Postado por Eduardo Nascimento em 14/nov/2014 -
Iniciativa pioneira de humanização desenvolvida por alunos de Medicina da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, a ONG Sorrir é Viver completa neste 2014 uma década de atividades e prepara grande festa para marcar a data. Vestidos de palhaços, contando histórias ou tocando instrumentos musicais, os cerca de 200 integrantes da organização – 94 dos quais já formados médicos – têm um grande objetivo em comum: levar alegria a pacientes internados e demais usuários de serviços de saúde fragilizados por alguma enfermidade.
Neste sábado (15 de novembro), das 16h30 às 20h30, todos estarão reunidos no Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação (CECAPE), em São Caetano (Rua Tapajós, 300 – Bairro Barcelona), para o lançamento do livro “Uma Viagem ao Imaginário – Dez Anos de Sorrir é Viver”. Com 250 páginas e 500 exemplares impressos na primeira edição, a publicação conta a história da ONG segundo a visão de diversos interlocutores, entre os quais professores e funcionários da FMABC, pacientes e os próprios membros do grupo, em diferentes épocas de atuação.
“Não temos ex-integrantes. Os alunos do 2º ao 4º ano de Medicina são os que atuam efetivamente nas unidades de saúde junto aos pacientes. A partir do 5º e 6º anos, a rotina do curso torna-se mais intensa e é natural o afastamento dos compromissos semanais. O mesmo ocorre com os médicos formados”, detalha a coordenadora geral do livro institucional, Renata Resstom Dias, que explica: “Por essa razão, realizamos anualmente três eventos com intuito de reunir todos os integrantes. Um dos mais tradicionais é o Mutirão da Alegria, que ocorre sempre no Dia do Médico (18 de outubro) com ações na faculdade, APAE e no Centro Hospitalar de Santo André”, completa Renata, que no projeto assume o papel da “clown” Dalila da Terra Encantada.
A cerimônia que marcará os 10 anos do Sorrir é Viver seguirá a ordem de capítulos do livro histórico, com um integrante destacado para falar de cada ano do projeto. Haverá exibição do vídeo institucional do Mutirão da Alegria 2014 e bolo de aniversário. “Será uma solenidade nada formal, como é a ‘cara’ do Sorrir é Viver. Ao longo dos discursos preparamos surpresas e diversas intervenções que tornarão o evento imperdível e inesquecível”, garante a aluna Gabriele de Oliveira – também conhecida como a clown Zuza Legionella.
10 ANOS DE SORRISOS
Fundado em 2005 por 14 estudantes de Medicina, o Sorrir é Viver nasceu em busca de levar o mundo colorido da arte ao ambiente sem cor dos hospitais e centros de saúde. O objetivo central do grupo é transformar positivamente o ambiente terapêutico e humanizar a formação médica, utilizando para isso a arte lúdica do palhaço.
As bases teóricas, metodológicas e de pesquisa sobre os efeitos benéficos da humanização hospitalar foram projetadas em 2002, inspiradas no sucesso do programa Doutores da Alegria e no filme Patch Adams. A formação efetiva do primeiro grupo ocorreu em março de 2005, inicialmente com 14 estudantes do 2º ao 4º ano. Hoje o Sorrir é Viver conta 148 clowns, que desenvolvem atividades semanais de humanização no Ambulatório de Especialidades da Faculdade de Medicina do ABC e com pacientes internados no Hospital Estadual Mário Covas, Centro Hospitalar Municipal de Santo André, Casa Ronald ABC e Hospital de Ensino Anchieta.
Desde 2011, o grupo foi reforçado pelos contadores de histórias – hoje são 46. Mais recentemente, em 2013, uma nova classe surgiu dentro do Sorrir: os musicantes. Hoje são 14 integrantes, que não precisam necessariamente tocar instrumentos musicais. Trata-se de trabalho que foca o uso de instrumentos – principalmente de percussão – para facilitar a interação com os pacientes.
Antes de “entrar em cena”, clowns, contadores de histórias e musicantes passam por curso de formação com duração de seis meses. O treinamento é ministrado por professores especialistas nas áreas, que utilizam técnicas teatrais, circenses e de improviso para capacitação dos integrantes do Sorrir é Viver. A orientação teatral não tem por objetivo formar profissionais nas artes cênicas, mas sim orientar os acadêmicos a como interagir com pacientes.
O Sorrir é Viver lida com o psicológico do doente. Trabalha conceitos muitas vezes esquecidos por boa parte dos médicos, como melhora da aceitação do tratamento pelo paciente e pela família e a relação médico-paciente. Além do benefício aos usuários do sistema de saúde, a ONG também tem importante contribuição para os próprios acadêmicos de Medicina, tendo em vista que alicerça a formação de profissionais humanitários. O grupo age em prol da medicina mais humana e de ações que possam efetivamente contribuir para a melhoria do bem-estar social.
Ao longo de uma década, um dos momentos marcantes na história do Sorrir é Viver ocorreu em 2011, quando o grupo foi reconhecido como Organização Não Governamental. A partir de então, passou a constituir Pessoa Jurídica e ganhou CNPJ próprio, o que garantiu maior estabilidade à ONG, assim como potencial de desenvolvimento e de captação de apoiadores.
Mais informações pelo site: http://www.sorrireviver.org.
Postado por Eduardo Nascimento em 14/nov/2014 -

Após 40 anos de formados, cerca de 60 alunos da 1ª turma se reúnem em festa no campus da Faculdade de Medicina do ABC

O presidente da FUABC, Marco Antonio Santos Silva, Dr. Jurandyr Teixeira das Neves e o atual diretor da FMABC, Dr. Adilson Casemiro Pires

O acadêmico da 2ª turma, Dr. David Uip, com o aluno da 1ª turma e organizador do evento, Dr. Jurandyr José Teixeira das Neves

Doutores David Everson Uip (2ª turma), Jorge Roberto Pagura e Carlos Alberto Pastore (os dois da 1ª turma) prestigiam o reencontro
A primeira turma da Faculdade de Medicina do ABC completa 40 anos de formatura neste 2014. Para marcar a data, cerca de 60 ex-alunos retornaram ao campus universitário em Santo André no último sábado, 8 de novembro.
O reencontro foi organizado por um dos 93 acadêmicos formados em 1974, Dr. Jurandyr José Teixeira das Neves – que hoje é Secretário-Geral da Fundação do ABC, entidade mantenedora da FMABC.
Tradição na faculdade, todas as turmas formadas têm placas comemorativas nas paredes do Prédio Central – o primeiro do campus – com os nomes de todos os alunos, assim como do paraninfo e do professor homenageado do ano. Todas menos a primeira turma. “Nunca tivemos nossa placa exposta no campus, mas pudemos regularizar essa situação durante o reencontro de 40 anos”, acrescentou Dr. Jurandyr das Neves.
O atual diretor da FMABC e ex-aluno da 7ª turma, Dr. Adilson Casemiro Pires, declarou sentir-se honrado com o convite para a confraternização. “Quando entrei na faculdade, a primeira turma tinha acabado de se formar. Apesar disso, conheço boa parte desses ex-alunos, que fazem parte da história dessa instituição. São pessoas que marcaram o início da Medicina ABC e que, mais do que isso, mostraram o caminho que devíamos e devemos, até hoje, trilhar. Nos ensinaram a amar essa escola, valorizá-la e levá-la sempre conosco, onde quer que sigamos profissionalmente”, afirmou Dr. Adilson Casemiro Pires.
Para confecção da placa comemorativa da primeira turma foi necessário redesenhar os logotipos oficiais da época: do Diretório Acadêmico Nylceo Marques de Castro (DANMC), da Associação Atlética Acadêmica Nylceo Marques de Castro (AAANMC), e da própria Faculdade de Medicina do ABC, cujo símbolo principal era a “caveirinha”. Chaveiros antigos, carteiras e outros itens guardados por décadas pelos ex-alunos serviram de modelo para refazer as logomarcas.
O reencontro dos ex-alunos da turma 1969-1974 teve início às 12h, com inauguração da placa comemorativa, seguida de churrasco.
Postado por Eduardo Nascimento em 07/nov/2014 -
A Câmara Municipal de São Caetano do Sul realizou em 6 de novembro sessão solene para outorga do título de “Cidadão Sulsancaetanense” ao ginecologista Dr. Geraldo Reple Sobrinho. Atualmente coordenador de Serviços de Saúde da Secretaria de Saúde do Estado, o homenageado é formado pela Faculdade de Medicina do ABC (1981) e hoje atua como professor na instituição. À frente da Presidência da Fundação do ABC em 2001, foi destacado para assumir um dos maiores desafios da carreira: implantar o Hospital Estadual de Santo André – posteriormente batizado Hospital Estadual Mário Covas (HEMC).
Prestigiaram a cerimônia no Plenário dos Autonomistas o prefeito Paulo Pinheiro, o presidente da Câmara, Sidnei Bezerra da Silva, o deputado estadual Orlando Morando, o secretário de Estado da Saúde Dr. David Uip, o suplente de vereador e autor da proposta de homenagem Airton Carlos Lauriano dos Santos, entre outras autoridades.
Em seu discurso de agradecimento, Dr. Geraldo Reple Sobrinho contou em detalhes sua trajetória, desde a infância pobre até a realização do sonho de cursar Medicina. Também homenageou a esposa e contou como se conheceram, lembrando que, no dia seguinte à solenidade, completavam 38 anos de namoro.
Primeiro funcionário registrado no maior hospital público do Grande ABC, Dr. Geraldo Reple Sobrinho assumiu a Superintendência do Hospital Estadual Mário Covas já na inauguração da unidade, em 2001, e conduziu o equipamento durante toda a primeira década de funcionamento.
Além da graduação médica, o homenageado traz no currículo especializações em Medicina do Trabalho e Educação Sexual na FMABC, assim como a residência médica em Ginecologia e Obstetrícia e o Mestrado em Ciências da Saúde. No âmbito corporativo, possui MBA em Gestão de Organizações Hospitalares e Sistemas de Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialização em Administração Hospitalar pelo Thomas Father do Brasil e pela Harvard Medical International.
Aos 57 anos, Dr. Geraldo Reple Sobrinho foi lembrado para a homenagem em São Caetano, principalmente, pelo apoio ao município no estabelecimento de parcerias na Saúde – desde quando assumiu a presidência da Fundação do ABC, passando pelo período à frente do Hospital Mário Covas e, mais recentemente, na coordenação de Serviços de Saúde da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
O homenageado é casado com Nilza Della Colleta Reple, com quem têm quatro filhos: Gustavo, Flávia, Isabela e Gabriela.
Postado por Eduardo Nascimento em 07/nov/2014 -
O Hospital da Mulher “Maria José dos Santos Stein”, de Santo André, recebe nesta sexta-feira (7 de novembro) o Prêmio Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher. Trata-se de reconhecimento da Câmara dos Deputados, entregue às instituições com atuação destacada na promoção, acesso e qualificação dos serviços de saúde da mulher. A solenidade às 15h30 contará com presenças do prefeito de Santo André, Carlos Grana, do secretário de Saúde, Homero Nepomuceno Duarte, e do presidente da Fundação do ABC, Marco Antonio Santos Silva.
A indicação do Hospital da Mulher ao prêmio foi proposta pelo deputado Vanderlei Siraque. “O prêmio reconhece as ações do Hospital da Mulher e o serviço de qualidade ofertado à população. Somos hospital referência para o município e buscamos sempre atender às necessidades dos cidadãos”, declara a superintendente do Hospital da Mulher, Dra. Rosa Maria Pinto de Aguiar.
Reconhecimento nacional
O Prêmio Dr. Pinotti instituído pela Resolução n.º 15/2009 da Câmara dos Deputados e atualizado pela Resolução nº 52/2014. É concedido anualmente a no máximo cinco entidades governamentais ou não governamentais, cujos trabalhos ou ações merecerem destaque na promoção de acesso e qualificação dos serviços de saúde da mulher.
Cada um dos membros do Congresso Nacional pode indicar uma entidade. Conselho formado por um representante de cada partido político com assento na Câmara dos Deputados é responsável pela seleção dos premiados.
A distinção leva o nome do médico ginecologista paulista José Aristodemo Pinotti (1934-2009), que se notabilizou por promover políticas voltadas para as mulheres nos diversos cargos públicos em que ocupou, entre os quais de deputado federal e de secretário de Saúde do Estado de São Paulo.
Sobre o Hospital da Mulher
Fundado em agosto de 2008 pela prefeitura de Santo André, em parceria com a Fundação do ABC – dentro do modelo de Organização Social de Saúde (OSS) –, o Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein é hoje o maior centro de referência em saúde da mulher da região do ABC, com atendimento qualificado, equipamentos modernos e profissionais especializados.
Possui 116 leitos, incluindo Maternidade, salas de emergência e de parto natural, incubadora climatizada, Unidade Neonatal, UTI Adulto e Centro Cirúrgico. Oferece mais de 6 mil exames mensais, tudo isso em área construída de mais de 7 mil m².
O Hospital da Mulher realiza constantemente atividades voltadas à população, reforçando a vocação e o compromisso de cuidar da saúde da comunidade.
Postado por Eduardo Nascimento em 07/nov/2014 -
A Faculdade de Medicina do ABC programou para este sábado (8 de novembro) mutirão gratuito e aberto à população para diagnóstico de doença de Parkinson. A ação ocorrerá no ambulatório do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini de Mauá, sob responsabilidade do Grupo de Distúrbios de Movimento da disciplina de Neurologia da FMABC. O objetivo será diagnosticar pessoas com sintomas sugestivos à doença, entre os quais tremores, lentidão progressiva dos movimentos e rigidez muscular, entre outros distúrbios de movimento. Pacientes com distúrbios cognitivos – como esquecimento – também podem recorrer ao mutirão. O atendimento ocorrerá das 8h às 12h e não é necessária inscrição prévia.
O diagnóstico da doença de Parkinson é clínico, por meio da história do paciente e avaliação neurológica. Casos duvidosos serão encaminhados para exames subsidiários como tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames laboratoriais. “Buscamos divulgar o Parkinson e proporcionar atendimento aos pacientes com a doença ou com suspeita e que ainda não realizam acompanhamento neurológico”, explica Dra. Margarete de Jesus Carvalho, professora de Neurologia e coordenadora do Ambulatório de Distúrbios de Movimento da FMABC.
Cerca de 15 pessoas estarão envolvidas nos atendimentos entre médicos, professores, alunos e voluntários. Casos confirmados serão encaminhados para tratamento no Ambulatório de Neurologia da Faculdade de Medicina do ABC ou para o serviço de referência mais próximo do paciente.
O Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini fica na Rua Regente Feijó, 166, Vila Bocaina – Mauá.
Tratamento paliativo
A doença de Parkinson é uma patologia neurológica que afeta os movimentos. Segundo a Associação Brasil Parkinson, o problema decorre da degeneração de células nervosas (neurônios) situadas na região cerebral conhecida como substância negra. Incurável, de caráter progressivo e lento, a doença ainda tem causa desconhecida e apresenta entre os principais sintomas tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e escrita.
Diferentemente da doença de Alzheimer, pacientes com Parkinson não têm afetadas a memória e a capacidade intelectual na fase inicial. A doença de Parkinson pode atingir qualquer pessoa, independente de sexo, raça, cor ou classe social. É mais comum em idosos, com os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos. Estima-se que 1% da população mundial com mais de 65 anos sofra com o problema.
Apesar de não haver cura, existem tratamentos que combatem os sintomas e retardam o progresso da doença. Medicamentos e cirurgias fazem parte do arsenal terapêutico, assim como sessões de fisioterapia e terapia ocupacional, além de fonoaudiologia para casos em que há comprometimento da fala ou da voz.
Postado por Eduardo Nascimento em 31/out/2014 -
A disciplina de Dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC organizou em 29 de outubro palestras gratuitas e abertas à população em comemoração ao “Dia Mundial da Psoríase”. O evento integrou as ações da Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase, organizada anualmente pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com objetivo de promover a atualização científica e orientar a população, a fim de diminuir o preconceito e aumentar a autoestima dos pacientes.
O evento da FMABC ocorreu no anfiteatro Dr. David Uip, no próprio campus universitário. Ao todo foram três palestras, sob responsabilidade das doutoras Andrea Castanheira da Costa, Heloisa Ramirez e Luiza Keiko Oyafuso.
Coordenadora do Ambulatório de Psoríase, Dra. Luiza Keiko Oyafuso aproveitou a ocasião para agradecer o apoio do professor titular de Dermatologia, Dr. Carlos D´Apparecida Santos Machado Filho. “Sem ele nós não conseguiríamos. Hoje temos orgulho em dizer que somos o único espaço descentralizado com comunicação direta com a Secretaria de Saúde do Estado. A FMABC quer ser um centro de divulgação da doença”, explicou.
A professora Andrea Castanheira da Costa explicou ao público o que é a psoríase e a associação com outras doenças. “Sempre pedimos aos pacientes que tenham alimentação saudável, porque o aumento de peso e a obesidade prejudicam a melhora da doença”, detalhou.
Por fim, a psicanalista Heloísa Ramirez acrescentou: “Cada um lida com a psoríase de acordo com os valores psíquicos que carrega. Qualquer doença muda o modo de vida da pessoa, porque é preciso tempo para o cuidado da mesma. O que faz a pessoa sofrer não é a doença em si, mas a interferência dela na vida do paciente. Além disso, a doença acarreta grande sofrimento psíquico. Por isso também somos um local de escuta para as pessoas. Escutamos e tentamos dar novo significado para a doença, para que o paciente fique melhor com sua própria vida”, ressaltou.
Contra o preconceito
A psoríase é doença crônica inflamatória que impacta diretamente na qualidade de vida dos pacientes. O problema está associado a comorbidades como obesidade, dislipidemias, diabetes e risco cardíaco. Não existe causa definida, mas a doença é considerada de caráter imunológico e pode ser desencadeada por fatores associados ao estresse e queda de resistência.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a psoríase afeta aproximadamente 3% da população mundial, sendo bastante frequente entre homens e mulheres – principalmente na faixa etária entre 20 e 40 anos. A doença se manifesta por lesões róseas ou avermelhadas recobertas por escamas esbranquiçadas, que na maioria dos casos aparecem em várias áreas do corpo, entre as quais cotovelos, joelhos ou couro cabeludo, unhas, palma das mãos e plantas dos pés, por toda a pele, articulações (com dor ou até mesmo artrite). Vale ressaltar que a psoríase não pode ser adquirida pelo contato, mesmo íntimo, com qualquer portador da doença.
Os tratamentos variam segundo a gravidade. A terapia em casos de psoríase leve é somente com orientação e uso de medicação tópica – utilizada externamente com aplicação direta na pele. Quando moderada, além de tópicos também é indicada fototerapia – método em que o paciente é colocado em cabine especial e submetido à irradiação controlada de luz ultravioleta A ou B. Medicações sistêmicas como Methotrexate, Acitretina e Ciclosporina são opções para psoríases de moderada a grave. “Mais recentemente também teve início a administração dos chamados medicamentos biológicos, que são considerados de alto custo”, acrescenta a Dra. Luiza Keiko Oyafuso, professora de Dermatologia da FMABC e coordenadora do Ambulatório de Psoríase.
Desde 2006, a SBD promove a Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase, aproveitando a comemoração do Dia Mundial da Psoríase, em 29 de outubro. Com ações voltadas à comunidade e à mídia, a atividade busca explicar pontos como identificação da psoríase, tipos de tratamentos e sobre como os pacientes podem conviver com a doença. Ao explicar que a psoríase não é contagiosa e que conta com inúmeras opções de tratamento, a Sociedade Brasileira de Dermatologia procura reduzir o preconceito, melhorar a qualidade de vida e aumentar a autoestima dos pacientes.
O tema nacional definido para este ano foi “Psoríase: fere mais que a pele. Com tratamento é possível ter qualidade de vida”. A grande novidade da campanha 2014 foi o lançamento do primeiro aplicativo sobre psoríase do Brasil. Trata-se de um “app” relacionado à doença, que está disponível no site da campanha (www.psoriasetemtratamento.com.br) e que mostra como entendê-la melhor, convidando o usuário a se enxergar como portador da doença e compartilhar sua imagem em redes sociais.
Postado por Eduardo Nascimento em 31/out/2014 -
O setor de mastologia do Hospital da Mulher “Maria José dos Santos Stein”, em Santo André, promoveu na última terça-feira (28) palestra sobre “Perspectivas do Tratamento do Câncer de Mama e Cirurgia Oncoplástica”. O evento gratuito teve lugar no auditório da instituição, destinado a colaboradores, usuárias dos serviços de saúde e população em geral.
Segundo tipo de câncer com maior incidência na população feminina mundial e brasileira – atrás apenas dos tumores de pele –, o câncer de mama foi responsável por mais de 13,2 mil mortes em 2011, de acordo com levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA), que estima para 2014 cerca de 57 mil novos casos da doença no país.
O diagnóstico precoce continua sendo o passo mais importante para a cura. “Fico honrado em poder passar essas informações para os nossos clientes e para os interessados. Esses multiplicadores é que fazem com que a doença seja cada vez mais debatida e que as mulheres se conscientizem sobre a própria saúde”, pontua o médico, Guerino Barbalaco Neto, responsável pelo setor de mastologia do Hospital da Mulher e quem ministrou a palestra.
OUTUBRO ROSA
Em comemoração ao movimento mundial “Outubro Rosa”, desde o início do mês o Hospital da Mulher de Santo André ilumina sua fachada com a cor da campanha. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
O movimento Outubro Rosa surgiu em 1990 durante a primeira “Corrida pela Cura”, em Nova York, que desde então promove a ação anualmente. Entretanto, somente em 1997 entidades das cidades de Yuba e Lodi, também nos Estados Unidos, começaram a promover atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de outubro como epicentro dos trabalhos. Hoje o Outubro Rosa é realizado em diversos países pelo mundo. No Brasil, a primeira iniciativa nesse sentido ocorreu em 2002, com a iluminação do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, na Capital, e daí em diante passou a ser repetido em vários cantos do país.
CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é uma doença grave, mas que pode ser curada. Quanto mais cedo ele for detectado, mais fácil será curá-lo.
O sintoma mais comum é o aparecimento de um caroço. Nódulos que são indolores, duros e irregulares têm mais chances de ser malignos, mas há tumores que são macios e arredondados. Portanto, é importante ir ao médico.
Outros sinais que podem indicar o câncer de mama são:
– Inchaço em parte do seio.
– Irritação da pele ou aparecimento de irregularidades, como covinhas ou franzidos, ou que fazem a pele se assemelhar à casca de uma laranja.
– Dor no mamilo ou inversão do mamilo (para dentro).
– Vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama.
– Saída de secreção (que não leite) pelo mamilo
– Caroço nas axilas.
Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%. Quanto maior o tumor, menor a probabilidade de vencer a doença. A detecção precoce é, portanto, estratégia fundamental na luta contra o câncer de mama.
A principal via de prevenção é a mamografia – uma radiografia das mamas realizada por equipamento denominado mamógrafo. Permite a visualização de pequenas alterações, possibilitando o diagnóstico do câncer em fase inicial. O médico responsável pelo serviço de mastologia do Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein, Dr. Guerino Barbalaco, alerta que é preciso fazer a primeira mamografia entre 35 e 40 anos. Depois dessa idade, o exame deve ser feito anualmente. “A finalidade do rastreamento mamográfico é identificar um tumor ainda não palpável, quando a possibilidade de cura é de mais de 95%. Em cada retorno anual é importante levar a mamografia anterior para comparar possíveis alterações”, recomenda.
Postado por Eduardo Nascimento em 31/out/2014 -
Novo manômetro Multiplex II de última geração já equipa o Serviço de Motilidade Digestiva e de Endoscopia do Hospital Estadual Mário Covas. O equipamento da empresa Alacer Biomédica foi doado ao hospital, sendo utilizado imediatamente na realização de exames de manometria esofágica de alta resolução. Trata-se do primeiro equipamento totalmente produzido no Brasil.
Integrante da equipe de Endoscopia do HEMC, Dr. Manoel Galvão Neto, explica que a manometria de alta resolução representa uma evolução em relação à convencional, ampliando de 8 para 24 canais a mensuração e com a possibilidade de produzir, por meio de canais gráficos, vetores coloridos que facilitam a leitura do exame e trazem informações mais precisas para o entendimento das patologias do esôfago. “São claros os benefícios. Os resultados do exame nos conduzem a um patamar superior no diagnóstico das enfermidades motoras do esôfago”, acrescenta Dr. Manoel Galvão.
Poucos hospitais no Brasil, entre particulares e públicos, dispõem desse equipamento. “O Serviço de Motilidade Digestiva do Hospital Mário Covas é o primeiro a contar com equipamento desenvolvido inteiramente no Brasil”, garante Dr. Galvão Neto. O exame de manometria é o registro da pressão das contrações da musculatura do esôfago e dos esfíncteres esofágicos, sendo indicado em casos de dor torácica de origem não cardíaca, tosse crônica, sintomas de refluxo gastroesofágico, regurgitação alimentar, disfagia ou odinofagia (dificuldade ou dor para engolir, respectivamente), vômitos ou náuseas de repetição.
O manômetro foi doado ao HEMC em razão de parceria entre a empresa Alacer Biomédica e o Serviço de Motilidade Digestiva e Endoscopia. O trabalho conjunto foi o de participação no desenvolvimento do produto por meio de consultoria e desenvolvimento de protocolos visando avanços científicos e na assistência aos pacientes. Os exames são feitos mais rapidamente, são mais precisos e têm menor custo. Foram realizados diversos estudos científicos devidamente submetidos à Comissão de Ética e Pesquisa da Faculdade de Medicina do ABC e do Hospital Estadual Mário Covas.
Postado por Eduardo Nascimento em 31/out/2014 -
Dentro da proposta de capacitação permanente dos colaboradores da Fundação do ABC e mantidas, a Diretoria Executiva de Recursos Humanos da FUABC fechou parceria com o Instituto Alegria para um Mundo Melhor para desenvolvimento do “Curso de Humanização na Saúde e Relacionamento Interpessoal”. Trata-se de iniciativa que integra o Programa de Desenvolvimento Institucional da FUABC, cuja finalidade é oferecer periodicamente ações que valorizem os funcionários e promovam a capacitação profissional.
Para a coordenadora de Recursos Humanos do Hospital da Mulher de Santo André, Lucivete Aparecida Barrio Garcia – mais conhecida como Luci –, a proposta do curso surpreendeu positivamente. “Quando recebi o convite, imaginei que seria um curso com conteúdo bastante técnico sobre como atender bem o usuário. Porém, estamos vendo algo muito diferente. Na verdade, as aulas focam a reflexão interior, o olhar para si mesmo e a autoanálise”, descreve Luci, que acrescenta: “Se uma pessoa está bem com ela mesma, calma, tranquila e sem estresse, certamente isso refletirá em seu trabalho, no atendimento realizado”.
Com aulas programadas entre outubro e dezembro, o curso trabalhará temas como “Oficina de humanização”, “Diagnóstico situacional”, “Linguagens colaborativas” e “Reuniões internas”, além de elaboração de relatório final.
Postado por Eduardo Nascimento em 24/out/2014 -
A fim de incentivar a qualificação profissional dos colaboradores e de membros de sua família, a mantenedora Fundação do ABC firmou parceria com a Faculdade de Medicina do ABC e proporcionará desconto de 30% nas mensalidades dos cursos de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gestão em Saúde Ambiental, Tecnologia em Gestão Hospitalar, Nutrição e Terapia Ocupacional.
O benefício integra Programa de Desenvolvimento Institucional da FUABC e oferecerá a funcionários e dependentes de todo os hospitais e demais unidades mantidas a oportunidade de crescer profissionalmente, com a qualificação exigida pelo mercado, graças às bolsas de estudos de 30%.
A medida está no elenco de ações propostas pela Presidência da FUABC, através da Diretoria Executiva de Recursos Humanos, sempre preocupada com a qualificação e o aprimoramento profissional de seus colaboradores, a fim de que os mesmos tenham condições de prestar, cada vez mais, melhores serviços de saúde pública à população das cidades onde atuam.
Os cursos podem ser frequentados em diferentes períodos: Enfermagem (matutino e vespertino), Farmácia (matutino e noturno), Fisioterapia (vespertino e noturno), Gestão em Saúde Ambiental (noturno), Tecnologia em Gestão Hospitalar (noturno), Nutrição (noturno) e Terapia Ocupacional (matutino e noturno).
Inscrições até novembro
Aqueles que tiverem interesse deverão prestar a prova do vestibular unificado da Fundação Santo André (FSA) e Medicina ABC, em 16 de novembro de 2014. As inscrições podem ser feitas até 12 de novembro pelo site www.fsa.br ou pessoalmente até dia 14 de novembro, no campus do Centro Universitário Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821). A aprovação no vestibular é obrigatória para a concessão de bolsas aos funcionários.
Já as inscrições para o processo de bolsas de estudos devem ser feitas de 3 a 13 de novembro no prédio administrativo da FMABC, no setor de Assessoria Educacional (Av. Príncipe de Gales, 821 – Santo André). O atendimento é das 9h às 12h e das 13h às 19h. A ficha de inscrição, o edital completo e a relação de documentos necessários estão disponíveis no site www.fmabc.br. Mais informações no telefone (11) 4993-7259.