o “Curso de Humanização na Saúde e Relacionamento Interpessoal”. Realizado sempre as sextas-feiras, de outubro a dezembro, a iniciativa integrou o Programa de Desenvolvimento Institucional da FUABC, cuja finalidade é oferecer periodicamente ações que valorizem os funcionários e promovam o aprimoramento profissional.

Ao todo foram 60 participantes, divididos entre as turmas da manhã e da tarde. Os colaboradores representaram setores de RH da mantenedora, Faculdade de Medicina do ABC, Central de Convênios, Hospital da Mulher de Santo André, Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Mauá e de Praia Grande, Complexo Hospitalar Municipal de São Bernardo, Complexo Hospitalar Municipal de São Caetano, Instituto de Infectologia Emílio Ribas II do Guarujá e Hospital Nardini de Mauá.

“O curso foi fantástico! Aprendi muito e a reflexão proposta englobou não somente o trabalho, mas a vida pessoal de cada um de nós. Foi uma experiência muito boa”, garante a colaboradora Suely Aparecida Januário Silva, coordenadora de Gestão de Pessoal do Hospital da Mulher.

Entre os temas abordados constaram “Oficina de humanização”, “Diagnóstico situacional”, “Linguagens colaborativas” e “Reuniões internas”, além de elaboração de relatório final. “A rotina do RH é muito intensa, com bastante cobrança e pressão para o cumprimento de prazos e tarefas. Por essa razão, considero que o curso com o Instituto Alegria foi extremamente importante, pois propôs a reflexão pessoal e profissional. Abriu espaço para que nossos colaboradores saíssem da rotina para pensar sobre o momento que estão vivendo, o que está bom e o que pode ser melhorado”, considera a diretora executiva de Recursos Humanos da FUABC, Caroline Saint Aubin, que acrescenta: “Espero que todos tenham conseguido aliviar um pouco a tensão do dia-a-dia e aproveitado essa experiência de reflexão e aprendizado”.

Durante o encerramento da capacitação, em 12 de dezembro, a diretora de RH da FUABC adiantou planos para novo curso direcionado à área em 2015, em busca de prosseguir no alinhamento entre as mantidas. “Vamos trabalhar com muita intensidade a integração entre os departamentos de Recursos Humanos da mantenedora e das mantidas, a fim de construirmos conjuntamente uma política de RH unificada para todo o grupo. Além disso, pretendemos avançar em várias frentes neste ano, entre as quais a de capacitação profissional, saúde e qualidade de vida do trabalhador, seleção de pessoal, plano de carreira e avaliação de desempenho”, enumerou Caroline Saint Aubin.

Disciplina de Urologia da FMABC diploma 20ª turma de residentes

Postado por Eduardo Nascimento em 23/jan/2015 -

A disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC diplomou no final do ano sua 20ª turma de médicos residentes. A sessão solene realizada no Anfiteatro David Uip contou com presenças do diretor da FMABC, Dr. Adilson Casemiro Pires, membros do corpo docente, residentes, alunos, familiares e amigos. Os mais novos urologistas formados na instituição são Gabriel Gaiatto, Eduardo Correa Barros, João Paladino Junior e Rodrigo Dal Moro Amarante. A cerimônia teve ainda apresentação de vídeo retrospectivo e homenagem aos docentes da disciplina, representados pelos professores Mário Mattos e Alexandre Simões.

“Estou seguro que vocês têm potencial elevado para o sucesso como médicos e também como cidadãos, o que constitui nossas metas prioritárias. Sejam embaixadores da Faculdade de Medicina do ABC”, incentivou o professor titular de Urologia, Dr. Antonio Carlos Lima Pompeo, que durante o evento também apresentou resumo das atividades desenvolvidas em 2014 relacionadas ao ensino, pesquisa, assistência e inserção do serviço na comunidade regional. “Tenho certeza de que nesses 20 anos em que formamos especialistas, nossa escola teve e continua tendo importante contribuição para a urologia brasileira”.

Especificamente na residência médica em Urologia, Dr. Pompeo apresentou breve relato histórico, enfatizando as contribuições dos professores que o antecederam – doutores Milton Borrelli e Eric Roger Wroclawski –, falando sobre o cenário atual da residência em Urologia no Brasil e destacando a posição da Urologia ABC, que é reconhecida como uma das melhores e mais disputadas da América Latina, além de segunda do país em número de formandos.

A sessão solene em 20 de dezembro também teve homenagem ao diretor da FMABC, Dr. Adilson Casemiro Pires, que recebeu o título de Professor Benemérito pelos “relevantes serviços prestados ao serviço e à instituição”. Em sua saudação, Dr. Adilson destacou emocionado o orgulho em receber a comenda, elogiando o trabalho desenvolvido pela disciplina de Urologia.

RESIDÊNCIA UROABC

O programa de residência médica em Urologia da FMABC segue rigorosamente critérios de alto nível e conta com aprovação plena da Sociedade Brasileira de Urologia. Inclui a exigência básica de dois anos de residência em Cirurgia Geral, seguidos de três outros em que os residentes rodiziam nas diversas subespecialidades urológicas, que incluem oncologia, litíase, andrologia e transplante renal, entre outras. “Atualmente temos 12 residentes no programa e quatro são diplomados a cada ano. Quando chegam ao último ano, têm opção de realizar rodízios oficiais no exterior, com duração entre um e dois meses, ganhando importante vivência internacional. Para isso temos parceria com a Denver University, que recebe nossos médicos sem ônus e com supervisão didática de um ex-residente da FMABC e hoje professor na instituição, o Dr. Wilson Molina”, acrescenta o titular de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Antonio Carlos Lima Pompeo.

Em 2014, dois ex-residentes da FMABC tornaram-se professores em renomadas instituições brasileiras: Dr. Lucas Batista, na Universidade Federal da Bahia, e o Dr. Jarques Lúcio, na Universidade Federal da Paraíba. Além disso, por duas vezes nos últimos anos, os residentes da Medicina ABC conquistaram disputada bolsa de estudos oferecida pela Associação Americana de Urologia (AUA). Os doutores Marcelo Wroclawski e Alexandre Pompeo tiveram direito à participação no congresso americano da especialidade e a estágio de um mês em instituição acadêmica reconhecida, com todas as despesas pagas. “A AUA oferece somente uma vaga por ano para o Brasil. Incentivamos e patrocinamos, pelo menos parcialmente, nossos residentes a participar dos grandes eventos mundiais, buscando enriquecimento no aprendizado”, enfatiza Dr. Pompeo.

Consciente da rápida evolução da especialidade, a disciplina de Urologia tem desenvolvido cursos teórico-práticos paralelos às atividades regulares. Entre os destaques de 2014 estiveram os cursos de ureteroscopia flexível, microcirurgia, disfunção miccional e prostatectomia radical, além de teleconferência com instituições lusófonas (de língua portuguesa) e de simpósio internacional sobre câncer de próstata, com participação de reconhecidos professores e de uma das maiores autoridades mundiais no tema, o Dr. Fred Saad, da Universidade de Toronto.

O trabalho e esforço coletivos têm rendido muitos frutos. Pela segunda vez consecutiva, os residentes obtiveram primeiro lugar em concurso de trabalhos científicos na VIII Jornada Latino-Americana em Mar del Plata, na Argentina. Foi a repetição do sucesso obtido no Congresso Brasileiro de Urologia em 2013, quando a FMABC apresentou o maior número de trabalhos entre todos os serviços do país. “Os residentes terminam o programa sem dificuldades para obter boas oportunidades de trabalho. Nos últimos anos criamos a Preceptoria da Residência, com duração de um ano, na qual o residente tem oportunidade extra de consolidar experiência teórico-prática. Em 2014 graduou-se o Dr. Leonardo Montes Lins”, ressalta o titular da FMABC, que completa: “Tudo isso é possível graças ao trabalho conjunto com participação integrada e eficiente dos docentes, chefes de grupo e funcionários, além do apoio da Diretoria, aos quais deixo registrado meu profundo reconhecimento e agradecimento. Nesse contexto, enalteço o professor Antonio Correa Lopes Neto, coordenador de nossa residência médica”.