SBC intensifica treinamento de profissionais para vacinação contra a Covid-19

Postado por Eduardo Nascimento em 29/jan/2021 -

Objetivo foi estabelecer protocolos de segurança a serem cumpridos pelo Plano Nacional de Imunização (PNI)

 

Objetivo do treinamento foi estabelecer os protocolos de segurança a serem cumpridos pelo Plano Nacional de Imunização. Foto: PMSBC/Gabriel Inamine

A Prefeitura de São Bernardo, por meio do departamento de Vigilância Sanitária, intensificou em janeiro o treinamento de aproximadamente 1.000 profissionais de Saúde, que estão envolvidos diretamente na campanha de vacinação contra a Covid-19. O objetivo foi estabelecer os protocolos de segurança a serem cumpridos pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

O município conta com 28 mil profissionais de Saúde, que compõe a rede municipal e privada de Saúde. A prioridade das doses é para aqueles trabalhadores que atuam na linha de frente do enfrentamento ao Coronavírus. “Nosso planejamento antecipado permitiu que nossa estrutura já estivesse preparada para a aplicação das primeiras doses”, declarou o prefeito Orlando Morando.

Secretário de Saúde de São Bernardo, Dr. Geraldo Reple acrescenta: “À medida que o município for sendo abastecido com as doses, poderemos contemplar toda a grade de vacinação estabelecida pelo PNI. A rede está estruturada e pronta para isso”, garante.

Rondon FMABC distribui mais de 120 sacolinhas de Natal no Morro da Kibon

Postado por Eduardo Nascimento em 29/jan/2021 -

Mesmo com os desafios da pandemia, projeto manteve sua tradição e crianças da região receberam o ato de solidariedade

 

Grupo da FMABC também visitou as obras de reconstrução da sede do Centro Cultural da Resistência Andreense, o CECRAN

Em dezembro de 2020, o Núcleo Rondon de Extensão Comunitária (NUREC) do Centro Universitário FMABC realizou a tradicional ação natalina no Morro da Kibon, em Santo André, e mais de 120 crianças da região foram presenteadas com sacolinhas de Natal. Alunos e docentes que participaram da entrega seguiram rigorosamente as medidas de segurança, a fim de evitar as aglomerações e a transmissão do novo coronavírus.

Desde 2017, o Projeto Rondon atua no território em parceria com organizações locais. “Devido ao isolamento social, dessa vez contamos com um maior esforço e autonomia da comunidade para cadastrar as famílias, organizar o evento e presentear as crianças”, explica a aluna do curso de Terapia Ocupacional da FMABC, Giovanna Carnelós Buzeto, que esteve no dia da entrega das sacolinhas. Também participaram da ação as alunas Kauane Vieira de Oliveira, do curso de Enfermagem, Beatriz Diana e Isabella Martins, de Medicina, e a professora da disciplina de Saúde Coletiva do Centro Universitário FMABC, a Dra. Silmara Conchão.

A coleta de dados para distribuição dos nomes e escolha de padrinhos e madrinhas foi realizada pela própria comunidade, por meio de encontros em local pré-determinado, para preenchimento das informações. O grupo ‘Quem Ama, Abraça’ arrecadou mais de 120 chocotones, pacotes de bolachas e doces, e o Centro Cultural da Resistência Andreense (CECRAN) apoiou na divulgação do evento nas redes sociais. A força-tarefa ainda contou com o apoio da ONG Ajudaê, que arrecadou brinquedos para sacolinhas extras preparadas para crianças e adolescentes não cadastrados, da ONG Irmã Marli e do grupo da Guiomar Magalhães, parceiro em diversas iniciativas ao longo de todo o ano.

Nas sacolinhas, as crianças encontraram um conjunto de roupa, um calçado, um par de meias, roupa íntima, brinquedos, chocolates e produtos básicos de higiene, como sabonete, escova e pasta de dente. Com apoio local, também foram montados e distribuídos mais de 100 lanches natalinos, com panetones, chocotones, doces, balas, pirulitos, pipocas, paçocas e outras guloseimas. “Sempre somos bem-vindos por todos que conhecem e confiam no trabalho desenvolvido pelo projeto, além de sermos reconhecidos muito positivamente pelo território como um todo”, afirma Giovanna.

“Além da questão assistencial, aproveitamos o momento para visitar as obras de reconstrução da sede do Centro Cultural da Resistência Andreense, o CECRAN. Com apoio da comunidade, da FMABC e de diversas parcerias, em breve as atividades socioculturais e de saúde retornarão ao local, beneficiando crianças, mulheres e juventude, com o compromisso de lançar ações de reforço escolar, cursos e eventos”, adianta a professora da FMABC, Dra. Silmara Conchão.

PROJETO RONDON

O Núcleo Rondon de Extensão Comunitária (NUREC) do Centro Universitário FMABC é ligado à Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e conta com apoio do Centro de Estudos em Saúde da Coletividade (CESCO).  O objetivo do Projeto é desenvolver ações que tragam benefícios permanentes às comunidades parceiras por meio da melhoria do bem-estar social e da capacitação da gestão pública. Além disso, busca integrar universitários à realidade dos municípios, dando a eles o sentido de responsabilidade social e coletiva em prol da cidadania, do desenvolvimento e da defesa dos interesses, contribuindo com a formação acadêmica dos estudantes.

Grande ABC inicia imunização com vacina da AstraZeneca/Oxford

Postado por Eduardo Nascimento em 29/jan/2021 -

Novo imunizante dá sequência à campanha nacional iniciada em janeiro com a Coronavac

 

As cidades do Grande ABC receberam em 26 de janeiro 30.190 doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório britânico AstraZeneca, que integram o lote de 2 milhões de frações importadas pelo Governo Federal.

Conforme divisão feita pelo Ministério da Saúde, são 9.110 doses para São Bernardo do Campo, 8.740 para Santo André, 3.700 para São Caetano do Sul, 3.640 para Mauá, 3.440 para Diadema, 1.240 para Ribeirão Pires e 320 para Rio Grande da Serra.

A região iniciou a campanha de vacinação contra a Covid-19 em 19 de janeiro, com 39,3 mil doses da Coronavac. O Grande ABC segue destinando as vacinas aos grupos prioritários da Saúde e demais indicados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

“O imunizante será distribuído para continuarmos com a vacinação dos profissionais de Saúde, que estão na linha de frente do combate à pandemia, além de idosos acamados e população indígena. Seguimos empenhados em conseguir rapidamente a reposição das doses para vacinar a nossa gente de forma rápida e eficaz”, afirmou o presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra.

Em São Bernardo, imunização começou no Pronto-Socorro de Saúde Mental 24h. Foto: PMSBC/Ricardo Cassin

SÃO BERNARDO

Uma semana depois de dar início à campanha de vacinação contra a Covid-19, a Prefeitura de São Bernardo intensificou em 26 de janeiro a imunização dos profissionais de Saúde com a chegada do 1º lote de 9.110 doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. O imunizante foi registrado no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz e aprovado pela Anvisa para uso emergencial.

Por volta das 17h, a primeira dose foi aplicada no médico psiquiatra do Pronto-Socorro de Saúde Mental 24h, Dr. Gutemberg Siqueira, de 36 anos, que mesmo com comorbidades não deixou de exercer sua profissão durante a pandemia.

“Estou me sentindo aliviado. Tive a doença, que se manifestou de forma moderada. Com a nova cepa do vírus, o medo de pegar novamente é iminente. A imunização nos permite trabalhar mais tranquilos, especialmente aqui no pronto atendimento, em que muitos dos nossos pacientes precisam de uma proximidade maior no cuidado, pela dificuldade do entendimento social e das regras de distanciamento, por exemplo”, declarou o médico.

De acordo com o prefeito Orlando Morando, o novo lote será todo direcionado aos equipamentos de Saúde do município, podendo ser estendido a outras categorias, respeitando os grupos prioritários. “Com este novo lote, a cobertura vacinal da primeira dose entre os profissionais de Saúde será de aproximadamente 70%. O ideal é que essa cobertura seja de 100% para nos dar tranquilidade de estender a campanha aos demais grupos”, informou.

Para o secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple, embora a chegada da vacina desperte o sentimento de esperança na população, não é hora de abandonar os cuidados. “Todas as medidas de higiene pessoal, como lavagem das mãos, uso de álcool gel, bem como distanciamento e uso de máscara não podem ser deixadas de lado neste momento. A vacina é nossa principal arma na luta contra o novo coronavírus, mas os demais hábitos precisam ser mantidos”, reforçou.

Primeiros vacinados em Santo André foram os profissionais que atuam no Consultório na Rua, CAPS Jardim e Infantojuvenil. Foto: PSA/Helber Aggio

SANTO ANDRÉ

Na manhã do dia 26, as 8.740 doses da vacina AstraZeneca/Oxford foram entregues no Centro de Imunização de Santo André e começaram a distribuídas para os equipamentos de saúde.

“A chegada de mais um lote de vacinas simboliza mais um importante passo para vencermos a Covid-19. Vamos continuar mobilizados para que mais doses sejam liberadas e possamos ampliar os públicos que estão sendo vacinados. A nossa cidade segue estruturada e com planejamento para dar vazão aos imunizantes, de forma rápida e eficiente, para alcançar o máximo de pessoas que nos é permitido. Até lá, é importante reforçar os cuidados com o uso de máscara e a manutenção do distanciamento social como formas de frear o ritmo de contágio”, destacou o prefeito Paulo Serra.

Os profissionais que atuam no Consultório na Rua, CAPS Jardim e Infantojuvenil foram os primeiros a receber a nova vacina. Em clima de comemoração e muita alegria, cada profissional chamado para receber o imunizante era recebido com aplausos.

O gerente do Consultório na Rua, Antônio Rinaldo Pagni, emocionado, falou sobre o alívio de imunizar a sua equipe que atua no combate ao novo coronavírus com a população em situação de rua. “Desde o começo da pandemia eles vão para rua e o maior medo que eu tenho é que um deles morra. Eles não poderiam deixar de ir para rua porque não podemos deixar essa população sem assistência. Sem o nosso atendimento, eles não acessam os serviços de saúde, nós somos a ponte e temos a responsabilidade de cuidar deles e eu tenho a responsabilidade de cuidar dos meus. Só de saber que eles estão vacinados eu já fico aliviado, porque sei que estão protegidos”, comemorou.

Neste primeiro momento, profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência com mais de 18 anos vivendo em instituições de longa permanência, indígenas aldeados e quilombolas receberão as doses.

“O sentimento é de muita emoção, principalmente levando em consideração quantas de vidas já foram ceifadas. Ter a oportunidade de ser imunizado é muito gratificante. É importante dizer que nós que estamos sendo imunizados precisamos continuar tendo os devidos cuidados, seguindo todos os protocolos sanitários de saúde”, comentou o trabalhador do CAPS Jardim, José de Oliveira.

Somando com as 4.700 doses da Coronavac, recebidas na semana anterior, São Caetano conseguirá imunizar 75% dos profissionais. Foto: PMSCS/Eric Romero

SÃO CAETANO

As 3.700 doses da vacina AstraZeneca/Oxford serão utilizadas para continuar imunizando os profissionais da Saúde em São Caetano. Dois médicos da rede privada foram os primeiros: Dr. Paulo Wiermann, 80 anos, radiologista, e Dra. Zubeide Marcon Rebelo da Silva, 79 anos, ginecologista-obstetra. “Já li muitos livros e assisti a várias séries esperando a vacina chegar para poder voltar ao trabalho”, afirmou Paulo, que atua há mais de 52 anos na área e pretende voltar a atender em breve.

Somando com as 4.700 doses da Coronavac, recebidas na semana anterior, a cidade conseguirá imunizar 75% dos profissionais.

A secretária de Saúde, Regina Maura Zetone, que recebeu pessoalmente as doses da vacina que chegaram ao Complexo Hospitalar, afirmou que todas as equipes da linha de frente já estão imunizadas. “Vamos, agora, atender médicos, dentistas, fisioterapeutas, enfermeiros e outros profissionais técnicos da nossa cidade”.

O prefeito Tite Campanella também participou do evento, que imunizou os dois primeiros profissionais com a vacina de Oxford. “É muito bom ver a esperança se renovar com a vacinação”.

A vacina da AstraZeneca/Oxford chegou em frascos com dez doses cada e tem intervalo de 12 semanas para a segunda dose.

Estudo para tratamento inovador de Covid-19 recruta pacientes internados em três hospitais do ABC

Postado por Eduardo Nascimento em 28/jan/2021 -

Pesquisa é realizada em universidade da Suíça e, no Brasil, testes de eficácia são conduzidos por pesquisadores do Centro Universitário FMABC

 

Centro Hospitalar Municipal de Santo André, Hospital Estadual Mário Covas e Hospital de Urgência de São Bernardo integram os trabalhos

Um promissor estudo europeu analisa a eficácia do tratamento de casos graves da Covid-19 com uso da medicação conestate alfa, já utilizada para o tratamento e compensação do angioedema hereditário (doença genética) e que modula a progressão de inflamações pelo corpo. Atualmente na fase 3, a pesquisa está recrutando pacientes voluntários que estão hospitalizados com a infecção pela Covid-19 em três hospitais da região do ABC: Centro Hospitalar Municipal de Santo André (CHMSA), Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, e Hospital de Urgência de São Bernardo do Campo.

O objetivo do estudo, originalmente conduzido na Universidade de Basileia, na Suíça, é analisar se a administração de conestate alfa por 72 horas além do padrão já utilizado em pacientes infectados pela Sars-Cov-2 reduz o risco de progressão da doença para estágios mais graves, caracterizados por lesões pulmonares e síndrome do desconforto respiratório agudo. A pesquisa ocorre simultaneamente em hospitais da Suíça, Brasil e México e envolverá 120 pacientes.

No Brasil, os responsáveis pelos testes de eficácia e segurança do estudo são o professor do Centro Universitário FMABC, Dr. Marcelo Rodrigues Bacci, e a docente de Imunologia Clínica e coordenadora do Ambulatório de Angioedema Hereditário da FMABC, Dra. Anete Grumach, por meio do Centro de Pesquisa Médica Praxis. Na Universidade da Basileia, o pesquisador responsável é o professor doutor Michael F. Osthoff.

A hiperinflamação sistêmica é uma marca registrada de estágios mais graves da Covid-19, o que provoca sintomas agudos como síndrome da dificuldade respiratória, ventilação mecânica e até a morte. No contexto da Covid-19, a expectativa é que o tratamento com conestate alfa possa reduzir substancialmente as chances de dano colateral nos pulmões. “Neste momento difícil para os pacientes internados com a infecção pelo Sars-Cov-2, doença sem tratamento eficaz comprovado até agora, apenas através da pesquisa clínica conseguiremos as respostas que precisamos.  Temos outros medicamentos além do conestate sendo testados e que iniciaremos em breve. Precisamos urgentemente levar esperança através da ciência a essas pessoas”, disse o Dr. Marcelo Rodrigues Bacci.

Interessados em participar dos estudos podem entrar em contato pelo telefone (11) 2759-8377 ou pelo e-mail adm.praxis.pesquisa@gmail.com.

Unidades da Fundação do ABC iniciam vacinação de funcionários contra a Covid-19

Postado por Eduardo Nascimento em 22/jan/2021 -

Vacinação da médica pediatra da UPA Central de Santos, Patricia D’antonio Figueiredo

Na mesma semana em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o uso emergencial da vacina Coronavac, as unidades da Fundação do ABC passaram a receber lotes do imunizante e deram início à vacinação de seus colaboradores. A UPA Central de Santos, por exemplo, recebeu 300 doses – o suficiente para vacinar 100% das equipes, tanto funcionários diretos como prestadores de serviços das áreas médica, de controladoria de acesso, limpeza e manutenção predial.

Entre os colaboradores da UPA Central, imunizados dias 20 e 21 de janeiro, estavam duas sobreviventes, que se mostraram muito emocionadas durante a vacinação. A técnica de enfermagem Ivanilza Oliveira Marques ficou 15 dias internada em Unidade de Terapia Intensiva e venceu a doença. Já a médica pediatra Patricia D’antonio Figueiredo foi a primeira colaboradora infectada da unidade.

“A primeira coisa de que me lembro, no dia 22 de março de 2020, foi de sentir uma fraqueza imensa, calafrios e muita dor nas pernas. Por cinco dias não conseguia sair da cama para nada. No sexto dia optei por fazer o ‘swab’ e testei positivo. Fui a primeira pessoa a contrair a doença em todos os locais que trabalho”, recorda a médica, que acrescenta: “A fraqueza e a febre melhoraram. Como estava isolada, fui até limpar a casa e cozinhar, pois achava que estava quase curada. Aí veio o que realmente assusta nessa doença: quando a febre e o mal-estar já estão melhores, começa a segunda fase, a das complicações pulmonares. Lá pelo décimo dia do quadro, meu marido notou que eu, adormecida e imóvel, estava respirando trinta vezes por minuto e com saturação de 89-90, nessas mesmas condições. Aí bateu o pânico e ele me levou ao hospital quase à força. Foi o que me salvou, pois já estava com 50% de acometimento nos pulmões. A pior coisa da internação é o isolamento e o medo de piorar cada vez mais. Graças a Deus, no meu caso, não ocorreu. O cateter de oxigênio salvou minha vida. Cinco dias depois recebi alta. Mas o susto foi enorme”.

Para a gerente da UPA Central de Santos, Zilvani Guimarães, a vacinação dos funcionários “trouxe um sentimento pleno de toda uma luta que foi travada”. A dirigente completa: “Sentimos finalmente que estamos no caminho da vitória sobre o medo do estranho, da insegurança e dessa doença terrível. Gratidão imensa por todos que estão na linha de frente e também aos profissionais envolvidos nas pesquisas, que incansavelmente buscaram na ciência e na tecnologia as ferramentas para proporcionar o início da imunização”.

Para os próximos meses, a gerente da UPA espera mais vontade política e menos interesses pessoais para que a vacina seja produzida em larga escala, beneficiando toda a população. “Estamos no caminho certo e venceremos essa batalha”, acredita Zilvani Guimarães, que reforça a importância da manutenção das medidas preventivas, independentemente do início das campanhas de vacinação pelo País.

 

No Hospital Municipal de Mogi das Cruzes, o enfermeiro Davi Chaves de Oliveira. Foto: PMMC/Eder Veiga

MOGI DAS CRUZES

A primeira dose da vacina contra o coronavírus foi aplicada em Mogi das Cruzes em 20 de janeiro. O enfermeiro do Hospital Municipal de Mogi das Cruzes (HMMC), Davi Chaves de Oliveira, 49 anos, foi o primeiro a receber a vacina em solo mogiano, às 20h40. O prefeito Caio Cunha, o secretário municipal de Saúde, Henrique Naufel, e os profissionais da Vigilância Epidemiológica Municipal acompanharam o momento.

Davi é mogiano, vive desde que nasceu no Mogilar, e é enfermeiro há mais de 20 anos. Trabalha desde 2018 no HMMC, onde funciona o Centro de Referência do Coronavírus, e representou os profissionais de saúde que estão na linha de frente no cuidado às vítimas da Covid-19. “Hoje é um dia histórico para mim: é 20 de janeiro de 2021 e eu nunca vou esquecer dessa data. A palavra certa para o momento é gratidão”, afirmou ele, que é portador de doença respiratória crônica, diabetes e hipertensão e atua no Pronto-Socorro desde o início da pandemia. Já chegou a ficar internado por problemas respiratórios, mas nunca foi infectado pela Covid-19.

O início da vacinação ocorreu na área do ambulatório do Hospital Municipal com a imunização dos primeiros profissionais. “É um dia de vitória, um dia de esperança. Mas temos que manter a conscientização. É muito importante que as pessoas sejam responsáveis e respeitem o próximo, evitando qualquer tipo de aglomeração”, destacou o prefeito Caio Cunha.

 

Na UPA Zaíra, a auxiliar de enfermagem Francisca das Chagas. Foto: Divulgação PMM

COMPLEXO DE SAÚDE DE MAUÁ

A data de 19 de janeiro de 2021 se tornou histórica para Mauá. Na UPA Zaíra, que integra o Complexo de Saúde de Mauá (COSAM), foi iniciada a vacinação contra a Covid-19 na cidade. Coube à auxiliar de enfermagem Francisca das Chagas e Silva de Lima receber a primeira dose do imunizante.

Carinhosamente conhecida como Fran, a primeira imunizada em Mauá tem 72 anos e é uma das enfermeiras mais antigas da rede municipal, onde atua há 33 anos, sendo que os últimos 26 foram dedicados à UBS Santa Lídia. O enfermeiro Rodrigo Antunes Pinheiro, há 17 anos na Saúde da cidade, aplicou a vacina.

A cidade conta com insumos, como seringas e agulhas, suficientes para a aplicação das doses. Pelo Plano Municipal de Vacinação, quem atua na linha de frente no combate à Covid-19 e asilados (idosos e cuidadores das instituições de longa permanência para idosos) serão imunizados, além dos profissionais dos três hospitais particulares da cidade, do Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini, das 23 Unidades Básicas de Saúde e das 4 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

 

CENTRO HOSPITALAR PENITENCIÁRIO

Parceria entre Fundação do ABC e Governo do Estado de São Paulo, o Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário começou a vacinar seus colaboradores em 21 de janeiro. A primeira funcionária imunizada foi Beatriz Helena Medeiros Fossatti, enfermeira do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Nessa primeira fase da campanha, a unidade vacinará profissionais médicos, equipes de enfermagem e fisioterapeutas em contato direto com pacientes.

A enfermeira do SESMT, Beatriz Helena Medeiros Fossatti

Cirurgia oncológica rara é realizada por equipes do CHM de Santo André

Postado por Eduardo Nascimento em 22/jan/2021 -

Exenteração pélvica, tradicionalmente realizada em grandes centros oncológicos, envolveu profissionais de Urologia e Coloproctologia

 

Equipe do CHMSA responsável pelo procedimento

Equipes do Centro Hospitalar Municipal de Santo André (CHMSA) se mobilizaram para a realização de um procedimento oncológico complexo e raro, com resultado cirúrgico bem-sucedido. Uma exenteração pélvica, raramente feita em unidade hospitalar, envolveu profissionais das especialidades de Urologia e Coloproctologia da unidade para a retirada de um tumor localizado na região retal de um paciente de 49 anos. A cirurgia ocorreu em 7 de janeiro.

“Era um grande tumor de reto que invadia a próstata e a bexiga do paciente, teoricamente ainda fora da faixa etária considerada de risco para esse tipo de câncer”, explica o urologista do CHMSA, Dr. Anis Taha.

O câncer colorretal surge no reto ou no intestino grosso. O tipo mais frequente é o adenocarcinoma, que representa cerca de 95% dos casos. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse é o terceiro tipo mais frequente em homens e o segundo entre as mulheres. A estimativa é de que quase 41 mil casos novos sejam diagnosticados no Brasil no triênio 2020/2022. O risco aumenta com a idade, sendo mais comum após os 50 anos.

“Tivemos resultados iniciais muito satisfatórios no que se refere a tempo operatório adequado, perda sanguínea, retirada da lesão em bloco e realização de linfadenectomia (remoção cirúrgica de linfonodos com fins diagnósticos, curativos ou profiláticos)”, comemora Dr. Anis. O paciente teve alta médica no dia 13 de janeiro.

IMPORTÂNCIA

Por se tratar de uma cirurgia de alta complexidade, feita comumente em grandes centros oncológicos, a exenteração pélvica requer uma série de cuidados técnicos, além do comprometimento de vários profissionais junto às equipes de anestesistas, enfermeiros, nutricionistas e nutrólogos. Apesar de toda a dificuldade técnica, o procedimento tende a promover ao paciente a cura cirúrgica da doença.

“É um procedimento de grande porte que não costumamos fazer rotineiramente. De forma intra-hospitalar é raro, de um a cada cinco anos, até porque muitas vezes o paciente já chega numa condição em que a intervenção cirúrgica não é mais possível, infelizmente”, relata a coloproctologista que atende há 25 anos no CHMSA, Dra. Sandra Boratto, também membro titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). “A última cirurgia semelhante foi feita no hospital há sete anos e, infelizmente, não teve o mesmo desfecho”, recorda a médica.

Núcleo de Capacitação Docente organiza II Semana Pedagógica da FMABC

Postado por Eduardo Nascimento em 22/jan/2021 -

Evento é coordenado pelo professor auxiliar da FMABC, Fernando Veiga Angélico Júnior

Entre os dias 25 e 29 de janeiro ocorrerá a II Semana Pedagógica do Centro Universitário FMABC, em Santo André, dirigida aos docentes de todos os cursos da instituição. A edição deste ano será promovida em ambiente virtual, com atividades realizadas pelo Núcleo de Capacitação e Desenvolvimento Docente da FMABC, coordenado pelo professor auxiliar e coordenador da Residência Médica da disciplina de Otorrinolaringologia, Fernando Veiga Angélico Júnior.

O objetivo do evento é proporcionar a todos os docentes oportunidades de aprimoramento, capacitação, desenvolvimento profissional e pessoal. Além disso, o período permite que cada curso apresente e discuta suas propostas, mudanças e atualizações, com foco na constante modernização do ensino e do ambiente universitário.

A abertura será no dia 25, a partir das 18h30, transmitida pelo Google Meet e YouTube. Estão confirmadas as participações do reitor do Centro Universitário FMABC, Dr. David Uip, do vice-reitor, Dr. Fernando Luiz Affonso Fonseca, da docente titular da disciplina de Clínica Pediátrica da FMABC e pró-reitora de graduação, Dra. Roseli Oselka Saccardo Sarni, além do professor Fernando Veiga. As atividades de cada curso, que envolverão dezenas de docentes e temáticas, serão transmitidas pelo Google Meet. A programação completa pode ser acessada pelo link https://is.gd/0RljHY.

Contratação de Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem – Central de Convênios FUABC

Postado por Eduardo Nascimento em 21/jan/2021 -

A Central de Convênios da Fundação do ABC comunica em 21/01/2021 a abertura de cadastro reserva para Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem. Os profissionais serão selecionados para vagas no Grande ABC e na Capital paulista, assim como para demais cidades em que a FUABC mantém serviços de Saúde.

Os currículos devem ser enviados até 15/02/2021 para o e-mail recrutamento.central@fuabc.org.br, com o cargo pretendido informado no campo “Assunto”. 

Diretoria de Recursos Humanos
Central de Convênios FUABC

 


 

Municípios do Grande ABC iniciam vacinação contra a Covid-19

Postado por Eduardo Nascimento em 20/jan/2021 -

Região recebeu 39.320 doses da Coronavac, vacina desenvolvida conjuntamente pelo Instituto Butantan e pelo laboratório Sinovac. Foto: Governo do Estado de São Paulo

As sete cidades do Grande ABC iniciaram, na noite de 19 de janeiro, a vacinação contra a Covid-19. As primeiras doses foram destinadas a profissionais da Saúde que atuam na linha de frente do enfrentamento ao novo coronavírus. Ao longo da tarde e início da noite, a região recebeu 39.320 doses da Coronavac, vacina desenvolvida conjuntamente pelo Instituto Butantan e pelo laboratório Sinovac. O cronograma de vacinação foi definido pelos prefeitos da região, que se reuniram por videoconferência em assembleia extraordinária do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.

Conforme divisão realizada pelo Governo do Estado, são 11.840 doses para São Bernardo do Campo, 11.360 para Santo André, 4.800 para São Caetano do Sul, 4.760 para Mauá, 4.480 para Diadema, 1.640 para Ribeirão Pires e 440 para Rio Grande da Serra.

O presidente do Consórcio ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra, comemorou o início da vacinação nas sete cidades, mas ressaltou que a região aguarda o envio de mais doses para ampliar a imunização.

“O dia de hoje é histórico e emocionante para os municípios da nossa região, que estão unidos e trabalhando para salvar vidas desde o início dessa pandemia. Vamos seguir o cronograma do Estado, começando com os profissionais de Saúde da rede pública que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Conforme recebermos mais doses, o objetivo é ampliar a vacinação para todos os grupos prioritários, seguindo todas as normas do Ministério da Saúde”, destacou Paulo Serra.

 

Prefeito Paulo Serra e equipe acompanharam primeiro dia de vacinação em Santo André. Foto: PSA/Helber Aggio

SANTO ANDRÉ

Neste primeiro momento, a imunização em Santo André contemplará os profissionais de saúde que atuam na linha de frente de combate à Covid-19 nos hospitais de campanha, Centro Hospitalar Municipal e Hospital Estadual Mário Covas. Além disso, idosos a partir de 60 anos em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência acima de 18 anos que estejam em residência inclusiva, indígenas e quilombolas, também serão imunizados.

“Hoje, quando fiquei sabendo que ia receber a vacina, quase não acreditei. Passei o dia todo ansiosa. Trabalho no hospital de campanha do Complexo Pedro Dell’Antonia desde que ele abriu, tenho um filho de sete anos que depende de mim e agora me sinto mais segura. Não vejo a hora de tirar a máscara”, comentou a auxiliar de higiene Luzia Quitéria de Jesus da Silva, de 28 anos, a primeira pessoa a ser imunizada contra o coronavírus em Santo André.

 

Em São Bernardo, prefeito Orlando Morando e secretário de Saúde, Geraldo Reple, participaram do início da imunização. Foto: PMSBC/Gabriel Inamine

SÃO BERNARDO

Com emoção e aplausos, a Prefeitura de São Bernardo deu início à campanha de vacinação contra a Covid-19, com a aplicação da primeira dose do imunizante Coronavac em evento realizado no Hospital de Urgência – maior equipamento construído para atendimento da Covid-19 no País. Técnica de enfermagem da UPA São Pedro, Alice Santana de Souza, de 60 anos, foi a primeira pessoa vacinada contra a doença na cidade. A profissional é moradora do Parque São Bernardo e atua no equipamento há 11 anos.

“Foi o momento mais esperado da pandemia. É muito bom saber que a vacina está chegando para todos. Pensei em todos os casos que atendi e na minha família no momento em que recebi a vacina”, celebrou Alice, que mora próxima de sua mãe de 80 anos e convivia com o receio de levar a doença para uma das pessoas que mais ama.

“Quero agradecer aos cientistas e aos profissionais do Instituto Butantan, que em tempo recorde conseguiram viabilizar uma vacina para salvar nossa população. Quero também agradecer aos quase 10 mil profissionais de saúde que atuam na rede pública de São Bernardo dando o seu melhor e ajudando a salvar vidas. A chegada das vacinas não é sinônimo de que o problema acabou. Todos nós temos que ter a conscientização de que o vírus persiste e precisamos continuar nos protegendo e protegendo ao próximo”, destacou o prefeito Orlando Morando.

 

Médica e secretária de Saúde de São Caetano, Regina Maura Zetone vacinou o primeiro profissional de Saúde da cidade. Foto: Divulgação PMSCS

SÃO CAETANO

Em São Caetano, o início do trabalho foi marcado pela vacinação de cinco profissionais da área da Saúde que atuam na linha de frente de combate à pandemia. “Aguardamos muito esse momento e já começamos a pensar em uma vida quase normal daqui a algum tempo, quando a maioria das pessoas estiver vacinada. É uma sensação de muita emoção e uma alegria grande ver os nossos profissionais de Saúde vacinados, que lutaram todo o ano passado e que continuam lutando para manter os pacientes com vida, com qualidade de vida e sem sequelas”, considera a secretária de Saúde de São Caetano, Regina Maura Zetone.

Para o deputado estadual Thiago Auricchio, 19 de janeiro foi um dia de muita alegria e esperança. “Como parlamentar, tive a oportunidade de mandar uma emenda no valor de um milhão de reais para ajudar a cidade no combate à Covid-19. Hoje é um dia de muita alegria, tanto para São Caetano como para toda a região do ABC, que iniciou simultaneamente a campanha de imunização”.

Prefeito de São Caetano, Tite Campanella também comemorou: “Nós vivemos até agora em meio a dúvidas constantes se podíamos sair, estudar, trabalhar, pegar transporte coletivo. Agora deixamos essas dúvidas para trás e começamos a ter esperança de que a vida vai voltar ao normal. Tenho muito orgulho de estar como prefeito neste momento e de ter a equipe que temos hoje trabalhando pela Saúde de São Caetano do Sul. Nossos profissionais enchem nossa cidade de orgulho pelo trabalho que realizaram até aqui e que certamente continuarão realizando. Nada mais justo que eles sejam os primeiros a receber a imunização”, finalizou o chefe do Executivo.

Primeira vacinada do País, enfermeira Mônica Calazans é funcionária da FUABC

Postado por Eduardo Nascimento em 17/jan/2021 -

Mônica Calazans atua pela FUABC há quase 3 anos, enfermeira no Pronto Atendimento São Mateus. Foto: Governo do Estado de SP

Aos 54 anos de idade, Mônica Calazans foi a primeira brasileira a ser vacinada contra a Covid-19. Funcionária da Fundação do ABC desde maio de 2018, atua como enfermeira no Contrato de Gestão São Mateus – uma parceria entre a FUABC e a Prefeitura de São Paulo. Ela recebeu a primeira dose da Coronavac em 17 de janeiro, mesmo dia da aprovação do uso emergencial da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Após quase um ano de pandemia e de todos os esforços contra o novo coronavírus, ela faz um balanço do que já viveu em campo, na linha de frente dos atendimentos no Pronto Atendimento São Mateus. “Logo no início da pandemia nós já modificamos os fluxos de atendimentos no P.A. São Mateus. O número de casos era muito grande e dividimos os pacientes de acordo com os sintomas respiratórios, abrindo mais espaço para esse tipo de atendimento e protegendo os demais usuários da unidade”, recorda.

De acordo com a enfermeira, em meados de agosto houve uma ligeira redução da procura por Covid-19. Porém, os casos voltaram a crescer em setembro e não pararam mais. Até hoje é muito grande o número de pacientes com sintomas respiratórios que procuram a unidade, considerada referência na região.

“Temos ótimos profissionais médicos, enfermeiros, auxiliares, técnicos e demais membros das equipes assistenciais, o que nos permite fazer um bom trabalho. Nossa principal preocupação são os casos graves, que necessitam de internação em unidade especializada. Esses pacientes recebem todo o suporte e o melhor atendimento durante o tempo em que permanecem conosco, aguardando a liberação de vaga pela CROSS (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde do Governo do Estado)”, explica a enfermeira, que também atua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na Capital.

Moradora de Itaquera, Mônica conhece bem a Zona Leste da Capital e considera “muito efetiva” a atuação da FUABC no território de São Mateus, especialmente na Atenção Básica: “A Fundação do ABC exerce papel fundamental em São Mateus, atendendo toda essa região, bastante carente. Considero de extrema importância esse trabalho, inclusive no que diz respeito às ações preventivas desenvolvidas na área de Atenção Básica”.

Para o futuro, ela pondera: “Acredito que, com a vacinação em massa em todo o País, teremos Natal e Ano Novo diferentes. Considerando que toda a logística de distribuição e aplicação das vacinas dará certo, penso que o final deste ano será muito melhor em comparação ao que vivemos em 2020”.

Independentemente do sucesso da vacinação, Mônica Calazans reforça as orientações da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Paulo para a manutenção das medidas preventivas, como evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência e usar sempre máscara e álcool gel.

SÃO MATEUS

Entre maio de 2020 e 15 de janeiro de 2021, as UBSs e AMAs/UBSs Integradas sob gestão da Fundação ABC – Contrato São Mateus, juntamente com o Pronto Atendimento São Mateus, contabilizaram 121.690 pacientes atendidos com sintomas respiratórios. “Em todo o ano de 2020, o maior número diário de atendimentos de pacientes sintomáticos respiratórios foi de 1.147 usuários, em junho. Neste ano, apesar de ainda estarmos em janeiro, atingimos no dia 4 o pico de 937 pacientes assistidos, acendendo o sinal de alerta para a importância da população reforçar as medidas preventivas e de distanciamento social”, avisa a Diretoria do Contrato São Mateus.

No mesmo período de quase 8 meses, as unidades de Atenção Primária acompanharam via telefone 80.171 pacientes suspeitos de Covid-19, com aproximadamente 620 mil ligações.

REPERCUSSÃO NACIONAL

O Governo do Estado de São Paulo começou a imunizar a população contra a Covid-19 em 17 de janeiro. Mônica Calazans foi a primeira a receber a vacina Coronavac, durante solenidade transmitida ao vivo e com ampla repercussão nos principais veículos de imprensa de todo o País. No mesmo dia, profissionais de saúde de hospitais de referência no combate à pandemia e integrantes de populações indígenas começaram a ser vacinados no Complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

“Começamos a vacinar a população e isto é um grande passo na tarefa de salvar vidas, que é a prioridade máxima do Governo de São Paulo”, afirmou o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn.

A campanha de imunização contra a Covid-19 em São Paulo será desenvolvida segundo a disponibilidade das remessas de vacinas pelo Ministério da Saúde. À medida que o órgão federal viabilizar mais doses, as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação serão divulgadas pelo Governo de São Paulo.

A Coronavac é produzida no Brasil a partir de convênio entre o Instituto Butantan e a farmacêutica Sinovac Life Science, do grupo Sinovac Biotech. Utiliza o vírus inativado do novo coronavírus (Sars-CoV-2) para inoculação em humanos e deve ser aplicada em duas doses, para que o sistema imunológico passe a produzir anticorpos contra o agente causador da Covid-19.