Postado por Eduardo Nascimento em 12/maio/2017 -
Em comemoração pelo “Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos”, o curso de Farmácia da Faculdade de Medicina do ABC realizou em 9 de maio, pelo terceiro ano consecutivo, campanha com orientações e palestras gratuitas para a população sobre o uso correto de medicamentos e os perigos da automedicação, entre outros assuntos relacionados à temática.

Professores e alunos estiveram à disposição com orientações e atividades práticas
“Professores e alunos estiveram à disposição com orientações e atividades práticas, demonstrando o uso correto de medicamentos e o descarte adequado. Nosso objetivo foi conscientizar os pacientes atendidos nos ambulatórios de especialidades da faculdade, assim como acompanhantes, discentes e docentes da FMABC”, revela a coordenadora do curso de Farmácia, Dra. Sonia Hix.
Devido à grande circulação de pacientes e acompanhantes, o prédio Anexo III recebeu a campanha das 9h30 às 13h30, período em que também houve estandes com demonstrações de diferentes formulações de fármacos. Das 17h às 18h30, os trabalhos foram realizados em frente ao prédio Central, a fim de atingir alunos dos diversos cursos da faculdade. Entre os temas abordados estiveram “Como utilizar corretamente os medicamentos” e “Como armazenar e descartar medicamentos”.
“Buscamos conscientizar a população sobre os riscos do descarte inadequado de medicamentos, tanto ao meio ambiente quanto à saúde humana, apresentando as formas adequadas de descarte. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), entre 10 mil e 28 mil toneladas de medicamentos são jogados fora pelos consumidores a cada ano. As substâncias químicas contidas nesses produtos podem contaminar lençóis freáticos e rios, afetando a qualidade da água que ingerimos e a vida aquática”, alerta a coordenadora Dra. Sonia Hix.
RISCOS À SAÚDE
Segundo informações do Ministério da Saúde, a automedicação traz grandes riscos à saúde, pois a ingestão de substâncias de forma inadequada pode causar reações como dependência, intoxicação e até mesmo a morte. A receita médica é a garantia de que houve uma avaliação profissional para que determinado paciente utilize o medicamento.
O Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos – celebrado oficialmente em 5 de maio – tem justamente esses objetivos: alertar a população sobre os riscos, assim como ressaltar o papel do uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação como principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por remédios. Além do agravamento de doenças, a automedicação pode promover a combinação errada de substâncias, com riscos de anular ou potencializar os efeitos dos medicamentos em uso.
Postado por Eduardo Nascimento em 12/maio/2017 -

Disciplina de Angiologia e Cirurgia Vascular da FMABC atendeu a 757 pacientes no Ambulatório do Hospital Anchieta
A Secretaria de Saúde de São Bernardo e a disciplina de Angiologia e Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) realizaram em 6 de maio a segunda ação da especialidade neste ano, que teve lugar no Ambulatório do Hospital Anchieta. A mobilização integra o programa “Saúde Prioridade” da Prefeitura e foi responsável por 757 atendimentos. Na primeira edição, em março, 859 pacientes que aguardavam por consulta médica na área vascular já haviam sido beneficiados.
Cerca de 60 voluntários estiveram envolvidos, desde recepcionistas até médicos, professores, residentes e alunos membros da Liga de Cirurgia Vascular da FMABC. “Fomos procurados pela Secretaria de Saúde para participar do esforço coletivo que está em andamento no município, com intuito de zerar as filas de espera por consultas de especialidades e exames. Aceitamos o desafio, realizamos com grande sucesso a primeira ação e demos sequência ao trabalho nesta segunda edição, cujo objetivo principal também foi a triagem de pacientes para dar seguimento aos casos suspeitos ou com confirmação de doença vascular”, explica o professor titular de Angiologia e Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. João Antonio Corrêa, que acrescenta: “Os pacientes foram avaliados, receberam orientações e aqueles que precisam de maior acompanhamento já saíram com encaminhamento para marcação diretamente no Ambulatório de Cirurgia Vascular do Hospital Anchieta”.
O prefeito Orlando Morando, o secretário de Saúde, Dr. Geraldo Reple, e a coordenadora do Programa Saúde Prioridade, Dra. Amanda Tavares, estiveram no Ambulatório do Anchieta e acompanharam o trabalho. O chefe do Executivo conversou com os pacientes e explicou que o programa tem como meta zerar a demanda reprimida por atendimento médico até o mês de junho. “Depois de zerarmos a fila de pacientes que aguardam por consultas e exames, lançaremos um projeto nos mesmos moldes para atender a demanda reprimida em cirurgias. A Saúde é prioridade na minha gestão e não pode esperar. Por isso, estou tomando todas as medidas para melhorar as unidades e oferecer um atendimento de qualidade à população”, explicou Morando.
Antes do programa ser lançado, o município tinha fila de espera de 4.000 pacientes. Com as ações, esse montante recuou e 2.500 pessoas já foram atendidas e encaminhadas para exames ou cirurgias. Katiane Sousa, de 30 anos, era uma das pessoas que aguardavam atendimento médico há cinco anos. “Fiquei surpresa quando recebi uma ligação e fui informada sobre os dados da consulta, por um agente de saúde. Finalmente tenho um diagnóstico para as fortes dores que eu vinha sentindo na perna esquerda. Agora é só fazer tudo que o médico mandou, que logo ficarei boa”, comemorou.
Titular da Saúde, Dr. Geraldo Reple apontou que 1.000 pessoas foram convocadas para a segunda ação da Vascular. Os agentes de saúde entraram em contato com a população por meio do cadastro realizado na UBS (Unidade Básica de Saúde). “Todos os que aguardam por atendimento devem procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa e atualizar o cadastro. Os nossos funcionários irão entrar em contato com a população e agendar o atendimento”, esclareceu o secretário.
ALTA INCIDÊNCIA
Cerca de 80% dos casos que aguardavam por consultas vasculares estavam relacionados a problemas de varizes – afecções vasculares que ocorrem com frequência e acometem grande parte da população. A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) estima que 45% das mulheres e 30% dos homens no Brasil sofram com o problema, que costuma ocorrer a partir dos 30 anos de idade. Trata-se de doença crônica, que pode causar inchaço nas pernas, queimação, dor, sensação de peso nas pernas e inchaço nos tornozelos. Também pode diminuir a qualidade de vida dos pacientes, principalmente das mulheres, em função das alterações estéticas.
As principais causas para o problema são a propensão genética, a gestação e o uso de hormônios por mulheres. A cirurgia corretiva é necessária quando as válvulas das veias se tornam insuficientes e a evolução da doença pode levar a complicações graves, como úlceras e até mesmo trombose.
Sem contar os casos de varizes, hoje o Hospital Anchieta mantém, em média, de 15 a 20 pacientes graves internados na área Vascular, como pacientes com risco de amputação do membro por patologias diversas ou com doenças associadas que aumentam a complexidade dos casos, como cardiopatias e diabetes mal controlado.

O professor titular de Angiologia e Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. João Antonio Corrêa
Postado por Eduardo Nascimento em 11/maio/2017 -
A Prefeitura de Osasco, por meio da Secretaria de Saúde, substituirá a Fundação do ABC na gestão do Hospital Municipal Central de Osasco ‘Antonio Giglio’ e da UPA Centro. A decisão do município foi anunciada no início de maio e a FUABC permanecerá à frente dos trabalhos somente até 31 de julho de 2017.
Em nota conjunta, as entidades afirmam que “entendem que os serviços prestados no Hospital e UPA Centro são essenciais para a população e, por isso, a transição dos serviços está sendo feita de forma consensual”. Sobre os quase 1.000 colaboradores que atuam nas unidades via Fundação do ABC, a Prefeitura afirmou que “a nova Organização Social que assumirá dia 1º de agosto sub-rogará todo o quadro atual de funcionários, para não haver interrupção no atendimento”.

Em dois anos de gestão compartilhada em Osasco, FUABC cumpriu rigorosamente todas as metas e realizou 100% do contrato com a Prefeitura
DEVER CUMPRIDO
Goteiras, rachaduras nas paredes, falta de equipamentos e até mesmo de materiais básicos. Em meio a graves problemas de infraestrutura, acessibilidade, zeladoria e segurança, a Fundação do ABC assumiu em abriu de 2015 o Hospital Municipal Central de Osasco Antonio Giglio (HMCO). O abandono da unidade e o descrédito da população com aquele que deveria ser o principal equipamento de saúde municipal não intimidaram a FUABC, que deu início à reforma completa da unidade, qualificação dos profissionais, aquisição de equipamentos e à abertura de alas e serviços fundamentais para a assistência humanizada e de qualidade.
Em menos de dois anos de gestão da Organização Social de Saúde, a transformação do hospital e os resultados positivos são indiscutíveis. Hoje o índice de satisfação dos usuários com os atendimentos é de mais de 90%. Entre serviços prestados na UPA e no hospital, atualmente são cerca de 30.000 atendimentos por mês. Desse volume, a Ouvidoria da Prefeitura recebe, no máximo, cinco reclamações mensais – 100% respondidas pela Fundação do ABC.
“Iniciamos a gestão em um hospital sucateado e transformamos a unidade. A Fundação do ABC investiu mais de R$ 1,5 milhão em melhorias no Hospital Antonio Giglio. Além disso, a população do município passou a contar serviços disponíveis nos principais hospitais particulares, como o sistema de acolhimento com classificação de risco e as cirurgias por videolaparoscopia, que evitam grandes cortes e permitem a recuperação mais rápida dos pacientes”, enumera o diretor geral do HMCO, Dr. Alessandro Neves, que completa: “Nesses dois anos de trabalho, também entregamos uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nova, com 8 leitos destinados à retaguarda dos usuários do pronto-socorro, e inauguramos o Hospital Dia, para internação de pacientes que aguardam por cirurgias de baixa complexidade. Demos início ao Ambulatório Cirúrgico, inédito no município, implantamos programa de gerenciamento de leitos, iniciamos a aplicação efetiva de indicadores de gestão hospitalar, entre muitas outras ações que fizeram o Hospital Antonio Giglio reconquistar a confiança e o reconhecimento da população de Osasco”.
Somente em 2016, a Fundação do ABC realizou em Osasco mais de 270 mil consultas e atendimentos, quase 675 mil exames e procedimentos, além de 4.149 cirurgias e 9.355 internações. A gestão da UPA Centro teve início em junho de 2016.
Outra conquista do período diz respeito ao cumprimento das metas. “Não existe hoje um só leito ocioso no Hospital Municipal Central de Osasco e a ocupação está sempre acima da capacidade instalada. Nesses dois anos de gestão compartilhada em Osasco, temos orgulho em dizer que cumprimos rigorosamente todas as metas e realizamos 100% do contrato com a Prefeitura. Por essa razão, encerraremos atividades no município com sentimento de dever cumprido e, o mais importante, com elevado índice de satisfação da população pelos serviços prestados”, finaliza Dr. Alessandro Neves.
Postado por Eduardo Nascimento em 10/maio/2017 -
A Faculdade de Medicina do ABC organiza no próximo sábado (13 de maio), às 9h, encontro destinado a pacientes com angioedema hereditário (AEH), que também contará com a participação de familiares, equipes de atendimento, entre outros convidados. O evento no Anfiteatro David Uip, no Centro de Pesquisas CEPES, integra as comemorações mundiais pelo “HAE Day” – dia celebrado em diversos países para a divulgação e conscientização da população a respeito da doença.
Com apoio da Associação Brasileira de Portadores de Angioedema Hereditário (Abranghe), o encontro na FMABC abrirá espaço para discussão de aspectos clínicos do angioedema hereditário, com oportunidade para troca de experiências entre os presentes, visando a maior integração e a melhoria da qualidade de vida.
“As pessoas poderão tirar dúvidas e aprender mais sobre a doença. Estamos convidando tanto os pacientes em tratamento, como aqueles que abandonaram o seguimento clínico e precisam retornar, assim como quem ainda não foi diagnosticado mas tem suspeita da doença”, explica a médica pediatra e imunologista do Ambulatório de Infecções de Repetição da FMABC, Dra. Anete Sevciovic Grumach.
Não é necessária inscrição prévia e os interessados podem se dirigir diretamente ao prédio do Centro de Pesquisas CEPES, no próprio campus universitário da Faculdade de Medicina do ABC (Av. Lauro Gomes, 2.000, Vila Sacadura Cabral – Santo André).
ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO
O angioedema hereditário (AEH) é uma doença genética hereditária que atinge ambos os sexos. Os portadores apresentam episódios recorrentes de inchaços ao longo da vida, com crises que podem ocorrer de forma espontânea ou em decorrência de fatores desencadeantes, como traumas no local, infecção, alterações hormonais ou cirurgias. O inchaço pode acometer tecidos subcutâneos das mãos, dos pés, da face e dos órgãos genitais, bem como nas mucosas do trato gastrintestinal, da laringe e de outros órgãos internos como o intestino, por exemplo.
“O inchaço que atinge a face, os genitais, as mãos e os pés é geralmente doloroso, desfigurante e debilitante para os pacientes. Já os inchaços abdominais causam dor intensa, náusea, vômito e diarreia, muitas vezes envolvendo acúmulo de líquido no interior do abdômen e perda excessiva de fluídos do plasma”, explica Dra. Anete Grumach, que completa: “As crises de edema laríngeo podem levar ao fechamento das vias áreas superiores e podem ser potencialmente fatais, levando à morte por asfixia. Este quadro é conhecido como ‘edema de glote’, com taxa de mortalidade estimada em 40% nos casos não tratados”.
A estimativa de prevalência do angioedema hereditário é de um caso em 50 mil indivíduos, sem diferenças entre gêneros ou grupos étnicos. Visto que se trata de doença rara – corresponde a aproximadamente 2% dos casos clínicos de angioedema – e devido a apresentação clínica variável, geralmente é mal diagnosticada e, consequentemente, subdiagnosticada.
Mundialmente, em 16 de maio comemora-se o Dia Internacional do Angioedema Hereditário.

Com entrada gratuita, evento será no próximo sábado (13 de maio), em Santo André, no campus da Faculdade de Medicina do ABC
Postado por Eduardo Nascimento em 05/maio/2017 -
A disciplina de Neurologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) deu início em maio a ambulatório específico para pacientes com doença de Parkinson. Até então, esses atendimentos ocorriam no Ambulatório de Distúrbios do Movimento e dividiam espaço com casos de distonias, tremores não relacionados à doença de Parkinson, coreias – tipo de síndrome caracterizada por movimentos involuntários –, mioclonias, entre outras enfermidades.

Dra. Margarete de Jesus Carvalho (esq.) e médicos residentes da FMABC
Com a novidade, a FMABC dobra a capacidade de atendimento nessa área. O Ambulatório de Distúrbios do Movimento funcionava uma vez por semana para todos os casos do segmento. A partir de agora são dois dias: o serviço geral atende as quartas-feiras, enquanto o novo Ambulatório de Doença de Parkinson funciona as quintas, ambos das 8h às 12h.
“Cerca de 50% dos pacientes que atendemos na área de distúrbios do movimento são casos de doença de Parkinson. Por essa razão, sentimos necessidade de abrir um ambulatório específico, a fim de ampliar o número de vagas para esses pacientes e também de aumentar nossa capacidade para os demais casos, cujos diagnósticos e tratamentos normalmente são bastante específicos e complexos”, explica a professora de Neurologia da FMABC e coordenadora dos ambulatórios, Dra. Margarete de Jesus Carvalho.
Com a abertura do Ambulatório de Doença de Parkinson e dois dias de trabalho, a capacidade de até 20 atendimentos semanais aumentou para 40. Além da equipe médica, acompanham os atendimentos de 2 a 4 médicos residentes por dia, além de alunos de Medicina do 6º ano. “Além do benefício aos pacientes, a separação dos ambulatórios também proporcionará ganho na qualidade do ensino médico, a partir do aprofundamento das discussões de casos em um dia específico para a doença de Parkinson”, revela Dra. Margarete Carvalho.
As vagas para passar em atendimento na Faculdade de Medicina do ABC são disponibilizadas aos municípios do Grande ABC, que coordenam o encaminhamento dos pacientes através das unidades de saúde locais.
DOENÇA DE PARKINSON
A doença de Parkinson é uma patologia neurológica que afeta os movimentos. Segundo a Associação Brasil Parkinson, o problema decorre da degeneração de células nervosas (neurônios) situadas na região cerebral conhecida como substância negra. Incurável, de caráter progressivo e lento, a doença ainda tem causa desconhecida e apresenta entre os principais sintomas tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e escrita.
O diagnóstico da doença de Parkinson é clínico, por meio da história do paciente e avaliação neurológica. Diferentemente da doença de Alzheimer, pacientes com Parkinson não têm afetadas a memória e a capacidade intelectual na fase inicial. Parkinson pode atingir qualquer pessoa, independente de sexo, raça, cor ou classe social. É mais comum em idosos, com os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos. Estima-se que 1% da população mundial com mais de 65 anos sofra com o problema.
Apesar de não haver cura, existem tratamentos que combatem os sintomas e retardam o progresso da doença. Medicamentos e cirurgias fazem parte do arsenal terapêutico, assim como sessões de fisioterapia e de terapia ocupacional, além de fonoaudiologia para casos em que há comprometimento da fala ou da voz.
Postado por Eduardo Nascimento em 05/maio/2017 -
O Hospital da Mulher “Maria José dos Santos Stein” e o Núcleo de Inovação Social promoveram treinamento em aleitamento materno para profissionais das 33 unidades de Saúde de Santo André. A ação em 3 de maio teve por meta permitir que todos os profissionais da área conheçam e realizem os 10 passos para o sucesso da prática.

Ação teve por meta permitir que todos os profissionais da área conheçam e realizem os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno
A nutricionista Elisabete Tavares, responsável pelo Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher, ressalta a importância da capacitação: “O grande desafio do profissional de saúde está em conduzir adequadamente o processo de amamentação, auxiliando a mãe e sua rede de apoio social de forma adequada, atentando às necessidades da criança, da mãe e da família, acolhendo dúvidas, preocupações, dificuldades, conhecimentos prévios e também êxitos, que são tão importantes para garantir o sucesso ao aleitamento materno exclusivo até os primeiros seis meses de vida da criança”, afirma.
A ação ocorreu em dois momentos – o primeiro, voltado a Agentes Comunitários de Saúde, e o segundo, para a Equipe Técnica. “Nosso objetivo é fortalecer as ações relacionadas ao aleitamento materno no hospital e no município, buscando promoção, proteção e apoio”, destaca.
AMPLA ABORDAGEM
Assuntos como a família e a sociedade, a aproximação entre mães e bebês desde o parto por meio do contato pele a pele, o prejuízo causado pelo uso de chupetas e mamadeiras, a introdução precoce de substitutos do leite materno, a doação de leite humano, e a necessidade da livre demanda – quando o bebê mama sem hora e tempo predefinidos – são temas abordados no treinamento.
“É muito importante que todos os funcionários da rede municipal de Saúde tenham conhecimento dos principais problemas relacionados ao início da amamentação, bem como a habilidade em como conduzi-los e resolvê-los, pois é fundamental para a continuidade do aleitamento. Além disso, a capacitação leva informação às gestantes e puérperas sobre a importância da doação do leite materno”, acrescenta a nutricionista.
O Hospital da Mulher de Santo André é modelo regional para atendimento às mulheres e recém-nascidos, certificado pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança – entregue pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
DEZ PASSOS PARA O ALEITAMENTO MATERNO BEM-SUCEDIDO
– Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipe de saúde.
– Treinar toda a equipe de saúde, capacitando-a para implementar a norma.
– Orientar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento materno.
– Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento do bebê (contato pele a pele).
– Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.
– Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida, além do leite, a não ser que tal procedimento tenha uma indicação médica.
– Praticar o alojamento conjunto (permitindo que a mãe e o bebê permaneçam juntos 24 horas por dia).
– Encorajar o aleitamento materno sob livre demanda.
– Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas no seio.
– Encaminhar as mães, por ocasião da alta hospitalar, para grupos de apoio ao aleitamento materno na comunidade ou em serviços de saúde.
Postado por Eduardo Nascimento em 05/maio/2017 -

Postado por Eduardo Nascimento em 04/maio/2017 -
A imagem de Irmã Dulce fará parte do altar da Capela do Hospital Municipal de Praia Grande, que leva o nome da beata, e foi trazida do Memorial, em Salvador, onde está registrada a história da freira baiana. A reprodução do “Anjo Bom da Bahia”, como também é lembrada, foi abençoada pelo pároco da Igreja de Santo Antonio, Aparecido Neres Santana, em missa no Anfiteatro local, em 3 de maio.

Evento de doação, feita por diretora da Fundação do ABC, ocorreu em missa no Anfiteatro do Hospital Municipal Irmã Dulce
Contribuição da diretora Executiva de Qualidade da Fundação do ABC (FUABC), Maria Aparecida Batistel Damaia, a imagem de Irmã Dulce se soma a outras duas existentes na UTI e no Centro Cirúrgico do Hospital. “Estive em Salvador recentemente e fiquei comovida ao conhecer de perto o legado de Irmã Dulce. O nosso Hospital tem muito a ver com a obra dela”, disse.
Na solenidade de entrega da imagem, a assistente social, sanitarista e ex-presidente da FUABC, Cida Damaia, como é mais conhecida, mencionou uma parte da história de Irmã Dulce, que entre seus feitos usou um galinheiro para abrigar pessoas carentes, lugar que mais tarde deu origem ao atual Hospital Santo Antonio. “São lindas as ações e dignas de serem lembradas. Por isso, fizemos questão de homenagear Irmã Dulce com este gesto”, destacou.
Veterana e uma das idealizadoras da Pastoral da Saúde em Praia Grande, a aposentada Nilza Navas Ferreira, de 80 anos, se disse surpresa com a vinda da imagem direto da Bahia. “Admiro a delicadeza de uma pessoa homenagear Irmã Dulce trazendo uma imagem da casa dela para o hospital de Praia Grande. São sinais de Deus, realmente uma bênção para o hospital”, considerou.
Na Capela, além de Irmã Dulce, há a escultura em gesso e cimento de Nossa Senhora das Graças, que passou por recente restauração, ambas igualmente doadas.
No evento, Cida Damaia esteve acompanhada do esposo, Daniel Vieira Damaia.
Postado por Eduardo Nascimento em 02/maio/2017 -
Por acúmulo de demanda, o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Praia Grande tornou-se referência na Baixada Santista para realização de pequenas cirurgias de mão. Os procedimentos começaram a ser realizados em agosto e, desde então, ao menos 100 pacientes já foram beneficiados. Antes, os usuários da região eram encaminhados para a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), na Capital. O AME é referência para atendimento da população de Praia Grande, Mongaguá, São Vicente, Pedro de Toledo, Itariri, Itanhaém e Peruíbe.

Procedimentos de baixa complexidade começaram a ser realizados em agosto
Apesar da baixa complexidade dos casos, pacientes frequentemente eram encaminhados à unidade com sintomas e diagnósticos parecidos. Alegavam, em geral, muitas dores e limitação dos movimentos. Ao observar o aumento da fila de espera, antes quase inexistente, para até mais de 20 pacientes – inclusive de municípios vizinhos – o diretor geral da unidade decidiu buscar alternativas para implantar o serviço. “Como são procedimentos simples, que não necessitam de internação e feitos com anestesia local, percebemos que poderíamos realizar no próprio ambulatório. Fomos atrás para habilitá-lo, sem onerar o orçamento, e hoje não temos mais fila de espera. Trabalhamos apenas com demanda espontânea”, explica o Dr. Cássio Lopes.
Os procedimentos são realizados por cirurgiões ortopedistas e levam cerca de 1h30. Todos os pacientes já saem da unidade com 10 sessões de fisioterapia agendadas e retornam para consulta dias depois para revisão do curativo e acompanhamento ambulatorial. Para acessar o serviço, o munícipe deve obter encaminhamento na Unidade Básica de Saúde (UBS) e aguardar consulta de avaliação.
São três os procedimentos mais comuns: síndrome do túnel do carpo, contratura de Dupuytren e cisto sinovial. A primeira é causada pela pressão do nervo mediano no punho. Os sintomas são dores, formigamento, dormência dos dedos ou fraqueza. É associada a condições como movimentos repetitivos, retenção de líquidos durante a gravidez, lesão do nervo ou artrite reumatoide. A contratura é uma doença incapacitante, que provoca a formação de grossas faixas de tecido cicatricial na palma da mão, que podem se estender para os dedos, causando restrição de movimento e posição anormal dos dedos. Já os cistos sinoviais são abaulamentos que aparecem nas regiões palmar ou dorsal do punho. Se assemelham a um balão e são preenchidos por uma substância gelatinosa.
SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS
Pesquisa de satisfação realizada pela Secretaria de Estado da Saúde mostra que os AMEs do Governo do Estado têm altos índices de aprovação dos pacientes. A média geral das 52 unidades de todo o Estado em 2015 foi de 96,8% de aprovação. As três unidades administradas pela Fundação do ABC estão entre as mais bem avaliadas. Em Mauá, a satisfação apurada no período foi de 99,1%. Em Praia Grande chegou a 97,5% e, em Santo André, foi de 96%.
Postado por Eduardo Nascimento em 28/abr/2017 -
Maior unidade mantida da Fundação do ABC, a Central de Convênios (CC) organizou em 26 de abril treinamento interno com diretores, gerentes e coordenadores para implantação de sistema on-line para realização e acompanhamento dos processos de compras. Através de ferramenta gratuita – o Trello –, foram desenvolvidos modelos personalizados dentro de fluxograma que atende às principais demandas de compras e contratação de serviços da CC-FUABC.

Novo sistema foca transparência, organização e agilidade para os processos de compras e contratação de serviços
A partir do pedido inicial de compra, o setor solicitante insere cópia do processo no sistema e, automaticamente, todas as demais áreas envolvidas são acionadas – como as diretorias Geral, Administrativa, Jurídica, de Compras e Financeira/Orçamentos. Conforme regulamento interno, cada diretoria da Central de Convênios deve analisar, executar as etapas referentes à sua área e anexar a documentação pertinente para que os processos de compras e contratação de serviços tramitem internamente.
“As ideias principais do sistema são a transparência, a organização e a agilidade, que são obtidas a partir da eliminação de papel e da ampla visibilidade dos processos, on-line e em tempo real. Todas as diretorias envolvidas conseguem consultar no computador, celular ou tablet o andamento do processo, as tarefas que faltam para a conclusão, se está parado, onde e com quem estão as pendências. É uma ferramenta simples, intuitiva e que permite reunir 100% do processo na plataforma on-line, inclusive com anexos de orçamentos, pareceres e o próprio contrato de compra”, detalha o coordenador Financeiro da CC-FUABC e idealizador da iniciativa, Danilo Paz Guedes de Freitas.
Inicialmente, o novo sistema interno de compras será utilizado somente para aquisições de até R$ 8.000,00, para que toda a equipe se habitue à nova rotina e para que possíveis melhorias e aperfeiçoamentos sejam implantados. “É um programa bastante dinâmico. Conversamos com todas as diretorias para identificar individualmente as etapas dos processos de compras e as demandas específicas daquele setor. A partir dessa análise, criamos um fluxograma geral, personalizado para a Central de Convênios, que buscou incluir de maneira bastante simples todas as sugestões passadas pelos setores. Porém, conforme os processos estiverem em desenvolvimento, nada impede que apliquemos melhorias no sistema. Isso é, inclusive, algo bastante natural”, completa Danilo Freitas.

O coordenador Financeiro da CC-FUABC e idealizador da iniciativa, Danilo Paz Guedes de Freitas
FERRAMENTA ON-LINE
O Trello é uma ferramenta gratuita, flexível e visual de organização corporativa. O sistema evita longas trocas de e-mails, planilhas desatualizadas e substitui softwares complicados de gestão de projetos. Os arquivos inseridos são automaticamente sincronizados com todos os dispositivos de acesso, como computadores, telefones e tablets. Além disso, os membros das equipes têm espaço para conversa via chat, semelhante a uma rede social, pela qual as dúvidas e informações sobre o projeto são passadas de maneira rápida e objetiva.