Postado por Fernando Valini em 28/mar/2013 -
Priorizar casos mais graves. Com a demanda elevada em razão da epidemia de dengue, torna-se ainda mais importante o sistema de Acolhimento com Classificação de Risco adotado pelo Pronto-Socorro Central (bairro Boqueirão, anexo ao Hospital Municipal Irmã Dulce) e pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Charles Antunes Bechara (bairro Samambaia). Tanto o PS Central quanto a UPA tentam sensibilizar a população para que compreenda que a ordem não é por chegada, mas por gravidade: são atendidos primeiro os pacientes mais graves. Os demais também são atendidos, mas precisam aguardar.
Em razão da epidemia, a procura da população à UPA aumentou em mais de 50% nas últimas semanas. A movimentação no PS Central também aumentou na mesma proporção. Para atender a população (a UPA está inserida na região mais populosa de Praia Grande, a Curva do S), as unidades trabalham com escalas médicas completas, adotam protocolos estabelecidos pelo Município e Estado em relação à dengue e priorizam os casos mais graves.
A compreensão dos moradores é importante, no sentido de buscar unidades básicas de saúde nos casos mais leves de dengue, evitando sobrecarregar os prontos-socorros com atendimentos ambulatoriais. A Prefeitura de Praia Grande divulgou em seu portal de notícias que as Unidades de Saúde da Família (Usafas) passaram a atender em novo horário – das 7h30 às 17h – para evitar sobrecarga nos PSs. As Usafas seguem protocolo especial de triagem para agilizar o atendimento aos pacientes com dengue.
Classificação de Risco
De acordo com o sistema de Acolhimento com Classificação de Risco, os pacientes que chegam pela recepção fazem ficha de atendimento e aguardam chamada para atendimento pela enfermagem, que colhe os dados e checa sinais vitais. A gravidade é sinalizada em etiqueta colada à ficha de atendimento por cor: vermelho para emergência (que necessita de atendimento imediato) e amarelo para urgência (o mais rápido possível). Verde é para não urgente (pode aguardar um tempo maior) e azul para consultas de baixa complexidade (será atendido após os anteriores).
As urgências e emergências que chegam pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) têm atendimento imediato na sala de emergência, com recursos para prestar socorro ao paciente em risco de morte e estabilizar o quadro clínico. Dependendo do caso, o paciente pode ficar em observação, seguir para internação hospitalar ou ter alta.
No caso da dengue, os médicos observam que existem casos leves, em que os pacientes são atendidos e orientados para seguir cuidados em casa. Diagnóstico moderado pode exigir soroterapia (soro por via intravenosa) e medicações na própria unidade. Dengue grave necessita até mesmo de internação hospitalar. O médico avalia o quadro clínico, solicita exames para o diagnóstico e determina a conduta a ser seguida.
Postado por Fernando Valini em 25/mar/2013 -
Oficina de Reciclagem passa a recolher óleo de cozinha e equipamentos eletrônicos nas unidades da FUABC
A Oficina de Reciclagem da Fundação do ABC acaba de ampliar o programa de coleta seletiva e passa a recolher óleo de cozinha usado e equipamentos eletrônicos. A iniciativa aumenta a lista de itens reciclados pela entidade, que desde 2011 trabalha a importância da sustentabilidade junto aos colaboradores e arrecada pilhas e baterias, garrafas PET, latinhas de alumínio, papeis, jornais e papelões, entre outros itens.
O início da coleta de óleo de cozinha foi viabilizado a partir de parceria com o Instituto Triângulo. A ONG de Santo André já realiza a campanha Junte Óleo e está ao lado da FUABC nesse novo desafio. Cada uma das mais de 20 unidades gerenciadas pela Fundação do ABC – inclusive as de Praia Grande e Bertioga – tem um responsável na ação, que também está incumbido de realizar entrega de duas pedras de sabão ecológico para cada dois litros de óleo entregues.
Para participar é fácil. Basta esperar o óleo esfriar na panela e despejar em uma garrafa PET com ajuda de um funil. Quando completar os 2 litros, basta levar até o ponto de troca.
Apesar de simples, a medida traz diversos benefícios ao meio ambiente, tendo em vista que o óleo de cozinha dificulta o processo de tratamento de esgoto, compromete a fauna aquática, entope encanamentos e contribui para a proliferação de ratos e baratas. Além disso, gera aumento do uso de produtos químicos para limpeza de tubulações, dificulta a infiltração da água no solo e contribui para o aquecimento global devido à produção de gás metano durante a decomposição.
Eletrônicos: Fundação do ABC, Faculdade de Medicina do ABC, Hospital Estadual Mário Covas, Ambulatório Médico de Especialidades de Santo André e Hospital Nardini. As cinco unidades se uniram em fevereiro para coleta de equipamentos eletrônicos diversos, entre os quais CPUs de computadores, monitores, carregadores de celular, cabos, fontes, no-breaks, estabilizadores, filtros de linha, servidores e placas para servidor, notebooks, impressoras, HDs, videogames, celulares e telefones fixos. Pilhas e baterias continuam sendo aceitas na FUABC.
O trabalho ocorre em parceria com a empresa Cidadão ECO e tem por objetivo colaborar na redução do impacto ambiental gerado por resíduos eletro-eletrônicos. Cada unidade da FUABC tem espaço destinado ao armazenamento dos equipamentos e um funcionário responsável pelo recebimento. Quando a quantidade for adequada, esse mesmo colaborador entra em contato com o Cidadão ECO, que faz a retirada de todo o material em até 24 horas.
Os resíduos serão triados, separados e desmontados para serem encaminhados posteriormente a empresas recicladoras licenciadas pela Cetesb e pelo Ibama. Após 6 meses da implantação, o Cidadão ECO fornecerá balanço com os números gerais do trabalho da FUABC, tendo em vista que toda a coleta será pesada e os materiais reaproveitados quantificados.
A previsão é de que ainda no primeiro semestre novas nossas-unidades da FUABC sejam incorporadas ao programa.
Postado por Fernando Valini em 22/mar/2013 -
Novas coordenadoras são apresentadas à Comissão de Humanização
A equipe de voluntários do Grupo Vivência, que atua no Hospital Bertioga – FUABC, apresentou à Comissão de Humanização suas novas coordenadoras. Desde março, o voluntariado passou a ter como responsáveis Iremar Aparecida Mello Magni e Marisa Schimidt. “Os voluntários estão aqui para ajudar no que puderem. Mas, principalmente, somos a comunidade aqui dentro”, disse a voluntária Mirian Polovaniuk, que estava à frente dos trabalhos desde 2010.
Para o superintendente do Hospital Bertioga, Rogério Anhon Bigas, as parcerias entre o voluntariado e a Comissão de Humanização têm dado resultados positivos para a comunidade. “A visão de fora dos voluntários além de nos dar subsídios para melhorar deficiências, nos traz novas perspectivas e boas ideias”, disse o gestor.
O Voluntariado Vivência atua diariamente no Hospital Bertioga: das 7h às 9h na recepção do Laboratório e das 14h às 16h no horário de visitas. O grupo ainda conta com sala própria no hospital, onde guarda doações de livros, revistas, gibis, brinquedos, materiais de higiene pessoal, fraldas descartáveis, chinelos e roupas que são entregues aos pacientes mais carentes.
Voluntariado Vivência: Os voluntários do Grupo Vivência atuam no Hospital Bertioga desde 20 de julho de 2010. Após implantação do projeto e capacitação dos interessados, os voluntários passaram a auxiliar em diversas atividades, entre as quais visitas aos leitos e atendimento de carências com doação de roupas e materiais de higiene.
Em parceria com a Comissão de Humanização, o voluntariado também realiza eventos em datas comemorativas como na Páscoa e Dia das Mães, distribuindo lembranças e alegrando crianças e adultos internados.
Para 2013, o Vivência trabalha para implantar dois novos projetos: “Carrinho de Chá” e “Carrinho de Revistas”. A ideia é oferecer chá aos acompanhantes e revistas para distração dos internados.
Postado por Fernando Valini em 22/mar/2013 -
Antigo problema de saúde pública, a tuberculose ainda é tabu entre brasileiros. A desinformação sobre as origens e causas da doença infecciosa ainda compromete o acesso ao tratamento e prevenção. Segundo pesquisa recente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, grande parte da população brasileira ainda confunde o agravamento da doença ao hábito de fumar, exposição à poluição ou clima frio e gripe mal curada. Há quem ache, inclusive, que a enfermidade seja transmitida hereditariamente.
Com objetivo de esclarecer as dúvidas sobre a doença o Hospital Dr. Radamés Nardini de Mauá, em parceria com a Secretaria de Saúde da Prefeitura, organizou na última quinta-feira (21/03) palestra com a coordenadora do Ambulatório de Tisiologia e Dermatologia Sanitária da Covisa (Centro de Orientação e Vigilância Sanitária), Neuza Maria Ferreira Jaloretto. O tema proposto para a discussão foi “Desinformação ainda é desafio”. O evento, aberto à comunidade, foi realizado em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, lembrado dia 24 de março.
Ao contrário do que a maioria pensa, a doença infecto-contagiosa é transmitida pelo ar, por meio de tosse, espirro e mesmo atualmente não deixa de ser letal. Causada por uma bactéria que afeta principalmente o pulmão, a tuberculose mata cerca de 4.700 pessoas por ano no Brasil e acomete 80 mil novos pacientes. Em Mauá, foram diagnosticados 140 novos casos da doença em 2012. Desse total, 87% foram curados. “A tuberculose é antiga, mas não é passado. Estamos acima do recomendado quanto à cura, já que o Ministério da Saúde preconiza 85% de resolutividade. Mas devemos nos concentrar ainda mais no diagnóstico precoce. Se iniciarmos o tratamento a tempo, em 15 dias a pessoa já deixa de transmitir a bactéria”, explica Neuza.
Além da coordenadora, a médica clínica geral do ambulatório, Miriam Duarte, falou especialmente a enfermeiros e técnicos sobre como evitar o contágio em ambiente hospitalar e proteger equipes e pacientes da infecção.
O Brasil está hoje entre os 22 países que concentram 80% dos casos de tuberculose no mundo. Praticamente todos são tratados com tratamento medicamentoso que deve ser feito, no mínimo, por seis meses.
SINTOMAS – Enquanto muitos doentes não apresentam sinais da doença, outros evidenciam sintomas que geralmente são ignorados por serem comuns. Tosse seca contínua, sudorese noturna, falta de apetite, palidez, rouquidão e emagrecimento acentuado estão entre as reações do corpo quando comprometido pela bactéria Bacilo de Koch. Para evitar o contágio, é recomendado não frequentar lugares aglomerados, mal ventilados e sem iluminação solar. Já as crianças com até 4 anos têm à disposição a imunização por meio da vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin), inclusa no calendário nacional de vacinação. A dose é obrigatória aos menores de 1 ano.
Postado por Fernando Valini em 22/mar/2013 -
O Hospital da Mulher “Maria José dos Santos Stein”, em Santo André, passará a oferecer programa de qualidade de vida voltado aos colaboradores. A principal finalidade é estimular a busca pelo equilíbrio em todas as esferas, com adoção de hábitos de vida saudáveis e reflexão sobre o estilo de vida, a fim de prevenir potenciais riscos à saúde e o adoecimento físico e psíquico.
A iniciativa é do setor de Psicologia e Gestão de Pessoas do hospital, que deixará os temas livres para discussões segundo sugestões dos próprios funcionários. Psicóloga do Hospital da Mulher, Patricia Chicareli Costa fará a mediação e as intervenções necessárias entre os participantes. Batizado “Qualidade de Vida”, o programa terá encontros mensais, sempre na terceira semana do mês e com duas opções de data.
A coordenadora do setor de Gestão de Pessoas, Suely Silva, conta que a ideia surgiu a partir de demanda dos próprios colaboradores. “Nossos funcionários já expressavam vontade de ter um local onde pudessem, junto aos demais colegas de trabalho, compartilhar sentimentos e impressões”, completa Suely.
Postado por Fernando Valini em 22/mar/2013 -
Faculdade de Medicina do ABC recebe jovens para simulação de primeiros-socorros e tour pelo campus universitário
Reanimação do paciente vítima de acidente e aplicação de técnicas de ressuscitação na parada cardiorrespiratória foram algumas das situações compartilhadas na prática com 22 alunos de Ensino Fundamental da escola Terra Mater, de São Bernardo, na última quarta-feira (20 de março). Realizada entre 9h e 12h, a iniciativa fez parte da primeira simulação da Faculdade de Medicina do ABC dentro do projeto “Tudo dá certo se a escolha é certa”, cuja finalidade é contribuir na escolha profissional.
Os 22 estudantes da Terra Mater são do 9º ano do Ensino Fundamental e tiveram acesso a áreas e espaços específicos da graduação, entre os quais o prédio da técnica cirúrgica e a morfologia – onde ocorrem as aulas de anatomia. Além de tour completo pelas dependências da faculdade, puderam acompanhar procedimentos de primeiros socorros em simulação de atendimento de urgência no Laboratório de Habilidades. Os próprios acadêmicos de Medicina conduziram a visita e detalharam a vida universitária, tirando dúvidas desde a época em que se preparavam para o vestibular até os estágios supervisionados e vivência prática na profissão.
Apesar de piloto, o projeto de trazer jovens do Ensino Fundamental e Médio para conhecer experiências reais da profissão já conta com 10 escolas inscritas. A expectativa é de que a ação seja permanente na FMABC, com um dia da semana dedicado ao atendimento de instituições públicas e privadas. Além disso, a partir da próxima simulação estarão disponíveis outras áreas da saúde para escolas interessadas, entre as quais Enfermagem, Ciências Farmacêuticas, Fisioterapia, Nutrição, Terapia Ocupacional e Saúde Ambiental.
“Temos alunos que não faziam ideia do que é ser médico, enquanto outros diziam que seguiriam a profissão para manter uma tradição na família. Essa novo programa da faculdade é muito bom para esclarecer diversos pontos sobre a profissão e ajudou a mostrar que o médico trabalha em equipe, de forma multidisciplinar. O que a Medicina ABC está oferecendo não é uma simples visita, é uma oportunidade de escolha”, garantiu a diretora da Terra Mater, Vilma Russo.
Escolha profissional: No processo de escolha da carreira é natural que o estudante tenha dúvidas e inseguranças em relação ao curso de preferência. Segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apenas 5% dos estudantes brasileiros que prestam vestibular têm certeza do curso que desejam fazer. São naturais questionamentos sobre mercado de trabalho, atuação profissional, acesso às faculdades, dificuldades e desafios da profissão, assim como habilidades necessárias para desenvolver determinadas funções.
Dessa forma, o projeto da Faculdade de Medicina do ABC pretende promover a aproximação entre candidatos, faculdade e mercado de trabalho. Além de simulações, professores e estudantes universitários acompanham o trabalho a fim de tirar dúvidas e explicar a dinâmica das carreiras em exposição. A ideia é receber sempre uma escola por visita, com grupos reduzidos e atendimento personalizado.
Outra preocupação do projeto “Tudo dá certo se a escolha é certa” é aproximar alunos do Ensino Fundamental e Médio aos acadêmicos da faculdade. “Queremos que os alunos da FMABC sejam responsáveis pelo atendimento e condução das atividades, considerando que estão mais próximos da realidade daqueles que pretendem ingressar no curso superior”, detalha a gerente acadêmica da FMABC e coordenadora do projeto, Renata Aranha, que acrescenta: “Criamos a ação com intuito de expor as habilidades necessárias em cada carreira disponível na instituição e a importância social das profissões, além de apresentar a infraestrutura fundamental para boa formação acadêmica. Dessa forma, esperamos oferecer subsídios aos alunos para que tenham mais condições de avaliar a escolha profissional”.
Postado por Fernando Valini em 15/mar/2013 -
Novidades foram anunciadas no encerramento das comemorações da Semana da Mulher. iniciativas aumentarão número de atendimentos
O Hospital da Mulher de Santo André terá duas grandes novidades neste ano. A unidade inaugura nos próximos meses nova sala cirúrgica, que elevará o número de procedimentos, além de agilizar o atendimento das pacientes. Em parceria com a Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, o hospital também planeja iniciar no segundo semestre cirurgias de reconstrução mamária – fundamental para elevar a autoestima de mulheres que passaram por mastectomia (operação para retirada da mama).
A implantação dos serviços foi anunciada pelo secretário de Saúde andreense, Homero Nepomuceno Duarte, durante evento que encerrou as comemorações do Dia Internacional da Mulher. Na oportunidade, o prefeito Carlos Grana reforçou a importância da unidade na humanização do atendimento à população. “Queremos uma cidade cada vez mais humana e a Saúde exerce papel fundamental. A população quer ser ouvida, quer ser bem tratada, quer atenção. É orgulho para Santo André saber que, hoje, o Hospital da Mulher responde às demandas sociais”, afirmou o chefe do Executivo.
Também presente à solenidade de encerramento em comemoração ao 8 de março, o presidente da Fundação do ABC, Mauricio Mindrisz, ressaltou a necessidade do diagnóstico precoce e do tratamento no combate ao câncer de mama utilizando exemplo particular. “Minha mãe teve câncer de mama, passou pela mastectomia e, depois disso, viveu quase 40 anos. Temos de continuar a incentivar o diagnóstico precoce, para que mais mulheres tenham chance de vencer e superar a doença”.
Qualidade de Vida: Segundo o professor de mastologia da Faculdade de Medicina do ABC, o médico Ivo Carelli Filho, a reconstrução da mama é fundamental para a autoestima da mulher. “Procuramos preservar ao máximo a mama nas cirurgias e incentivamos a reconstrução, justamente visando melhorar a qualidade de vida da paciente. Quando conversamos sobre a retirada do tumor, já perguntamos se a paciente gostaria de passar pela oncoplastia”, descreveu o especialista.
O médico acrescenta que até pouco tempo era comum as pacientes se sentirem mutiladas após a cirurgia, inclusive do ponto de vista emocional. “É extremamente importante que a mulher se sinta bem. Por isso, a oncoplastia se tornou tendência. Atualmente, os próprios mastologistas estão fazendo cursos de especialização e aprendendo procedimentos de reconstrução mamária. O intuito é somar conhecimentos aos dos cirurgiões plásticos e aumentar o número de pacientes beneficiadas”.
Postado por Fernando Valini em 15/mar/2013 -
Realizado em São Bernardo, 27º COSEMS/SP reuniu 184 secretários e contou com representação de 230 municípios
Considerado um dos maiores eventos de saúde pública do país, o 27º Congresso do COSEMS/SP, realizado pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, contou com mais de 1.500 participantes entre os dias 5 e 8 de março, no Centro de Formação de Profissionais da Educação (CENFORPE) de São Bernardo. Mantenedora de 12 hospitais, 3 AMEs (Ambulatório Médico de Especialidades), 4 pronto-socorros e 1 UPA (Unidade de Pronto Atendimento), além da Faculdade de Medicina do ABC e da Central de Convênios, a Fundação do ABC não poderia ficar de fora do evento e manteve, inclusive, estande em tempo integral para atender aos secretários e demais dirigentes da Saúde.
Foram 18 cursos e mais de 140 horas de atividades. Compareceram ao evento representantes de seis Estados e 230 municípios, com total de 184 secretários municipais de Saúde. Entre outras autoridades, a abertura do congresso contou com presenças do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri, do secretário de Saúde de São Bernardo e Presidente do COSEMS/SP, Arthur Chioro, além do Prefeito da cidade anfitriã, Luiz Marinho, e do Presidente da FUABC, Mauricio Mindrisz. “Conseguimos reunir representantes do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, inclusive com a ilustre presença do Ministro Alexandre Padilha na cerimônia de abertura. O evento foi um espaço para a troca de experiência e fortalecimento do movimento dos Secretários”, ressalta Arthur Chioro, que considera: “O SUS exige que os secretários se articulem. Não é um voo solitário, é o voo da solidariedade. O diálogo tem que ser claro com as instâncias federativas para ampliar nossa capacidade de construir experiências exitosas”.
Em seu discurso de abertura do congresso, Chioro enumerou compromissos do Conselho, como lutar por maior financiamento da saúde pública nacional, o repasse de recursos na modalidade fundo a fundo por parte da SES-SP para a implantação das Redes de Atenção à Saúde e fortalecer o processo de regionalização no Estado.
Representantes do Grupo Fundação do ABC estiveram todos os dias no evento, a fim de prestigiar a iniciativa e participar das discussões sobre a integração da saúde regional. “O congresso é iniciativa essencial para qualificação do SUS. Trata-se de oportunidade para que gestores da Saúde nas esferas municipal, estadual e federal intensifiquem o diálogo e proponham melhorias específicas e regionais”, acrescenta o presidente da Fundação do ABC, Mauricio Mindrisz, que completa: “Para a Fundação do ABC, participar desse tipo de encontro é obrigatório. Temos muita responsabilidade e exercemos papel fundamental na saúde do Grande ABC e Litoral paulista. Discutir a regionalização da saúde e a otimização de recursos faz parte da nossa missão”.
Apoio Federal: Na abertura do 27º Congresso do COSEMS/SP, o Ministro Alexandre Padilha ressaltou a prioridade do Ministério da Saúde na Atenção Básica, com investimento aproximado de R$16 bilhões para 2013. “Aumentamos em mais de 59% o conjunto de investimentos na Atenção Básica, o que representa mais de 15% dos recursos do Ministério. Não há limite de investimento para reformar, ampliar e construir Unidades Básicas de Saúde. Estamos construindo um caminho”, disse o ministro, que durante a cerimônia assinou Portaria estabelecendo recursos no valor de R$ 60 milhões para o bloco de média e alta complexidade, ambulatorial e hospitalar, a serem alocados ao limite financeiro do Estado de São Paulo.
Postado por Fernando Valini em 15/mar/2013 -
Medicina ABC e Sociedade Brasileira de Nefrologia atendem 195 pacientes em campanha em frente ao Hospital Anchieta de São Bernardo
Celebrado em 14 de março, o Dia Mundial do Rim teve atendimento gratuito e ações de conscientização à população no Grande ABC. Coordenada pela disciplina de Nefrologia da Faculdade de Medicina do ABC, com apoio da Sociedade Brasileira de Nefrologia, a campanha atendeu 195 pacientes na última quinta-feira no ambulatório em frente ao Hospital Anchieta de São Bernardo.
Estiveram disponíveis exames de diabetes, verificação de pressão arterial e exames de fitas de urina para detecção de sangue e albumina (proteína), fatores que podem indicar problemas renais. Além disso, foi distribuído material informativo e palestras abordaram temas como funções dos rins, principais situações de agressão renal e orientações sobre como prevenir lesões.
Atenção global: O Dia do Rim é comemorado em todo o mundo com finalidade de reforçar o papel fundamental dos rins na manutenção do equilíbrio ao filtrar o sangue e remover produtos indesejados do organismo.
A doença renal é uma enfermidade complexa e fatal. Estudos populacionais em diferentes países demonstram prevalência de doença renal crônica de 7,2% para pessoas acima de 30 anos e entre 28% e 46% em indivíduos acima de 64 anos. Mesmo em estágios iniciais, a chance de morrer por doença cardiovascular é 46% maior em portadores de doença renal, chegando a 136% no estágio moderado. A mortalidade em pacientes em diálise atinge níveis assustadores: uma pessoa de 30 anos tem a mesma chance de morrer do que uma de 80 anos.
No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas têm alguma disfunção renal. Conforme o último censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, aproximadamente 100 mil brasileiros estão em diálise, com taxas de internação hospitalar de 4,6% ao mês e de mortalidade de 17% ao ano. Além disso, a grande maioria dos pacientes morre antes de ter acesso ao tratamento em decorrência da falta de diagnóstico.
Entre as principais causas de perda da função renal estão hipertensão arterial (35%), diabetes (28,5%) e glomerulonefrites (11,5%). Segundo o levantamento Vigitel (2011), do Ministério da Saúde, 23% da população brasileira maior de 18 anos é hipertensa, 5,6% diabética, 18% fumante, 48% estão com excesso de peso e 16% são obesos. “São todos fatores de risco importantes, que contribuem para a perda de função renal”, alerta o professor de Nefrologia da FMABC e Presidente da SBN, Dr. Daniel Rinaldi.
Em 2012 foram realizados 5.385 transplantes renais no Brasil, sendo 1.488 de doadores vivos e 3.897 de doadores falecidos. Estima-se que em torno de 32.000 pacientes permanecem na fila de espera aguardando pelo procedimento.
O problema pode ser facilmente diagnosticado por meio de exames de urina e da dosagem de creatinina no sangue. O tratamento adequado retarda a progressão da doença, reduz as mortes e os custos terapêuticos.
Na campanha de 2013, cujo tema foi “Pare de agredir seu rim”, também foram divulgadas oito “regras de ouro” estabelecidas mundialmente: 1) Saiba sua pressão arterial; 2) Controle o açúcar no sangue; 3) Faça atividade física; 4) Confira o seu peso e a sua dieta; 5) Beba água; 6) Não fume; 7) Não use remédios sem orientação médica; e 8) Pare de agredir seu rim e saiba se seus rins estão ok.
Postado por Fernando Valini em 08/mar/2013 -
Para pacientes carentes que enfrentam processo de internação, o simples corte de cabelo e de barba pode elevar a autoestima e promover bem-estar. No Complexo de Saúde Irmã Dulce, essa é uma das ações do Grupo Feliz de voluntários junto aos pacientes carentes. Para aprimorar os cuidados estéticos masculinos, o barbeiro aposentado Pedro Prazeres ensinou a técnica de corte de barba e cabelo à máquina em oficina no anfiteatro.
O convite partiu dos voluntariados Joel Gerson Maia e João Carlos da Rocha – coordenadores do grupo. “Estou vendo que o pessoal aqui já tem habilidade”, elogiou Prazeres durante o treinamento em 25 de fevereiro último. “É uma ação importante. Como hospital público, atende pessoas carentes, pessoas em condição de morador de rua”.
No lugar da cadeira do salão, a cama. Para fazer barba e cuidar dos cabelos de pessoas doentes, que por vezes não conseguem se sentar, os voluntários precisam de habilidade e flexibilidade. Para o barbeiro aposentado, as dificuldades de postura não são obstáculos: “É possível. Uma questão de improviso”.
O voluntário João Carlos da Rocha, que realiza o trabalho junto aos pacientes do Pronto Socorro Central e do hospital, observa que o grupo é orientado para cumprir as normas e utiliza material descartável. Além disso, muitos se surpreendem com o serviço gratuito. “Quando a gente oferece o serviço, eles ficam receosos porque acham que é cobrado, mas quando entendem que é de graça, aceitam”, acrescenta.
Doações: O Rotary Club Novo Tempo de Praia Grande doou ao Complexo de Saúde Irmã Dulce três máquinas de cortar cabelo, três aparadores de barba, seis nécessaires, seis alicates de cortar unhas e dois espanadores de pelos. Também foram doados sete televisores LED 24 polegadas para uso dos pacientes.