Homenagens e emoção no Dia das Mães

Postado por Fernando Valini em 17/maio/2013 -

Tanto no ABC como no Litoral, não faltaram homenagens e demonstrações de carinho neste mês de maio pelo Dia das Mães. Cada unidade da Fundação do ABC, com apoio de funcionários, voluntários, pacientes e usuários em geral, realizou sua própria festa, do seu próprio jeito. Confira nessa reportagem como foram algumas das comemorações no grupo FUABC.

Artesanato para mães internadas

Em Praia Grande, os voluntários do Grupo Feliz presentearam as mães da Maternidade, Pediatria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, entre outras unidades do Hospital Municipal Irmã Dulce, com “Severinas” – como são chamadas flores em forma de boneca feitas de retalhos de tecidos. A entrega na manhã de 10 de maio foi estendida à Psiquiatria e ao Centro de Patologia Obstétrica, onde são tratadas gestantes em gravidez de risco. Pacientes do Pronto-Socorro Central também foram homenageadas.

As bonecas criadas pelo voluntariado exigiram dedicação: “Só de bolinhas pequenas, fizemos mais de 1.300”, contabiliza o voluntário Joel Gerson Maia. Mas a mobilização compensou. “Em especial, neste Dia das Mães, nossa intenção foi despertar nas mães internadas o amor-próprio e o amor aos outros”, explica.

O Grupo Feliz é coordenado por Joel e pelo voluntário João Carlos da Rocha – mais conhecido como “seu Caio” –, tendo apoio técnico da assistente social Renata Carvalho, presidente da Comissão de Humanização, e da psicóloga Vanessa Monteiro Bizzo.

Entre as atividades desenvolvidas pelo grupo estão corte de cabelo e barba, empréstimo de revistas, ajuda na alimentação de acamados, carinho e atenção.

Maria José dos Santos Stein

Um momento repleto de emoção. Assim foi marcada a comemoração do Dia das Mães na manhã de 10 de maio no Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein, de Santo André. A programação começou com apresentação de vídeo com fotos das colaboradoras do hospital acompanhadas dos filhos. Em seguida houve homenagem pelo aniversário de Maria José dos Santos Stein, funcionária de atuação marcante na saúde pública andreense que faleceu em 2005 e cujo aniversário este ano seria justamente no domingo, Dia das Mães. Familiares e amigos que trabalharam com Maria José Stein assistiram a vídeo que conta a trajetória de vida dessa guerreira, cuja principal bandeira foi a luta pela saúde pública. Além disso, sempre esteve ligada a movimentos feministas, em especial ao “Fé-minina” – Movimento das Mulheres de Santo André criado em 1992.

Em seguida, a Associação dos Voluntários da Saúde de Santo André (AVSSA), acompanhada por um violinista, entregou uma toalha de banho e um casaquinho de lã para bebê a todas as mães internadas.

Segundo a superintendente do hospital, Dra. Rosa Maria Pinto de Aguiar, trata-se de data que não poderia passar em branco. “Como não homenagear essas batalhadoras, que se esforçam diariamente para garantir um futuro digno aos filhos? Desejo tudo de melhor para todas as mulheres e, em especial, às nossas colaboradoras e às mães que estão internadas ou mesmo acompanhando algum paciente”.

Importância da mulher na sociedade

Cerca de 300 colaboradoras do Hospital Estadual Mário Covas de Santo André participaram da programação do “Dias das Mães” em 10 de maio. O evento contou com a palestra “A evolução do papel da mulher na sociedade e suas consequências”, sob responsabilidade da Dra. Eliane Terezinha Rocha Mendes, Diretora Técnica do Hospital de Mulher. Alunos da Faculdade de Medicina do ABC participaram de ação no sábado, dia 11, com visitas e atividades com as mães internadas.

Coordenadas pela Comissão de Eventos do HEMC, as atividades começaram às 9h com apresentações do Coral do Hospital e de número de balé por aluna do curso de Fisioterapia da FMABC. Em seguida ocorreu a palestra e apresentação de vídeo com fotos de colaboradoras com seus filhos. Sorteio de brindes e café da manhã encerram as homenagens da manhã. À tarde, os voluntários da Capelania organizaram na ala de Pediatria, para mães e filhos, show de ilusionismo e a palestra “O valor da Mulher”.

Cerca de 60 alunos do curso de Enfermagem da Faculdade de Medicina do ABC participaram no sábado de atividade acadêmica da disciplina de Comunicação, associada às ações desenvolvidas pelo Centro Integrado de Humanização (CIH). Os alunos visitaram as clínicas do HEMC levando carinho e conforto às mães internadas.

“Irmã Dulce” treina higienização das mãos

Postado por Fernando Valini em 17/maio/2013 -

Uma venda nos olhos e o desafio de higienizar corretamente as mãos foi a proposta do Serviço de Controle de Infecção Hospital (SCIH) do Complexo de Saúde Irmã Dulce aos profissionais de saúde em campanha realizada de 13 a 17 de maio. A ideia foi chamar atenção das equipes para a medida, considerada a de maior impacto e comprovada eficácia na prevenção de infecções relacionadas à assistência em saúde, uma vez que impede a transmissão cruzada de microorganismos.

A campanha interna do hospital, que acontece em maio (mês em que se comemora o Dia Mundial da Higienização das Mãos, a cada edição traz apelo diferente. Neste ano a dinâmica consiste em convidar o profissional de saúde, vendado, a demonstrar como higieniza corretamente as mãos. Parece simples, mas a lavagem das mãos exige técnica e deve ser minuciosa para que todos os pontos sejam alcançados, como punho e regiões entre os dedos. Ao invés de sabão, a dinâmica propõe uso de tinta solúvel em água. Ao final, a venda é retirada e o profissional confere se a higienização foi eficaz ou apresentou falhas, recebendo orientação do SCIH.

Para motivar ainda mais enfermeiros, médicos e outros profissionais de saúde, a dinâmica é feita nas próprias alas e em clima lúdico – o grupo se apresenta caracterizado. Com perucas coloridas, as orientações são feitas pelas enfermeiras Tatiana Bartolotto Bernardo e Carolina Martins Felício. A funcionária Cláudia Regina Cruz, do SCIH, é a personagem bactéria. A voluntária mais antiga do hospital, Carmen Sylvia Gomes Correa, representa as mãos, enquanto o voluntário João Carlos da Rocha – o “seu Caio” – é o álcool-gel.

A higiene das mãos pode ser feita com água e sabão, álcool-gel ou de formas específicas. Enquanto a lavagem das mãos exige 60 segundos no mínimo, a higienização com álcool-gel leva 20 segundos no máximo – diferença considerável para quem precisa repetir o procedimento toda vez que colocar e retirar as luvas, que tiver contato com o paciente ou áreas próximas a ele, antes e depois de procedimento e após exposição a fluídos corpóreos. Apesar de mais rápido e muito eficaz, o álcool-gel não substitui a lavagem das mãos com água e sabão, que deve ser feita quando estiverem oleosas e visivelmente sujas, entre outras situações.

Nardini providencia troca de 100% dos colchões hospitalares

Postado por Fernando Valini em 10/maio/2013 -

Evento de entrega em 7 de maio teve presença do prefeito de Mauá, Donisete Braga

O Hospital Dr. Radamés Nardini de Mauá terminou em maio a renovação de todos os colchões hospitalares. As 260 unidades que foram entregues no fim do mês de abril já estão alocadas em seus setores. O último setor, a Clínica Médica no 6º andar, recebeu as novas aquisições em 7 de maio, em solenidade com presença do prefeito Donisete Braga e da secretária municipal de Saúde, Lumena Furtado.

O investimento do poder municipal segue diretrizes de humanização e acolhimento traçadas pela nova gestão da Saúde em Mauá. Todos os setores do hospital foram contemplados com a melhoria, entre os quais a UTI (Adulto e Neonatal), pronto-socorro, clínica médica, clínica cirúrgica, berçário, maternidade, pediatria e psiquiatria. As novas unidades da marca Zedamed substituem macas hospitalares, camas pneumáticas, berços, mesa cirúrgica, camas de recuperação e demais itens do gênero. “É compromisso do Hospital Nardini a busca pela humanização. Essa entrega, muito mais do que colchões, simboliza o início de uma nova relação com o usuário do hospital”, explica o superintendente do hospital, Dr. Morris Pimenta e Souza. Os antigos colchões foram recolhidos e serão destruídos pelo aterro sanitário Lara (Central de Tratamento de Resíduos).

A ação foi custeada com recursos do Projeto Amigos do Nardini, lançado em 2010. O programa visa a parceria com empresários e sociedade civil para captação de recursos que ajudem a realizar investimentos e melhorias no hospital. O atual prefeito Donisete Braga, inclusive, é um dos principais parceiros do projeto desde quando ainda exercia cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa. O custo total do investimento foi de R$ 42.309,00.

O prefeito Donisete Braga enalteceu o trabalho dos funcionários do hospital e afirmou: “A troca dos colchões é uma das medidas para humanizar o atendimento à população mauaense, o que desejamos não apenas na saúde, mas de uma forma ampla em todos os serviços da municipalidade. Isto é uma meta e prioridade do nosso governo”.

Lumena Furtado, secretária de Saúde, completou: “A substituição dos colchões melhora o conforto dos pacientes e faz parte de um projeto maior de humanização e qualificação do atendimento do Hospital Nardini e de toda a rede de saúde de Mauá”.

Maternidade

O prefeito também visitou o 3º andar, local para onde foi transferido o berçário e a UTI Neonatal. O espaço ganhou instalações provisórias e passa por desde o final de abril. A mudança foi providenciada por causa da reforma anunciada em janeiro que equipará e modernizará a maternidade do hospital. As obras devem começar nos próximos meses.

Nas novas e provisórias instalações do berçário estão sendo feitas trocas de tubulações, consertos de vazamentos, reforma elétrica, serviço de pintura e troca de mobília. As melhorias para adaptação do espaço devem terminar até o final de maio. O Nardini é referência para partos de alto risco e tem média de 250 nascimentos por mês.

Depois de percorrer as dependências do hospital, o prefeito fez pronunciamento no auditório, localizado no 2º andar, na companhia da secretária municipal e do superintendente do Nardini.

FMABC terá palestra interna sobre doenças inflamatórias intestinais

Postado por Fernando Valini em 10/maio/2013 -

Organizado pela Federação Brasileira de Gastroenterologia, evento em 15/05 passará orientações sobre doença de Crohn e retocolite ulcerativa

A Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) acaba de lançar campanha nacional visando ao diagnóstico precoce de doenças inflamatórias intestinais – doença de Crohn e retocolite ulcerativa. A entidade programou para a próxima quarta-feira (15 de maio), às 11h30, palestra de esclarecimento a fim de melhorar o conhecimento do público leigo sobre o tema, permitindo que pessoas com sintomas compatíveis possam ser encaminhadas para investigação e diagnóstico precoce. Gratuito e aberto a funcionários e comunidade acadêmica da FUABC – Faculdade de Medicina do ABC, o evento ocorrerá no anfiteatro Paulo Goffi, no próprio campus universitário (Av. Príncipe de Gales, 821).

Tanto a doença de Crohn como a retocolite ulcerativa são doenças graves que afetam principalmente o público adulto e adolescente. Segundo a FBG, a campanha nacional tem por objetivo orientar a população, tendo em vista que o número de casos tem aumentado no Brasil nos últimos anos.

A palestra destinada ao público do ABC Paulista estará sob responsabilidade do Dr. Wilson Roberto Catapani, professor Titular de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina do ABC e membro do American College of Gastroenterology (EUA). Não é necessária inscrição prévia.

Central de Convênios inicia treinamentos em Biossegurança

Postado por Fernando Valini em 10/maio/2013 -

Paralelamente às capacitações em combate a princípio de incêndio iniciadas em março, o Departamento de Engenharia de Segurança do Trabalho da Central de Convênios – FUABC acaba de implantar treinamentos com foco em Biossegurança. A bibliografia utilizada baseia-se em normatizações da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e do Ministério do Trabalho e Emprego (Norma Regulamentadora nº 32).

Os treinamentos ocorrem “in loco”, nas próprias unidades de saúde parceiras da Central de Convênios, entre as quais UPAs (Unidade de Pronto-Atendimento), UBSs (Unidade Básica de Saúde), PID (Programa de Internação Domiciliar), CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e PAs (Pronto-Atendimento). O agendamento é realizado pelo gestor do local durante visita do técnico de segurança do trabalho. Entre os principais temas abordados estão “Proteção Respiratória contra Agentes Biológicos” e “Prevenção de Acidentes com Materiais Perfurocortantes”.

“As unidades de saúde apresentam diversos riscos à saúde dos trabalhadores e um exemplo bastante peculiar é o acidente com material biológico. O treinamento visa a conscientizar os colaboradores a respeito desses riscos, assim como sobre os métodos de prevenção”, ressalta o engenheiro de segurança do trabalho, Amaury Machi Junior.

Combate a Incêndios

Em março, a Engenharia de Segurança do Trabalho da Central de Convênios já havia iniciado série de treinamentos sobre noções de combate a incêndio nas unidades de saúde parceiras. O trabalho começa com visita do técnico de segurança do trabalho à unidade, que realiza levantamento de risco do local para posterior elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. Quando o documento é finalizado, o profissional da Central de Convênios agenda data com a gerência local para retornar e dar início à capacitação.

O objetivo é treinar os funcionários de cada unidade para a classificação dos tipos de incêndio e dos extintores adequados, assim como para situações de risco, planos de evacuação de área, entre outras informações. “Caso ocorra um princípio de incêndio, nossos funcionários estarão capacitados a intervir e controlar, preservando vidas de colaboradores e evitando que o fogo destrua a unidade de saúde”, acrescenta Amaury Machi Júnior.

Grupo de Caraguatatuba conhece trabalho da FMABC em aprendizagem

Postado por Fernando Valini em 06/maio/2013 -

Núcleo Especializado em Aprendizagem é referência nacional no atendimento interdisciplinar das dificuldades escolares

O Núcleo Especializado em Aprendizagem da Faculdade de Medicina do ABC (NEA-FMABC) recebeu na última semana expedição com profissionais do Setor de Comunicação Inclusiva de Caraguatatuba, no Litoral Norte paulista. A visita teve caráter de estágio, cujo principal objetivo foi conhecer o trabalho interdisciplinar e pioneiro desenvolvido pelo NEA, em que a equipe analisa e debate os casos em conjunto. As avaliações e diagnósticos são discutidos entre médicos (neuropediatras e psiquiatras infantis), neuropsicólogos, psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos. A partir dos resultados, muitas crianças são encaminhadas para seguimento em terapias especializadas, além de suporte nas escolas por profissionais como terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, psicólogos e especialistas em autismo e deficiência auditiva.

A caravana passou a manhã de 3 de maio acompanhando o trabalho assistencial desenvolvido pelo NEA-FMABC no Centro de Atendimento Educacional Multidisciplinar (CAEM) de Santo André. À tarde, a equipe interdisciplinar da Medicina ABC se reuniu no campus universitário para apresentar em detalhes o funcionamento do Núcleo no Grande ABC e conhecer a realidade do serviço em Caraguatatuba.

Segundo a fonoaudióloga de Caraguatatuba, Carla Freire, hoje o município trabalha com 20 profissionais na Comunicação Inclusiva divididos nas áreas de fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e assistente social. A cidade conta também com uma unidade do Crie – Centro de Referência para Inclusão Escolar, que não atende apenas pacientes com deficiência intelectual, mas todos os casos de dificuldade que os professores da rede demonstram preocupação em resolver. “Hoje temos 17.000 alunos, dos quais atendemos 4.400. O município está dividido em cinco áreas de ensino. Visitamos semanalmente cada uma, mas ainda não conseguimos estruturar o atendimento interdisciplinar”, detalha Carla Freire.

Segundo os profissionais do litoral, as avaliações são feitas de forma unilateral, ou seja, realizadas apenas por um profissional. “Temos reuniões quinzenais para discussão de casos. Até o final do ano devemos ter mais dois Cries na cidade e total de 36 profissionais na equipe de Comunicação Inclusiva, o que permitirá iniciar o trabalho interdisciplinar”, planeja a Carla Freire, que revela: “Certamente temos muitos casos caracterizados como deficiência intelectual no município que podem ser dislexia. Não estamos aptos a diagnosticar um caso de dislexia de maneira isolada, sozinhos. Essa é nossa principal preocupação”.

alessandra caturani wajnsztejnA coordenadora do Núcleo Especializado em Aprendizagem da FMABC, Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztejn, elogiou a iniciativa da equipe de Caraguatatuba em buscar experiências e treinamento no atendimento interdisciplinar. “O diagnóstico isolado sempre está mais suscetível a erros. O desejo de substituir a opção unilateral pelo diagnóstico interdisciplinar mostra que a Comunicação Inclusiva de Caraguatatuba está muito à frente de diversos serviços do país. A identificação de problemas como dislexia e TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), por exemplo, deve ser diferenciada. Requer participação e discussão do caso pelos diversos profissionais da equipe, que analisam o paciente de forma ampla e trabalham as possibilidades em conjunto”, acrescenta Alessandra Wajnsztejn.

A visita dos profissionais de Caraguatatuba foi intermediada pelo Instituto ABCD – Organização da Sociedade Civil (OSC) dedicada ao atendimento e ao incentivo às pesquisas na área de dislexia e que desde 2010 mantém parceria com o NEA-FMABC.

Referência em aprendizagem

As ações no campo das dificuldades escolares começaram em 2004 na Fundação do ABC – Faculdade de Medicina do ABC, na área de pesquisa clínica. No mesmo ano foi criado o Ambulatório de Neurodificuldades, abrindo espaço para atendimento gratuito à população – principalmente casos de Dislexia e TDAH. Até meados de 2007, a atuação dependia do apoio de dezenas de profissionais voluntários, efetivados pelas prefeituras da região com a implantação do Programa Dislexia ABC – atualmente PDA-FUABC. “Com o passar dos anos, o volume de atendimentos foi crescendo e fomos incorporando cada vez mais voluntários à equipe. Em 2007 atuávamos em 5 grupos com aproximadamente 40 voluntários”, recorda o coordenador do PDA-FUABC, Dr. Rubens Wajnsztejn, que acrescenta: “Em julho de 2007 demos grande passo no sentido de oficializar e ampliar nossa atuação. Fundamos o Núcleo Especializado em Aprendizagem e criamos o Programa Dislexia ABC em parceria com Santo André, São Bernardo e São Caetano. Cada cidade passou a ter equipe multidisciplinar específica, com contratação de todos os voluntários que já compunham o grupo”.

Hoje os dois programas estão consolidados e são referências nacionais no segmento. O Núcleo Especializado em Aprendizagem funciona no campus universitário e é coordenado pela psicóloga Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztejn. Já o Programa Dislexia e Aprendizagem é coordenado pelo neurologista Dr. Rubens Wajnsztejn e conta com mais de 80 profissionais contratados via FUABC. Os atendimentos ocorrem em espaços específicos nos três municípios do ABC parceiros e no ambulatório da Faculdade, onde também atuam voluntários e estagiários na assistência às demais cidades do Grande ABC. “Ao todo são mais de mil atendimentos gratuitos por mês, sendo em média 100 novos casos de dificuldade escolar”, contabiliza Dr. Rubens.

Hospital de Olhos acaba com demanda reprimida de consultas

Postado por Fernando Valini em 03/maio/2013 -

Em um ano, unidade de São Caetano atendeu cerca de 20 mil pacientes

Com um ano de funcionamento recém-completo em abril, o Hospital de Olhos Dr. Jaime Tavares, de São Caetano, está em funcionamento pleno, cumprindo a função de atender com qualidade os moradores da cidade. Em 2013, os funcionários da unidade conseguiram acabar com a demanda reprimida de consultas, que tinha cerca de mil pessoas na fila de espera. O tempo para realização de cirurgias também caiu: hoje o paciente aguarda, em média, uma semana.

Parceria entre Prefeitura e Fundação do ABC, o Hospital de Olhos integra o Complexo Municipal de Saúde, formado também pelo Centro de Oncologia e Hemoterapia Luiz Rodrigues Neves (Unidade de Tratamento ao Câncer).

20 mil pacientes em um ano

Coordenado pela médica Sandra Maria Canelas Beer, o Hospital de Olhos sancaetanense conta com infraestrutura composta por consultórios e centro de diagnósticos. No espaço são realizados exames de biometria, microscopia, campo visual, retinografia, ultrassonografia ocular e fotocoagulação a laser. São 18 médicos na equipe, entre os quais especialistas em glaucoma, retina, catarata, estrabismo e córnea, além de três funcionários de enfermagem e oito na parte administrativa.

Em um ano de funcionamento, a unidade oftalmológica atendeu cerca de 20 mil pacientes. Entretanto, antes de chegar ao Hospital de Olhos, o paciente deve necessariamente passar por consulta nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), para que sejam feitas análises preliminares e o encaminhamento.

Para celebrar o aniversário de um ano do Complexo de Saúde, a equipe do Hospital de Olhos organizou em 26 de abril rápido café da manhã interno, denominado Um Novo Olhar Para Saúde.

Mais de 3 mil atendimentos oncológicos

Coordenado pelo médico Valter Oliveira Filho, o Centro de Oncologia Luiz Rodrigues Neves conta com equipe com quatro oncologistas, dois assistentes sociais, uma psicóloga, duas enfermeiras e duas recepcionistas. Em um ano de atividades foram realizados 3.149 atendimentos.

Já o Núcleo Regional de Hemoterapia Dr. Aguinaldo Quaresma, que tem coordenação do médico Teobaldo Antonio Carvalho, trabalha com equipe de sete funcionários. A unidade é responsável pela coleta de sangue que abastece o banco de sangue de São Caetano.

Enfermeiros do Nardini são capacitados sobre reações transfusionais

Postado por Fernando Valini em 03/maio/2013 -

Hospital realiza média de 500 transfusões de sangue por mês

Os enfermeiros do Hospital Dr. Radamés Nardini de Mauá participaram de palestras ministradas pelo serviço de hemoterapia da unidade. Em 26 e 29 de abril e dia 2 maio, em plantões diurnos e noturnos, os encontros buscaram orientar profissionais a identificar possíveis reações durante as transfusões de sangue, a fim de assegurar êxito do procedimento sem prejuízos à saúde do receptor.

A ocorrência das reações está associada a diferentes causas, entre as quais erros de identificação de pacientes, amostras ou produtos, utilização de insumos inadequados e fatores relacionados ao receptor e/ou doador, como existência de anticorpos irregulares não detectados em testes pré-transfusionais de rotina. As reações são classificadas como imediatas (que ocorrem até 24 horas depois da transfusão) ou tardias (após 24 horas depois da transfusão), sendo imunológicas ou não-imunológicas.

Caso o procedimento não seja conduzido da forma adequada, o paciente pode apresentar diversos sintomas como febre, calafrios, dor abdominal, oscilação da pressão arterial, alterações respiratórias, coceira na pele, náuseas e vômitos. Para evitar intercorrências durante as transfusões é recomendado manter treinamento contínuo dos profissionais, conhecer o histórico transfusional e gestacional, tratamentos anteriores, além de ter cuidado na identificação de amostras e pacientes. Quem geralmente mais necessita de transfusões são acidentados, vítimas de ferimento de arma de fogo e usuários que já passaram por cirurgias.

As palestras foram ministradas no auditório do hospital pela hemoterapeuta da Agência Transfusional, Dra. Marta Matias Rocha, e pela coordenadora do serviço, Umbelina Dantas.

Pacientes avaliam PS de Bertioga diariamente

Postado por Fernando Valini em 03/maio/2013 -

Os pacientes que utilizam serviços do Pronto-Socorro do Hospital Bertioga – Fundação do ABC têm agora mais uma forma de avaliar o atendimento prestado por médicos, enfermeiros, recepcionistas e setor de hotelaria. Além das pesquisas realizadas por telefone, teve início em abril a pesquisa de satisfação por abordagem, na qual os usuários são abordados antes mesmo de sair do Pronto-Socorro.

Três vezes ao dia, o assistente de hospitalidade Jonathan Segato aplica a pesquisa, na qual o próprio paciente escreve sua opinião. Trata-se de mais uma ferramenta de comunicação entre usuários e FUABC, pela qual são aferidas dúvidas, sugestões e críticas decorrentes do atendimento. Segundo o superintendente do Hospital Bertioga, Rogério Anhon Bigas, as pesquisas de satisfação são utilizadas como ferramenta de gestão. “Os dados servem para melhorar o atendimento. As críticas e sugestões são estudadas e os elogios levados até os profissionais e suas equipes”, explica.

Desde 2010, a Fundação do ABC recebe também pesquisas de satisfação por meio das caixas disponíveis nas salas de espera do Hospital e Pronto-Socorro. Além disso, diariamente os pacientes internados são ouvidos em pesquisa realizada pelas assistentes sociais ou voluntários no momento da alta hospitalar, também com objetivo de avaliar todo o serviço.

Somando todas as ferramentas de pesquisa são ouvidos, em média, 6% dos usuários mensais do Hospital Bertioga, que ainda conta com Serviço de Apoio ao Usuário e Ouvidoria atuante e pronta para receber informações e contribuir na melhora constante do atendimento.

Medicina ABC pesquisa ex-alunos e busca aproximação com mercado de trabalho

Postado por Fernando Valini em 03/maio/2013 -

Visando a qualificação como Centro Universitário, Faculdade já contatou 50% dos mais de 1.000 alunos formados nos últimos 6 anos
Em busca de informações que auxiliem o processo de gestão acadêmica e a atualização constante do currículo dos cursos de graduação, está em andamento na Faculdade de Medicina do ABC a “Pesquisa de Egressos”, pela qual serão contatados para entrevista 1.056 alunos formados pela instituição nos últimos 6 anos. A partir dos resultados será possível traçar novas estratégias de aproximação com o mercado de trabalho, além de estabelecer bases para um Programa de Egressos, cuja finalidade será manter relação permanente e institucionalizada com os profissionais oriundos da FMABC.

A iniciativa pioneira do Núcleo Gestor já conseguiu levantar todos os egressos dos últimos 6 anos em 6 cursos distintos: Medicina (2007-2012), Enfermagem (2008-2012), Farmácia, Nutrição, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (todos entre 2009-2012). “Realizamos trabalho de sensibilização com os egressos durante um mês, ligando para cada um, confirmando dados e informando sobre a pesquisa”, detalha o diretor da FMABC, Dr. Adilson Casemiro Pires, que explica: “Todo o processo foi pensado levando em conta que a FMABC é admitida e se ajusta às exigências regulatórias do Sistema Federal de Educação. Por essa razão, os resultados da pesquisa terão grande utilidade no objetivo futuro da instituição em alçar condição de Centro Universitário”.

Até o momento, dos 1.056 egressos no foco do trabalho, 530 já foram contatados com sucesso. A partir da sensibilização por telefone e atualização cadastral, os ex-alunos recebem por e-mail questionário específico com o objeto da pesquisa.

Trabalho contínuo

O embrião da Pesquisa de Egressos da FMABC surgiu a partir de conjunto de ações iniciadas em abril de 2012. “Dentro do processo, realizamos ano passado amplo seminário docente, quando vários aspectos foram levantados – um deles exatamente a necessidade de aproximar ainda mais o mercado de saúde do Grande ABC do currículo dos cursos oferecidos pela Faculdade de Medicina do ABC”, recorda Dr. Adilson Casemiro Pires, que acrescenta: “No cumprimento dessa diretriz, ficou evidente a ausência de informações críveis acerca dos egressos e suas relações com o mercado de trabalho”.

Antes de chegar à pesquisa, o Núcleo Gestor da FMABC realizou diversas reuniões objetivando a elaboração de Programa de Egressos. A iniciativa visa a contrapartida junto aos ex-alunos, aproximando a faculdade desse público e estreitando laços a partir da realização de ações direcionadas.