CHM de Santo André promove treinamento sobre resíduos infectantes e perfurocortantes

Postado por Maíra Oliveira em 17/set/2021 -

Ao todo, participaram cerca de 300 colaboradores

Nos dias 30 e 31 de agosto, o Centro Hospitalar Municipal de Santo André (CHMSA) realizou um treinamento sobre resíduos infectantes e perfurocortantes, organizado pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da Central de Convênios/Fundação do ABC, em parceria com o setor de Gerenciamento de Resíduos e Educação Continuada do CHMSA. Participaram do treinamento 299 profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e fisioterapeutas.

O principal assunto abordado foi o descarte de resíduos infectantes, tema apresentado por Melissa Amaral, do setor de Gerenciamento de Resíduos, e pela técnica de Segurança do Trabalho, Larissa Furtado, que orientou sobre a montagem correta da caixa coletora e descarte de resíduos perfurocortantes, utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e prevenção de acidentes.

A participação dos profissionais da saúde é de extrema importância para a redução de acidentes com materiais biológicos, bem como para estimular a prevenção. “Já sofri um acidente com perfurocortante utilizado por outro profissional, que não realizou o descarte correto. Por isso considero o treinamento muito importante para todos”, disse a técnica de enfermagem Joana Aparecida de Coelho.

“Tanto na matéria do curso técnico quanto na graduação nós aprendemos a maneira correta de fazer. Porém, na correria do dia a dia, as pessoas acabam caindo no esquecimento. Em um ambulatório, por ter pequenas cirurgias, é muito importante a conscientização da equipe quanto à utilização do coletor de perfurocortantes, pois ocorre de funcionários se acidentarem e se contaminarem. Então, para evitar o processo de ingestão do coquetel de medicamentos, se houver a conscientização, como foi passada por meio do treinamento, o número de acidentes seguramente irá reduzir”, disse a enfermeira Crislaine Cordeiro.

FUABC segue cronograma para abertura da Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Diadema

Postado por Maíra Oliveira em 16/set/2021 -

Entre as ações em andamento, em 9 de setembro houve reunião entre FUABC, equipes do Governo do Estado e serviços de regulação de vagas

 

Unidade irá ofertar atendimento a pessoas com deficiências físicas ou visuais

O cronograma de implantação da Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Diadema segue a todo vapor. A Fundação do ABC, responsável pela gestão do equipamento estadual, está em fase final de contratação de mão de obra, treinamento de pessoal e instalação de equipamentos. Outra etapa importante teve início em 9 de setembro, com reunião de implantação dos processos de regulação de vagas, tendo em vista que os pacientes serão encaminhados via Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS), operada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Participaram do encontro sobre regulação representantes do Comitê Gestor da Rede Lucy Montoro, da Regulação da Secretaria de Estado da Saúde, DRS I – Grande São Paulo (Departamento Regional de Saúde) e CARS (Centro de Apoio Regional em Saúde) Grande ABC, além da coordenação da Fundação do ABC responsável pelo Lucy Montoro de Diadema.

“Estamos na reta final para a abertura da primeira unidade da Rede Lucy Montoro no Grande ABC. Será um ganho enorme para toda a região, que passará a contar com serviço de ponta na área de reabilitação”, considera a gerente administrativa da FUABC responsável pela implantação da unidade, Sabrina Martins Pedroso Cafolla, que completa: “A reunião com as equipes de regulação foi extremamente importante, pois a Rede Lucy Montoro tem características muito particulares. É fundamental que todos os serviços envolvidos no encaminhamento de pacientes estejam cientes das informações e saibam que podem contar com a Fundação do ABC para o atendimento de usuários que necessitem desse tipo de atenção especializada”.

EXCELÊNCIA EM REABILITAÇÃO

A Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Diadema irá ofertar atendimento a pessoas com deficiências físicas ou visuais. A capacidade é para cerca de 3.250 sessões terapêuticas e consultas mensais com equipe multidisciplinar, como educação física, enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, ortóptica, psicologia, terapia ocupacional e serviço social. A unidade poderá, ainda, ofertar mais de 420 consultas médicas nas especialidades de fisiatria e oftalmologia e mais de 70 tecnologias assistivas, como órteses, próteses e meios de locomoção.

O equipamento de saúde também contará com tecnologia robótica de ponta, não prevista no rol de equipamentos financiados pelo Ministério da Saúde para reabilitação física, como, por exemplo, os robôs Lokomat e Armeo-power, que serão utilizados no tratamento de membros inferiores e superiores, respectivamente.

O custeio será feito pela Secretaria de Estado da Saúde a partir de contrato com a Fundação do ABC no valor total de R$ 37,2 milhões e vigência de cinco anos – ou aproximadamente R$ 630 mil por mês. Entre os investimentos do Governo de São Paulo também estão R$ 4,9 milhões para equipamentos e outros R$ 5,9 milhões repassados à Prefeitura de Diadema para realização das obras, que foram concluídas no final de 2019.

FMABC retoma aulas presenciais com protocolos reforçados contra a Covid-19

Postado por Maíra Oliveira em 16/set/2021 -

Instituição conta com plano gradual de retomada às atividades no campus

 

Retorno seguirá protocolos sanitários do Governo do Estado e da própria instituição

O Centro Universitário FMABC, em Santo André, retoma a partir das 8h de segunda-feira (20/09) as aulas teóricas presenciais em seus cursos de graduação. As salas da instituição, que é dirigida pelo médico infectologista David Uip, serão liberadas inicialmente com 50% de sua capacidade total, número que aumentará conforme o monitoramento realizado internamente para garantir a presença de mais alunos com segurança, prevenindo a disseminação do novo coronavírus.

O retorno seguirá uma série de protocolos que respeitam tanto o Plano São Paulo, implantado pelo Governo de São Paulo, como a própria estrutura física da FMABC. Além de cuidados básicos, como a higienização das mãos, uso obrigatório de máscaras e distanciamento de um metro dentro das salas, a faculdade tomou cuidados como a retirada dos bocais de bebedouros, disposição de frascos de álcool gel em diversos pontos e o isolamento de salas que não tivessem a ventilação adequada.

Além disso, o ambulatório localizado na FMABC oferecerá para os alunos e funcionários o teste rápido para casos com suspeita de Covid-19, além de máscaras para proteção. Todos que frequentam o campus estarão devidamente informados sobre os protocolos com recomendações gerais. Também foram programados encontros virtuais com os alunos para informar os cuidados que devem ser tomados.

A coordenadoria de cada curso será responsável por monitorar a situação e agir em casos de possível risco de contaminação. Também foi criado o Comitê de Retomada Segura, iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação, que visa implementar as bases e acompanhar o andamento da situação nesta nova etapa.

“Nós fizemos a vistoria de cada uma das salas e anfiteatros, e criamos uma planilha com a capacidade total e o quanto pode ser liberado nessa fase. A cada 15 dias será feita uma nova avaliação pelo comitê, verificando se pode ser liberada a presença de mais alunos. Caso os índices de contaminação sigam baixos, aumentaremos gradualmente a capacidade”, explica Flaviane Kesia Rodrigues, enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), setor responsável pelo apoio técnico na montagem dos protocolos.

“Não só os cursos de graduação, mas qualquer atividade que ocorra dentro da faculdade deve ter seu protocolo validado previamente, sejam aulas extras na pós-graduação, eventos da atlética, entre outros. Procuramos não apenas dar as recomendações, mas conscientizar a comunidade que frequenta a FMABC para seguir essas normas”, completa.

A faculdade também incentiva os próprios alunos e funcionários a informarem possíveis quebras de protocolo para o setor de Ouvidoria, como uma forma de garantir o acompanhamento constante.

Marcello Magri, infectologista e coordenador do SCIH, destaca a importância do esforço conjunto nesta retomada. “Nós já estamos habituados a gerenciar riscos, e conseguimos manter uma taxa muito baixa de infecção dos funcionários em nosso ambulatório. Estamos juntos com a Reitoria e as coordenadorias dos cursos para garantir que esse retorno às aulas seja feito com segurança”, explica.

Hospital de Campanha do AME Sorocaba encerra atividades com 111 atendimentos e 91 internações

Postado por Maíra Oliveira em 16/set/2021 -

Em pouco mais de quatro meses, estrutura de urgência atendeu pacientes de 33 municípios da região

 

Unidade funcionou com 10 leitos, sendo 8 de UTI e 2 de enfermaria

Inaugurado em 8 de abril, o Hospital de Campanha do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Sorocaba encerrou suas atividades em 16 de agosto. O balanço é de 111 atendimentos em cerca de quatro meses, sendo 91 internações. Selecionada pelo Governo do Estado para reforçar o combate à Covid-19, a unidade abrigava estrutura de hospital de campanha no 2º andar, separadamente da área de atendimento ambulatorial, que permaneceu funcionando normalmente.

O hospital de campanha contou com 10 leitos, sendo 8 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 2 de enfermaria, cujas vagas foram reguladas pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS). Hipertensão arterial, asma, obesidade e diabetes foram as principais comorbidades identificadas nos pacientes internados.

A importância regional do serviço é evidenciada pela variedade das cidades de residência dos pacientes atendidos. Ao todo, durante o período de funcionamento do hospital, foram recebidos pacientes de 33 municípios – a maioria das cidades de Sorocaba, Piedade e Votorantim. A estrutura de urgência do hospital foi referência para pacientes de 48 cidades da região.

“Admitimos 62 colaboradores, além de médicos e da equipe multidisciplinar. Superamos muitos desafios neste período. O engajamento dos diretores, coordenadores e de todos os colaboradores do ambulatório tornaram este desafio um sucesso. Conseguimos dar assistência aos pacientes internados sem comprometer a rotina de atendimento dos usuários do ambulatório. Os fluxos foram planejados e adaptados com ampla estrutura de segurança, com foco no bem-estar dos pacientes e colaboradores”, explica o diretor-geral, Marcos Paiva de Oliveira.

ESTRUTURA

Originalmente vocacionado aos atendimentos ambulatoriais, o AME Sorocaba contou com estrutura completamente apartada para a assistência aos casos de Covid-19. A diretoria da unidade criou um sistema híbrido na unidade, com entradas diferentes para os pacientes do ambulatório e os casos de internação pela Covid-19. Internamente, os fluxos também não se cruzavam, o que garantiu maior segurança a pacientes, colaboradores e usuários em geral.

Unidades de Saúde de Itatiba realizam acolhimento do público LGBTQIA+

Postado por Maíra Oliveira em 16/set/2021 -

Equipe da unidade com o representante do grupo “Família LGBTQIA+ de Itatiba”

As unidades do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) de Itatiba, no interior de São Paulo, realizam desde agosto acolhimento destinado a pacientes que integram a população LGBTQIA+, entre os quais lésbicas, gays, bissexuais e transexuais.

Um encontro entre o idealizador do grupo “Família LGBTQIA+ de Itatiba”, Jamerson Videoli, e a gerência administrativa do contrato com a FUABC, representada por Caio Arato, selou a parceria para apoio ao atendimento deste público, com oferta de testes rápidos para detecção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), coleta de exame de Papanicolau para mulheres homossexuais, marcação de consultas médicas e serviços de odontologia em geral. A iniciativa é baseada na Política Nacional de Saúde Integral LGBT, instituída pela Portaria nº 2.836/11 do Ministério da Saúde. Todos os profissionais das áreas assistencial e administrativa das 13 unidades de Saúde sob gestão da FUABC passaram por orientação para recebimento do grupo social.

“A área da Saúde representa uma importante ferramenta de inclusão para diversos públicos que, infelizmente, ainda sofrem constantes práticas discriminatórias e até criminosas. O objetivo é disponibilizar um espaço de acolhimento e orientações educativas por meio de ações de promoção e prevenção à saúde, com foco no bem-estar do todos os pacientes, garantido pelo direto à saúde na Constituição Federal e pelas Leis Orgânicas da Saúde”, disse o gerente administrativo da FUABC, Caio Arato.

Após visita a uma das unidades de Saúde de Itatiba, Jamerson enviou uma mensagem destinada às equipes da FUABC. “É uma pequena ação que gera reação. Foi assim que me senti ao entrar na unidade de saúde administrada pela Fundação do ABC para tomar a vacina contra a Covid-19, quando me deparei com um cartaz sobre a Política Nacional de Saúde Integral da População LGBT. Iniciativas como esta abrem espaços e o campo de visão para uma população que passa a se sentir acolhida diante de uma sociedade que por longos anos promoveu a exclusão. Que tais atitudes tornem-se habituais e passem a ocupar todos os espaços, gerando informação e convidando a população LGBTQIA+ a se cuidar e a se amar cada vez mais. Obrigado, Fundação do ABC”.

Hospital Estadual Mário Covas apresenta ações de qualidade

Postado por Maíra Oliveira em 15/set/2021 -

Apresentação foi realizada pelo gerente de Qualidade do HEMC, Rodrigo Brolo

Destaque do projeto #SaúdeEmNossasMãos, uma iniciativa do Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) em parceria com instituições de saúde privadas e públicas, o Hospital Estadual Mário Covas (HEMC), em Santo André, esteve na abertura para o novo triênio (2021-2023) da iniciativa, que contará com a participação de 204 hospitais de todo o País.

As experiências positivas do HEMC em relação à redução de infecções ligadas à assistência à saúde e o engajamento de equipes e lideranças no cuidado ao paciente foram apresentadas em 31 de agosto pelo gerente de Qualidade, enfermeiro Rodrigo Alveti Brolo.

Na primeira edição do projeto, em 2018, os hospitais participantes conseguiram reduzir em 43% a infecção primária da corrente sanguínea associada ao cateter venoso central (IPCSL); em 52% a pneumonia associada à ventilação mecânica; e em 68% os casos de infecção do trato urinário associados ao uso de cateter vesical (IUT-AC), resultado da união de instituições de Saúde que buscam a melhoria de processos e troca de experiências.

O Hospital Mário Covas foi convidado a compartilhar o legado do projeto realizado de 2018 a 2020, por ter alcançado os melhores resultados na redução de infecção entre os 163 participantes à época. “O compartilhamento de resultados e a troca de experiências com foco nas infecções se revelou muito importante para alcançar as metas de redução que significam melhor recuperação do paciente e economia de recursos públicos. Continuamos a participar ativamente do projeto sempre com o objetivo de conquistar resultados positivos para a nossa instituição e pacientes”, destaca Rodrigo Brolo.

O PROADI-SUS foi criado em 2009 para apoiar e aprimorar o Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologia, gestão e assistência especializada.

O Hospital Estadual Mário Covas é administrado pela Fundação do ABC desde sua inauguração, em 2001, e está entre os principais equipamentos de Saúde do Estado de São Paulo. Possui acreditação nacional em nível máximo, a ONA 3 (Organização Nacional de Acreditação), e conquistou neste ano a acreditação de qualidade internacional “Qmentum”.

Projeto de Lei discutido no Senado conta com apoio do NEA-FMABC

Postado por Eduardo Nascimento em 14/set/2021 -

Audiência Pública debateu o acompanhamento integral no âmbito das escolas da educação básica para alunos com dislexia ou Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)

 

Crédito: Freepik / photoroyalty.

Dia 15 de setembro o Senado Federal realizou uma audiência pública a respeito do Projeto de Lei 3517/2019, que prevê o acompanhamento integral no âmbito das escolas da educação básica para alunos com dislexia ou Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Entre os diversos grupos que apoiam o projeto e fazem parte da jornada pela sua aprovação se encontra o Núcleo Especializado em Aprendizagem (NEA) do Centro Universitário FMABC.

Atualmente, alunos com dislexia e/ou TDAH não contam com uma lei específica que garanta o apoio especializado. Se o projeto for aprovado, eles terão seus direitos ao ensino de qualidade assegurados, com o acompanhamento específico, precoce e direcionado às suas necessidades na escola em que estão matriculados, além de apoio garantido das áreas da saúde e da assistência social.

Criado em 2003, o NEA tem uma história de luta e pioneirismo no desenvolvimento de avaliações interdisciplinares de crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem, e ofereceu base teórica para que o Projeto de Lei fosse escrito. “A ideia era que fosse criado um projeto de inclusão total”, conta Rubens Wajnsztejn, neuropediatra e membro do NEA, que esteve em Brasília para discussão do tema.

“Tinha que ser implementada uma ação do governo para atingir principalmente essas pessoas de regiões afastadas. Muitos nem sabem que têm o transtorno. E no cenário da pandemia o impacto nessas crianças com dificuldade de aprendizado foi ainda maior. Precisamos de apoio de todos os grupos”, explica o médico.

Para a psicóloga e psicopedagoga Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztejn, coordenadora do NEA, a aprovação da lei trará um impacto enorme não só para os alunos beneficiados, mas para toda a sociedade. “A lei atual acolhe essas crianças no sentido do acesso à escola, mas não nas adaptações e estratégias necessárias para garantir a aprendizagem”, conta.

Segundo ela, a criança com dislexia ou TDAH que não tiver a atenção adequada pode desenvolver uma série de problemas no futuro, como evasão escolar, problemas familiares e depressão. “Mas nossas experiências no NEA mostram que o acompanhamento integral e o diagnóstico precoce fazem uma enorme diferença positiva na vida desses jovens, amenizando os efeitos dos transtornos”, completa.

O núcleo debate casos em conjunto, com avaliações e diagnósticos discutidos entre médicos neuropediatras, neuropsicólogos, psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos. A partir dos resultados, muitas crianças e adolescentes são encaminhadas para seguimento em terapias especializadas, oficinas profissionalizantes, práticas esportivas e reforço escolar, entre outras atividades.

Mãe de uma jovem com dislexia, Gabrielle Maria Coury de Andrade é membro da Associação de Dislexia do Mato Grosso e do grupo “Mães do Brasil”, que também são apoiadores do projeto de lei. “Todos estamos juntos nessa batalha, pais, mães, familiares, associações e o NEA”, explica. “A dislexia é uma questão social. Tem que se fazer algo agora, não dá para esperar mais. Como mãe é o apelo que faço”.

Já aprovada na Câmara dos Deputados, a proposta foi debatida publicamente nesta semana e então poderá ser aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado. A partir daí passaria pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte, para depois ser votada em plenário e aprovada efetivamente. Os interessados puderam acompanhar a audiência ao vivo pelo canal oficial do Senado Federal no YouTube.

DISLEXIA E TDAH

Conforme definição da Federação Internacional de Neurologia, a dislexia – também conhecida como transtorno específico de leitura – é um distúrbio neurológico de origem congênita, que acomete crianças com potencial intelectual normal e sem déficits sensoriais, com suposta instrução escolar adequada.

Já o TDAH é um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade. Aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida.

Unidades de São Mateus celebram ‘Agosto Dourado’ e reúnem mais de 2,5 mil pessoas

Postado por Maíra Oliveira em 10/set/2021 -

Pacientes das unidades de Saúde em ação de promoção à saúde

Em agosto, as unidades de Saúde do Contrato de Gestão São Mateus/FUABC comemoraram a campanha ‘Agosto Dourado’, mês de incentivo e fortalecimento das ações de aleitamento materno na área da Saúde. Este ano, a campanha mobilizou 44 ações comemorativas que abordaram 2.550 pessoas e envolveram 208 profissionais.

Entre as ações educativas, organizadas virtual e presencialmente, estão a montagem de ‘Cantinhos da Amamentação’ com informações educativas, coleta de vidros para doação ao Banco de Leite, coleta de bicos e chupetas para conscientização e descarte, além da retomada dos Grupos de Apoio ao Aleitamento Materno Exclusivo (GAAME). Todas as atividades envolveram equipe multidisciplinar, enfermagem, medicina, agentes comunitários de saúde, agente de promoção ambiental e comunidade.

Também foi realizado, em praças da comunidade, o plantio simbólico de oito mudas da árvore Ipê-amarelo (Handroanthus chrysotrichus), em alusão ao símbolo do aleitamento materno. O evento contou com a participação das mães e crianças usuárias dos serviços de Saúde, além de conselheiros, gestores e lideranças comunitárias.

A iniciativa teve colaboração conjunta da Interlocução em Saúde da Criança e do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS) da Fundação do ABC; da Supervisão Técnica de Saúde de São Mateus; do Viveiro Municipal Manequinho Lopes, que realizou a doação das mudas; e dos técnicos da Subprefeitura São Mateus, que viabilizaram aberturas dos berços e transporte das mudas.

A CAMPANHA

O ‘Agosto Dourado’ simboliza a luta pelo incentivo à amamentação. A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 6 milhões de vidas são salvas anualmente devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade. A meta da OMS é de alcançar taxa de 50% de amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida até 2025, e de 70% até 2030.

Aleitamento materno é tema de atividades no Hospital da Mulher

Postado por Maíra Oliveira em 10/set/2021 -

O Hospital da Mulher de Santo André organizou programação especial para a campanha ‘Agosto Dourado’, com destaque para a importância do aleitamento materno exclusivo principalmente nos primeiros anos de vida das crianças. O mês é dedicado à intensificação das ações de promoção, proteção e apoio à amamentação.

A amamentação é a principal forma de fornecer ao bebê os nutrientes necessários para a sua sobrevivência e seu desenvolvimento. Além de ajudar a promover o aleitamento materno, a campanha tem a finalidade de fortalecer e promover os Bancos de Leite, fundamentais para a distribuição de leite materno aos recém-nascidos abaixo do peso e internados em unidades neonatais.

Várias ações marcaram a abertura da Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) no Hospital da Mulher. Uma palestra ministrada pela nutricionista Luciene Barbosa, responsável pelo Banco de Leite, abordou a importância do leite materno para o desenvolvimento da criança e redução de mortalidade infantil.

Os colaboradores participaram de um concurso de cartazes, sob o tema “Proteger a amamentação: uma responsabilidade de todos”, com premiação até o 5º lugar. O setor de Comunicação do Hospital da Mulher também preparou um vídeo institucional, que mostra a importância da campanha e das doadoras de leite.

As mamães interessadas em doar leite materno ao Hospital da Mulher podem comparecer à unidade de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Para doar, é preciso ligar nos telefones (11) 4478-5048 ou 4478-5027. É realizado um cadastro e agendada uma visita à casa da doadora para o recolhimento do leite.

Código de Conduta Ética é apresentado às unidades da Fundação do ABC

Postado por Maíra Oliveira em 10/set/2021 -

Documento recém-aprovado pelo Conselho de Curadores e Ministério Público está vinculado ao Programa de Integridade da FUABC (Compliance)

 

Sandro Tavares, Priscila de Almeida Meyer, Dra. Adriana Berringer Stephan e Juliana Gubasta

A Fundação do ABC organizou em 2 de setembro reunião geral com todas as suas unidades para apresentação do Código de Conduta Ética, cuja versão na íntegra está disponível no endereço www.fuabc.org.br/codigodecondutaetica. O encontro ocorreu no campus universitário, em Santo André, com objetivo de divulgar o documento recém-aprovado pelo Conselho de Curadores e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio da Curadoria de Fundações, além de tirar dúvidas dos dirigentes acerca dos principais tópicos.

O Código de Conduta Ética rege os princípios e valores da FUABC no exercício das responsabilidades profissionais e na interação com os clientes, contratantes, fornecedores e usuários dos serviços prestados. Trata-se de documento que reúne as diretrizes para orientar a conduta profissional de todos os que trabalham na organização e agem em seu nome, devendo nortear as ações de conselheiros, colaboradores, parceiros, prestadores de serviços e de todas as pessoas que atuem em nome da instituição.

“O Código auxilia a todos na realização das tarefas diárias, pois estabelece regras vinculativas e esclarece como podemos lidar com situações desafiadoras, de modo a fortalecer a cultura organizacional de ética, integridade e transparência”, explica a presidente da Fundação do ABC, Dra. Adriana Berringer Stephan.

A presidente da FUABC, Dra. Adriana Berringer Stephan

Para a gerente corporativa Administrativa e responsável pelo Programa de Integridade (Compliance) da FUABC, Priscila de Almeida Meyer, o Código de Conduta Ética representa grande avanço para a intuição, ao ampliar os mecanismos de segurança da Mantenedora e de todas as unidades. “Tem sido um trabalho intenso desde a homologação do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em março de 2020. Foram muitas discussões com a Comissão de Compliance, Conselho de Curadores e Ministério Público para o desenvolvimento de novas políticas e documentos que são os pilares de um programa de integridade robusto para a Fundação do ABC. O Código de Conduta Ética vem exatamente nesse sentido e servirá como base para todas as ações praticadas na FUABC em suas unidades. Estamos muito felizes com o resultado final e com a ampla participação que tivemos na construção do documento”.

Coordenadora de Compliance de FUABC, Juliana Gubasta ratifica: “Se hoje estamos falando de Código de Conduta Ética, significa que avançamos significativamente em nosso Programa de Integridade. A partir de agora, também contamos com ferramentas sólidas para receber e tratar denúncias de maneira totalmente adequada, com garantias de sigilo e anonimato aos denunciantes, tudo gerido em um ambiente externo à instituição”.

Para garantir o resguardo, esclarecimento, promoção e cumprimento do Código de Conduta Ética, de modo a assegurar sua eficácia e efetividade, a Fundação do ABC instituiu em agosto o Comitê de Conduta Ética da Mantenedora e emitiu Portaria para que todas as unidades também criassem seus próprios comitês internos.

 

COMITÊS DE CONDUTA ÉTICA

O gerente jurídico da FUABC, Sandro Tavares, e a gerente administrativa e responsável pelo Programa de Integridade (Compliance) da FUABC, Priscila de Almeida Meyer

De caráter consultivo, investigativo e educacional, os comitês de conduta ética apoiam o Programa de Integridade da FUABC em suas atribuições e competências referentes à proposição de medidas de prevenção, detecção, punição e remediação de fraudes e atos de corrupção, assim como na identificação de eventuais vulnerabilidades à integridade nas atividades desenvolvidas, e na proposição, em conjunto com outras unidades, de medidas de mitigação dessas vulnerabilidades.

As atribuições e ações dos comitês devem, necessariamente, estar alinhadas às normas internas que regem o assunto, ao Estatuto e ao Regimento Interno da Fundação do ABC, além das regulamentações e legislações aplicáveis ao tema. Os comitês são órgãos não estatutários, de caráter permanente e atuação independente, que devem trabalhar em busca da preservação dos princípios e valores éticos da FUABC, por meio da apuração de eventuais violações às regras, valores e princípios descritos no Código de Conduta Ética.

Os comitês das unidades reportam-se ao comitê da Mantenedora, que se reporta ao Conselho Curador, mantendo sua independência e autonomia em relação aos demais departamentos da instituição, órgãos diretivos e deliberativos.

 

CANAL DE DENÚNCIAS

A coordenadora de Compliance de FUABC, Juliana Gubasta

Em atenção ao Programa de Integridade da FUABC e aos esforços contínuos para o aperfeiçoamento de processos e ações preventivas contra eventos de risco, foi lançado em setembro o Canal de Denúncias da Fundação do ABC – outra novidade apresentada durante a reunião com as unidades gerenciadas.

A partir da ferramenta, todas as pessoas podem fazer denúncias, de qualquer natureza, contra a violação de normas internas ou externas da Fundação do ABC. O objetivo central é o respeito aos valores e diretrizes da FUABC e o cumprimento do Código de Conduta Ética. “O Canal é um marco, pois não é possível ter um Programa de Integridade, um Compliance verdadeiramente efetivo, sem um canal de denúncias funcionando de maneira adequada e independente”, afirma Priscila de Almeida Meyer.

O Canal de Denúncias funciona 24 horas. Está em acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e é operado por uma empresa externa e independente, justamente para garantir sigilo absoluto, proteger o anonimato do denunciante e preservar as informações para a justa apuração. Ou seja, as denúncias são tratadas com total confidencialidade e imparcialidade.