Prefeitura de Santos e Fundação do ABC entregam Unidade de Pronto Atendimento

Postado por Eduardo Nascimento em 15/jan/2016 -

A Prefeitura de Santos e a Fundação do ABC inauguraram em 15 de janeiro a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central, que funciona na Vila Mathias – Rua Joaquim Távora, 260. O novo equipamento de saúde responde pelos atendimentos médicos de urgência e emergências, cujas estimativas mensais são de 12 mil procedimentos de exames diagnósticos, 17.500 atendimentos/procedimentos ambulatoriais, 300 saídas em observações clínicas e 2 mil procedimentos odontológicos.

Caracterizada como pessoa jurídica de direito privado, entidade filantrópica de assistência social, saúde e educação, a Fundação do ABC foi considerada em 15 de julho de 2015 vencedora do chamamento público para escolha da

Novo equipamento substituirá Pronto-Socorro Central da cidade e buscará oferecer mais conforto aos usuários e agilidade no atendimento

Novo equipamento substituirá Pronto-Socorro Central da cidade e buscará oferecer mais conforto aos usuários e agilidade no atendimento

Organização Social que responderia pela gestão da UPA Central. Dessa forma, tanto a área clínica-assistencial como os setores administrativos estão sob comando da FUABC. Conforme filosofia da instituição, os trabalhos ocorrerão sob o conceito de gestão compartilhada, pelo qual a FUABC seguirá diretrizes pré-estabelecidas pelo município, tendo como objetivos centrais a otimização de recursos, a oferta de atendimento humanizado e resolutivo aos usuários, com foco em metas, indicadores de qualidade e produtividade.

A UPA Central ocupa três dos seis pavimentos da edificação (subsolo, térreo e primeiro andar). Os outros andares serão utilizados para cursos de pós-graduação e laboratórios da Fundação Lusíada – responsável pela construção do prédio.

O novo equipamento, que substituirá o Pronto-Socorro Central da cidade, proverá mais conforto aos usuários e agilidade no atendimento, pois estará integrado às policlínicas e aos hospitais do município, funcionando todos os dias durante 24 horas. A unidade também oferece melhor infraestrutura para os profissionais de saúde e maior conforto aos pacientes do PS Central. “Nossa expectativa é de que o número de atendimentos diários na UPA Central seja em torno de 600. O PS Central atendia em torno de 450 pessoas/dia, mas na UPA iremos agregar outros serviços”, explica o secretário municipal de Saúde, Marcos Calvo.

O programa de Acolhimento com Classificação de Risco teve continuidade na UPA Central. A medida visa garantir que pacientes em sofrimento intenso, com risco de morrer ou com quadro clínico agravado sejam atendidos primeiro. Ao chegar à unidade, passarão por avaliação prévia com enfermeiro e serão classificados por cores, que indicam a gravidade do caso: vermelha (prioridade zero) = emergência; amarela (prioridade 1) = urgência; verde (prioridade 2) = não urgente; e azul (prioridade 3) = baixa complexidade.

Outro benefício à população é a expansão do atendimento. “Prevemos uma ampliação mínima de 50% na capacidade de atendimento da rede municipal”, avalia Marcos Calvo.

A UPA Central de Santos conta com Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT), Eletrocardiograma 24 horas, Farmácia, Patologia Clínica, Laboratório de Análises Clínicas e Diagnóstico por Imagem. Também estão disponíveis áreas de apoio em Nutrição e Dietética, Lavanderia e Rouparia, Limpeza Hospitalar, Manutenção, Vigilância e Controle de Acesso, Almoxarifado, Estoque e Logística, além de transporte por Ambulância Suporte Básico, entre outros serviços.

A Fundação do ABC também dispõe de plano estratégico de qualidade, que envolve indicadores e metas pré-estabelecidas pela Secretaria Municipal de Saúde. Nesse plano está inserido o Serviço de Atenção ao Usuário (SAU), responsável pelo registro de sugestões, reclamações e pelas orientações aos usuários da unidade. Além disso, o SAU é quem coordena as Pesquisas de Satisfação do Usuário, tanto a pesquisa aplicada como a espontânea, que serão analisadas mensalmente. Esses instrumentos nortearão periodicamente ações de melhorias, projetos e adequações necessárias na UPA Central de Santos.

Iniciativa do Governo Federal, as Unidades de Pronto Atendimento – também conhecidas como UPAs 24h – integram a rede de urgência e emergência e caracterizam-se como componente pré-hospitalar fixo. São implantadas em locais estratégicos, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências. Com atendimento à demanda espontânea e referenciada, têm como objetivos oferecer à população serviço de pronto atendimento e exames correlatos, reduzir o tempo de espera nessa área e melhorar a assistência, além de diminuir a sobrecarga das unidades hospitalares municipais.

ESTRUTURA DE PONTA

O prédio da UPA Central de Santos possui 6,4 mil m² de área construída, sendo 3,84 mil m² destinados às áreas de atendimento e administração. A configuração de 80% dos ambientes foi feita em drywall (gesso pré-moldado, de menor espessura). “O material permite que haja reconfigurações do espaço sem necessidade de grandes obras”, explica o secretário de Saúde Marcos Calvo.

Em termos de sustentabilidade, há aproveitamento da luz natural no hall de entrada e nos banheiros, além de torneiras ecológicas que evitam desperdício de água. A UPA é 100% climatizada e conta com gerador emergencial, que fornece energia para o sistema de ar-condicionado por até quatro horas. Dentro dos padrões exigidos por lei, a unidade tem sistema contra incêndio e itens de segurança conforme recomendação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

SISTEMA INTEGRADO

A UPA Central é o primeiro equipamento de urgência e emergência que funcionará sob o novo sistema de informações em saúde de Santos, em fase de implantação, visando integrar dados de todos os serviços e unidades da rede municipal de saúde.

Para isso, as equipes de colaboradores da unidade passaram por capacitação prévia à inauguração. Ministrado por consultores da empresa MV Sistemas, o treinamento também buscou promover a integração e a troca de experiências entre os cerca de 200 funcionários, entre servidores e profissionais da Fundação do ABC.

Uma das participantes foi a auxiliar de saúde bucal, Sirlene Aparecida Bonfim, servidora há 25 anos na Prefeitura. “A informatização propiciará mais acolhimento no atendimento ao usuário. Com essa estrutura, teremos melhores condições de trabalho para prestar uma boa assistência”, considerou.

A equipe de enfermagem também passou por treinamentos, com foco na rotina da UPA, práticas de parada cardiorrespiratória, coletas de laboratório e sobre os equipamentos da unidade. Funcionária pública há quase cinco anos no PS Central, a técnica de enfermagem Vanessa Rodrigues da Silva mostrou-se otimista com o novo ambiente. “Optei por trabalhar aqui, pois será importante profissionalmente. Com melhores equipamentos será bom para a população e para toda a equipe”.

Para o enfermeiro da Fundação do ABC, Luiz Carlos dos Santos, “a população estará muito bem assistida pela equipe e pelo espaço físico, com acolhimento e humanização”.

Professor da FMABC é eleito presidente da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil

Postado por Eduardo Nascimento em 15/jan/2016 -

Após quatro anos na Diretoria da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI), Dr. Rubens Wajnsztejn foi eleito presidente da entidade para o biênio 2016-2017. Professor da Faculdade de Medicina do ABC há mais de 30 anos e chefe do setor de Neurologia Infantil, o novo comandante da SBNI terá como grandes desafios organizar no Brasil o 2º Encontro das Sociedades de Neurologia Infantil do Cone Sul – a primeira edição ocorreu em 2015, na Argentina – e o 11º Congresso Brasileiro de Neurologia Infantil, além de trabalhar para oficializar a Neurologia Infantil como especialidade médica.

Entre as virtudes que levaram à eleição, Dr. Rubens Wajnsztejn buscou unificar os profissionais da área ao montar chapa ampla e diversificada, que reúne representantes da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade de São Paulo (USP). Contando com as comissões Científica, de Ensino e o Conselho Fiscal, todas as regiões do Brasil estão representadas na nova Diretoria e quase todos os estados. “A sociedade é brasileira. Por isso, queremos contar com a participação de neurologistas de todo o país. Quanto mais membros tivermos, mais fortes seremos e maior será nossa representatividade”, considera o novo presidente.

Entre as principais bandeiras do mandato está a mobilização dos profissionais para reformulação do modelo de residência médica e para oficializar a Neurologia Infantil como especialidade médica. “Hoje a prova de Título de Especialista para Neurologia Infantil é realizada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Somos considerados uma área de atuação da Pediatria, como a gastropediatria e a alergia, por exemplo. Entretanto, nessas áreas, os profissionais continuam atuando como pediatras gerais. É completamente diferente do neuropediatra, que só atua como especialista”, garante Dr. Rubens Wajnsztejn, que explica: “Para cursar a residência médica em Neurologia Infantil, o médico precisa ter como pré-requisito dois anos de residência em Pediatria ou em Neurologia Geral. Se ele for formado em Neurologia Geral, fará a residência em Neurologia Infantil sem nunca ter cursado Pediatria e vice-versa. Isso só é possível, justamente, porque a Pediatria e a Neuropediatria são especialidades diferentes”.

Por essa razão, a nova Diretoria da SBNI planeja oficializar a Neurologia Infantil como especialidade médica. A proposta é que os residentes tenham que apresentar como pré-requisito um ano de residência médica em Pediatria e um ano em Neurologia Geral para poder cursar dois anos em Neurologia Infantil. “Esse cenário já é realidade em alguns países do Cone Sul, que têm extremamente bem definido que a Neurologia Infantil é uma especialidade”, afirma o presidente da SBNI.

CONGRESSO BRASILEIRO E CONE SUL

Neste 2016, a Diretoria da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil tem entre os desafios a organização de dois grandes eventos: o 2º Encontro das Sociedades de Neurologia Infantil do Cone Sul e o Congresso Brasileiro de Neurologia Infantil – ambos agendados para outubro, em Foz do Iguaçu.

A primeira edição do encontro Cone Sul ocorreu em 2015, na Argentina, com presenças de representantes de sociedades de neurologia infantil do país sede, Chile, Brasil, Uruguai e Paraguai. Trata-se de espaço para troca de experiências e de conhecimentos dentro dos mais diversos temas. “Percebemos que muita coisa que é problema ou tabu em um país, pode ser também em outro vizinho ou já contar com uma solução efetiva. Hoje, por exemplo, estamos tentando aprovar junto à ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o uso do Canabidiol – substância encontrada na folha da maconha – no tratamento de doenças neuropsiquiátricas. Em contrapartida, essa substância já está liberada em outros países sul-americanos para tratar doenças como Parkinson, ansiedade e depressão. A troca de experiências é extremamente importante”, completa Wajnsztejn.

Já o Congresso Brasileiro de Neurologia Infantil chega em 2016 à 11ª edição, com o grande desafio de repetir o sucesso da edição 2015, realizada em São Paulo, que registrou recorde de inscritos e de arrecadação. Neste ano, o evento terá lugar em Foz do Iguaçu, agendado entre os dias 12 e 15 de outubro.

EXPOENTE ACADÊMICO

Graduado em Medicina em 1979 pela Universidade de São Paulo, Dr. Rubens Wajnsztejn concluiu residência médica em Neurologia Infantil na Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Traz no currículo mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo e doutorado em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC. É professor assistente da disciplina de Neurologia da FMABC desde 1984, onde também coordena o Programa de Residência Médica em Neurologia Infantil. Desde 1º de janeiro de 2016 é presidente da SBNI – Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.

“Comecei na Faculdade de Medicina do ABC em 1984, com a missão de implantar a Neurologia Infantil. Partimos do zero, sem qualquer tradição, para hoje contabilizarmos 11 anos de residência médica instalada, publicações científicas de impacto e participações nos principais congressos, reuniões e eventos da especialidade. Juntamente com a psicóloga Alessandra Caturani Wajnsztejn, criamos o NEA – Núcleo Especializado em Aprendizagem, que se tornou serviço de excelência e hoje um importante campo de estágio para os novos neuropediatras. Todo esse trabalho passou a ser amplamente reconhecido e o crescimento da FMABC ao longo dos anos contribuiu com meu crescimento profissional. Não tenho dúvidas de que a eleição para presidente da SBNI completa um ciclo de conquistas. Até então, somente a USP, Unifesp, Unicamp e Santa Casa de São Paulo estiveram à frente da entidade. Hoje certamente a Medicina ABC está entre os principais serviços de Neurologia Infantil do país”, comemora Dr. Rubens Wajnsztejn.

Equipes de PSs treinam salvamento de afogados em Praia Grande

Postado por Eduardo Nascimento em 15/jan/2016 -

Pela primeira vez, profissionais de saúde que atuam em pronto-socorros de Praia Grande participaram de treinamento para reanimação cardiopulmonar de afogados com equipes do Corpo de Bombeiros. A capacitação ocorreu no final de 2015, destinada a enfermeiros e auxiliares da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), assim como integrantes do Complexo de Saúde Irmã Dulce. As aulas teóricas e práticas foram realizadas no Posto de Bombeiros Marítimo e na praia do bairro Mirim.

O dia a dia de um guarda-vidas no salvamento aquático foi transmitido pelo cabo dos Bombeiros Alexsandro Costa e pelo sargento Robson Correa Lopes. Noções sobre os estágios da vítima de afogamento e procedimentos a serem adotados para cada situação foram ministradas por meio de vídeos e demonstrações, na aula teórica. As ações práticas ocorreram com simulações de resgate no mar até o encaminhamento para a ambulância.

De acordo com o comandante dos Bombeiros Marítimo de Praia Grande, tenente Fernando Nishihara Adão, a iniciativa visou preparar equipes para o período da temporada. “A finalidade é afinar os conhecimentos para que o trabalho flua melhor no período e com a rapidez necessária. Assim, quando a ambulância chegar à unidade, os profissionais de saúde podem ter a noção exata do que foi feito até aquele momento pelos homens do Corpo de Bombeiros”, destacou.

Para o comandante do 2º Subgrupamento dos Bombeiros Marítimo, que abrange Praia Grande e Mongaguá, capitão Ubiratan Moreira Botelho, o treinamento já havia sido feito com equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). “Vislumbramos a necessidade de estender a capacitação aos profissionais de saúde que atuam em pronto-socorros para que haja uma perfeita sintonia entre as instruções dos bombeiros e as equipes de saúde em geral”.

Além das equipes que trabalham nos pronto-socorros Central e Quietude, participaram socorristas e funcionários da Unidade de Pronto Atendimento Dr. Charles Antunes Bechara, a UPA Samambaia.

Curso de Imersão em pHmetria e Manometria Esofágica chega à 26ª edição no HEMC

Postado por Eduardo Nascimento em 15/jan/2016 -

O Centro de Estudos Prof. Dr. José da Silva Guedes, do Hospital Estadual Mário Covas, foi palco entre 7 e 11 de dezembro da 26ª edição do “Curso de Imersão em pHmetria e Manometria Esofágica e ImpedânciopHmetria”. Trata-se de capacitação aberta aos profissionais da área da saúde, cuja coordenação foi da equipe formada pelos doutores Manoel Passos Galvão, Maurício Bravim, Eduardo Grecco e Thiago Ferreira de Souza – todos médicos do HEMC e docentes da Faculdade de Medicina do ABC.

O curso foi ministrado das 8h às 18h, com abordagem de diversos assuntos, entre os quais: Perspectivas históricas e futuras da pHmetria esofágica; Diagnósticos em pHmetria; Índices de sintoma x refluxo; Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE); Localização manométrica do esfíncter inferior esofágico; Exames gravados para elaboração de laudos; pHmetria esofágica; e ImpedânciopHmetria, entre outros.

Também constaram no conteúdo da imersão, relativos a manometria esofágica, temas como: Anatomia e fisiologia aplicadas do esôfago; Estudo manométrico normal; Estudo manométrico para diagnóstico de acalasia/megaesôfago, Espasmos esofagianos difusos, DRGE e alterações motoras do esôfago; Atividades motoras ineficazes; Distúrbios motores inespecíficos; Esôfago de quebra nozes; Distúrbios motores secundários e manifestações atípicas do DRGE.

Um dos coordenadores do curso e superintendente adjunto do Hospital Mário Covas, Dr. Eduardo Grecco destacou a importância da imersão para aprofundar os estudos científicos e técnicos, ao mesmo tempo em que permite ao médico se atualizar e acompanhar avanços tecnológicos, novas pesquisas e estudos da especialidade.

Fundação do ABC abre vagas de emprego em São Bernardo

Postado por Eduardo Nascimento em 08/jan/2016 -

Maior unidade da Fundação do ABC, a Central de Convênios está com inscrições abertas em processo seletivo unificado para atuação na rede de saúde de São Bernardo e no Complexo Hospitalar Municipal, que engloba o Hospital Municipal Universitário, Hospital Anchieta, Hospital e Pronto-Socorro Central e Hospital de Clínicas Municipal. Ao todo estão disponíveis 1.109 vagas – sendo 195 efetivas e 914 de reserva –, com contratações sob regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

O processo seletivo será executado pela GSA Concursos – Consultoria e Pesquisas em Instituições Públicas. As inscrições vão até 17 de janeiro pelo site www.gsaconcursos.com.br e a prova objetiva está prevista para dia 31 do mesmo mês.

O edital completo está disponível nos sites da GSA e da Fundação do ABC (www.fuabc.org.br). Outras informações pelo e-mail gsaconcurso@gsaconcursos.com.br.

CENTRAL DE CONVÊNIOS

A Central de Convênios é hoje a maior unidade da Fundação do ABC. Criada em 2007 para prestar serviços sob necessidades específicas em saúde, a entidade conta com mais de 8.000 funcionários e atua por meio de contratos de gestão e convênios junto à diversas prefeituras. São colaboradores que atuam tanto na assistência à saúde da população quanto nas áreas administrativas e de serviços gerais de UPAs, UBSs (Unidades Básicas de Saúde), PID (Programa de Internação Domiciliar), CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), Programa de Saúde da Família e SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), entre outros.

Harvard organiza 5ª turma de pesquisa clínica da Faculdade de Medicina do ABC

Postado por Eduardo Nascimento em 08/jan/2016 -

A Harvard Medical School realiza em 2016 a 5ª edição do “Curso de Pesquisa Clínica”, cujas aulas ocorrem em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC (CEPHO-FMABC). O objetivo é capacitar profissionais ao desenvolvimento de pesquisa clínica, tendo como bases a metodologia e a expertise de uma das mais conceituadas instituições de ensino e pesquisa do mundo.

O Curso de Pesquisa Cínica da Harvard tem duração de 10 meses, com encontros semanais no anfiteatro do CEPHO, no próprio campus da FMABC em Santo André. As aulas estarão a cargo de professores norte-americanos e serão ao vivo via videoconferência. A equipe do CEPHO coordenará dinâmicas de grupo e demais atividades que necessitem de interação entre os alunos, inclusive com participação de grupos de outras partes do mundo.

Professores, pesquisadores e demais interessados em realizar pesquisa clínica participarão do curso, cujas aulas serão sempre às quintas-feiras, de fevereiro a novembro. Ao final dos trabalhos, o certificado de conclusão será emitido pela própria Harvard.

Professora de Farmácia é premiada em congresso no Rio de Janeiro

Postado por Eduardo Nascimento em 08/jan/2016 -

Ex-aluna da primeira turma do curso de Farmácia da Faculdade de Medicina do ABC e atual professora da graduação, Ana Elisa Prado Coradi teve o trabalho “Dispensação de medicamentos na atenção básica à saúde: ênfase na diminuição de erros de medicação” premiado em terceiro lugar no 8º Congresso RIOPHARMA de Ciências Farmacêuticas. A docente do ABC concorreu no “Prêmio Riopharma de Trabalhos Científicos” com outros 466 trabalhos de todo o Brasil, inscritos em mais de 40 assuntos distintos, como Farmácia Clínica, Toxicologia, Cosméticos, Fitoterápicos e Doenças Negligenciadas. Os vencedores serão publicados na Revista Brasileira de Farmácia (RBF).

O estudo da professora foi realizado dentro do PET-Saúde (Programa de Educação pelo Trabalho, do Ministério da Saúde e Ministério da Educação) e contou com participação de alunos dos cursos de Farmácia, Enfermagem, Medicina e Terapia Ocupacional da FMABC. O objetivo foi investigar erros de medicação identificados nos serviços de saúde e nas residências de usuários cadastrados em Unidades Básicas de Saúde (UBS) selecionadas. A pesquisa foi realizada em quatro UBSs de São Bernardo, entre agosto de 2013 e agosto de 2014, com análise de 1.167 prescrições médicas para verificar erros de prescrição. Também foram acompanhadas 916 dispensações de medicamentos, a fim de verificar erros de dispensação, e aplicados 308 questionários junto aos usuários, com intuito de examinar os erros de administração.

Entre os resultados mais expressivos, mais de 59% das prescrições analisadas apresentavam algum tipo de erro. Dessas, 52% apresentaram até 3 tipos de erros diferentes, sendo o mais comum a ausência da via de administração (24%), seguido da duração do tratamento (23,3%). Na dispensação dos medicamentos, o tempo médio do atendimento foi de 2,54 minutos e os usuários não foram orientados a respeito de diversas informações, sendo as mais prevalentes a posologia (46%), horário de administração (31%) e duração do tratamento (15%). Com relação aos questionários aplicados, 64% responderam guardar seus medicamentos em armários ou caixas na cozinha, 17% administram os medicamentos muitas vezes com sucos, leite e refrigerantes, e 62% descartam os medicamentos vencidos ou que estão inutilizados no lixo comum.

“Os resultados desse trabalho sugerem que se faz necessário instituir medidas de sensibilização aos prescritores sobre a importância da prescrição clara, completa e precisa, para que se possa imprimir segurança ao uso do medicamento. Também cabe ao farmacêutico informar e orientar o paciente sobre o uso correto do medicamento, pois uma dispensação com qualidade é fundamental para que a terapêutica medicamentosa do paciente alcance bons resultados”, completou a docente do curso de Farmácia da FMABC, Ana Elisa Prado Coradi, que recentemente concluiu mestrado intitulado “Assistência farmacêutica em programa governamental de acesso a medicamentos: efetividade no tratamento do diabetes mellitus”.

O 8º Congresso RIOPHARMA de Ciências Farmacêuticas teve lugar no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, realizado entre os dias 15 e 17 de outubro.

Hospital Nardini institui Núcleo de Segurança do Paciente

Postado por Eduardo Nascimento em 08/jan/2016 -

O Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini de Mauá consolidou no final de 2015 importante ação estratégica de promoção à saúde para a população usuária do serviço. A nomeação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), regulamentada pela Superintendência, ratificou a criação de medidas que visam qualificar as equipes assistenciais a gerenciar e evitar riscos que possam afetar ou agravar a saúde do paciente. O objetivo é estabelecer ações de gestão de risco para higiene das mãos, segurança cirúrgica, prevenção de quedas, segurança no fornecimento de terapias nutricionais enteral e parenteral, administração segura de vacinas, cuidados com a prescrição médica, uso e manipulação de medicamentos, entre outras ações.

Em 2013, a mídia repercutiu casos sequenciais de pacientes que vieram a óbito após profissionais de saúde terem infundido medicamentos errados – ou em doses incorretas – e até dietas nutricionais por meio de acesso venoso. A partir deste alerta, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou regulamentação que exige a criação e estruturação do Núcleo de Segurança do Paciente nos serviços de saúde público e privado. Os princípios que norteiam as novas diretrizes são a melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias da saúde e a garantia de boas práticas de funcionamento do serviço.

No Hospital Nardini, o NSP funciona alicerçado em quatro comissões: Comissão de Infecção Hospitalar, Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, Controle de Riscos Hospitalares e Ambientais e Risco Sanitário Hospitalar. Todas trabalham com representações das áreas médicas, enfermagem, farmácia, nutrição, serviço de apoio diagnóstico, área administrativa e serviço de higiene e limpeza. Apesar da oficialização recente do núcleo, diversas ações correlatas ao tema tiveram início em 2013, como a criação e validação de protocolos de segurança do paciente e monitoramento de seus indicadores. As reuniões do NSP ocorrem mensalmente e seguem normativas aprovadas em regimento interno.

“A segurança do paciente é uma questão estratégica e tem como objetivo identificar oportunidades de melhorias nos processos assistenciais. O Núcleo de Segurança do Paciente trabalha com a metodologia de identificar, corrigir e prevenir ocorrências que possam trazer danos aos pacientes. É uma responsabilidade de todos os envolvidos direta e indiretamente na assistência, mas antes de tudo precisa ser um compromisso da gestão”, disse a coordenadora do Núcleo de Proteção e Vigilância do Hospital, Ana Claudia dos Santos.

O órgão também está incumbido de capacitar profissionais para difundir medidas de prevenção e avaliar a qualidade e especificações técnicas de medicamentos e saneantes (produtos de limpeza usados na desinfecção de ambientes) adquiridos pelo hospital. Quedas de pacientes, infecções hospitalares e o agravamento da situação de saúde por falhas ocorridas durante cirurgias são exemplos que se enquadram como eventos adversos decorrentes da prestação de serviços de saúde. A intervenção, nestas ocasiões, demandará ao NSP a apuração, notificação do ocorrido e posterior reorientação de conduta técnica dos profissionais envolvidos.

Este conjunto de ações, mais do que trabalhar objetivos ligados à segurança do paciente, proporciona à população a possibilidade de ter acesso a medidas fundamentais de prevenção à saúde condizentes ao caráter regional do Nardini, hoje principal referência hospitalar para a microrregião de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A partir dessa força-tarefa treinada para combater e diminuir riscos à saúde do paciente, amplia-se a qualificação da assistência, cultiva-se maior vigilância dos problemas técnicos e assistenciais das equipes e possibilita a redução de agravos clínicos, infecções hospitalares e transmissões de doenças.

Pacientes com falta de ar jogam futebol em “pebolim humano”

Postado por Eduardo Nascimento em 23/dez/2015 -

O setor de Reabilitação Pulmonar da Faculdade de Medicina do ABC organizou na manhã de 16 de dezembro confraternização de final de ano para cerca de 50 pacientes em tratamento. Apresentação de coral, retrospectiva fotográfica das atividades de 2015 e café da manhã especialmente oferecido para a data estiveram na programação. Mas a grande novidade foi a inauguração do “pebolim humano”. Como todos os usuários do serviço sofrem de falta de ar, jogar futebol, aparentemente, seria impossível. Entretanto, a iniciativa inédita da FMABC quebrou esse paradigma, proporcionando momentos de descontração, harmonia e de integração entre pacientes, familiares e equipe assistencial.

A maioria dos usuários atendidos no setor tem mais de 50 anos e apresenta muito cansaço, fraqueza muscular, sedentarismo e falta de ar em decorrência de doenças como bronquite crônica, enfisema pulmonar, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), asma e outras patologias pulmonares. “Com o trabalho contínuo de reabilitação, percebemos melhora de até 30% da força muscular, na qualidade de vida e independência. Os pacientes aprendem a respirar melhor, praticam exercícios e passam a desenvolver atividades diárias com mais disposição e facilidade”, garante a fisioterapeuta responsável pela Reabilitação Pulmonar da FMABC, Selma Denis Squassoni.

A partida inaugural do pebolim humano teve duração de 10 minutos, com nove pacientes de cada lado e intervalos para respiração. O modelo do jogo segue as mesmas regras do pebolim de mesa. Os participantes são divididos pelas regiões da quadra – gol, defesa, meio de campo e ataque – e não podem soltar as mãos de barras instaladas ao longo do campo de jogo, que limitam a movimentação somente para os lados.

Na disputa entre as equipes verde e laranja, o placar final foi 1×0 para o time verde. O gol da vitória foi marcado pelo paciente-artilheiro de 76 anos, Antonio Moreira da Silva – mais conhecido como Pixoxó –, que há 4 anos frequenta a Reabilitação Pulmonar em decorrência de enfisema. “O jogo foi muito legal. Todos nós sentimos falta de ar e ninguém tem malícia para jogar. Foi muito bom participar e ainda poder fazer o gol e ser o artilheiro”, garantiu o paciente, que contou com a torcida da esposa, do filho e da nora, respectivamente Marina Aparecida da Silva, Daniel Moreira da Silva e Ana Paula Teixeira.

Quando a responsável pela Reabilitação Pulmonar, Selma Squassoni, apitou o final do jogo, alguns pacientes reclamaram, pois queriam continuar, enquanto outros nem sequer escutaram e permaneceram envolvidos na partida, tamanha a concentração.

SUGESTÃO ATENDIDA

A ideia do pebolim humano partiu do paciente Antonio Carlos Pezente, que há cerca de um ano tomou conhecimento do esporte pela internet e compartilhou o vídeo no grupo da Reabilitação Pulmonar no Facebook. A sugestão foi muito bem recebida e, desde então, a equipe assistencial passou a trabalhar para viabilizar a partida.

“Conseguimos autorização da Diretoria para desenvolver o projeto e acionamos o setor de manutenção, para que pudéssemos montar a quadra com as barras. Foi uma iniciativa bastante trabalhosa, que envolveu várias placas de madeira, portinholas para acesso dos pacientes, abertura para os gols e diversos outros detalhes, que conseguimos viabilizar graças à boa vontade e ao apoio dos funcionários da faculdade”, reconhece Selma Squassoni.

A partir de 2016, o pebolim humano integrará o programa SuperAção da Reabilitação Pulmonar, cujo objetivo é promover a reinserção social dos pacientes. Entre as atividades já em andamento constam palestras educativas, aulas de dança, grupo de coral, pilates, oficinas de artesanato com materiais recicláveis, viagens terapêuticas com aulas de surf no Guarujá e até mesmo aulas de tênis.

“O pebolim humano foi um grande sucesso. Conseguimos colocar em prática a sugestão dos próprios pacientes, aumentando a variedade de atividades propostas, melhorando a integração e reforçando conceitos de autonomia e de qualidade de vida. A partir da iniciativa, fortalecemos a ideia de que os pacientes podem e devem conviver em sociedade normalmente, sem deixar de realizar atividades cotidianas por conta da falta de ar e dos problemas pulmonares”, explica o professor titular de Pneumologia da FMABC, Dr. Elie Fiss, que adianta: “Para 2016 pretendemos dividir os pacientes em times e organizar um grande campeonato de pebolim humano”.

CORAL DE PACIENTES

Após a partida de pebolim humano, a festa de fim de ano dos pacientes da Reabilitação Pulmonar teve sequência no anfiteatro Dr. David Uip. Os convidados assistiram à retrospectiva de 2015, com fotos das diversas ações realizadas ao longo do ano, entre as quais viagem terapêutica com aula de surf no Guarujá, Festa Junina, palestras sobre medicamentos, psicologia e nutrição, além atividades em grupos de artesanato, yoga e pilates.

O ponto alto foi a apresentação do coral de aproximadamente 50 pacientes, que executou a canção “Como uma onda”, de Lulu Santos. Os ensaios e a coordenação musical estiveram sob responsabilidade da terapeuta ocupacional Juliana Oliveira.

MAIS QUALIDADE DE VIDA

Inaugurada em 2001 pela disciplina de Pneumologia, a Reabilitação Pulmonar da Faculdade de Medicina do ABC realiza cerca de 1.000 atendimentos mensais – a grande maioria via Sistema Único de Saúde (SUS). O local é destinado principalmente a adultos e idosos portadores de doenças pulmonares. “Temos pacientes que chegam em cadeira de rodas e depois de alguns meses de tratamento passam a vir sozinhos e andando”, cita Dr. Elie Fiss.

Os atendimentos na FMABC ocorrem de segunda a sexta-feira no período da manhã, em sessões de exercícios que duram uma hora. Os grupos frequentam o espaço duas ou três vezes por semana – segundo a necessidade – e têm atividades em bicicleta ergométrica, de alongamento e reeducação postural, para fortalecimento de membros superiores e inferiores, assim como palestras educativas.

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O paciente-artilheiro Antonio Moreira da Silva com o Dr. Elie Fiss e Marina Aparecida da Silva

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Daniel Moreira da Silva, Antonio Moreira da Silva, Marina Aparecida da Silva e Ana Paula Teixeira

Orquestras se apresentam em hospitais da FUABC

Postado por Eduardo Nascimento em 23/dez/2015 -

A Orquestra Sinfônica de Santo André (OSSA) e a Orquestra do Limiar realizaram em dezembro apresentações especiais em duas unidades administradas pela Fundação do ABC: o Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, e o Hospital de Clínicas (HC) Municipal José Alencar, em São Bernardo.

Acordes de violino, viola, violoncelo e contrabaixo levaram leveza à rotina de pacientes, acompanhantes e trabalhadores do HC. Na manhã do dia 9, a unidade recebeu a Orquestra do Limiar, do programa Música nos Hospitais. Sob a regência do médico e maestro Samir Wady Rahme, 14 instrumentistas executaram clássicos de Mozart, Vivaldi e Brahms, um tango argentino de Astor Piazzola e também obras de compositores brasileiros como Antonio Carlos Jobim, Guerra Peixe e Clóvis Pereira, além de Beatles.

A apresentação fez parte das comemorações de aniversário do HC, que completa dois anos de funcionamento em 13 de dezembro. O programa Música nos Hospitais é iniciativa da Associação Paulista de Medicina (APM), em parceria com a farmacêutica Sanofi e o Ministério da Cultura. Desde 2004, a orquestra percorreu 25 cidades e já foi vista por cerca de 50 mil pessoas em 63 hospitais públicos e filantrópicos de todo o país.

“Escolhemos nos apresentar no HC como forma de homenageá-lo pelo aniversário e por tudo o que essa unidade representa para São Bernardo. Ouço falar desse hospital desde a época de sua construção, e hoje vemos o ótimo trabalho que está sendo executado aqui”, afirmou o diretor de economia médica da APM, Tomás Patrício Smith-Howard.

A orquestra se apresentou no saguão de entrada do hospital e também nos andares, próximo dos leitos dos pacientes, inclusive na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A aposentada Nanci Aparecida Leite da Silva se comoveu com a exibição. Ela acompanhava a filha, internada há mais de um mês, após sofrer crises convulsivas que acarretaram série de complicações. “Chego todos os dias às 7h e só vou embora às 21h. Não imaginei que os músicos viriam até aqui (na ala de internação). É magnífico. Me emociono porque tenho passado momentos de muita dor e tristeza. A música fala com o coração da gente, conforta. É uma bênção”.

O médico e maestro Samir Wady Rahme, fundador da Orquestra do Limiar, conta que o repertório é escolhido para despertar as emoções e aproximar o público hospitalar do universo artístico e simbólico. Ele afirma que a música carrega em si todos os elementos de que precisamos para viver bem, como harmonia, contraponto e ritmo. “Vários estudos comprovam que a música é um recurso terapêutico valioso. Queremos proporcionar um momento de alegria e paz, que amenize a dureza da rotina dos que cuidam e dos que recebem cuidados. A arte é o caminho mais seguro para transformar as coisas do mundo”, ensina.

Durante a apresentação no HC, ele rebatizou o grupo regido por ele de Orquestra Terapêutica do Limiar. “É a primeira vez que usamos esse nome em uma apresentação. Porque não é uma simples exibição. Tocamos para acolher. Sinto-me parte do tratamento quando estou regendo”.

SANTO ANDRÉ

Também em 9 de dezembro, a Orquestra Sinfônica de Santo André (OSSA) se apresentou no Hospital Estadual Mário Covas. A iniciativa inédita encerrou a temporada de concertos do Conversando sobre Música, programa pelo qual maestro e público interagem sobre o universo da música instrumental. Os concertos procuram atingir pessoas que não têm o hábito de assistir a esse tipo de apresentação e que muitas vezes não conhecem, por exemplo, a dinâmica de uma orquestra.

No caso da unidade hospitalar, a apresentação da OSSA foi destinada a pacientes que aguardavam consulta médica, assim como a seus acompanhantes. Os trabalhadores do hospital também puderam acompanhar o concerto.

A OSSA já se apresentou, dentro da série, para grupo de 120 idosos no Teatro Municipal de Santo André e também na unidade do Senac, tocando para alunos e funcionários. Com uma hora de duração, o concerto reúne obras instrumentais dos mais consagrados compositores nacionais e internacionais, procurando criar no público a sensação de identificação através de conversa descontraída com o maestro titular da OSSA, Abel Rocha.

Nas conversas com o maestro, diversos temas são abordados, como a apresentação dos instrumentos musicais, a função de cada músico dentro da orquestra, a importância individual de cada músico para que o coletivo “orquestra” dê certo, a técnica que o maestro usa para dirigir o grupo, o contexto histórico das músicas e seus respectivos compositores.